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STJ: Pessoas trans permanecem nas Forças Armadas

STJ Garante Direito de Militares Trans Permanecerem nas Forças Armadas


Brasil sem transfobia é sobre isso também.


Por Sergio Viula 


Uma vitória histórica para a cidadania e os direitos LGBTQIA+ no Brasil.


O Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu, por unanimidade, que as Forças Armadas não podem afastar, reformar ou desligar militares transgêneros por causa de sua identidade de gênero. A decisão foi tomada na quarta-feira, 12 de novembro de 2025, e marca um passo decisivo rumo à igualdade de direitos dentro das instituições militares brasileiras.

A decisão decorre de um Incidente de Assunção de Competência (IAC) julgado no Recurso Especial nº 2.133.502, originado no Rio de Janeiro. O relator do caso, ministro Teodoro da Silva Santos, afirmou que:

“A condição de transgênero ou o processo de transição de gênero não configura, por si só, incapacidade ou doença para fins de serviço militar.”

O tribunal também determinou que o uso do nome social e a atualização dos registros administrativos são obrigatórios, garantindo respeito à identidade de gênero de cada militar.

Segundo o STJ, a identidade de gênero não pode ser usada como justificativa para afastamento, reforma ou desligamento — práticas que, infelizmente, ainda ocorriam em diferentes níveis das Forças Armadas. A decisão tem efeito vinculante, ou seja, todos os juízes e tribunais do país deverão aplicá-la em casos semelhantes


Um Marco de Dignidade e Igualdade


A decisão do STJ reafirma os princípios constitucionais de igualdade e dignidade da pessoa humana, e representa uma vitória expressiva para as pessoas trans que servem ao país — ou desejam ingressar nas Forças Armadas sem abrir mão de sua identidade.

Ainda assim, o caminho à plena inclusão requer mudanças concretas nos regulamentos e práticas internas das instituições militares. O respeito formal deve se converter em respeito real, tanto na convivência cotidiana quanto nas estruturas administrativas.


Uma Conquista Que Inspira

Para a comunidade LGBTQIA+, este julgamento é simbólico e prático: ele reconhece que ser trans não é doença, nem incapacidade, mas sim expressão legítima da diversidade humana.

O Blog Fora do Armário celebra essa conquista — mais um passo na luta por uma sociedade em que o amor, o respeito e a autenticidade não sejam motivo de exclusão, mas de orgulho.

Pessoas transgêneras nas Forças Armadas: J.K. Rowling solta as bruxas em cima de Donald Trump.

A fantástica J.K. Rowling, criadora de Harry Potter, 
e vocês sabem quem...



Por Sergio Viula
Com informações divulgadas pelo Pink News e pelo Twitter

http://www.pinknews.co.uk/2017/07/27/jk-rowling-takes-on-donald-trump-after-he-bans-transgender-people-from-the-military/amp/


Não é a primeira vez que J.K. Rowling dá uma lavada em Donald Trump publicamente, mas quando o desvairado chefe dos Estados (cada vez mais) Unidos (contra ele) da América baixou uma proibição contra a pessoas transgêneras nas Forças Armadas Americanas, a criadora de Harry Potter soltou suas melhores bruxas contra essa criatura desprezível em seu quase habitat natural - o Twitter.

A ironia não poderia ser mais séria. Ao proibir pessoas trans nas Forças Armadas, Trump colocou em risco as carreiras de 15 mil militares transgêneros já atuantes, ao mesmo tempo em que aprofunda preconceitos e discriminações, em vez de combatê-los.

A resposta de Rowling foi magistral. Ela comparou a cara sorridente de Trump com a de um sapo na fábula "As rãs que queriam um rei", dizendo: 


“Parabéns, Esopo."
"As rãs que queriam um rei não era uma fábula, era uma premonição e tanto”, escreveu J. K. Rowling no Twitter.


Em seguida, ela se voltou para outro desafeto seu e também relacionado a Trump: Tomi Lahren, um expert da ala direita dos EUA que chamou a Marcha pela Igualdade em Washington, DC, de um "pedaço de porcaria".

Lahren havia escrito: “Pres Trump dedicou-se a colocar muçulmanos radicais em túmulos, enquanto o Pres Obama dedicou-se a colocar homens em banheiros femininos."

Em resposta, J.K. Rowling produziu uma pérola de ironia que vai ecoar por séculos.

“De fato, quem entre nós pode esquecer Trump ordenando a morte de bin Laden?" - perguntou ela

“Ou Obama se vangloriando de espiar a nudez de participantes de concursos de beleza?”




Paradoxalmente, de acordo com o site Pink News, o governo americano gasta DEZ VEZES MAIS com DISFUNÇÃO ERÉTIL do que gastaria com assistência médica às pessoas trans.

Isso significa que a maior potência militar do mundo, formada majoritariamente por homens, muitos dos quais acreditam que um pênis seja condição determinante para prestar serviço, gasta uma fortuna com impotência sexual. É... parece que a vida gosta mesmo de uma ironia. Talvez, até mais do que algumas adoradas escritoras de sucesso. ^^

A American Civil Liberties Union prometeu lutar contra a decisão de Trump representando qualquer pessoa que se sinta afetada pela proibição contra a atuação de pessoas transgêneras nas Forças Armadas dos Estados Unidos.

E o ex-vice-presidente Joe Bidem disse: "Qualquer patriota americano que esteja qualificado para servir em nossas Forças deveria poder servir. Ponto final."

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