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Diversidade Católica: O jovem homossexual na Igreja (evento)



O jovem homossexual na Igreja: I Encontro de relatos e experiências


25 de julho de 2013 – das 14hs às 16hs


Auditório Vera Janacópulos – UNIRio – Av Pasteur, 296, Urca





Quem somos?


O grupo Diversidade Católica é um movimento de gays católicos praticantes que buscam conciliar as duas identidades: homossexual e religiosa. O grupo procura, dentro do diálogo sadio, caminhar junto à Igreja Católica, respeitando e reconhecendo sua liderança no papa Francisco, refazendo a ponte entre a comunidade homossexual e a Igreja, tendo como diretriz a certeza de que a mensagem do Evangelho é para todos e que não pode haver exclusão de qualquer forma dentro da expressão de fé.


O grupo foi criado em 2008 e vem crescendo desde então, contando com mais de 200 membros e grupos irmãos em São Paulo, Brasília e Belo Horizonte.


O Diversidade Católica não visa a dissidência ao Catolicismo, e sim, a acolhida e reintegração de católicos gays que, por qualquer motivo, se sentiram excluídos da Igreja mas sentem o desejo de retornar à comunidade.


O Diversidade Católica atua virtualmente através do blog [diversidadecatolica.blogspot.com.br], do site
[www.diversidadecatolica.com.br] e de sua página no Facebook [https://www.facebook.com/events/176204389218409/].

Valores que norteiam a atuação do grupo:


1. Dignidade. Todas as identidades e orientações sexuais gozam de igual dignidade.


2. Perseverança. Somos cientes das provações do caminho e nos mantemos fiéis à missão.

3. Fraternidade. Somos uma comunidade cujos membros se ajudam mutuamente.


4. Tolerância. Estamos abertos ao diálogo com outros pontos de vista.


5. Fidelidade. Somos membros inalienáveis da Igreja Católica Apostólica Romana.


6. Caridade. Ajudamos o desenvolvimento pessoal dos nossos membros e da comunidade externa.


Sobre o evento paralelo à Jornada Mundial da Juventude:


O grupo Diversidade Católica organizou uma tarde de encontro e partilha, a fim de atender ao chamado da Jornada Mundial da Juventude 2013, abrindo espaço para histórias de jovens homossexuais dentro da Igreja: quem são, como vivem sua identidade religiosa e como sentem a comunidade da qual fazem parte.

Para mais informações:


E-mail: contato@diversidadecatolica.com.br

Responsável pela assessoria de imprensa para o evento: Juliana Luvizaro – juluvizaro@gmail.com – (21) 8244-2528





Dica do blog Fora do Armário:

Quem quiser, pode adicionar Cristina de Assis Serra no Facebook. Basta clicar no nome dela ao lado da foto abaixo:



  • Cristiana De Assis Serra


    Queridos amigos,

    É com alegria que compartilho com vocês a realização de um novo encontro aberto do Diversidade Católica, que acontecerá como evento paralelo à Jornada Mundial da Juventude aqui no Rio de Janeiro, em 25 de julho. Será um evento breve, em que falaremos sobre o trabalho de acolhimento do DC e nossa busca de conciliação das identidades LGBT e cristã no seio da Igreja Católica e faremos uma troca de relatos e experiências. Envio a vocês em anexo a programação e o release do evento. Se considerarem pertinente, agradecemos qualquer ajuda que possam nos dar na divulgação, seja publicamente, seja encaminhando para quem vocês acharem que possa ter interesse.

    Estamos à disposição para dar mais informações.

    Um grande abraço,
    Cristiana Serra

QUEM PAGA A CONTA DA VISITA DO PAPA AO BRASIL EM 2013

Foto: Internet



QUEM PAGA A CONTA DA VISITA DO PAPA AO BRASIL EM 2013



No próximo ano, em julho de 2013, o Brasil receberá, na cidade do Rio de Janeiro, a visita do Papa Bento XVI para a Jornada Mundial da Juventude, evento que pretende reunir milhares de jovens católicos/as. A magnitude e os custos envolvidos na realização deste evento nos faz perguntar: quem pagará a conta da visita do chefe religioso da Igreja Católica?

Constitucionalmente, o Brasil é um Estado laico, portanto deveria garantir a todas/os as/os cidadã/os a diversidade religiosa e a liberdade de crença. Isso significa que a coexistência de vários credos deve ocorrer sem que se imponha a crença religiosa de uma parte da sociedade ao conjunto dela, pois isso coloca a democracia em sério risco, já que os direitos humanos de parte da população que não compartilha daquela crença estariam sendo violados. Assim sendo, a visita do Papa ao Brasil, se custeada com dinheiro público - de formas diretas ou indiretas (por exemplo, renúncia ou isenção fiscal de empresas patrocinadoras do evento) - ferirá grave e frontalmente a laicidade do Estado.

Vivemos, no país, uma crescente ofensiva de grupos conservadores contra os fundamentos democráticos do Estados laico. Os fundamentalistas religiosos no Brasil vem criando sucessivos obstáculos aos avanços dos direitos humanos das mulheres e das pessoas LGBTT, além de buscarem o retrocesso de direitos já conquistados, especialmente os direitos sexuais e direitos reprodutivos. Isso se dá por meio da atuação desses grupos conservadores na mídia e na política partidária (inclusive com formação de bancadas parlamentares religiosas), interferindo na aprovação de leis e na implementação de políticas públicas, reforçando o conservadorismo moral, a desigualdade de gênero e a intolerância religiosa.

Para contribuir para o fortalecimento do Estado laico, a Red Latinoamericana de Católicas por el Derecho a Decidir - da qual Católicas pelo Direito de Decidir faz parte - lançará no Brasil no próximo dia 12 de setembro, a Campanha Latinoamericana por Estados Laicos. Contando já com a adesão de 30 entidades, grupos e pessoas, a Campanha ocorrerá por meio das redes sociais e mídias tradicionais, facilitando o acesso a textos, artigos, charges e imagens, para que as pessoas tenham oportunidade de refletir sobre a importância de se defender um Estado laico de fato como condição necessária para o exercício pleno da cidadania de todas as pessoas.

Já aderiram a Campanha: os cartunistas Laerte e André Dahmer, o professor Dr. Tulio Vianna (UFMG), as blogueiras Cynthia Semíramis (UFMG) e Conceição Oliveira (do blog Maria Frô), as Blogueiras Feministas, Maíra Kubík Mano (jornalista e professora da UFBA) entre outros.

Assim, convidamos jornalistas, veículos de comunicação, blogs, sites, movimentos sociais, entidades de defesa da laicidade dos Estados e de defesa dos direitos humanos das mulheres a se juntarem a nós, aderindo também à Campanha Latinoamericana por Estados Laicos que, antecipando as discussões sobre a iminente visita do Papa Bento XVI ao Brasil, pretende principalmente fomentar a discussão sobre a defesa da laicidade do Estado como a única forma de garantir a Democracia, os direitos humanos e o pluralismo religioso das sociedades latinoamericanas.

Católicas Pelo Direito de Decidir

Saiba mais:


Página da Campanha no site de CDD-Br - http://miud.in/1s9S

Página da Campanha no Facebook -https://www.facebook.com/CampanhaLatinoamericanaPorEstadosLaicos

Para aderir a campanha, acesse: http://miud.in/1sfh

Facebook de Católicas pelo Direito de Decidir -http://www.facebook.com/catolicasdireitodecidir/

Twitter: http://twitter.com/cddbr

http://www.catolicas.org.br/biblioteca/conteudo.asp?cod=55


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COMENTÁRIO DESTE BLOGUEIRO

Só para deixar claro, o Papa tem todo o direito de vir ao Brasil. Pelo menos tanto quanto eu tenho de ir a Roma. A questão aqui é simples: ele deveria pagar suas despesas e de sua comitiva com o dinheiro que a própria igreja arrecada e acumula. Só a isenção de impostos para as igrejas nesse país já cobriria milhões de viagens!

Os católicos podem celebrar sua fé com o chefe de sua igreja, assim como qualquer outro grupo religioso pode fazê-lo com os seus líderes e comunidades. A questão aqui é simplesmente: 

POR QUE É QUE EU TENHO QUE PAGAR POR ISSO SE A IGREJA JÁ TEM SEU PRÓPRIO SISTEMA DE ARRECADAÇÃO E ISENÇÃO DE IMPOSTOS E O ESTADO É LAICO?

Aliás, essa isenção poderia ser revista e retirada sem prejuízo algum à ideia de laicidade. Já o Estado brasileiro transferir dinheiro para financiar cultos e celebrações religiosas fere diretamente esse pilar do Estado Republicano em sua melhor expressão.

É só isso, hein, amiguinhos?! :)

Papa Bento XVI anuncia que vem ao Rio de Janeiro em 2013



Bento XVI avisou ao final de sua conturbada visita à Espanha que virá ao Rio de Janeiro em 2013. Isso custará milhões para os cofres públicos, uma vez que a visita do Papa não é por conta do rico Estado do Vaticano, mas dos pobres coitados dos países que historicamente se identificaram com o catolicismo romano. E a visita será justamente entre a Copa e a Olímpiada: marketing pessoal e institucional bem planejado, com alcance mundial, além de muito dinheiro borbulhando por aqui para Sua Santidade(?).

Na Espanha, os jovens fizeram um movimento contra a visita do papa e a favor da taxação da igreja no país, onde ela tem uma fortuna em imóveis e outros bens, mas é isenta de impostos. A Espanha está mergulhada em dívidas e esses impostos extras seriam muito bem-vindos. O papa foi ao país assim mesmo, mas não sem que se orquestrasse um movimento fabricado pelas paróquias para dar a impressão de que os jovens espanhóis estavam arrependidos das manifestações. Caravanas de vários países se reuniram no evento e deram a impressão de que a Espanha estava em massa representada lá.

Aqueles jovens que se confessaram e disseram que estavam arrependidos das manifestações nem eram manifestantes. Eram jovens das paróquias da Espanha e de fora fazendo cena para o mundo ver. Eu mesmo tive aluno meu que foi para a Espanha em caravana essa semana para bajular Bento XVI. Um monte de brasileiros, sem contar os de outros países.

Consideraram o evento um sucesso e quando o papa disse que vinha aqui em 2013, a caravana de brasileiros vibrou como se fosse Copa do Mundo. Triste realidade de uma juventude alienada e anestesiada pelo aparato clerical cotidiano e papal de vez em quando.

Como eu digo, o único papa que é utilidade pública é o papa-defunto.

O Brasil tem que parar de sangrar dinheiro por conta de sanguessugas, sejam políticos, empresários ou clérigos. Essa cambada de malfeitores.

Missa para os gays católicos de Londres (retrospectiva)

Bento XVI


O papa visitou Londres em setembro de 2010, mas por alguma razão a informação de que uma missa foi celebrada especialmente para o público gay, com a autorização da Igreja, passou em branco nessas paragens brasileiras... Então, depois de pesquisar algumas notícias hoje, dei de cara com essa notícia e esse video. Interessante... muito interessante... Veja você também.



Enquanto o Reino Unido se prepara para a primeira visita do papa Bento 16 - líder de uma igreja que para muitos é tida como intolerante em relação aos homossexuais -, os católicos de Londres já podem assistir a uma “missa gay”, realizada com o aval do Vaticano.

Paul Brown não ia à igreja desde o funeral de sua mãe, em 2002. Agora ele está de volta ao templo, graças à missa para fieis homossexuais, a única do gênero no país.

“Eu procurei uma missa com uma mensagem positiva sobre coisa que as pessoas devem fazer, e não alguém me dizendo coisas que eu não devo”, diz.

Usando uma jaqueta de motoqueiro de couro preto, Brown é um fieis que mudaram a cara da igreja Our Lady of the Assumption and St. Gregory (Nossa Senhora da Assunção e São Gregório), em Soho, na região central de Londres.

Lá, os fieis cantam hinos com toda a força de suas vozes. Muitos têm menos de 30 anos, e alguns têm os cabelos pintados. De uma hora para outra, o catolicismo parece estar na moda nesta área de Londres.

Se você acha isto um pouco estranho – bem, é mesmo. Afinal, a orientação da Igreja Católica para homossexuais é rígida. Gays e lésbicas são chamados à castidade.

Além disso, a única expressão sexual permitida pelo Vaticano é “casamento”, na qual todos os atos são dirigidos para a transmissão de uma nova vida, ou seja, para a proibição da contracepção artificial.

Então, como pôde surgir uma “missa gay” (Embora ela seja aberta a todos, foi assim que ela acabou sendo chamada)?

“As pessoas estavam acostumadas a se encontrar na igreja anglicana de St. Anne, que é próxima, e havia o sentimento de que era a hora de encontrar um local católico”, diz o monsenhor Seamus O'Boyle, o padre da paróquia.

Por meio de esboços de documentos, cardeais da arquidiocese católica de Westminster e autoridades do Vaticano negociaram para chegar a um acordo sobre algumas regras básicas da missa gay.

O que o Vaticano queria era a garantia de que as missas não se tornariam uma plataforma para se contestar os preceitos católicos. Assim, um dos “princípios básicos” desses serviços religiosos é: “Informações sobre a missa devem respeitar o fato de que a sua celebração não deve ser usada para promover qualquer mudança ou ambiguidade em relação aos ensinamentos da Igreja”.

'Estilo de vida homossexual'


Os integrantes do Conselho Pastoral de Missas de Soho, que organiza os serviços religiosos, não têm problemas em aceitar estas condições. “Este não é um lugar que oferece uma plataforma para se criticar a doutrina da Igreja”, diz o presidente do conselho, Joe Stanley.

“A ênfase é no cuidado com os fieis. Às vezes, as pessoas chegam aqui com lágrimas nos olhos, porque, pela primeira vez, duas partes realmente importantes das suas vidas se encontraram: sua fé católica e sua identidade sexual”, diz.

“Minha vida sem a missa em Soho seria mais desanimada, solitária e menos alegre”, diz a fiel Renate Rothwell.

Questionado pela BBC se há alguma razão que impeça a realização de missas semelhantes em outras partes do Reino Unido, o arcebispo Vincent Nichols, líder da Igreja Católica na Inglaterra e no País de Gales, diz: “Acho que esta é uma decisão a ser tomada por um bispo, e é uma decisão em resposta a uma necessidade dos fieis”.

Em outras palavras, se outros católicos gays pedirem pelo mesmo em outras regiões do país, isto pode ser levado em consideração.

Mas nem todos estão felizes no seio da família católica. Duas vezes por mês, um pequeno grupo de tradicionalistas se reúnem do outro lado da rua da igreja. Eles rezam com o rosário em suas mãos, cantam hinos e já pediram à arquidiocese de Westminster para acabar com a missa gay.

Eles são apoiados por um ex-editor do jornal Catholic Herald, William Oddie, que acusa líderes da Igreja de defenderem pessoas engajadas no que ele chama de “estilo de vida homossexual”.

“A ficção que justifica o apoio da arquidiocese para as missas do Soho é que elas são celebradas em benefício de gays que aceitam os ensinamentos da Igreja e, portanto, se afastam de qualquer forma de atividade sexual”, escreveu Oddie em seu blog.

Transformação

No entanto, o arcebispo Nichols diz que continuará a apoiar a missa. “Esta é uma missa paroquial para a qual todos estão convidados, mas ela tem um apelo particular a pessoas de uma mesma orientação sexual – não para distingui-las do resto da congregação, mas para dizer que elas podem se sentir em casa aqui”, afirma.

“Eu acho que esta é a coisa certa, porque ela oferece lentamente, e isto é lento, uma chance para aqueles que se sentem sob uma grande pressão de identidade a talvez relaxar um pouco e dizer ‘não, antes de tudo eu sou um católico e, como um católico, eu quero ir à missa’”, diz o arcebispo.

Em uma resposta dura aos críticos da missa gay, ele diz que “qualquer pessoa que tente julgar as pessoas que se apresentam para a comunhão realmente deve aprender a ficar quieta”.

Em 1982, na última visita papal ao Reino Unido, uma missa deste tipo só poderia existir no mundo da fantasia. No entanto, desde então, a Igreja Católica britânica passou por uma transformação bastante abrangente.

Seja a imigração do Leste Europeu, a onda crescente do secularismo, a imagem pública de padres e da hierarquia depois dos escândalos de pedofila ou a aceitação de anglicanos casados entre as fileiras do clero: isto é uma comunidade de fieis que faz parte de um grande caldeirão religioso.

Alguns veem isto como uma oportunidade, enquanto outros resistem a mudanças. Às vésperas da visita de Bento 16 (entre 16 e 19 de setembro), é isto que faz os 4,5 milhões de católicos britânicos serem tão fascinantes.


Fonte: BBC (Brasil)

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