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Vote contra a homofobia e outros preconceitos: Sexta-feira, 05 de outubro, 20h - Praça Roosevelt - SP



Edir Macedo apavorado por causa da queda de Russomano nas pesquisas: 7 pontos em uma semana!

Veja a carta do dono da Universal que adoraria ter um fantoche sob seu controle na prefeitura. Com a palavra, Edir Macedo:

https://www1.folha.uol.com.br/poder/2012/10/1163239-bispo-edir-macedo-da-universal-divulga-criticas-a-haddad-em-seu-blog.shtml

Homofobia em festa do ECA da USP


Henrique Peres Andrade e Seu Namorado São Vítimas de Agressão Homofóbica em Festa da USP


27 de outubro de 2010 – Em mais um caso lamentável de agressão homofóbica, o estudante de Biologia da Universidade de São Paulo (USP), Henrique Peres Andrade, de 21 anos, e seu namorado, foram vítimas de agressões físicas e verbais durante a festa “Outubro ou Nada”, organizada pela Escola de Comunicações e Artes (ECA) da USP, na noite de 22 de outubro. O evento aconteceu em um imóvel localizado no Morumbi e, segundo o relato de Henrique, os dois foram atacados por um grupo de agressores enquanto se encontravam em um momento de descanso no sofá do local.

O Relato de Henrique


Henrique conta que, após uma prova cansativa, ele e seu namorado estavam sentados abraçados em um sofá, em um dos cômodos da casa. Foi então que três homens visivelmente alcoolizados se aproximaram e começaram a xingar e ameaçar o casal, utilizando uma série de palavrões e adjetivos homofóbicos. A agressão escalou rapidamente, com os homens apontando cigarros acesos em seus rostos e, em seguida, jogando um copo de bebida nas roupas de Henrique e seu namorado.

A situação rapidamente se transformou em agressões físicas. Henrique e seu namorado foram agredidos com socos e chutes enquanto tentavam se defender. A resposta do segurança da festa, que foi chamado por duas meninas que estavam no local, foi de total omissão, permitindo que as agressões continuassem sem qualquer intervenção. A situação só mudou após a formação de um aglomerado de pessoas indignadas com a barbárie, que pressionou para que os agressores fossem retirados do evento.


A Omissão do Segurança e Ações Após o Incidente

Surpreendentemente, o segurança da festa não tomou nenhuma atitude imediata para parar as agressões. Após o ocorrido, quando finalmente os agressores foram retirados do evento, eles continuaram a fazer ameaças e xingamentos do lado de fora. Foi necessário o apoio de amigos e escolta até o táxi para que Henrique e seu namorado pudessem deixar o local em segurança.

No dia seguinte, Henrique soube que os agressores também depredaram o carro de uma outra pessoa na festa, uma mulher que, ao ser questionada pelos mesmos homens sobre a presença de amigos gays na festa, respondeu afirmativamente. Eles atacaram o carro dela, chutando e urinando nas portas.


As Providências Tomadas

Em seu relato, Henrique deixa claro que, apesar dos danos emocionais e psicológicos, ele e seu namorado estão bem fisicamente. Eles estão agora tomando as providências legais necessárias com a Defensoria Pública do Estado de São Paulo e o Centro Acadêmico (CA) da Biologia, com base na Lei Estadual 10.948/2001, que combate a discriminação homofóbica em São Paulo.

Henrique enfatiza que não deseja vingança, mas sim que a sociedade não normalize mais essas atitudes homofóbicas. Ele ainda faz um pedido: que a ECA se posicione formalmente sobre o ocorrido e que a Atlética da ECA, que já demonstrou apoio, tome providências para que eventos futuros não sofram o mesmo tipo de negligência quanto ao tratamento dos gays e da diversidade.


Repercussão e Apoio

Henrique agradece a todos os amigos e pessoas que se solidarizaram com ele e com seu namorado após o ocorrido. Ele também faz um apelo: que atitudes como as que aconteceram na festa não sejam mais encobertas ou relevadas e que as instituições, como a ECA e os seguranças, aprendam a lidar com a diversidade de maneira inclusiva e respeitosa.

Henrique e seu namorado não irão se calar diante dessa agressão, e o relato dele é um grito de alerta para todos aqueles que sofrem de violência homofóbica.

Que atitudes como essa não se repitam! Vamos juntos combater o ódio e a intolerância, e garantir que cada pessoa, independente de sua orientação sexual, possa viver em um ambiente de respeito e liberdade. Se você presenciou ou viveu alguma situação semelhante, compartilhe conosco nos comentários.

Governo Lula fortalece os Direitos Humanos e amplia apoio aos LGBT


Secretária de Desenvolvimento Humano Giucélia Figueiredo


🏳️‍🌈 Paraíba terá Centro de Referência LGBT: acolhimento, justiça e combate à homofobia

Mais um passo importante foi dado na luta pelos direitos LGBTQ+ no Brasil: a Paraíba será um dos primeiros estados a receber um Centro de Referência dos Direitos LGBTs e Combate à Homofobia. A iniciativa é fruto de uma seleção pública promovida pela Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, que prevê a criação de dez centros semelhantes no país.

O centro será vinculado à Secretaria de Desenvolvimento Humano (SEDH), comandada por Giucélia Figueiredo, e funcionará com sede própria. O espaço oferecerá atendimento jurídico e psicossocial gratuito para vítimas de violência homofóbica – incluindo violência física, sexual, psicológica e patrimonial.

Além disso, o centro contará com uma equipe itinerante que atuará em cidades com altos índices de violência contra a população LGBTQ+, como Campina Grande, Itabaiana e Guarabira.

📢 Um marco para a cidadania LGBT

A secretária Giucélia Figueiredo destacou que este será o primeiro serviço público estadual da Paraíba voltado especificamente para a defesa dos direitos da comunidade LGBTQ+. “É um equipamento essencial para atender pessoas que historicamente não tinham acesso a esse tipo de proteção por parte do Estado”, afirmou.

Luciano Bezerra Vieira, do Movimento do Espírito Lilás, reforçou a importância da medida: “A violência e a discriminação ainda são constantes. Ter um espaço como esse sempre foi um sonho. Agora se torna realidade”.

Já o ativista J. Walmir Ferreira, do Grupo Gayrreiros do Vale do Paraíba, destacou o potencial de articulação do centro com outras instituições locais, como os Centros Sociais Urbanos (CSUs), para ampliar ainda mais o alcance do atendimento.

📚 Formação, memória e pesquisa

Além do atendimento direto, o centro também terá um papel formativo e educativo: promoverá capacitações em direitos humanos para servidores públicos, com ênfase em policiais e professores. Também abrigará o Núcleo de Estudos da Homocultura, que reunirá um acervo bibliográfico com foco nos 30 anos do movimento LGBT brasileiro, servindo como base para pesquisas acadêmicas e produção de conhecimento.

🏛️ Outras cidades contempladas

Além de João Pessoa, os novos centros serão implantados em cidades como Florianópolis, Porto Alegre, Campo Grande, Macapá, Campinas, Alfenas, Maceió, Rio Branco e Agreste de Pernambuco.


No Fora do Armário, celebramos cada conquista como um passo firme rumo a um Brasil mais justo, diverso e acolhedor. Que mais centros como esse se multipliquem por todo o país – porque nossa luta também é por dignidade, segurança e cidadania.


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COMENTÁRIO DESTE BLOGUEIRO


Compreende por quê Lula e Dilma incomodam tanto os fundamentalistas hipócritas a quem o Serra tanto bajula? Compreende o por quê de tantas mentiras e calúnias espalhadas contra Dilma pra denegri-la e transferir votos para Serra? Você pode até não ser fã da Dilma, mas temos que reconhecer que nunca um governo federal fez tanto pela cidadania dos LGBTs e de outras minorias quanto o governo Lula! Por essas e outras, sou Dilma, número 13 de novo no segundo turno!

Os direitos dos Homossexuais já são defendidos por 154 deputados



🏛️ Representatividade LGBT no Congresso Nacional


A ABGLT (Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais) divulgou que ao menos 154 deputados e 24 senadores eleitos em 2010 eram considerados aliados da causa LGBT. Isso representou um avanço expressivo na representatividade dentro do Congresso, abrindo caminho para a defesa de pautas fundamentais como:


  • União civil entre pessoas do mesmo sexo

  • Leis contra a violência e a discriminação

  • Adoção do nome social por pessoas trans


Esses aliados foram identificados por meio de três critérios:


  1. Participação na Frente Parlamentar pela Cidadania LGBT

  2. Assinatura do termo “Voto contra a homofobia, defendo a cidadania”

  3. Declarações e atuações públicas pró-direitos humanos da comunidade LGBT


🗣️ O que disse Toni Reis, presidente da ABGLT:


“Não queremos destruir a família de ninguém, nem afrontar os dogmas da igreja. O que nós queremos é um país em que não haja discriminação.”

 

Esse tipo de articulação política mostra que representatividade vai além da mídia e dos quadrinhos – ela também se constrói nas leis, nos parlamentos e nos direitos garantidos pelo Estado.


Entre os eleitos com maior votação em seus estados estavam figuras como Manuela D’Ávila (PCdoB-RS), ACM Neto (DEM-BA) e Jean Wyllys (PSOL-RJ) – este último, o primeiro deputado federal gay assumido a ser eleito no Brasil e um dos maiores símbolos da luta LGBT no Congresso.


🏛️ Representatividade LGBT também é política

Se os quadrinhos moldam o imaginário coletivo, as leis moldam a realidade cotidiana. E, em 2010, o Congresso Nacional deu um passo importante ao eleger uma bancada expressiva de parlamentares aliados aos direitos LGBT. A atuação política desses representantes foi (e ainda é) crucial para garantir direitos civis, proteção legal contra a homofobia e o reconhecimento da identidade de pessoas trans.



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COMENTÁRIO DESTE BLOGUEIRO


Parabéns aos deputados eleitos pela coragem e bom-senso de assumir seu dever no que diz respeito à comunidade gay brasileira! Parabéns os eleitores que levaram essa questão em consideração na hora de votar!

Agora, eu gostaria de destacar o seguinte trecho da reportagem (a conclusão) e fazer uma pergunta aos pregadores da homofobia:
"Entre as principais reivindicações do Movimento LGBT estão a aprovação do projeto de União Civil entre pessoas do mesmo sexo, a aprovação de leis que combatam a violência e a discriminação contra a Comunidade LGBT e a adoção do nome social para as pessoas Transexuais"

Qual destas reivindicações coloca em risco a família, liberdade religiosa ou a sociedade brasileira como um todo?

A resposta é óbvia: NENHUMA!

Então, parem de encher o saco da gente com tanta babaquice dita em nome de deus e de dogmas mofados.

VIVA A DIVERSIDADE, A PLURALIDADE, COM EQÜIDADE DE DIREITOS!!!

Enquanto isso, na Dinamarca...



As eleições estão aí. O fundamentalismo religioso ronda as urnas. É gente dizendo coisa do tipo "se você acredita em Deus, vote em Fulaninho"; "Beltraninho - o deputado católico"; "Sicraninho - Deus, família, país", e por aí vai.

Ontem assisti um vídeo do Pr. Caio Fábio descendo o sarrafo no Silas Malafaia (adorei!!! kkk), mas ele diz claramente o que muitos evangélicos pensam sobre a candidata à presidência Marina Silva.


Vamos compreender o contexto:

O Silas Malafaia apóia o Serra, equanto a Convenção Geral das Assembléias de Deus no Brasil (do Wellington Bezerra) apóia a Marina. Faz anos que a igreja do Silas Malafaia na Pennha, apesar de ser chamada Assembléia de Deus, rivaliza com a CGADB. Caio Fábio, então, diz ao Malafaia que a Marina é uma santa; que ele mexeu com uma mulher santa; que a punição de Deus virá sobre o Malafaia porque este não deu à Marina uma oportunidade ser entrevistada no programa dele.

Agora, imaginem a algazarra que seria o gabinete da presidência com esse monte de "profetas" seguindo Marina, a "santa", a "ungida do Senhor", a "profetiza de Deus"!!!


Enquanto isso, na Dinamarca...

Veja a diferença. A Oprah acostumada a um país de fanáticos que dominam a mídia ficou perplexa diante da ausência da loucura que caracteriza aqueles tele-evangelistas e seus milhões de fiéis idiotas em território americano.


Pastor gay abre processo contra deputado Eduardo Cunha do PMDB

Eduardo Cunha - PMDB


Pastor denuncia Eduardo Cunha por homofobia e acende alerta sobre discursos de ódio na política


O então deputado federal Eduardo Cunha (PMDB-RJ) foi denunciado ao Ministério Público do Rio de Janeiro por práticas homofóbicas e discriminatórias. A denúncia partiu do pastor Marcos Gladstone, presidente da Igreja Cristã Contemporânea, que se casou recentemente com o também pastor Fábio Inácio.

Segundo Gladstone, durante a campanha eleitoral, Cunha distribuiu materiais com conteúdo ofensivo à população LGBTQIA+, incluindo bordões como "o direito da pessoa normal" e "o nosso povo merece respeito", frases que insinuam que pessoas LGBTQIA+ seriam desviantes ou indignas de cidadania plena.

Material homofóbico enviado à igreja

A denúncia foi formalizada após a sede da Igreja Cristã Contemporânea receber cartas, CDs e DVDs com trechos de campanha do deputado contendo mensagens de ódio. Para Marcos Gladstone, os ataques ultrapassaram o campo ideológico e configuram uma tentativa de intimidação.

Na denúncia ao MP, o pastor afirma:

“As atitudes do deputado representam um retrocesso à democracia, pois as pessoas que são destinadas e eleitas para defender os direitos do povo, incluindo os homossexuais, estão agindo de forma preconceituosa.”

Um precedente necessário

A denúncia não apenas expôs o teor discriminatório do material de campanha, como também trouxe à tona a urgência de se responsabilizar agentes públicos que alimentam discursos de exclusão. O caso é um marco importante na luta contra a normalização da homofobia em ambientes políticos.

Num país onde a violência e a desinformação contra pessoas LGBTQIA+ ainda são frequentes, ações como essa ajudam a traçar limites entre liberdade de expressão e discurso de ódio — e reforçam que o poder público deve representar toda a população, sem exceções.


Quer continuar acompanhando casos em que a comunidade reage e ocupa o espaço que lhe é de direito? Siga com a gente no Fora do Armário. ✊🏽🌈



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COMENTÁRIO DESTE BLOGUEIRO

Esta é a atitude que toda e qualquer pessoa gay, especialmente lideranças de organizações e movimentos que militam em prol dos direitos civis, precisam ter. Parabéns ao Pr. Marcos Gladstone pela iniciativa! E lembre-se: VOTE CONTRA A HOMOFOBIA! Não eleja candidatos homofóbicos, porque alguém que desrespeita o cidadão não pode ser representante deste mesmo cidadão no parlamento. É como colocar uma arma carregada nas mãos de um assassino: você está pedindo para morrer. Diga NÃO à homofobia e toda e qualquer outra forma de discriminação!

Ex-Sargento Gay Candidato a Deputado Federal

O sargento do Exército Fernando Alcântara de Figueiredo foi recebido pelo senador Eduardo Suplicy após assumir relacionamento homossexual (Beto Barata/AE)


Atualizado em 05/04/2025

A história do ex-sargento Fernando Alcântara de Figueiredo representa um marco importante na luta por direitos civis e visibilidade LGBTQIA+ no Brasil, especialmente dentro de instituições tradicionalmente conservadoras como as Forças Armadas.

Em 2008, Fernando e seu companheiro, Laci Marinho de Araújo, tornaram-se o primeiro casal assumidamente gay das Forças Armadas brasileiras, ganhando repercussão nacional após concederem uma entrevista ao programa Superpop, da RedeTV!. O ato de visibilidade custou caro: Laci foi acusado de deserção e posteriormente condenado, enquanto Fernando foi pressionado até deixar o Exército. Ambos denunciaram que foram vítimas de homofobia institucional, apesar das negativas do comando militar.


✊ O ativismo que nasceu da dor


Dois anos depois do episódio, Fernando decidiu transformar sua experiência de exclusão em ação política, lançando-se como candidato a deputado federal pelo PSB de São Paulo, em 2010. Sua candidatura buscava representar a luta por igualdade, justiça e o fim do preconceito nas instituições públicas, especialmente no sistema militar.

Na entrevista à VEJA.com, ele se posiciona com firmeza, afirmando que quer levar uma "imagem de coragem, de mudança", destacando que viveu na pele o que é ser discriminado por sua orientação sexual. Ao contrário de outros candidatos que podem abordar o tema de forma teórica, Fernando trazia uma história de vida concreta, de sofrimento e enfrentamento.


⚖️ As propostas e bandeiras


Entre suas propostas, ele destacou:

  • Extinção do Tribunal Superior Militar (STM) – apontando-o como símbolo de uma justiça militar arcaica e, no caso deles, utilizada como ferramenta de repressão.

  • Combate à homofobia nas Forças Armadas e no serviço público.

  • Respeito aos direitos humanos e igualdade de oportunidades para todos.

Sua candidatura foi vista por muitos como um ato de resistência política e de visibilidade, mesmo em um contexto de baixa representatividade LGBTQIA+ no Congresso à época.


🌈 Um símbolo de visibilidade LGBTQIA+ nas instituições


A história de Fernando e Laci não foi apenas sobre dois homens enfrentando preconceitos. Ela lançou luz sobre o silêncio institucional em relação à diversidade sexual dentro das Forças Armadas e também encorajou outras pessoas a se assumirem, mesmo em ambientes hostis.

O episódio gerou debates sobre:

  • A ausência de políticas inclusivas nas instituições militares;

  • A necessidade de proteção legal para servidores LGBTQIA+;

  • A validade da justiça militar paralela, quando usada para punir condutas relacionadas à identidade de gênero ou orientação sexual.


📚 Depois disso...


Fernando Alcântara também lançou o livro “Soldado Gay: A História do Primeiro Militar Assumidamente Homossexual no Brasil”, em que narra sua trajetória e os desafios enfrentados por ele e Laci. A obra é considerada referência para quem estuda direitos LGBTQIA+ nas corporações e o papel das Forças Armadas na sociedade.

Se quiser, posso te enviar trechos do livro ou propor atividades, discussões ou textos inspirados nesse caso para uso em aulas, palestras ou rodas de conversa sobre direitos civis e diversidade.

Outro homofóbico quer mais poder!

Vereador Carlos Apolinário (Foto Internet)

🗳️ “Ditadura gay”? Só se for no seu delírio evangélico, vereador! 🌈


Mais uma do folclórico vereador Carlos Apolinário, aquele que parece ter perdido o rumo no tempo e espaço — e continua achando que defender direitos humanos é um golpe contra a fé dele.

Em 2010, Apolinário (DEM-SP) teve a coragem de escrever um artigo dizendo que vivemos numa tal de “ditadura gay”. Isso porque uma lei estadual passou a punir empresas que discriminam pessoas LGBTQIA+. Segundo ele, se uma empresa tiver 200 funcionários e perder a licença por praticar homofobia, “todos serão punidos com a perda do emprego”. Eita, que dó... da empresa que comete discriminação!

Apolinário ainda acusa o movimento LGBT de fazer um “intenso lobby” pra mudar as leis de racismo e quer convencer a galera de que estamos tentando punir “quem apenas tem opinião diferente”. Olha, vereador, a gente jura que queria só respeito, dignidade e segurança pra viver. Mas se sua “opinião” nos ofende, nos violenta ou nos apaga, aí não é opinião — é discurso de ódio, mesmo que venha vestido de terno e gravata evangélica.

Curioso como quem dita regra dentro de templo, manda em voto, proíbe roupa, beijo e pensamento, é o primeiro a gritar “ditadura gay” quando a gente só quer existir em paz.

A boa notícia? A democracia tá aí! E o voto é secreto. Então, nessas eleições, faça barulho no silêncio da urna:

❌ NÃO vote em candidato homofóbico.
✅ SIM, vote em quem respeita a diversidade e luta por direitos iguais.


Você não precisa estar fora do armário pra fazer isso. Só precisa estar fora do time da hipocrisia. 🌈

Como eu já havia previsto aqui no blog, evangélicos americanos incentivaram o ódio aos gays em Uganda

Bispo Ugandense Culpa Evangélicos Americanos por fomentarem Ódio Anti-Gay em Uganda


9 de Junho de 2010


Um bispo anglicano de renome que fugiu de Uganda depois de receber ameaças de morte, culpa grupos evangélicos americanos por fomentar ódio anti-gay em seu país de origem. "Frequentemente esses visitantes fazem mais mal do que bem", disse Christopher Senyonjo numa conferência sobre direitos gays em Uganda patrocinada pelo liberal Centro para o Progresso Americano (Center for American Progress). O governo ugandense está considerando uma legislação que imporia prisão perpétua ou pena de morte aos gays e lésbicas acusados de manterem relações sexuais ou aqueles diagnosticados com o HIV.

Fonte: https://www.sfgate.com/world/article/Christians-blamed-for-anti-gay-hatred-in-Uganda-3186035.php


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COMENTÁRIO DESTE BLOGUEIRO


Como eu já havia dito, esse pessoal do James Dobson da organização Focus on the Family, assim como outros semelhantes só sabem fazer isso: espalhar homofobia onde chegam. A prova está aí. Um bispo ugandense confirma que gente desse tipo já esteve lá perturbando a ordem e a paz dos ugandenses, especialmente dos homossexuais do país.

O mundo não pode ficar passivo diante deste quadro de horror. E muitos setores já têm se mobilizado. A morte não pode prevalecer sobre a vida. O fundamentalismo não pode prevalecer sobre a razão, e nem o mito vazio de qualquer realidade sobre o ser humano com toda a grandeza de seu ser.

E que o Brazil acorde, candidato(a) que pretende colocar esse fundamentalismo em alguma medida no Palácio do Planalto tem que ficar bem longe de qualquer posição de mando! Fora a homofobia.

VOTE CONTRA A HOMOFOBIA!


NÃO ELEJA GENTE COMPROMETIDA COM A AGENDA DOS FUNDAMENTALISTAS HOMOFÓBICOS, ESPECIALMENTE EVANGÉLICOS!

Algumas coisas que pouca gente sabe sobre a semana do Orgulho Gay em São Paulo

Casal gay e seus filhos, na Parada LGBT+ de São PauloFoto: Rovena Rosa / Agência Brasil
Foto publicada pelo Jornal O Tempo em 02/06/2024


Parada do Orgulho LGBT+: Muito além da festa, um ato de resistência e cidadania


Postagem original: 07/06/2010
Atualizada em 06/04/25


Muita gente ainda pensa que a Parada do Orgulho GLBTT é só festa. E olha… que bom que é festa! Não podia mesmo ter cara de enterro. A celebração da diversidade, da vida e da alegria é uma resposta poderosa a séculos de silêncio, repressão e violência. Mas é importante lembrar: não é festa.

A Parada é também um grito coletivo por visibilidade, respeito e direitos iguais. É um dos maiores atos políticos do mundo em defesa da população LGBT+. E isso ficou evidente nas várias atividades que antecederam a 14ª edição da Parada de São Paulo, que aconteceu num domingo histórico na Avenida Paulista.

“Ser lésbica é um direito!” – Lésbicas e bissexuais marcham por visibilidade

No sábado que antecedeu a Parada, cerca de 2.500 pessoas, segundo a Liga Brasileira de Lésbicas, participaram da 8ª Caminhada de Lésbicas e Bissexuais de São Paulo. Com o tema "Ser lésbica é um direito! Autonomia e liberdade por um mundo de igualdade!", o evento reuniu mulheres e apoiadores desde o meio-dia, na Praça Oswaldo Cruz, e seguiu até o Boulevard 9 de Julho, com música, faixas e reivindicações.

Entre as principais pautas, estavam o acesso igualitário ao serviço de apoio à gravidez assistida pelo SUS, visibilidade, respeito e saúde. O presidente da ABGLT, Toni Reis, esteve presente, reforçando o apoio de toda a comunidade à luta das mulheres lésbicas e bissexuais.

Representatividade bi: “Quero ser referência para os bissexuais”

Durante a caminhada, a ativista Daniela Furtado trouxe uma bandeira pouco vista por aqui, mas já bem conhecida fora do Brasil: a bandeira do movimento bissexual. Daniela expressou o desejo de fundar uma associação de bissexuais no país para ampliar o espaço desse grupo dentro e fora do movimento LGBT+. “Quero ser referência para os bissexuais”, disse. Representatividade importa — e muito.

Vote contra a homofobia, defenda a cidadania!

O tema da Parada deste ano não poderia ser mais direto: “Vote contra a homofobia, defenda a cidadania”. Um chamado claro à ação política. A 14ª edição mobilizou milhões de pessoas e chamou a atenção também pelo seu impacto econômico: a expectativa era de 3 milhões de participantes e R$ 200 milhões gerados para a cidade, segundo a São Paulo Convention & Visitors Bureau (SPCVB).

A Parada contou com o apoio da Prefeitura de São Paulo, do Ministério do Turismo e de diversos parceiros. A primeira grande atividade aconteceu na 10ª Feira Cultural LGBT, na quinta-feira, no Vale do Anhangabaú. Lá, o coordenador do Mês do Orgulho, Manoel Zanini, reforçou os propósitos políticos e sociais do evento.

Ser drag é ser livre: humor, arte e resistência

A feira também foi palco da Oficina de Montagem para Drags, comandada pela maravilhosa Dindry Buck, que explicou o essencial: “Para ser uma drag, você tem de ter o espírito alegre, divertido, irreverente. Isso é o primordial. O resto é só detalhe”. A oficina reuniu drags de todos os tipos, mostrando que não há padrão para o brilho. Ser drag é arte, é performance, mas também é resistência — e é político.

A festa é nossa, mas o futuro também

A TV Gazeta cobriu os bastidores da organização da Parada e destacou que, além de ser um dos maiores eventos LGBT+ do mundo, a Parada de São Paulo é o segundo evento que mais movimenta dinheiro na cidade — só perde para a Fórmula 1. Isso mostra o quanto a presença LGBT+ movimenta não apenas corações, mas também a economia.

Então, da próxima vez que alguém disser que “a Parada é só festa”, mostre esse post. Mostre os vídeos, as histórias, as bandeiras. Mostre que por trás da música e do glitter, existe luta, memória, coragem e amor.

Porque celebrar o orgulho é, acima de tudo, defender o direito de existir plenamente.

Parada Gay de São Paulo hoje!!! Veja a temática!



Campanha da Parada quer eleição de defensores de LGBT

Na Paulista este ano, será “preto no branco”, diz Zanini




02/06/2010

Site oficial: https://paradasp.org.br/


Junho é o Mês do Orgulho LGBT em todo o mundo. Além da 14ª Parada do Orgulho LGBT, que ocorre no dia 6, na Avenida Paulista, a partir do meio dia, diversas outras atividades farão parte desse grande momento de manifestação e celebração para a democracia do Brasil.

As atividades do Mês do Orgulho LGBT 2010 foram apresentadas hoje, em coletiva à imprensa. Jornalistas e convidados puderam assistir ao vídeo com o LGBTema deste ano, que mostra a proposta central das programações: Vote contra a homofobia – defenda a cidadania! O vídeo foi feito a partir das imagens coletadas durante a 1ª Marcha Contra a Homofobia e pela Cidadania LGBT, ocorrida em Brasília, no dia 19 de junho.

Às vésperas do período eleitoral, a Associação da Parada do Orgulho GLBT de São Paulo leva para as ruas, por meio de 17 trios elétricos e milhões de pessoas que acompanham a Parada e toda sua programação, a mensagem de que, na hora do voto, temos que escolher representantes que defendam a causa LGBT, que acreditem que direitos devem ser garantidos e a homofobia combatida em todos os âmbitos da sociedade brasileira.

Em seu discurso, o presidente da Associação, Alexandre Santos, Xande, falou que “votar contra a homofobia é dizer um basta à imposições de uma classe conservadora, que defende valores arcaicos, baseados unicamente em interesses próprios e sem visão democrática”. Xande reafirmou a importância da militância LGBT e que uma das lutas é pelo “direito a proteção legal contra os crimes de ódio a que estamos vulneráveis”.

Há cinco anos, o tema do Mês do Orgulho LGBT de São Paulo têm abordado o problema da homofobia. Isso denota, no mínimo, a dificuldade que a população LGBT brasileira ainda enfrenta para ser reconhecida.

Para o coordenador geral do Mês do Orgulho, Manoel Zanini, em 2010 será “preto no branco. A Parada sempre teve caráter político, desde sua primeira edição, quando ainda discutíamos se iríamos apanhar na rua com a nossa manifestação. Já passamos da fase da invisibilidade. Hoje, somos vistos mas não somos reconhecidos”, alerta.

Lembrando os tristes acontecimentos dos anos 1960/70, nos Estados Unidos, quando negros e negras eram perseguidos, discriminados e muitas vezes mortos, como ocorreu com os líderes negros Martin Luter King e Malcoln X, Zanini faz uma comparação. O mesmo ódio que motivava mortes e violências contra afrodescentes norteamericanos é hoje vivida pela população LGBT no país todo.

Muito sangue escorreu até que uma sensível “democracia” racial se estabelecesse nos Estados Unidos, deixando o racismo, inclusive, de ser visto como algo “natural”. O respeito foi conquistado com muita luta, que obrigou a sociedade a rever tanto seus conceitos que pode eleger um presidente negro.

Desde suas primeiras edições, a Parada tem consciência de estar levando temas políticos para os milhares, milhões de pessoas envolvidas. É político lutar pelo direito a viver sem ser taxado, julgado, condenado (muitas vezes à morte); viver tendo os mesmos direitos dados aos demais cidadãos, sem ter que recorrer à Justiça para conseguir o que é óbvio; viver sem o medo da perseguição e violências, infelizmente relatadas em diversas pesquisas nacionais e que mostram: a homofobia mata.

O sub-lema da 14ª Parada, “é preto no branco”, explicita que este ano a Parada não quer suavidade nas frases. O momento é intenso e a ação única de votar, de fazer sua escolha, será muito importante para que o movimento LGBT tenha aliados e aliadas nos governos, nas bancadas de deputados, no Senado, no Palácio do Planalto...

Para Zanini, a expressão “é preto no branco” mostra a indignação das pessoas LGBTs, que fazem suas exigências de forma pacífica e esperam que o Estado brasileiro evite que cheguemos ao patamar que chegaram os Estados Unidos, que permitiram, por longo tempo, a perseguição a seus negros.

Por isso, é chegada a hora de mais uma Parada, mais uma ação política, levada para as ruas, estampada nos jornais e televisões, momento de luta para conseguir atender anseios de uma parcela da sociedade que ainda hoje morre por causa da intolerância.

Para responder à intolerância é preciso força organizada nos espaços de representatividade, nos Legislativos, e no Estado. A hora do voto e da escolha é tão política quanto a realização da Parada. Unidos pela importância que representam, os dois eventos devem ser encarados com a mesma alegria de sempre, mas com seriedade e posicionamento: devemos votar em quem esteja conosco, e não contra nós.

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Atualização: O vídeo referido acima não está mais disponível, mas esse é o que estava no site da Parada em 06/04/2025: https://youtu.be/7NRp3ZNEpd4

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COMENTÁRIO DESTE BLOGUEIRO


Quem dera que a impressa levasse essas questões a sério e as tratasse com o devido respeito, atenção e profundidade!

Garotinho mistura política, religião e homofobia em eventos evangélicos

Garotinho, homofobia e o uso da fé para fins políticos

Anthony Garotinho

Anthony Garotinho e sua comitiva


Eleições Rio
03/05/2010


Enquanto muitos de nós lutamos diariamente para viver com dignidade, respeito e amor, há quem use a religião como palanque para o preconceito. Em 2010, o então pré-candidato ao governo do Rio de Janeiro, Anthony Garotinho (PR), percorreu o estado em eventos evangélicos recheados de ataques aos adversários, discursos homofóbicos e pedidos velados de voto — tudo isso disfarçado sob o nome de "Caravana Palavra de Paz".

Mas de paz, a caravana não tinha quase nada. 😒

Durante um desses eventos em Belford Roxo, um músico gospel, Emanuel de Albertin, entoou a infame frase:

"Se Deus fizesse o homem para casar com homem, não seria Adão e Eva, teria feito Adão e Ivo" 🎤

Essa fala homofóbica foi dita ao lado de Garotinho, diante de cinco mil evangélicos. O evento, organizado pela Rádio Melodia, seguia o mesmo padrão em várias cidades: um caminhão-palanque, música, pregação e ataques travestidos de fé.

Garotinho aproveitava esses cultos para criticar os adversários — como o então governador Sérgio Cabral (PMDB) e o deputado Fernando Gabeira (PV) — associando-os à defesa da união civil entre pessoas do mesmo sexo e ao apoio à Parada do Orgulho LGBTQIA+ em Copacabana:

"O Gabeira e o Sérgio Cabral são a favor. O governador patrocina Parada Gay em Copacabana."

A Procuradora Regional Eleitoral do Estado do Rio, Silvana Batini, analisou vídeos e áudios desses eventos e identificou campanha antecipada, abuso de poder econômico e uso indevido de meios de comunicação. Ela prometeu entrar com uma representação no TRE-RJ contra Garotinho.

Mesmo assim, ele se defendeu dizendo que o evento "existe há anos", que "não pediu voto a ninguém" e que "apenas louvavam contra a prática do homossexualismo". 🧠🛑


Fora do Armário comenta:

Sou carioca. Vivi na pele o que foram os governos de Garotinho e Rosinha. Foi um período sombrio, de abandono, escândalos e retrocessos. Segurança pública deteriorada, educação sucateada, hospitais à míngua e denúncias de corrupção por todos os lados. E mesmo assim, o sujeito aparece anos depois tentando se vender como salvador da pátria — usando a religião como escudo e arma política. ⚔️📿

Esses líderes religiosos que o rodeiam não estão interessados em evangelizar ninguém. O que querem é poder. Querem uma teocracia disfarçada de democracia, onde eles possam ditar até mesmo o que você deve pensar ou sentir. Mas, felizmente, nem todo mundo se deixa enganar. Muita gente já escapou desse sistema tóxico e libertou a mente.

A luta LGBTQIA+ continua sendo urgentemente necessária. E diante de absurdos como esse, é fácil entender por que ativistas como Luiz Mott adotam uma militância firme. Não estamos em guerra porque queremos — estamos porque precisamos defender nossa existência e nossos direitos!

Que o TRE e o TSE ajam com firmeza diante de abusos assim. E que nós, cidadãos conscientes, saibamos usar o poder do voto com sabedoria.

💬 Enquanto isso, seguimos de cabeça erguida e fora do armário.


O blog Fora do Armário não se cala diante da intolerância disfarçada de fé. Se quiser compartilhar essa denúncia ou comentar, fique à vontade!



💥Agora uma aulinha de ciência para quem ainda está agarrado à lenda do jardim do Éden. 💥


 🏳️‍🌈Homossexualidade como vantagem evolutiva: 

o que a ciência diz?🏳️‍🌈


🧠 Primeiro: o que é uma “vantagem evolutiva”?

No contexto da evolução por seleção natural, uma característica tem vantagem evolutiva quando aumenta a sobrevivência ou a reprodução direta ou indireta de um indivíduo e/ou de seus genes dentro de uma população. Isso não significa necessariamente ter mais filhos, mas sim favorecer a sobrevivência e o sucesso dos próprios genes — inclusive os compartilhados com parentes.


📚 Homossexualidade não é “contra a natureza”

Mais de 1.500 espécies animais já apresentaram comportamentos homossexuais documentados, de leões a pinguins, de golfinhos a primatas. Isso por si só já indica que não se trata de uma “anomalia”, mas de uma variação natural do comportamento sexual.


🌍 Na espécie humana: por que a homossexualidade pode ser vantajosa?

1. Teoria do altruísmo de parentesco (inclusive fitness)

Mesmo que uma pessoa homossexual não tenha filhos biológicos, ela pode contribuir significativamente para a criação e bem-estar dos filhos dos irmãos e parentes. Isso ajuda a perpetuar os genes compartilhados com esses parentes.

🔍 Estudos entre populações tradicionais, como os samoanos, mostraram que homens homossexuais ("fa'afafine") tendem a investir mais tempo e recursos em sobrinhos e sobrinhas — e essa contribuição aumenta a sobrevivência dos genes da família.


2. Teoria da seleção sexual balanceada (balancing selection)

Essa teoria sugere que os mesmos genes que favorecem a homossexualidade em alguns indivíduos podem aumentar a fertilidade em outros. Por exemplo, mulheres com parentes homossexuais masculinos tendem a ter mais filhos.

🧬 Ou seja: mesmo que o indivíduo homossexual não se reproduza, os genes ligados à homossexualidade continuam circulando porque são vantajosos em outros contextos genéticos.


3. Funções sociais e colaborativas

Na história da espécie humana, especialmente em sociedades tribais ou comunitárias, indivíduos que não tinham filhos próprios podiam se dedicar mais à transmissão de conhecimento, organização social, cuidado coletivo, arte, espiritualidade e resolução de conflitos.

Isso fortalecia o grupo como um todo e favorecia a sobrevivência da comunidade. Muitos antropólogos acreditam que a diversidade de orientações sexuais é uma forma de adaptação cultural e social.


4. Redução da competição sexual intraespécie

Em contextos sociais complexos, a presença de homossexuais pode reduzir a competição direta por parceiras ou parceiros heterossexuais — diminuindo conflitos e fortalecendo alianças sociais. Essa função é observada inclusive entre bonobos, que têm relações sexuais homoafetivas para estabelecer vínculos e resolver tensões.


✅ Em resumo:

A homossexualidade pode ser considerada uma adaptação evolutiva indireta, cujos benefícios vão além da reprodução biológica:

  • Proteção e cuidado de parentes (inclusive fitness)

  • Vantagens genéticas ocultas (balancing selection)

  • Fortalecimento da coesão social

  • Contribuições culturais, intelectuais e espirituais

  • Redução de conflitos intraespecíficos



💬 Fica a dica: Religioso, cético ou ateu, você não tem qualquer razão plausível para justificar sua homofobia. Deixe de ser besta! 😎

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