
🏛️ Representatividade LGBT no Congresso Nacional
A ABGLT (Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais) divulgou que ao menos 154 deputados e 24 senadores eleitos em 2010 eram considerados aliados da causa LGBT. Isso representou um avanço expressivo na representatividade dentro do Congresso, abrindo caminho para a defesa de pautas fundamentais como:
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União civil entre pessoas do mesmo sexo
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Leis contra a violência e a discriminação
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Adoção do nome social por pessoas trans
Esses aliados foram identificados por meio de três critérios:
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Participação na Frente Parlamentar pela Cidadania LGBT
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Assinatura do termo “Voto contra a homofobia, defendo a cidadania”
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Declarações e atuações públicas pró-direitos humanos da comunidade LGBT
🗣️ O que disse Toni Reis, presidente da ABGLT:
“Não queremos destruir a família de ninguém, nem afrontar os dogmas da igreja. O que nós queremos é um país em que não haja discriminação.”
Esse tipo de articulação política mostra que representatividade vai além da mídia e dos quadrinhos – ela também se constrói nas leis, nos parlamentos e nos direitos garantidos pelo Estado.
Entre os eleitos com maior votação em seus estados estavam figuras como Manuela D’Ávila (PCdoB-RS), ACM Neto (DEM-BA) e Jean Wyllys (PSOL-RJ) – este último, o primeiro deputado federal gay assumido a ser eleito no Brasil e um dos maiores símbolos da luta LGBT no Congresso.
🏛️ Representatividade LGBT também é política
Se os quadrinhos moldam o imaginário coletivo, as leis moldam a realidade cotidiana. E, em 2010, o Congresso Nacional deu um passo importante ao eleger uma bancada expressiva de parlamentares aliados aos direitos LGBT. A atuação política desses representantes foi (e ainda é) crucial para garantir direitos civis, proteção legal contra a homofobia e o reconhecimento da identidade de pessoas trans.
Parabéns aos deputados eleitos pela coragem e bom-senso de assumir seu dever no que diz respeito à comunidade gay brasileira! Parabéns os eleitores que levaram essa questão em consideração na hora de votar!
Agora, eu gostaria de destacar o seguinte trecho da reportagem (a conclusão) e fazer uma pergunta aos pregadores da homofobia:
"Entre as principais reivindicações do Movimento LGBT estão a aprovação do projeto de União Civil entre pessoas do mesmo sexo, a aprovação de leis que combatam a violência e a discriminação contra a Comunidade LGBT e a adoção do nome social para as pessoas Transexuais"
Qual destas reivindicações coloca em risco a família, liberdade religiosa ou a sociedade brasileira como um todo?
A resposta é óbvia: NENHUMA!
Então, parem de encher o saco da gente com tanta babaquice dita em nome de deus e de dogmas mofados.
VIVA A DIVERSIDADE, A PLURALIDADE, COM EQÜIDADE DE DIREITOS!!!
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