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O Fracasso do Ecumenismo (eleições 2010)

Derrotados da eleição – parte final
O fracasso do 'ecumenismo'



Por Marco Antônio Araujo
2 novembro 2010 


Essa turma toda que saiu derrotada da eleição pode buscar algum refúgio espiritual em Silas Malafaia, o pastor que usou seu programa de TV para, ilegalmente, conclamar seus fiéis a votarem em Serra.

Ou pedir a benção do bispo de Guarulhos, Dom Luiz Gonzaga Bergonzini, que mandou imprimir 2 milhões de cópias do panfleto anti-Dilma “Apelo a todos os brasileiros e brasileiras”. Aquilo, sim, foi apelação!

Na calada da Band, Malafaia bradou argumentos homofóbicos contra Dilma. E julgou Serra "mais preparado". Foi apressado demais e, no dia seguinte, o tucano deu seu apoio à união civil entre homossexuais. Vergonha alheia.

Malafaia apoiou Marina Silva até onde deu. Os dois são integrantes do mesmo grupo evangélico. Só que, passado um tempo, foi seduzido por sua santidade, o Serra. E aí caiu em tentação de vez: se uniu com orgulho aos padres e cardeais católicos contra Dilma. Foi para a campanha de Serra de corpo e alma.


Malafaia e Dom Luiz


Quando surgiram as boatarias criminosas na internet contra Dilma, Malafaia fez cara de santo. Uma delas espalhava que a candidata do PT havia dito que nem Deus tiraria sua vitória. Depois, a imprensa denunciou uma central para comprar pastores no centro de São Paulo. O pastor entrega os votos do seu rebanho e, em troca, leva um trocado. Malafaia mais uma vez posou de santo. Imaculado Malafaia.

O bispo católico Bergonzini também jogou pesado. A Polícia Federal apreendeu mais de 1 milhão de panfletos ilegais em uma gráfica de tucanos. Era uma encomenda da Diocese de Guarulhos. Crime eleitoral. Isso é exemplo que se dê ao rebanho?

A História está cheia de exemplos macabros de onde isso vai parar. Não por acaso, enquanto Malafaia e Bergonzini excomungavam Dilma, dos olhos deles saiam labaredas de ódio. Lembravam fogueiras.

O fato é que esse discurso da intolerância foi derrotado nas urnas. O país amadureceu, e a liberdade de culto saiu fortalecida. Os falsos profetas se deram mal.

Marilena Chauí: Filósofa, Escritora e Professora da USP fala sobre a ameaça à democracia nesta eleição para presidente


VEJA O QUE A FILOSOFA E PROFESSORA MARILNA CHAUÍ DIZ NO VIDEO ABAIXO.

VALE A PENA VER E PENSAR:








Homofobia em festa do ECA da USP


Henrique Peres Andrade e Seu Namorado São Vítimas de Agressão Homofóbica em Festa da USP


27 de outubro de 2010 – Em mais um caso lamentável de agressão homofóbica, o estudante de Biologia da Universidade de São Paulo (USP), Henrique Peres Andrade, de 21 anos, e seu namorado, foram vítimas de agressões físicas e verbais durante a festa “Outubro ou Nada”, organizada pela Escola de Comunicações e Artes (ECA) da USP, na noite de 22 de outubro. O evento aconteceu em um imóvel localizado no Morumbi e, segundo o relato de Henrique, os dois foram atacados por um grupo de agressores enquanto se encontravam em um momento de descanso no sofá do local.

O Relato de Henrique


Henrique conta que, após uma prova cansativa, ele e seu namorado estavam sentados abraçados em um sofá, em um dos cômodos da casa. Foi então que três homens visivelmente alcoolizados se aproximaram e começaram a xingar e ameaçar o casal, utilizando uma série de palavrões e adjetivos homofóbicos. A agressão escalou rapidamente, com os homens apontando cigarros acesos em seus rostos e, em seguida, jogando um copo de bebida nas roupas de Henrique e seu namorado.

A situação rapidamente se transformou em agressões físicas. Henrique e seu namorado foram agredidos com socos e chutes enquanto tentavam se defender. A resposta do segurança da festa, que foi chamado por duas meninas que estavam no local, foi de total omissão, permitindo que as agressões continuassem sem qualquer intervenção. A situação só mudou após a formação de um aglomerado de pessoas indignadas com a barbárie, que pressionou para que os agressores fossem retirados do evento.


A Omissão do Segurança e Ações Após o Incidente

Surpreendentemente, o segurança da festa não tomou nenhuma atitude imediata para parar as agressões. Após o ocorrido, quando finalmente os agressores foram retirados do evento, eles continuaram a fazer ameaças e xingamentos do lado de fora. Foi necessário o apoio de amigos e escolta até o táxi para que Henrique e seu namorado pudessem deixar o local em segurança.

No dia seguinte, Henrique soube que os agressores também depredaram o carro de uma outra pessoa na festa, uma mulher que, ao ser questionada pelos mesmos homens sobre a presença de amigos gays na festa, respondeu afirmativamente. Eles atacaram o carro dela, chutando e urinando nas portas.


As Providências Tomadas

Em seu relato, Henrique deixa claro que, apesar dos danos emocionais e psicológicos, ele e seu namorado estão bem fisicamente. Eles estão agora tomando as providências legais necessárias com a Defensoria Pública do Estado de São Paulo e o Centro Acadêmico (CA) da Biologia, com base na Lei Estadual 10.948/2001, que combate a discriminação homofóbica em São Paulo.

Henrique enfatiza que não deseja vingança, mas sim que a sociedade não normalize mais essas atitudes homofóbicas. Ele ainda faz um pedido: que a ECA se posicione formalmente sobre o ocorrido e que a Atlética da ECA, que já demonstrou apoio, tome providências para que eventos futuros não sofram o mesmo tipo de negligência quanto ao tratamento dos gays e da diversidade.


Repercussão e Apoio

Henrique agradece a todos os amigos e pessoas que se solidarizaram com ele e com seu namorado após o ocorrido. Ele também faz um apelo: que atitudes como as que aconteceram na festa não sejam mais encobertas ou relevadas e que as instituições, como a ECA e os seguranças, aprendam a lidar com a diversidade de maneira inclusiva e respeitosa.

Henrique e seu namorado não irão se calar diante dessa agressão, e o relato dele é um grito de alerta para todos aqueles que sofrem de violência homofóbica.

Que atitudes como essa não se repitam! Vamos juntos combater o ódio e a intolerância, e garantir que cada pessoa, independente de sua orientação sexual, possa viver em um ambiente de respeito e liberdade. Se você presenciou ou viveu alguma situação semelhante, compartilhe conosco nos comentários.

O que seria do mundo sem igrejas?


 ✝️ E se o mundo nunca tivesse tido igrejas?


Atualizado em 04/04/2025


Uma reflexão crítica sobre os males que seriam evitados sem a pregação religiosa institucional

Vamos imaginar, por um momento, um mundo sem igrejas — sem catedrais, sem púlpitos, sem cruzadas, sem fogueiras, sem campanhas “de oração” disfarçadas de ataques aos direitos humanos. Um mundo onde a espiritualidade fosse íntima, livre, e nunca transformada em arma.

Parece utopia? Pois bem, vamos listar alguns dos males concretos que poderíamos ter evitado sem a ação sistemática e organizada das grandes instituições religiosas cristãs ao longo da história:


🔥 1. Fogueiras, torturas e genocídios: a Inquisição e as Cruzadas

Milhares de pessoas foram presas, torturadas e executadas em nome de Deus. Mulheres queimadas por "bruxaria", homossexuais mortos por "sodomia", povos inteiros dizimados por se recusarem a aceitar o "Deus verdadeiro". A fé virou pretexto para massacres e genocídios que ainda ecoam em nossos traumas coletivos.


👩‍❤️‍👩👨‍❤️‍👨 2. Séculos de repressão à sexualidade e ao amor

A moral sexual imposta por igrejas produziu culpa, vergonha e sofrimento para incontáveis pessoas. Casais LGBTs forçados ao silêncio, mulheres ensinadas a odiar seus corpos, pessoas trans negadas como existência. Sem essas amarras, quantos poderiam ter vivido o amor com plenitude, sem medo?


🧠 3. A perseguição ao conhecimento e à ciência

Galileu foi silenciado. Darwin foi demonizado. O HIV foi tratado como “castigo divino” e milhões deixaram de receber informação, prevenção e tratamento por causa da moral religiosa. Quantos anos a mais de avanço científico teríamos, se não fossem séculos de obscurantismo?


💊 4. Sofrimento evitável em nome da "fé"

Milhões de pessoas morreram — e ainda morrem — por não poderem acessar métodos contraceptivos, por serem obrigadas a manter gestações fruto de estupro, por não poderem se divorciar de agressores ou por serem expulsas de casa por se assumirem. Tudo com o respaldo de líderes religiosos dizendo: “é a vontade de Deus”.


🏳️‍🌈 5. Homofobia institucionalizada

Quantos de nós ainda temos cicatrizes das palavras ouvidas em igrejas?

“Você é uma abominação.”
“Deus odeia os gays.”
“Você precisa ser curado.”

Imagine um mundo em que a espiritualidade fosse ferramenta de acolhimento e não de condenação. Onde nenhuma criança ou adolescente tivesse que se odiar por algo que é — simplesmente — sua essência.


🤝 6. O atraso na promoção dos direitos humanos

Durante séculos, igrejas resistiram ao fim da escravidão, aos direitos das mulheres, à educação sexual nas escolas, à igualdade civil para casais do mesmo sexo. Sem o lobby dessas instituições, leis progressistas teriam sido aprovadas décadas antes — e vidas teriam sido salvas.


✊ E se o amor sempre tivesse vencido?

Um mundo sem igrejas seria um mundo sem opresão "santificada" em nome de um deus.

Toda religião que prega o ódio, não é amor, deve ser rechaçada. Toda fé que causa dor, precisa ser confrontada. Você não precisa de amigos imaginários, mesmo que celestiais, para viver uma boa vida e ser feliz. 

Governo Lula fortalece os Direitos Humanos e amplia apoio aos LGBT


Secretária de Desenvolvimento Humano Giucélia Figueiredo


🏳️‍🌈 Paraíba terá Centro de Referência LGBT: acolhimento, justiça e combate à homofobia

Mais um passo importante foi dado na luta pelos direitos LGBTQ+ no Brasil: a Paraíba será um dos primeiros estados a receber um Centro de Referência dos Direitos LGBTs e Combate à Homofobia. A iniciativa é fruto de uma seleção pública promovida pela Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, que prevê a criação de dez centros semelhantes no país.

O centro será vinculado à Secretaria de Desenvolvimento Humano (SEDH), comandada por Giucélia Figueiredo, e funcionará com sede própria. O espaço oferecerá atendimento jurídico e psicossocial gratuito para vítimas de violência homofóbica – incluindo violência física, sexual, psicológica e patrimonial.

Além disso, o centro contará com uma equipe itinerante que atuará em cidades com altos índices de violência contra a população LGBTQ+, como Campina Grande, Itabaiana e Guarabira.

📢 Um marco para a cidadania LGBT

A secretária Giucélia Figueiredo destacou que este será o primeiro serviço público estadual da Paraíba voltado especificamente para a defesa dos direitos da comunidade LGBTQ+. “É um equipamento essencial para atender pessoas que historicamente não tinham acesso a esse tipo de proteção por parte do Estado”, afirmou.

Luciano Bezerra Vieira, do Movimento do Espírito Lilás, reforçou a importância da medida: “A violência e a discriminação ainda são constantes. Ter um espaço como esse sempre foi um sonho. Agora se torna realidade”.

Já o ativista J. Walmir Ferreira, do Grupo Gayrreiros do Vale do Paraíba, destacou o potencial de articulação do centro com outras instituições locais, como os Centros Sociais Urbanos (CSUs), para ampliar ainda mais o alcance do atendimento.

📚 Formação, memória e pesquisa

Além do atendimento direto, o centro também terá um papel formativo e educativo: promoverá capacitações em direitos humanos para servidores públicos, com ênfase em policiais e professores. Também abrigará o Núcleo de Estudos da Homocultura, que reunirá um acervo bibliográfico com foco nos 30 anos do movimento LGBT brasileiro, servindo como base para pesquisas acadêmicas e produção de conhecimento.

🏛️ Outras cidades contempladas

Além de João Pessoa, os novos centros serão implantados em cidades como Florianópolis, Porto Alegre, Campo Grande, Macapá, Campinas, Alfenas, Maceió, Rio Branco e Agreste de Pernambuco.


No Fora do Armário, celebramos cada conquista como um passo firme rumo a um Brasil mais justo, diverso e acolhedor. Que mais centros como esse se multipliquem por todo o país – porque nossa luta também é por dignidade, segurança e cidadania.


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COMENTÁRIO DESTE BLOGUEIRO


Compreende por quê Lula e Dilma incomodam tanto os fundamentalistas hipócritas a quem o Serra tanto bajula? Compreende o por quê de tantas mentiras e calúnias espalhadas contra Dilma pra denegri-la e transferir votos para Serra? Você pode até não ser fã da Dilma, mas temos que reconhecer que nunca um governo federal fez tanto pela cidadania dos LGBTs e de outras minorias quanto o governo Lula! Por essas e outras, sou Dilma, número 13 de novo no segundo turno!

Os direitos dos Homossexuais já são defendidos por 154 deputados



🏛️ Representatividade LGBT no Congresso Nacional


A ABGLT (Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais) divulgou que ao menos 154 deputados e 24 senadores eleitos em 2010 eram considerados aliados da causa LGBT. Isso representou um avanço expressivo na representatividade dentro do Congresso, abrindo caminho para a defesa de pautas fundamentais como:


  • União civil entre pessoas do mesmo sexo

  • Leis contra a violência e a discriminação

  • Adoção do nome social por pessoas trans


Esses aliados foram identificados por meio de três critérios:


  1. Participação na Frente Parlamentar pela Cidadania LGBT

  2. Assinatura do termo “Voto contra a homofobia, defendo a cidadania”

  3. Declarações e atuações públicas pró-direitos humanos da comunidade LGBT


🗣️ O que disse Toni Reis, presidente da ABGLT:


“Não queremos destruir a família de ninguém, nem afrontar os dogmas da igreja. O que nós queremos é um país em que não haja discriminação.”

 

Esse tipo de articulação política mostra que representatividade vai além da mídia e dos quadrinhos – ela também se constrói nas leis, nos parlamentos e nos direitos garantidos pelo Estado.


Entre os eleitos com maior votação em seus estados estavam figuras como Manuela D’Ávila (PCdoB-RS), ACM Neto (DEM-BA) e Jean Wyllys (PSOL-RJ) – este último, o primeiro deputado federal gay assumido a ser eleito no Brasil e um dos maiores símbolos da luta LGBT no Congresso.


🏛️ Representatividade LGBT também é política

Se os quadrinhos moldam o imaginário coletivo, as leis moldam a realidade cotidiana. E, em 2010, o Congresso Nacional deu um passo importante ao eleger uma bancada expressiva de parlamentares aliados aos direitos LGBT. A atuação política desses representantes foi (e ainda é) crucial para garantir direitos civis, proteção legal contra a homofobia e o reconhecimento da identidade de pessoas trans.



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COMENTÁRIO DESTE BLOGUEIRO


Parabéns aos deputados eleitos pela coragem e bom-senso de assumir seu dever no que diz respeito à comunidade gay brasileira! Parabéns os eleitores que levaram essa questão em consideração na hora de votar!

Agora, eu gostaria de destacar o seguinte trecho da reportagem (a conclusão) e fazer uma pergunta aos pregadores da homofobia:
"Entre as principais reivindicações do Movimento LGBT estão a aprovação do projeto de União Civil entre pessoas do mesmo sexo, a aprovação de leis que combatam a violência e a discriminação contra a Comunidade LGBT e a adoção do nome social para as pessoas Transexuais"

Qual destas reivindicações coloca em risco a família, liberdade religiosa ou a sociedade brasileira como um todo?

A resposta é óbvia: NENHUMA!

Então, parem de encher o saco da gente com tanta babaquice dita em nome de deus e de dogmas mofados.

VIVA A DIVERSIDADE, A PLURALIDADE, COM EQÜIDADE DE DIREITOS!!!

Hipocrisia e dogmatismo impedem a necessária discussão sobre o aborto no Brasil


Vale a pena assistir a brilhante análise deste jovem sobre a questão do aborto.

Assista e reflita.

Chega de silêncio e de histeria.

Reflexão e ação bem refletida - é disso que realmente precisamos.



Lista dos candidatos LGBTs e Simpatizantes que foram eleitos



🏳️‍🌈 Representatividade LGBTQ+ nas eleições de 2010



As eleições de 2010 marcaram um salto na visibilidade de candidaturas LGBTQ+ e de seus aliados. Jean Wyllys (PSOL-RJ) foi eleito como o primeiro deputado federal abertamente gay do país, com um discurso corajoso de defesa dos direitos humanos, enfrentando diretamente o conservadorismo e a homofobia institucional.

Além dele, diversos parlamentares — ainda que não LGBTQ+ — se colocaram como aliados na luta por igualdade, como Erika Kokay (PT-DF), Manuela D’Ávila (PCdoB-RS), Paulo Teixeira (PT-SP), Ivan Valente (PSOL-SP), entre outros.

Nas assembleias legislativas, houve também um número relevante de parlamentares aliados, como Carlos Giannazi (PSOL-SP), Bira Coroa (PT-BA) e Mauro Rubem (PT-GO), que atuaram junto a movimentos sociais na defesa de políticas públicas para a população LGBTQ+.


Candidaturas LGBTQ+ que não foram eleitas


Apesar do crescimento do número de candidaturas assumidamente LGBTQ+, a grande maioria não conseguiu se eleger, o que evidencia as barreiras estruturais — como falta de financiamento, preconceito do eleitorado e pouca visibilidade na mídia tradicional. Nomes como Salete Campari (PT-SP), Fernanda Benvenuty (PT-PB), Glória Crystal (PMDB-RS) e Eduardo Amaral (PSOL-SP) concorreram com propostas claras de enfrentamento à LGBTfobia, mas não conseguiram votos suficientes.

Essa realidade mostra que, mesmo com avanços simbólicos, a representatividade política LGBTQ+ ainda enfrentava (e enfrenta) grandes obstáculos. No entanto, o aumento de candidaturas em 2010 já foi um sinal de que a comunidade estava se organizando e ocupando novos espaços — uma tendência que continuaria nas eleições seguintes.




📌 Alguns nomes eleitos em 2010 com atuação relevante para a causa LGBTQ+:


Governador:

  • BA – Jaques Wagner (PT)


Senadora:

  • BA – Lídice da Mata (PSB)


Deputados Federais:

  • BA – Nelson Pelegrino (PT)

  • CE – Artur Bruno (PT)

  • DF – Erika Kokay (PT)

  • PB – Luiz Couto (PT)

  • PE – Mauricio Rands (PT)

  • PI – Átila Lira (PSB)

  • PI – Marllos Sampaio (PMDB)

  • PR – Dr. Rosinha (PT)

  • RJ – Jean Wyllys (PSOL) – Gay

  • RS – Manuela D’Ávila (PCdoB)

  • RS – Paulo Pimenta (PT)

  • SP – Ivan Valente (PSOL)

  • SP – José Aníbal (PSDB)

  • SP – Paulo Teixeira (PT)

  • SP – Mara Gabrilli (PSDB)

  • SP – Vicente Cândido (PT)

  • SP – Roberto Freire (PPS)


Deputados Estaduais:

  • SP – Bruno Covas (PSDB)

  • SP – Carlos Giannazi (PSOL)

  • SP – Mauro Bragato (PSDB)

  • SP – Samuel Moreira (PSDB)

  • SP – Barros Munhoz (PSDB)

  • BA – Bira Coroa (PT)

  • BA – Marcelino Galo (PT)

  • BA – Maria Del Carmen (PT)

  • DF – Alirio Neto (PPS) – Gay

  • DF – Arlete Sampaio (PT)

  • DF – Eliana Pedrosa (DEM)

  • DF – Wasny de Roure (PT)

  • ES – Cláudio Vereza (PT)

  • GO – Mauro Rubem (PT)

  • MG – Luiz Humberto Carneiro (PSDB)

  • MG – Luiza Ferreira (PPS)

  • PA – Bernardete (PT)

  • PA – Edmilson Rodrigues (PSOL)

  • PE – Isaltino Nascimento (PT)

  • PR – Fabio Camargo (PTB)

  • PR – Professor Lemos (PT)

  • PR – Tadeu Veneri (PT)

  • RJ – Carlos Minc (PT)

  • RS – Raul Pont (PT)

  • SC – Angela (PCdoB)

🏳️‍🌈 Jean Wyllys é eleito deputado federal e faz história no Congresso Nacional



🏳️‍🌈 Jean Wyllys é eleito deputado federal e faz história no Congresso Nacional


Outubro de 2010 — O Brasil acaba de dar um passo histórico em direção à diversidade e aos direitos humanos: Jean Wyllys (PSOL-RJ) foi eleito deputado federal, tornando-se o primeiro parlamentar abertamente gay a conquistar uma vaga na Câmara dos Deputados com uma campanha centrada na defesa dos direitos da população LGBTQ+.

Ex-professor universitário, escritor e conhecido nacionalmente por sua participação no reality show Big Brother Brasil, Jean usou sua visibilidade para construir uma candidatura corajosa e comprometida com causas sociais. Com pouco tempo de TV, recursos escassos e enfrentando ataques homofóbicos, sua eleição representa uma vitória simbólica contra o conservadorismo e uma esperança de maior representatividade política para a comunidade LGBTQ+.

Durante a campanha, Jean defendeu abertamente pautas como o casamento civil igualitário, a criminalização da homofobia e a implementação de políticas públicas voltadas à inclusão e proteção de minorias. Sua plataforma dialogou diretamente com movimentos sociais, juventudes progressistas e setores acadêmicos engajados na luta por direitos humanos.

A chegada de Jean Wyllys ao Congresso marca o início de uma nova fase para a política brasileira — uma fase em que a diversidade começa, ainda timidamente, a ocupar espaços institucionais. Sua eleição não apenas quebra tabus, mas também sinaliza que há espaço para uma política mais plural, representativa e comprometida com a dignidade de todos os cidadãos e cidadãs.

Agora, a expectativa é ver como será sua atuação no Legislativo, onde enfrentará resistências, mas também encontrará aliados dispostos a construir uma agenda de inclusão e justiça social.

Enquanto isso, na Dinamarca...



As eleições estão aí. O fundamentalismo religioso ronda as urnas. É gente dizendo coisa do tipo "se você acredita em Deus, vote em Fulaninho"; "Beltraninho - o deputado católico"; "Sicraninho - Deus, família, país", e por aí vai.

Ontem assisti um vídeo do Pr. Caio Fábio descendo o sarrafo no Silas Malafaia (adorei!!! kkk), mas ele diz claramente o que muitos evangélicos pensam sobre a candidata à presidência Marina Silva.


Vamos compreender o contexto:

O Silas Malafaia apóia o Serra, equanto a Convenção Geral das Assembléias de Deus no Brasil (do Wellington Bezerra) apóia a Marina. Faz anos que a igreja do Silas Malafaia na Pennha, apesar de ser chamada Assembléia de Deus, rivaliza com a CGADB. Caio Fábio, então, diz ao Malafaia que a Marina é uma santa; que ele mexeu com uma mulher santa; que a punição de Deus virá sobre o Malafaia porque este não deu à Marina uma oportunidade ser entrevistada no programa dele.

Agora, imaginem a algazarra que seria o gabinete da presidência com esse monte de "profetas" seguindo Marina, a "santa", a "ungida do Senhor", a "profetiza de Deus"!!!


Enquanto isso, na Dinamarca...

Veja a diferença. A Oprah acostumada a um país de fanáticos que dominam a mídia ficou perplexa diante da ausência da loucura que caracteriza aqueles tele-evangelistas e seus milhões de fiéis idiotas em território americano.


Pastor gay abre processo contra deputado Eduardo Cunha do PMDB

Eduardo Cunha - PMDB


Pastor denuncia Eduardo Cunha por homofobia e acende alerta sobre discursos de ódio na política


O então deputado federal Eduardo Cunha (PMDB-RJ) foi denunciado ao Ministério Público do Rio de Janeiro por práticas homofóbicas e discriminatórias. A denúncia partiu do pastor Marcos Gladstone, presidente da Igreja Cristã Contemporânea, que se casou recentemente com o também pastor Fábio Inácio.

Segundo Gladstone, durante a campanha eleitoral, Cunha distribuiu materiais com conteúdo ofensivo à população LGBTQIA+, incluindo bordões como "o direito da pessoa normal" e "o nosso povo merece respeito", frases que insinuam que pessoas LGBTQIA+ seriam desviantes ou indignas de cidadania plena.

Material homofóbico enviado à igreja

A denúncia foi formalizada após a sede da Igreja Cristã Contemporânea receber cartas, CDs e DVDs com trechos de campanha do deputado contendo mensagens de ódio. Para Marcos Gladstone, os ataques ultrapassaram o campo ideológico e configuram uma tentativa de intimidação.

Na denúncia ao MP, o pastor afirma:

“As atitudes do deputado representam um retrocesso à democracia, pois as pessoas que são destinadas e eleitas para defender os direitos do povo, incluindo os homossexuais, estão agindo de forma preconceituosa.”

Um precedente necessário

A denúncia não apenas expôs o teor discriminatório do material de campanha, como também trouxe à tona a urgência de se responsabilizar agentes públicos que alimentam discursos de exclusão. O caso é um marco importante na luta contra a normalização da homofobia em ambientes políticos.

Num país onde a violência e a desinformação contra pessoas LGBTQIA+ ainda são frequentes, ações como essa ajudam a traçar limites entre liberdade de expressão e discurso de ódio — e reforçam que o poder público deve representar toda a população, sem exceções.


Quer continuar acompanhando casos em que a comunidade reage e ocupa o espaço que lhe é de direito? Siga com a gente no Fora do Armário. ✊🏽🌈



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COMENTÁRIO DESTE BLOGUEIRO

Esta é a atitude que toda e qualquer pessoa gay, especialmente lideranças de organizações e movimentos que militam em prol dos direitos civis, precisam ter. Parabéns ao Pr. Marcos Gladstone pela iniciativa! E lembre-se: VOTE CONTRA A HOMOFOBIA! Não eleja candidatos homofóbicos, porque alguém que desrespeita o cidadão não pode ser representante deste mesmo cidadão no parlamento. É como colocar uma arma carregada nas mãos de um assassino: você está pedindo para morrer. Diga NÃO à homofobia e toda e qualquer outra forma de discriminação!

Propaganda do PSTU defende Casamento Gay e criminalização da homofobia

Zé Maria - PSTU


📺 Política, visibilidade e casamento gay: quando a propaganda eleitoral dá voz à diversidade


Em meio a campanhas eleitorais marcadas por promessas genéricas e imagens repetitivas, a propaganda do PSTU (Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado) na corrida presidencial surpreendeu ao colocar o combate ao preconceito no centro do debate. E o fez com coragem.

A propaganda trouxe temas espinhosos e urgentes: machismo, racismo, homofobia e a defesa explícita do casamento gay.

Logo no início, o vídeo apresenta um trecho chocante com Eliza Samúdio, mulher assassinada brutalmente após denunciar ameaças do goleiro Bruno. Em seguida, a candidata a vice-presidente, Cláudia Durans, critica a Lei Maria da Penha, dizendo que ela ainda não é suficiente para proteger as mulheres. Uma afirmação polêmica — mas que convida à reflexão: leis precisam, sim, sair do papel e se tornar proteção real.

Depois, entra em cena o candidato ao governo de São Paulo, Mancha, afirmando que os direitos da população LGBTQIA+ pouco avançaram nos governos anteriores. Ele defende a criminalização de toda forma de preconceito contra pessoas LGBTQIA+ e se posiciona firmemente a favor do casamento gay — sem rodeios.

O ponto alto do vídeo talvez seja seu desfecho: imagens de casamentos homoafetivos, beijos entre casais do mesmo sexo e cenas de Paradas LGBTQIA+. A propaganda fecha com uma imagem simbólica e poderosa: o casamento do jornalista Felipe Campos, da RedeTV!, beijando seu marido.

Num país onde ainda há resistência à plena cidadania LGBTQIA+, ver um partido usar o tempo de TV para defender abertamente o amor, a igualdade e o direito de existir com dignidade é um ato político. E mais: é um recado claro de que nossa pauta também pertence à arena política — e deve ser debatida com seriedade.

Porque se não for pra defender quem está à margem, pra que serve a política?


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