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Milton Corrêa da Costa: PMs e bombeiros e a parada gay

Parada LGBT de Copacabana


Milton Corrêa da Costa: PMs e bombeiros e a parada gay

Coronel da Reserva da Polícia Militar do Estado do Rio


Rio - O governador Sérgio Cabral, com a inusitada autorização, num primeiro momento, para participação de policiais militares e bombeiros na parada gay, ainda que impedititiva por regulamentos internos, demonstra que é um bom democrata e desprovido de preconceito. É óbvio que em qualquer classe profissional há homossexuais. Não é nenhuma surpresa a existência de gays nas instituições de segurança do estado. Quando uniformizado, ali não está o homossexual, mas um representante do estado.

Sexualidade é um direito privado inatacável. Opção sexual diz respeito à individualidade de cada ser humano. Gay não é sinônimo de falta de caráter e decência. É instinto biológico do prazer sexual diferenciado. Há que se respeitar, portanto, as diferenças.

Não vejo também nenhuma intenção do governador Sérgio Cabral em denegrir a imagem da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros como alguém possa imaginar. A ideia de autorizar o uso de uniformes e de viaturas na parada foi declarada num momento de maior descontração durante o lançamento da campanha “Rio sem Homofobia”, tendo o comandante-geral da PM, coronel Mário Sérgio Duarte, prontamente, em respeito ao princípio hieráquico, informado ao governador sobre o impedimento regulamentar. É óbvio que viaturas oficiais e agentes, empregados nas cercanias, para a segurança do evento, é outra coisa.

Que não se aproveitem, no entanto, os inimigos políticos do jovem governador por tal posicionamento. A sociedade fluminense lhe deve muito em termos da melhoria da segurança pública. Não há dúvida.

Homem muda de sexo e casa com mulher 30 anos mais nova

Kerry Whybrow (dir.) - que já se chamou Roger Steed - 
durante a cerimônia de união civil com Alcia Evans



Após passar por três casamentos que não deram certo e trabalhar por 22 anos como bombeiro, o aposentado americano Roger Steed, que mora na Inglaterra, decidiu mudar de sexo aos 63 anos e passou a se chamar Kerry Whybrow. Abandonada pela maioria dos amigos, Kerry conheceu a jamaicana Alcia Evans - 30 anos mais nova - em um site de relacionamento. Três anos mais tarde, o resultado foi uma união civil entre os dois, na cidade de King's Lynn, no Reino Unido. As informações são do site do jornal britânico Daily Mail.

Alcia, que morava em Salt Lake City, nos Estados Unidos, foi em dezembro para o Reino Unido para a cerimônia de união civil. Entre os convidados estava a terceira ex-mulher de Kerry, Cindy Steed, que até ofereceu sua casa para fazer a recepção aos convidados.

"Foi um dia maravilhoso. (...)Havia alguns olhares estranhos dos moradores quando nós saímos do cartório, mas nós não nos importamos com isso. Alcia é uma mulher especial que me deu muita coisa ao estar comigo no frio da Inglaterra rural. Eu não acho que isso é o que ela sonhou na vida", diz Kerry.

A única filha de Kerry, Heather, 41 anos, não compareceu à cerimônia - ela renegou o pai em 2005 quando ele anunciou que iria mudar de sexo.


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COMENTÁRIO DESTE BLOGUEIRO


Acho fantásticas as pessoas que vão em busca do que desejam, independentemente do que pensam os outros, desde que não estejam violando o direito de ninguém. Foi o caso desse bombeiro. Talvez tenha passado a vida inteira pensando nos outros, trabalhando para criar a filha, tentando dar certo com as mulheres que conheceu e manter os amigos que fez. Bastou tomar a decisão de fazer uma coisa que realmente desejasse (mudar de sexo e assumir uma identidade feminina) para que os amigos sumissem e a filha o renegasse. Vale a pena viver pensando nos outros ou no que os outros vão dizer? Tem muita gente que não faz coisas muito mais simples por causa de mamãe, papai, filhinho, pastor, vizinho, e por aí vai. No final, que vive e quem morre é você.

Achei fantástico o fato da ex-mulher apoiá-lo(a) na nova fase de vida.

Não me causa estranhamento que ele tenha mudado de sexo e depois se casado com uma mulher. Acho muito bom, inclusive, que a história dela (não mais dele) tenha vindo a público. Nós temos que parar de pensar sempre de acordo com esse viciado binômio: gay ou hétero, macho ou fêmea, masculino ou feminino, homem ou mulher. Não existe só gay ou hétero. Existe o bi. Não existe só macho ou fêmea. Existe o hermafrodita. Não existe só o masculino ou o feminino. Existe o andrógino. Não existe só homem ou mulher. Existe o(a) trans.

Tomara que Kerry e Alcia sejam muito felizes! A identidade de gênero Kerry é feminina. Seu desejo, porém, não é por homem; é por mulher. Se Alcia é lésbica, Kerry encontrou o que desejava e de que precisava: uma mulher que a ame. Alcia provavelmente também encontrou a mulher dos seus sonhos. Afinal, Que outra mulher poderia ter mais de homem em embalagem feminina do que Kerry?

LIBERDADE é fazer o que você deseja, ser quem você deseja. FELICIDADE é sentir-se pleno em meio a tudo isso!

PARABÉNS AOS QUE AGEM DE ACORDO CONSIGO MESMOS, SENTEM-SE PLENOS, E NÃO PRECISARAM VIOLAR O DIREITO DE NINGUÉM PARA ISSO! Se os outros se ressentem... isso é problema deles. ;)

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