Milton Corrêa da Costa: PMs e bombeiros e a parada gay

Parada LGBT de Copacabana
Milton Corrêa da Costa: PMs e bombeiros e a parada gay
Coronel da Reserva da Polícia Militar do Estado do Rio
Rio - O governador Sérgio Cabral, com a inusitada autorização, num primeiro momento, para participação de policiais militares e bombeiros na parada gay, ainda que impedititiva por regulamentos internos, demonstra que é um bom democrata e desprovido de preconceito. É óbvio que em qualquer classe profissional há homossexuais. Não é nenhuma surpresa a existência de gays nas instituições de segurança do estado. Quando uniformizado, ali não está o homossexual, mas um representante do estado.
Sexualidade é um direito privado inatacável. Opção sexual diz respeito à individualidade de cada ser humano. Gay não é sinônimo de falta de caráter e decência. É instinto biológico do prazer sexual diferenciado. Há que se respeitar, portanto, as diferenças.
Não vejo também nenhuma intenção do governador Sérgio Cabral em denegrir a imagem da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros como alguém possa imaginar. A ideia de autorizar o uso de uniformes e de viaturas na parada foi declarada num momento de maior descontração durante o lançamento da campanha “Rio sem Homofobia”, tendo o comandante-geral da PM, coronel Mário Sérgio Duarte, prontamente, em respeito ao princípio hieráquico, informado ao governador sobre o impedimento regulamentar. É óbvio que viaturas oficiais e agentes, empregados nas cercanias, para a segurança do evento, é outra coisa.
Que não se aproveitem, no entanto, os inimigos políticos do jovem governador por tal posicionamento. A sociedade fluminense lhe deve muito em termos da melhoria da segurança pública. Não há dúvida.
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