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15 dias com Clara - essa fofura de 1 ano e 45 dias

Por Sergio Viula

Clara: Segundo dia de nascimento e com os olhinhos abertos


Minha filha e meu genro haviam se tornado pais somente um ano e 45 dias antes de nos visitarem. Apesar da distância, acompanhamos tudo o que podíamos, graças às tecnologias da comunicação. Testemunhamos os nove meses de gravidez, a internação para o parto - que acabou sendo cesariana depois de muita espera e pouca dilatação -, o nascimento, o crescimento daquela bebezinha linda, que chegou mudando a vida de todos nós de muitas maneiras diferentes, e os primeiros passeios, a primeira viagem a uma cidade próxima (Évora) e os muitos dias que ela já passou na creche, aprendendo muitas coisas fantásticas de modo lúdico e com muito carinho das tias cuidadoras e educadoras.









A tia da creche fazendo cookies com eles.
Depois, todos comeram essas delícias
feitas colaborativamente.

Um video que eu fiz com fotos do Halloween na creche.
Ela é a bruxinha mais fofa, concorda?



Quem já segue esse blog há um tempo sabe que cheguei a fazer um diário durante a gestação dela. Não é todo dia que a gente se torna avô. 

Graças a essa viagem ao Brasil no começo desse mês de dezembro, Clara e os bisavós maternos tiveram o privilégio de se conhecerem pessoalmente. 


Bisavó Conceição e bisavô João


Até agora, acompanhávamos tudo por fotos, vídeos e conferências online. Até esse mês, eu já havia colecionado fotos que já passavam de 250, tendo completado um álbum com 180 e começado outro onde cabem até 500. Detalhe: os bisavós me pediram para fazer cópia de todas as fotos à medida que eu fosse imprimindo as fotos de cada mês para que eles também tivessem essas recordações tanto para si mesmos como para mostrar aos amigos com quem têm mais intimidade.

Fato é que Clara chegou ao Rio de Janeiro em 05 de dezembro de 2022, depois de mais de 15 horas de voo. O voo vinha de Lisboa, mas fazia uma conexão em Munique, Alemanha. A emoção que eu senti ao rever minha filha, encontrar finalmente meu genro pessoalmente e ver minha neta - aquela coisinha fofa no carrinho vindo em nossa direção pelo corredor de desembarque - foi gigantesca e intraduzível. 


No calorão do Rio de Janeiro, só assim mesmo. ^^

Estavam lá as seguintes pessoas além de mim mesmo: Andre, meu marido e avô afetivo da Clara; minha mãe; meu filho Isaac e minha nora Julia. Meu pai não estava presente porque ainda não havia recebido alta do hospital, onde tratou de um quadro cardio-respiratório grave por causa de um problema crônico de coração. Foram 10 dias de internação. Ele só viu a bisneta quatro dias depois da chegada dela ao Brasil. 

No dia em que ele teve alta, arranjei tudo para que ele e minha mãe pudessem visitar Larissa, Vitor e Clara no apartamento em que eles estavam instalados em Copacabana. Foram duas horas de pura energia para renovar o velhinho. ^^ Depois disso, minha filha, genro e neta se encontaram vária vezes conosoco e com meus pais em nossas respectivas casas.

Vendo o Panda e os Caricas (YouTube) 
no colo do avô Sergio

Que risadas deliciosas! Andre e Clara.

Os pezinhos não param... ^^

Andre e eu tivemos o privilégio de ter Clarinha conosco por dois dias maravilhosos em que fomos dois baby-sitters muito atentos e amorosos. Combinamos esse "refresco" com os pais dela para que eles tivessem dois dias de total liberdade para curtirem a cidade. Era a primeira vez do Vitor no Brasil e eles já não saíam a sós desde que Clara nasceu. Enquanto eles curtiam juntos, Andre e eu paparicávamos a nossa netinha. 

Brincamos muito com ela, demos as refeições nos horários certinhos, demos banho, trocamos as roupinhas dela e penteamos seu cabelinho, colocamos aquela cheirosinha linda para dormir três vezes por dia (uma siesta às 10h da manhã, outra às 16h - geralmente com uma hora e meia de duração, e depois o sono noturno, começando por volta das 20h e indo até às 6 ou 7 horas da manhã do dia seguinte). Ela só acordou uma vez durante a noite toda, e foi só para tomar uma mamadeira por volta das 4h da manhã - o que ela faz sozinha. Ela mesma segura a mamadeira e volta a dormir logo que fica satisfeita. Nos dois dias em que Clara ficou aqui, ela acordou calminha e sorridente; não fez chororô em nenhum momento, exceto quando tinha que lavar a cabeça na hora do banho. Ela não gosta de água na cabeça. ^^

Clara brincou muito conosco, engatinhou muito pela casa e andou para cá e para lá se apoiando nos móveis. Essa pequena deixou sua marca aqui para sempre. A gente olha para a casa agora e lembra das gracinhas que ela fazia aqui e ali.

No dia em que os pais vieram buscá-la, eles estavam morrendo de saudades e ela toda dengosa com eles, mas sem birra alguma. Apesar de dizer mamã e papá, principalmente depois do banho e na hora das refeições, ela não chorou pela falta dos pais. Adaptou-se muito bem. Acredito que ela dizia papá e mamã naqueles momentos porque os pais costumam se revezar dando banho e trocando as fraldas dela. É tão bom para a criança essa atenção carinhosa por parte dos dois! Se todos os pais entendessem isso, teríamos crianças mais felizes e adultos mais equilibrados. 


No terraço, comendo uns petiscos e tomando umas cervejas.


No domingo, dia 11/12/22, fizemos um pequeno encontro aqui em casa para que alguns amigos pudessem rever Larissa e conhecer o Vitor e a Clara. O único amigo que ainda não conhecia a minha filha era o Daniel, um querido que chegou em nossas vidas há quase cinco anos quando trabalhou com o Andre numa outra empresa. As outras pessoas que estiveram conosco foram: Alessandra e Andreia, minhas amigas há mais de 19 anos, e amigas do Andre desde que ficamos juntos (há quase 7 anos); Hellowa, que eu conheço desde que ela fazia Pedro II no antigo ginásio com as minhas primas, e que também se tornou amiga do Andre quando nos conhecemos em 2016; Juliana que é minha amiga desde que eu trabalhei com ela na Cultura Inglesa em 2008, e que também se tornou amiga do Andre desde que ficamos juntos; e Letícia, que é amiga de Larissa há mais de 20 anos e veio ver Clara duas vezes, apesar de ter passado por uma cirurgia na boca. Além desses amigos, estiveram conosco meus pais, que passaram o dia todo conosco. Foi um econtro fantástico.


Letícia e Clara


Foi uma pena que três pessoas muito queridas não tenham visto a Clarinha, apesar de terem se esforçado para vir até aqui. Infelizmente, meus primos Isa e César e nossa grande amiga Sonia ficaram doentes pouco antes de Larissa, Vitor e Clara chegarem. A Sonia mora no Rio, mas a Isa e o César vieram de Vila Velha, no Espírito Santo. Eles só puderam deixar os presentinhos que haviam planejado entregar pessoalmente, mas não puderam ver a Clarinha. Foi uma pena muito grande.

Minha tia Elisa, que é tia-avó da Larissa e tia-bisavó da Clara, também pôde vê-la num dia em que ela passou rapidinho por aqui. Tenho muito carinho por essa minha tia. É uma das pessoas que mais me apoiaram ao longo da vida. No dia seguinte, as filhas dela também viram a Larissa, o Vitor e a Clara. 

Cleusa e Sylvio, dois queridos amigos também viram Larissa, Vitor e Clara. Os três chegaram a ir à casa deles numa tarde. Alguns amigos da igreja da minha também, como foi o caso de Fátima e Adilson, que são muito próximos dos meus pais e me conhecem desde o final da adolescência.

Cleusa e Clara comigo.

Larissa, Vitor e Clara encontraram-se com a mãe dela e o marido duas vezes - uma na casa deles e outra no apartamento onde estavam hospedados. Fiquei muito feliz com um gesto da mãe, particularmente. Ela havia guardado a primeira boneca que a Larissa ganhou da bisavó Maria Jerônima quando tinha apenas dois aninhos. Era uma boneca da Mônica. A mãe guardou essa boneca por quase 30 anos e a devolveu à Larissa como um presente para Clara. Fez até uma roupinha de crochê para vesti-la. 

Um dos nossos presentinhos para a Clara


O mais incrível é que nós dois pensamos em fazer algo parecido. Quase um mês antes de Larissa viajar para cá, eu já havia comprado uma boneca da Mônica em tamanho grande como a que Larissa teve quando era pequena. Quando Larissa foi à casa da mãe, eu já havia entregado o presente. Conclusão: Agora, ela tem duas bonecas da Mônica - uma na versão antiga e outra na versão atual. ^^ E a motivação de ambos os avós foi a mesma: resgatar aquele momento da infância de Larissa.


Lapa, Rio de Janeiro


Os dias voaram. Para não deixarmos de sair juntos para uma baladinha, combinamos com os bisavós da Clara que deixaríamos a princesinha com eles por uma noite. Foi no dia 17. Nesse dia, estavamos em seis: Andre, eu, Vitor, Larissa, Nathália e Lucas (a prima da Larissa e o esposo dela - eles também já tinham visitado a Clara no apartamento alguns dias antes). Foi uma noite fantástica! Clara ficou super bem com a bisavó Conceição e com o bisavô João. Dormiu como um anjinho. No final da tarde de domingo, Andre levou a nossa netinha de volta para os pais em seu apartamento a caminho do trabalho. 




Larissa e Vitor no calçadão

Skylab


A viagem de volta para Portual seria no dia seguinte, segunda-feira, mas, antes de embarcarem, eles vieram à casa dos meus pais para aguardarem a hora do embarque. Aproveitamos para fazer um churrasco. Tudo foi preparado pelos bisavós com a ajuda do meu filho e da minha nora. Assim, pudemos curtir os últimos momentos antes do retorno deles. E, no final da tarde, fomos todos ao aeroporto para nos despedirmos.


Isaac, Julia e Clara numa noite em que eles 
foram jogar boliche com Larissa e Vitor.




Muitos presentes foram dados e recebidos. Andre e eu compramos lembrancinhas para os três. Meus pais também compraram. Larissa e Vitor também trouxeram presentes para nós. Minha amiga Hellowa deu um livrinho infantil para Clara com um viés de divesidade racial. Claro que ela só vai conseguir ler quando for maiorzinha, mas foi lindo. Juliana deu um livrinho de borracha que ganha cores quando entra em contato com a água. Andreia e Alessandra deram bonequinhos de borracha em formato de florzinha, bichinhos, etc. Tanto o livrinho de borracha como esses bonequinhos podem ir para a banheira - o que torna a hora do banho mais divertida. 

E falando em banho, eu comprei uma psicina inflável para a Clara se divertir no calor do Rio. Ela brincou na piscina somente um dia, porque o tempo esfriou um pouco e eu já não achava uma boa ideia deixá-la dentro d'água tomando vento. De qualquer modo, ela ainda vai se divertir muito com essa piscina, porque eu dobrei e entreguei aos pais dela. Também voltaram com eles para casa uns fantoches que eu havia comprado para gravar uns videos para a Clarinha antes deles virem aqui.

Andre e eu também enviamos um presentinho para cada priminho dela lá em Portugal: A Sofia e o João. Eles vão recebê-los na noite de natal, de acordo com o que Larissa me disse hoje de manhã (23/12/22).

No último dia, os tios da Larissa (Simone e Cláudio) deram dois presentes para a Clara. O Cláudio deu uma bonequinha que ela adorou e com a qual já começou a brincar na mesma hora. E a Simone deu um conjunto de mini-livros com histórias infantis que ficam acoplados num estojo de madeira muito bonito. Esse presente, ela havia comprado para dar ao filho ou à filha dela quando fosse mãe, mas acabou não tendo filhos. Por isso, guardou essa coleção de livrinhos para dar a algum bebê que fosse especial para ela. Fiquei feliz em ver esses dois gestos - o do Cláudio e o dela, especialmente por não mantermos mantermos contato desde que tivemos alguns problemas (eu e Simone, não o Cláudio ^^) há alguns anos.


Ainda são grandes para ela, mas logo ficarão 
ajustadinhos no rosto dela.


Já no aeroporto, não resisti aos óculos no estilo Harry Potter. Eles fazem parte da coleção infantil da Chilli Beans. Comprei um par com alças na mesma cor e um copo da Liga da Justiça. Larissa e Vitor nem imaginavam o que estávamos aprontando. Andre decidiu tornar o presente nosso e pagou metade do valor. Na hora de embarcar, entregamos a bolsa com os presentes. Eles ficaram surpresos e encantados. 

Mas, um dos presentes mais tocantes foi o Livro do Avô (Editora Sextante), que eu entreguei à Larissa pouco antes deles saírem da casa dos meus pais para o aeroporto. Pedi que ela só abrisse no avião. Não disse do que se tratava. Ela tinha apenas um envelope pardo nas mãos sem saber o conteúdo. Quando abriu, ela se emocionou profundamente. Ainda hoje, numa videconferência, ela me disse que foi o presente mais significativo que ela ganhou aqui. 

Veja por quê no vídeo que está nesse link: 

https://drive.google.com/file/d/1OjfZLLYoe3RR5sh-2GLTE3umww6ngDV4/view?usp=share_link


No Morro da Urca

Agora, só podemos torcer para que eles voltem o mais breve possível ou que possamos ir lá mais adiante. Infelizmente, não temos condições para fazermos essa viagem na atual conjuntura. Já estamos com saudades dos três.

Andre e Sergio: Sobrevivendo numa combinação de estilo e simplicidade

 Por Sergio Viula


Não está fácil para ninguém: pandemia, governo federal genocida e corrupto, governos estaduais incompetentes e corruptos, prefeituras corruptas e operando com total descaso para com a população e para com os equipamentos da cidade.







Como não surtar quando tudo isso ainda vem com o maldito "bônus" do desemprego, dos salários congelados, dos serviços e produtos essencias super faturados (água, luz, gás), da violência das milícias, dos traficantes, dos assaltantes 'profissionais' ou de ocasião, e das forças de segurança (polícia, guarda municipal, etc.) que matam cidadãos honestos e desaramados sempre que possível?

Minha gente, isso dá um desânimo sem tamanho, uma desesperança sem medida. Sim, porque se o povo fosse inteligente, combativo, e tivesse um nível saudável de orgulho próprio, essas coisas poderiam ser vencidas, mas, infelizmente, não é esse o caso. O país está infestado de imbecis em todos os níveis - fanáticos de todos os tipos, gente que não enxerga um palmo na frente do nariz quando se trata de ciência, história, política, sociedade, etc. Como ter esperança? A impressão que tenho é que vivemos num carrossell que espalha merda para todo lado enquanto gira ao som de alguma musiquinha do tipo tema de filme de terror com palhaços e crianças. 

Honestamente, a única coisa que sinto vontade de dizer é um grande FODA-SE para tudo isso, mas estou no mesmo barco. E se ele afundar, afundamos eu e todos os que eu amo também.




Por isso, apesar da minha indignação pessoal e do desprezo por tudo o que eu acabo de enumerar como parte dessa desgraça toda, não me resta fazer outra coisa, senão o que todo ser vivo bem-sucedido na arte da sobrevivência faz: adaptar-me e prosperar. Superar as adversidades e os obstáculos do ambiente que me cerca ou aprender a conviver com eles. 

E é isso que venho tentando fazer dentro das minhas possibilidades e contingências. Já faz 1 ano e três meses que eu me encontro em confinamento praticamente total. Evito até ir ao supermercado. Na maioria das vezes, utilizo aplicativos que me entregam as compras na porta. Se precisar sair, tenho que ter dinheiro para o Uber, senão não saio.

Esse ano, decidi abrir uma rara exceção para o Dia dos Namorados, mas com meus movimentos friamente calculados, como diria Chapolim Colorado. Andre e eu decidimos dar umacaminhada pela orla Ipanema-Leblon, com direito a uma paradinha no Mirante do Leblon. Parece tolice, mas uma coisa besta como essa se reveste de uma importância sem tamanho. A gente chega a pensar que é um privilégio, dadas as circunstâncias. 




Além da caminhada, almoçamos num restaurante japonês. A que horas? Quase na hora do lanche da tarde. Por que tão tarde? Para evitar a turba que se aglomera na hora do almoço e muito mais ainda na hora do jantar num dia como esse. 

Nunca pensei que eu fosse dizer isso um dia, mas quero distância de gente. Eu que sempre gostei de socializar... 

De qualquer modo, nosso Dia dos Namorados foi caracterizado por um bate e volta bem rápido com MÁSCAR A e ÁLCOOL gel nos acomapanhando ao longo de todo o trajeto, tanto na ida quanto na volta. As exceções foram os momentos das fotos ao ar-livre e o tempo exato de almoçarmos.



Na verdade, a coisa mais segura a se fazer é FICAR EM CASA. E é isso que temos feito e continuaremos a fazer. A média móvel de mortes por Covid tem sido de quase duas mil por dia. Houve dia em que o número de mortos passou de 2.40. Não adianta dizer que está cansado, é tomar cuidado ou ficar doente e até morrer. Então, tome cuidado!

Um dia desses, só para mudar de ambiente, reservamos um quarto de hotel para descansarmos em outras paragens e sem grandes riscos. Ficamos lá de sábado até segunda-feira de manhã, antes do trabalho. Foi muito relaxante e as fotos falam por si mesmas. Porém, no restaurante do hotel, a nossa mesa era a única ocupada entre outras oito ao nosso redor. Isso só para dar uma ideia do que estou dizendo quando uso o termo 'SEM AGLOMERAÇÃO'.




Mas, nosso ninho (nossa casa), apesar de simples é muito aconchegante e fazemos muitas coisas divertidas aqui. Às vezes, um simples jogo de sinuca online (um contra o outro) já serve para distrairmos a cabeça do trabalho e dos problemas que nos cercam. Outras vezes, um jantarzinho caprichado feito por um de nós é uma linda oportunidade para alimentarmos mais do que o estômago. E nós dois mandamos bem na cozinha. Dia desses, eu fiz um salmão ao molho de alcaparras que deixou o Andre nas nuvens. E ficou mais barato do que pedir comida pelo Ifood. 

Mas, Andre já fez coisas deliciosas também. Só que eu trabalho remotamente, enquanto ele precisa ir até o trabalho todos os dias. Então, tenho mais chances de deixar as coisas engatilhadas para o fim do expediente, à noite. O meu dia de trabalho termina bem depois do dele, mas o dele começa bem antes do meu.  De novo, adaptação é o segredo.



Ontem mesmo, tivemos uma manhã deliciosa. Tomamos nosso café no terraço. Estávamos enroscados em nossos roupões, porque finalmente chegou um pouco de frio ao Hell de Janeiro (inferno quase o ano ineiro). 

Depois do café, tivemos nossa 88ª aula de inglês lá mesmo. Que orgulho ver o quanto Andre pode falar e entender agora perto do que ele sabia há poucos meses! 


Meu roupão foi presente dele pelo Dia dos Namorados.


Dali, nos preparamos para almoçarmos com meus pais. Eles haviam organizado um almoço bem especial para nós. Já fazia quase UM MÊS que não íamos à casa deles, apesar dos dois estarem VACINADOS COM A SEGUNDA DOSE. 


Essa portuguesinha faz um bacalhau gostosinho demais!


Não fosse uma perturbação com a campainha tocando na hora do almoço, teria sido perfeito. Mas, sabendo como eu penso, minha mãe só falou com os importunadores ao portão e depois voltou para terminar o almoço que já estava frio por causa do inconveniente. Não é seguro receber visitas, se tivermos que ficar sem máscaras e ao redor da mesma mesa.

Gostem as pessoas ou não, eu tenho dois princípios que eu sigo à risca: 

1) NÃO visito ninguém em HORÁRIO DE REFEIÇÃO e JAMAIS vou à casa de alguém sem telefonar antes, inclusive na casa dos meus pais. 

2) NÃO VIAJO para lugar algum se não tiver QUARTO DE HOTEL reservado. A viagem pode ser para visitar parentes e até melhores amigos. SE NÃO TENHO dinheiro para o HOTEL, NÃO VIAJO. É passagem aérea e reserva de hotel na mão, ou nada. Não espero nada menos de outras pessoas. 




À noite, demos um pulo bem rapidinho no shopping para comprarmos umas roupinhas de bebê que eu acabo de enviar através de uma agência dos Correios há 300 metros da minha casa. Ninguém no guichê quando cheguei. Adoooro! Destino? Para a senhorita Clara, minha neta, que colocará a carinha no sol em outubro. Larissa, minha filha, e Vitor, meu genro, estão muito felizes com essa perspectiva e vivenciando cada dia com alegria. 

Os presentinhos foram nossos e dos meus pais. Coloquei tudo junto e enviei hoje pela manhã. Daqui a 15 dias, ela vai receber lá. Fiz isso porque fiquei sabendo que Portugal vai começar a taxar compras internacionais. Já comprei pelo Ali Express antes e achei super prático, mas agora é diferente, e não é justo que alguém receba um  presente e tenha que pagar taxas para retirá-lo. Prefiro pagar a remessa e enviar na qualidade de presente mesmo. Nada de taxação para os pais de Clarinha. Os presentes são uma gracinha. Assim que eles receberem e fotografarem, eu vou postar no Diário de um Avô Colorido (https://www.xn--foradoarmrio-kbb.com/2021/04/bebe-bordo-diario-de-um-avo-colorido.html). Esse é um post que vai sendo atualizado até o dia do nascimento de Clara. Dê uma olhada. ^^

Se estamos ansiosos para o fim desse pesadelo que é o binômio pandemia-genocida? Sim. Por nós, esse traste nunca teria ganho sequer uma eleição para síndico de condomínio, mas ESTAMOS VIVOS e PRETENDEMOS CONTINUAR ASSIM, apesar dele e de todos os outros que colaboraram e/ou continuam colaborando para o inferno que estamos vivenciando.



Em suma, cuide-se, use máscara, tome as duas doses da vacina, continue usando máscara e higienize bem as mãos, sempre!






Giovana Antonelli fala de sua personagem apaixonada por outra mulher no Faustão


https://globoplay.globo.com/v/3479941/

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Giovana Antonelli é Clara, uma dona de casa que se apaixona por outra mulher na novela Em Família.


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