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EX-GAY - QUE RAIO É ISSO?

EX-GAY? QUE RAIO É ISSO?



Ex-gay é um homem ou uma mulher que finge que algo mudou sua orientação sexual sem que tenha havido qualquer modificação de fato. Comparativamente, ele/ela é um
cavalo que poderia galopar orgulhosamente, mas prefere pintar meia-dúzia de listras e fingir que é zebra.

As zebras de verdade, muito espertas e acostumadas à liberdade da savana, morrem de rir de tamanha neurose.

Quem adora são os predadores que oferecem esse tipo de "conversão", porque passam a ter um rebanho de corte sempre disponível para satisfazer seu apetite voraz,sempre disposto a devorar mais uma fatia da mídia, de dinheiro e de poder.

É cavalo? Trote orgulhosamente.

É zebra? Exiba as listras.

“Terapia de cura gay" é tapeação dapior qualidade e coloca sua saúde mental em sério risco.

Sergio Viula



Leia: 
https://www.amazon.in/Em-Busca-Mim-Mesmo-Portuguese-ebook/dp/B00ATT2VRM

TERAPIAS ANTI-GAY: Carta aberta de um ex-ex-gay

TERAPIAS ANTI-GAY

Carta aberta de um ex-ex-gay



Foto de Sergio Viula para a entrevista na revista H (Homens de Verdade)
número 05 - novembro/dezembro de 2012



Como é do conhecimento de muitos, participei ativamente de um grupo de “cura” para homossexuais – o MOSES (Movimento pela Sexualidade Sadia), iniciado por João Luiz Santolin, Liane França e por mim em 1997 quando fizemos nossa primeira abordagem com material produzido pelo MOSES durante a Parada LGBT de Copacabana. O objetivo dessa organização era transformar homossexuais em heterossexuais ou, caso fracassasse, convencê-los a viver no “celibato”. A aparência era de que havia muita psicologia envolvida nisso tudo, quando – na verdade – o que se fazia era revestir dogmas religiosos produtores de culpa, medo e outras neuroses com linguagem psicologizada – o que fazem os chamados “psicólogos cristãos” (sic).

Entenda-se por “psicólogos cristãos” aqueles que pretendem forçar dogmas religiosos sobre a ciência da psicologia humana e que manipulam pessoas confusas ou perseguidas em função de sua orientação sexual ou identidade de gênero para que assumam os pressupostos de sua própria religiosidade como verdades inquestionáveis, castrando o potencial afetivo-emocional que caracteriza sua própria homoafetividade. Uma das pessoas mais atuantes nesse sentido é a Dra. Rozangela Justino, psicóloga a quem conheci nos tempos em que frequentava o Seminário Teológico Betel, no bairro do Rocha, Rio de Janeiro. Dra. Rozangela Justino costumava dar palestras em seminários sobre “homossexualismo” (sic) promovidos pelo MOSES e pregar em cultos que se realizavam na Igreja Batista da Esperança, na Av. Visconde de Inhaúma, 37 - Centro do Rio de Janeiro. A mensagem era sempre a mesma: “homossexualismo” (sic) é pecado, é perversão do plano de Deus para a sexualidade humana e pode ser transformada. Aí entrava um híbrido de linguagem psicológica e conteúdo cristão. Infelizmente, muita gente levava mais a sério o trabalho do MOSES por causa dos “psicólogos cristãos” envolvidos. A Igreja Batista da Esperança mudou de pastor e este cancelou esse tipo de evento naquelas paragens. Dra. Rozângela Justino dava palestras em eventos do MOSES, tais como o I Seminário sobre Homossexualismo (e outros) realizado nas dependências do Seminário Teológico Betel. Vale ressaltar que ela não dava atendimento clínico e que os atendimentos do MOSES eram oferecidos gratuitamente.

Ao mesmo tempo em que fui um dos fundadores deste grupo, eu era - antes de qualquer coisa - uma vítima dessa mentalidade imposta por pregações homofóbicas sobre pecado e condenação que a psicologia não corrobora, mas que é defendida com unhas e dentes por esses chamados “psicólogos cristãos” – o que me custou muito sofrimento pessoal. 

Acreditando que fosse minha obrigação seguir as orientações dos pregadores e desses “profissionais”, acabei me casando com uma moça da igreja, com quem vivi por 14 anos, tendo gerado uma filha (agora, maior de idade) e um filho (que se tornará maior de idade ainda esse ano). Apesar do aparente “sucesso” do casamento, eu me consumia internamente por não assumir minha orientação sexual e viver de acordo com a mesma. E foi assim que eu passei 18 anos na igreja, sendo que seis desses anos foram dedicados ao MOSES, cuja primeira atividade foi realizada por mim e mais duas pessoas – ainda em caráter oficioso – na Praia de Copacabana, durante a Parada do Orgulho LGBT de 1997, e se tratava de proselitismo, com distribuição de panfletos apresentando a organização. Meu envolvimento com o MOSES foi de 1997 até 2003. 

Durante todo o meu tempo de igreja, eu ouvi pregadores difamando minha orientação sexual, minha afetividade, minha sexualidade, mas foi durante esses seis anos trabalhando com o MOSES que meu sofrimento atingiu o ápice. Foram horas de aconselhamento, oração, leitura de material religioso (com linguagem “psicologizada”) a respeito do que eles insistem em chamar de “homossexualismo”, bem participação em congressos, seminários, cruzadas até mesmo durante eventos LGBT, etc. Tudo isso muito longe de ser científico, diga-se de passagem. 

Depois de 14 anos casado com a mãe dos meus filhos, cheguei à conclusão de que era tolice lutar contra mim mesmo. O ódio que nutri contra minha sexualidade era fruto do que ouvi desde cedo por parte de pessoas mal resolvidas ou envenenadas por pensamentos homofóbicos. Decidi, então, ser eu mesmo e ser feliz. Mais do que aceitar minha orientação sexual, eu cheguei à conclusão de que devia celebrar a vida amando, crescendo, produzindo e me realizando de acordo com minha sexualidade e minha identidade e outras potências da minha própria personalidade. 

Atualmente, tenho um parceiro que corresponde ao que meu coração realmente deseja. Estamos juntos há cinco anos e temos uma vida equilibrada, com harmonia e muito amor. Meus pais e meus filhos estão muito próximos de mim. Meus filhos, na verdade, nunca se distanciaram e sempre me amaram. Conversamos francamente sobre tudo isso desde que minha filha tinha 12 e meu filho quase isso – cada um no seu tempo. Meu filho completará 18 anos em dezembro de 2012 e minha filha 21 em março de 2013, e estão muito bem integrados conosco. 

Ter ficado livre do controle mental exercido por esses “fiscais da sexualidade alheia” abriu-me inúmeras portas existenciais onde antes eu só via paredes. Falo sobre tudo isso com muito mais profundidade no meu livro “Em Busca de Mim Mesmo”, que é um relato biográfico para além do meramente pessoal. É um livro que nasce da vontade de dizer que ninguém precisa submeter-se a esse tipo de sofrimento existencial por ser gay, lésbica, bissexual ou transexual. Cito casos reais, além do meu próprio, que ilustram a falácia das teorias de “cura gay” (sic). Afinal, equilíbrio emocional sem amor próprio não existe. E o que essas pretensas “terapias” fazem é promover o ódio a si mesmo. 

Rio de Janeiro, 15 de novembro de 2012.



Sergio Viula
Teólogo (ex-pastor batista), Filósofo, Autor e Blogueiro no
www.foradoarmário.com


Mais informações sobre Em Busca de Mim Mesmo podem ser obtidas pelo Facebook ou pelo e-mail sviula@hotmail.com.

Livro: https://www.amazon.com.br/Busca-Mim-Mesmo-Sergio-Viula-ebook/dp/B00ATT2VRM


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COMENTÁRIO DESTE BLOGUEIRO

No dia 21 de dezembro de 2012, o Deputado Amaury Teixeira, do PT, se pronunciou na Câmara dos Deputados contra a PDC 234/11 que pretende sustar a resolução 001/99 do CFP que proíbe que psicólogos ofereçam supostos "tratamentos" para "curar" homossexuais, porque homossexualidade não é doença.


Ele se referiu a carta que você pôde ler acima e solicitou que ela fosse incluída nos Anais da Câmara dos Deputados. Veja a partir do 20º segundo do vídeo abaixo o que disse muito apropriadamente o Deputado Amaury Teixeira:



http://www2.camara.leg.br/atividade-legislativa/webcamara/videoDep?codSessao=43188&dep=AMAURI%20TEIXEIRA#videoTitulo


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Leia o livro EM BUSCA DE MIM MESMO, disponível no Amazon: https://www.amazon.com.br/Busca-Mim-Mesmo-Sergio-Viula-ebook/dp/B00ATT2VRM 


SUA INSTITUIÇÃO OU ONG PODE APOIAR O CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA: Assine o manifesto da resolução CFP 001/99




Do Site do Conselho Federal de Psicologia:
https://site.cfp.org.br/manifesto-2/




Nota de apoio
Assine o manifesto da resolução CFP 001/99


Estamos colhendo adesões para o manifesto abaixo, interessados em assinar enviar email para livia.davanzo@cfp.org.br

Nós abaixo-assinados vimos a público manifestar apoio à Resolução CFP nº 001/99 e demonstrar indignação ao texto do PDC n° 234/2011 do deputado João Campos (PSDB-GO) que visa sustar artigos da norma e esclarecer o que segue:

1. Cabe destacar que a Resolução do CFP 001/99 é um marco internacional na defesa dos direitos humanos. Ainda no ano de 1970, a American Psychological Association retirou do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM) a homossexualidade do rol de transtornos psicológicos. No Brasil, em 1985, o Conselho Federal de Medicina reafirma essa decisão. Seguindo este posicionamento, dentre as organizações internacionais, em 1993, a Organização Mundial de Saúde excluiu a homossexualidade da Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas relacionados com a Saúde (CID 10). Inclusive, o psiquiatra Robert Spitzer, considerado o pai da Psiquiatria Moderna e conhecido pelo apoio ao uso da chamada terapia reparativa para “cura” da homossexualidade, após 11 anos, veio a público pedir desculpas às pessoas LGBT. Entretanto, alguns grupos insistem em tratá-la como patologia propondo formas de cura;

2. A Resolução, editada em 1999, estabelece normas de atuação para os psicólogos em relação à questão da orientação sexual, e foi construída no âmbito da regulamentação da Psicologia  (https://site.cfp.org.br/manifesto-2/#) e rapidamente tornou-se referência dos poderes Legislativo, Judiciário e Executivo, sendo citada como dispositivo orientador exemplar de garantia de direitos, servindo de referência para outras profissões, para instituições de ensino superior e de pesquisa.

3. Ao tempo em que manifestamos repúdio ao referido PDC, alertamos para a inconstitucionalidade do mesmo, visto que o artigo 49, inciso V, da Constituição Federal autoriza o Poder Legislativo a sustar os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder regulamentar ou dos limites de delegação legislativa. Nesse sentido, esclarecemos que, como conselho profissional, este não integra o Poder Executivo nem mesmo a administração pública federal, conforme recente decisão do STF (Mandato de Segurança n° 26.150-1). Fica claro, portanto, que o PDC não tem legitimidade para sustar uma resolução do Conselho Federal de Psicologia.

4. Cabe à sociedade brasileira manifestar seu estranhamento ao retrocesso das conquistas sociais expressas neste PDC que, a título de defender o livre exercício profissional, propõe, na verdade, irresponsavelmente, a adoção das supostas terapias de reversão que, além de não possuírem nenhuma base científica, são eticamente inaceitáveis e amplificam o preconceito e a homofobia.

Veja a nota técnica da Organização Panamericana de Saúde (Opas) “Curas para uma doença que não existe”: 
https://site.cfp.org.br/wp-content/uploads/2012/11/OPS-TR.pdf

Conselheiro Ex-Gay Preso por Molestar Dois Jovens

Rev. Ryan J. Muelhauser, Conselheiro Ex-Gay, Preso por Molestar Dois Jovens




Pastor Ryan J. Muehlhauser, preso por abuso sexual em sessão de 'terapia ex-gay'


Publicado pelo The Huffington Post
https://www.huffpost.com/entry/rev-ryan-j-muelhauser-molestation_n_2094609
Tradução Sergio Viula



Um conselheiro ordenado dedicado a 'libertar' pessoas da homossexualidade foi preso sob acusações de molestar dois jovens por um período de dois anos.

Rev. Ryan J. Muelhauser, pastor senior da Igreja Cristã de Lakeside (Lakeside Christian Church), foi preso por oito acusações de felonia por conduta sexual criminosa de quarto grau, relata o Isanti-Chisago County Star.

Muelhauser tinha conexão com o OutPost Ministry, um ministério anti-gay que proclama em seu website:

O grande desejo do pai para aqueles que estão lutando com atrações pelo mesmo sexo e outras formas de deficiências relacionais motivaram-no a enviar seu único Filho Jesus para ser o caminho para fora da escravidão do pecado.

O pastor teria acariciado dois jovens que buscavam 'cura' para sua própria homossexualidade, e pedido que eles se masturbassem para ele. Como relata o Minneapolis Star Tribune:

Um dos jovens disse aos investigadores que Muehlhauser "abençoava-o" segurando sua genitália pelo lado de fora de sua roupa diversas vezes e que Muehlhauser pedia a jovem que se masturbasse na frente dele para ganhar "força espiritual." Muelhauser também acostumava acariciar o jovem em alguns momentos. Estes encontros duraram quase dois anos.

Na audiência, o Defensor Assistente do Condado de Isanti, o Sr. Stacy St. George, lembrou a corte:

“Não há nada mais predatório do que tomar dois indivíduos cuja fé e cuja confiança foram depositadas em seu ministério e em seu líder espiritual e depois abusar deles em nome do Senhor."

Se condenado, o pastor poderá pegar 10 anos de prisão e pagar multa de 20 mil dólares.


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COMENTÁRIO DESTE BLOGUEIRO


Se você é LGBT ou pai (ou responsável) por crianças, adolescentes ou jovens LGBT, não submeta a si mesmo ou ao seu filho, sobrinho, neto, primo, etc. aos "cuidados" dessa gente que se diz "terapeuta ex-gay." Não há problema algum em ser lésbica, gay, bissexual ou transgênero, mas existem diversos perigos por trás dessas "terapias" que juram transformar as pessoas em heterossexuais. Mesmo quando não ocorre qualquer tipo de abuso sexual naquele ambiente, muitas outras formas de abuso psicológico são praticadas nesses gabinetes de aconselhamento e nesses grupos de terapias.

Fique longe disso. Ame-se e ame aos seus próximos quer sejam L, G, B ou T ou não. A auto-homofobia e a homofobia projetada sobre os outros pode ser uma terrível armadilha para todos. O amor próprio e o amor pelo outro oferecido incondicionalmente são ótimos antídotos contra o veneno do preconceito e do ódio que nos circunda ou que nos contamina de alguma maneira.

Quer ajuda para compreender melhor o que tudo isso significa? Quer ajudar alguém que você conhece e que não se aceita ou não se entende?

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Audiência pública na Câmara dos Deputados para dicutir a Resolução 001/99 do CFP

'Prometer cura para homossexualidade é charlatanismo', diz ativista
 
Toni Reis, presidente da Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais, reagiu a discussão na Câmara; alguns psicólogos defendem o direito de 'curar'

 
Por: Redação da Rede Brasil Atual



Resolução de 1999 do Conselho Federal de Psicologia, 
que proíbe o tratamento, alimenta polêmica na própria categoria 
(Foto: Alexandra Martins/Agência Câmara)



São Paulo – A Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara realizou na tarde de hoje (6) audiência pública para debater a Resolução 001/99, do Conselho Federal de Psicologia (CFP), que proíbe os profissionais de proporem tratamento para “curar” a homossexualidade. A norma é de 1999, mas até hoje provoca polêmica dentro da própria categoria. De acordo com o conselho, um pequeno grupo de psicólogos é contrário à norma devido a um viés religioso.
 
Atualmente, tramita na Câmara o Projeto de Decreto Legislativo 234/11, do deputado João Campos (PSDB-GO), que susta a vigência da resolução do CFP. Se aprovada a proposta, os profissionais da psicologia poderão voltar a participar de eventos e serviços que proponham tratamentos ou curas para a homoafetividade.
 
O representante da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas) Francisco Cordeiro lembrou que, desde 1990, a homossexualidade não consta da classificação de doenças adotada pela entidade. Segundo ele, as mudanças na classificação são feitas a partir de um trabalho criterioso de especialistas e pesquisadores que se reúnem para discutir o que pode e o que não pode ser considerado doença.
 
Cordeiro explicou também que a lista é ratificada pelos países signatários da ONU. “Temos exemplos de vários avanços no Brasil, como as decisões do Supremo Tribunal Federal (STF), que reconheceu a união de pessoas do mesmo sexo e permitiu a adoção de crianças por casais do mesmo sexo, mas precisamos ainda garantir o direito de acesso aos serviços públicos, especialmente aos de saúde, independentemente da opção sexual”, afirmou.
 
"Prometer cura para o que não é doença, no caso para a homossexualidade, é charlatanismo", disse o presidente da Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABLGBT), Toni Reis. Ele detalhou como é o tratamento dado aos homossexuais em diferentes países. “Em sete países do mundo, existe pena de morte para homossexuais, em outros 75 há pena de prisão. Por outro lado, 58 já aprovaram a criminalização da homofobia e 34 países reconhecem a união de pessoas do mesmo sexo, entre eles o Brasil”, listou.
 
Pessoas contra e a favor a resolução do CFP se manifestaram por meio de cartazes e faixas. Entre os cartazes, um dizia: "Movimento de apoio aos que voluntariamente desejam deixar a atração pelo mesmo sexo", enquanto outro afirmava “propor cura gay é reiterar homofobia e homofobia tem cura”.
 
Os deputados Pastor Eurico (PSB-PE) e Pastor Feliciano (PSC-SP) criticaram a ausência, na audiência pública, de expositores favoráveis a terapias e tratamentos que prometam “curar” a homossexualidade. “É preciso pensar no direito de quem quer deixar o homossexualismo”, afirmou Eurico, reclamando que os parlamentares não aceitam ser taxados de homofóbicos por defender esse direito.
 
Feliciano acrescentou que no dia 20 de novembro será realizada outra audiência pública sobre o assunto. “Índio nasce índio, não tem como mudar; negro nasce negro não tem como mudar; mas quem nasce homossexual pode mudar. Até a palavra homossexual deveria ser abolida do dicionário, já que se nasce homem ou mulher”, afirmou o deputado.
 
Como resposta ao pastores, a deputada Érika Kokay (PT-DF) disse que o encontro desta terça-feira é um contraditório a outra reunião, essa já realizada, em que foi dado espaço exatamente para os que acreditam que é possível “curar” a homossexualidade.
 
A representante do CFP, Ana Paula Uziel, afirmou que o sofrimento dos homossexuais é provocado pelo preconceito. “O homossexualismo não pode ser considerado doença, por isso não faz sentido se falar em tratamento, muito menos em cura”, afirmou.
 
Ana Paula explicou que a resolução do conselho veda que os psicólogos prestem seus serviços de modo a tratar ou prometer a cura da homossexualidade. “Fica preservada a liberdade de atuação profissional, mas essa liberdade tem limite”, ressaltou.
 
A declaração foi feita em resposta à psicóloga Rozângela Justino, que acusa o conselho de perseguição e discriminação. Desde 2009, ela foi proibida de atender a pessoas com, segundo ela, desejo de deixar a atração pelo mesmo sexo. Rozângela atuou na área durante 27 anos, mas depois de ser punida pelo conselho com uma censura pública, deixou de exercer a profissão. “Sou discriminada por ser evangélica”, disse.

Truth Wins Out parabeniza Gov. Jerry Brown por assinar lei que bane Terapia "Ex-Gay" para crianças

Truth Wins Out parabeniza Gov. Jerry Brown por assinar lei que bane Terapia "Ex-Gay" para crianças

Gov. Jerry Brown


Lei é um passo histórico para conter abuso infantil disfarçado de terapia, diz Truth Wins Out



Burlington, Vt. -- Truth Wins Out parabenizou o Governador da Califória Jerry Brown hoje por sancionar a lei que proíbe que menores sejam submetidos a uma forma abusiva de tratamento conhecida como "terapia reparativa". A lei entra em vigor a partir de 1 de Janeiro de 2013.


Senador Ted Lieu


O projeto de lei do Senado número 1172 foi de autoria do Senador Ted Lieu e patrocinado pelo National Center for Lesbian Rights, Equality California, Gaylesta, Courage Campaign, Lambda Legal, e Mental Health America of Northern California, e apoiado por dezenas de organizações, incluindo Truth Wins Out.

"O Governador Brown hoje reafirmou o que as organizações médicas e de saúde mental têm deixado claro: Esforços para mudar a orientação sexual de menores de idade não são terapia, elas são resquícios de preconceito e abuso que têm infligido prejuízos sem ingal sobre jovens californianos lésbicas, gays, bissexuais e transgêneros," disse Clarissa Filgioun, presidente do Equality California. "Agradecemos ao Senador Ted Lieu e ao Governador Brown por seus esforços em tornar a Califórnia num líder em banir essa prática prejudicial e preconceituosa."

Truth Wins Out (TWO) é uma organização não-governamental que luta contra os extremismos anti-LGBT. TWO especializa-se em transformar informação em ação através da organização, advocacia e luta pela igualdade LGBT.

(Traduzido com reduções por Sergio Viula)


Post Office Box 96
Burlington, VT 05402



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Por um mundo sem homofobia e com mais amor!

Líder da Exodus reafirma que "Cura Gay" não existe

Allan Chambers, líder da Exodus International


Traduzido e adaptado por Sergio Viula para o blog Fora do Armário, 
com informações da revista The Advocate, via William Righni.
https://www.oprah.com/own-our-america-lisa-ling/breaking-news-extended-interview-with-alan-chambers 


Alan Chambers, o carismático líder da Exodus International, tem feito manchetes esse ano, dizendo aos repórteres que NÃO MAIS acredita em terapia reparativa para gays. “Eu não acredito que cura seja uma palavra realmente aplicável a qualquer luta, homossexualidade incluída," disse Chambers, que é casado com um mulher. “Alguém abrir um consultório e dizer: "Eu posso curar a homossexualidade" - é tão bizarro para mim quanto alguém dizer que pode curar qualquer outra tentação comum ou luta que qualquer um enfrente no Planeta Terra.”

"Se eu penso que pessoas vivendo uma vida cristã estarão no céu comigo?" - pergunta retoricametne. "Penso. Se eles têm um relacionamento com Deus." Chambers diz que os cristãos devem voltar-se da "mudança" para a "aceitação" porque a cura gay não funciona e os gays que acreditam em Deus podem conhecê-lo tão intimamente quanto qualquer pessoa heterossexual.

Leia mais sobre o movimento "ex-gay" no livro EM BUSCA DE MIM MESMO: 
https://www.amazon.com.br/Busca-Mim-Mesmo-Sergio-Viula-ebook/dp/B00ATT2VRM

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