Mostrando postagens com marcador biden. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador biden. Mostrar todas as postagens

Joe Biden: Crescimento do autoritarismo no cenário global ameaça os direitos LGBTQ

Joe Biden - presidente dos Estados Unidos



 By Sergio Viula


Joe Biden: Crescimento do autoritarismo no cenário global ameaça os direitos LGBTQ


Em todo o mundo, cerca de 70 países ainda criminalizam as relações entre pessoas do mesmo sexo. E aqui em casa, LGBTQI + americanos ainda carecem de proteção básica em 25 estados e continuam a enfrentar discriminação em habitação, educação e serviços públicos. (Joe Biden)


Essa foi a tônica da fala do presidente dos EUA Joe Biden no Dia de Combate à LGBTfobia. Biden criticou governos autoritários, atribuindo a eles, bem como à pandemia de coronavírus, o aumento da vulnerabilidade das pessoas LGBT+ ao redor do mundo. Ele também destacou o que vem fazendo para garantir os direitos das pessoas LGBT+ no país que preside desde o começo desse ano, quando sua administração foi inaugurada. 


Veja o pronunciamento de Biden feito em 17/05/21 na íntegra, abaixo:


Por Joe Biden - 17/05/21

Jill e eu temos o orgulho de reconhecer o Dia Internacional contra a Homofobia, Transfobia e Bifobia - o aniversário desse dia, quando, em 1990, a Organização Mundial da Saúde deu o passo longamente esperado de desclassificar a "homossexualidade" como um transtorno mental.


Muita coisa mudou para a comunidade LGBTQI + desde aquele dia,  não apenas em nossas leis, mas nos corações e mentes do povo americano. Ativistas corajosos na América e em todo o mundo defenderam o progresso e venceram. Aqui em casa, a igualdade no casamento e maiores proteções contra crimes de ódio são a lei do país. No exterior, governos estrangeiros, sociedades civis e organizações internacionais como as Nações Unidas finalmente reconhecem que as pessoas LGBTQI + merecem dignidade e igualdade plenas.


Apesar desse progresso, o COVID-19 e o crescente autoritarismo em todo o mundo continuam a aumentar as brechas econômicas, sociais e de segurança para pessoas LGBTQI + e uma epidemia de violência ainda grassa, com um impacto particular sobre a comunidade transgênera, especificamente mulheres e meninas transgêneras de cor. Em todo o mundo, cerca de 70 países ainda criminalizam as relações entre pessoas do mesmo sexo. E aqui em casa, LGBTQI + americanos ainda carecem de proteção básica em 25 estados e continuam a enfrentar discriminação em habitação, educação e serviços públicos.


Minha administração sempre estará com a comunidade LGBTQI +. Já revertemos as políticas discriminatórias que visavam LGBTQI + americanos e marcamos nomeações históricas de indivíduos LGBTQI + para os mais altos escalões de nosso governo. Continuamos a implementar minhas ordens executivas para promover a igualdade e a equidade. E continuo a instar o Congresso a aprovar a Lei da Igualdade, que confirmaria as proteções críticas dos direitos civis com base na orientação sexual e identidade de gênero para todos os americanos.


Todos têm direito à dignidade e igualdade, não importa quem sejam, a quem amem ou como se identifiquem - e continuaremos a nos envolver com aliados e parceiros para fazer avançar os direitos humanos das pessoas LGBTQI + aqui em casa e em todos os cantos do mundo.

Joe Biden assina decreto pela diversidade LGBT+

Joe Biden assinando decretos em várias areas diferentes, 
inclusive quanto aos direitos LGBT



Em seus primeiros momentos como presidente dos Estados Unidos, Joe Biden assina o que ativistas dos direitos LGBT consideram "o mais substancial decreto pró-LGBT+ na história" americana.

Numa única tarde, o "legado" do ex-presidente Donald Trump foi desfeito. O presidente Joe Biden assinou uma série de decretos (20 de janeiro) incluindo um que expande um marco decisório da Suprema Corte que determina que o governo não discrimine com base em orientação sexual e de gênero. Em outras palavras, o decreto tranquiliza incontáveis funcionários de agências federais quanto à possibilidade de serem discriminados nos seus locais de trabalho - uma violência que Trump havia relativizado durante sua administração.

O decreto “se baseia na decisão da Suprema Corte no caso Bostock contra o Condado de Clayton (2020) e garante que o governo federal interprete o Título VII da Lei de Direitos Civis de 1964 como proibindo a discriminação com base em orientação sexual e identidade de gênero,” escreveu a Casa Branca numa declaração.

Biden também mirou nas políticas de Trump que permitiam discriminação contra pessoas trans nas forças armadas. O dano causado por Trump foi tanto que pode levar até um ano para que o Pentágono consiga corrigir tudo, conforme o decreto.

Joe Biden foi saudado como uma "lufada de ar fresco" por ativistas LGBT e por milhões de americanos que sentem que finalmente podem respirar aliviadamente.

Não seria fantástico que o Brasil conseguisse se livrar do legado diabólico de Bolsonaro em 2022 também? 


Atualização:


Biden também autorizou o uso de bandeiras LGBTs em escritórios oficiais do governo e em toda diplomacia norte-americana pelo mundo - coisa que havia sido proibida por Donald Trump.

O presidente recém-empossado justificou a medida diante do Senado americano assim: “A violência contra a população LGBT aumenta no mundo. Os EUA precisam assumir seu papel de proteger essas pessoas”.






Vale lembrar que as embaixadas americanas resistiram a Mike Pompeo, Secretário de Estado na adminstração Trump, quando este tentou impedir que as embaixadas americanas exibissem a bandeira do arco-íris no dia do Orgulho LGBT em 2019. De Seul a Brasília, os diplomatas contornaram a determinação e celebraram a data. 

Quanto ao presidente Biden e suas políticas anti-discriminação, o blog Fora do Armário só tem uma coisa a dizer: Vai, civilização!!!!




Postagens mais visitadas