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Morreu hoje o criador da bandeira do arco-íris

Por Sergio Viula



Gilbert Baker, criador da bandeira do arco-íris



Hoje é dia de luto para a comunidade LGBT internacional. Faleceu Gilbert Baker, artista e ativista dos direitos LGBT. Ele tinha 65 anos de idade. O falecimento se deu nessa sexta, 31 de março.

Nos anos 70, Baker foi companheiro de luta de Harvey Milk e de Cleve Jones. Este tuitou o seguinte:

"Meu amigo mais querido no mundo se foi. Gilbert Baker deu ao mundo a Bandeira do Arco-Íris; ele me deu quarenta anos de amor e amizade."

Sua luta e a bandeira que ele criou (1978) para simbolizar a comunidade LGBT seguem adiante e já contabilizando diversas vitórias dentro e fora dos Estados Unidos, onde ele nasceu.

Neste dia 31 de março, dia de seu falecimento, o Google registrava, 
às 20:27 (hora de Brasília), o seguinte número de ocorrências com o termo rainbow flag: 15.400.000 (quinze milhões e quatrocentos mil). Mas, vejam que o termo está em inglês, ou seja, não inclui outras línguas. 

Só em português, o número de ocorrências é 379.000. Agora, imaginem se pudéssemos verificar o equivalente ao termo "rainbow flag" em cada língua do mundo que o tenha incorporado. Esse número provavelmente bateria a estratosfera. 

Imaginem o total dos resultados reunindo as ocorrências em chinês, japonês, coreano, hindi, búlgaro, russo, espanhol, francês, árabe, hebraico, grego, alemão, norueguês, etc.!!!!

O trabalho de Gilbert Baker entrou para a história antes mesmo que ele próprio se tornasse uma inesquecível memória no universo de tantas que fazem parte do nosso acervo de ativistas pela inclusão e por direitos plenos.

Orgulho LGBT 2016: 21ª PARADA DO ORGULHO LGBT RIO

21ª PARADA DO ORGULHO LGBT RIO CHAMA À

ATENÇÃO PARA O RESPEITO

À DIVERSIDADE DE GÊNERO



Foto da parada em outro ano


PARADA LGBT 2016 EM COPACABANA

 Evento acontecerá na orla de Copacabana no domingo, dia 11 a partir das 13h, e terá como lema “Eu sou minha identidade de gênero”.

Lutar pela aprovação da Lei João Nery PL 5002/13 – Lei de Identidade de Gênero.

Esse é o objetivo da 21ª Parada do Orgulho LGBT Rio, que acontecerá no próximo domingo, dia 11, na orla de Copacabana. A partir das 9h, serão oferecidos serviços na ‘Ação, Orgulho e Cidadania’ e às 13h começa a concentração para a passeata mais colorida do país.

Milhares de lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais e simpatizantes – cidadãs e cidadãos de todo o Brasil se unirão em torno do lema “Eu sou minha identidade de gênero” e a orla de Copacabana vai se transformar no cenário para todos juntos pedirem a aprovação da lei. O projeto de lei pretende garantir que qualquer pessoa maior de 18 anos possa ser reconhecida e tratada pela sua identidade de gênero nos documentos de registro e possa realizar intervenções cirúrgicas transexualizadoras sem precisar de laudos psicológicos ou jurídicos.

A Parada do Orgulho LGBT Rio organizada há 21 anos pela ONG Grupo Arco-Íris de Cidadania LGBT leva para as ruas pessoas que lutam por direitos iguais, que combatem a intolerância, o preconceito e o ódio, dando voz àqueles que por tantos anos viveram à margem da sociedade. Neste ano, além do tradicional patrocínio da Prefeitura do Rio, a Parada conta com o patrocínio inédito da Skol que virá com um trio elétrico com as cantoras Lexa, IZA e a DJ Giordanna Forte. A funkeira Ludmilla será uma das principais atrações da Parada e virá no primeiro carro cantando seus maiores sucessos.

Parada LGBT-Rio 2016 terá oito trios elétricos, alas reivindicatórias e tendas de serviços sociais e comunitários.

E no domingo, quem chegar à orla cedo pode aproveitar os serviços da ‘Ação, Orgulho e Cidadania’ a partir das 9h até às 16h.

“Há 12 anos a ‘Ação, Orgulho e Cidadania’ tem o objetivo de criar uma maior aproximação com a sociedade e a comunidade LGBT, promovendo serviços essenciais e informações úteis sobre direitos e saúde. Neste ano teremos distribuição de folhetos com dicas de saúde, de camisinhas masculinas e muito mais. Ao todo, serão distribuídos 400 mil preservativos” explica Marcelle Esteves, vice-presidente do Grupo Arco-Íris. A Parada também contará com três postos médicos, 10 ambulâncias, Conselho Tutelar, Órgãos de Segurança, 220 garis da Comlurb, 150 banheiros químicos, 200 seguranças particulares, 300 policiais militares e cinco torres de observação para a PM. As 12ª e 13ª Delegacias de Policia, que estarão com reforço em suas unidades.

A ONG inglesa Micro Rainbow estará na avenida divulgando o projeto em parceria com o Grupo Arco-Íris no Brasil, fazendo a captação de beneficiários para as ações de empregabilidade e empreendedorismo. Dentro do programa há o encaminhamento paracursos profissionalizantes e cadastro para o curso de Gestão de Negócios e Educação Financeira. A Fiocruz levará para a praia de Copacabana dois novos projetos focados na prevenção voltada para gays, travestis, mulheres transexuais e homens trans.

No primeiro carro, autoridades e ativistas que estão na luta por uma sociedade mais igualitária para todos. Neste ano, as Mães pela Diversidade virão no segundo trio, pelo reconhecimento da identidade de gênero junto com mulheres transexuais e homens trans, em harmonia por uma vida de respeito e amor. Pelo décimo ano consecutivo, a divina diva Jane Di Castro abrirá a Parada interpretando o Hino Nacional Brasileiro. Ela também cantará “Estrela de Madureira”, de Acyr Pimentel e Cardoso e uma versão de “I will survive” em espanhol. O busão da rádio FM O Dia, parceira da Parada há anos estará em Copacabana com ações promocionais distribuindo brindes e animando os presentes com muita música.

A tradicional bandeira do arco-íris, a maior da América Latina – com 124 metros, será estendida na avenida entre o terceiro e quarto trio, este que virá com as lésbicas mais animadas do estado. O quinto trio, trará os jovens que estão começando a vida lutando para terem seus direitos assegurados e reconhecidos. O trio da Skol vem com a DJ Giordanna Forte e as cantoras Lexa e IZA.

Informações para a imprensa:


Márcia Vilella | Letícia Reitberger
Target Assessoria de Comunicação
www.target.inf.br

Rio de Janeiro: Micro Empreendedor Individual - palestra sobre formalização de negócios no Arco-Íris



CONFIRME PRESENÇA COM JULIO MOREIRA:
jmoreira@micro-rainbow.org ou 21 - 98086-5841.

Clicando no post, você poderá ser direcionado ao perfil do Julio Moreira no Facebook também, mas confirme por e-mail para evitar desencontros. ;)

O evento é nessa sexta-feira, dia 29 de julho.
Horário: 14:00
Rua Tenente Possolo, 43 - Sobrado - Centro - Rio de Janeiro - RJ


ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA GANHA FÓRUM PERMANENTE PARA ACOMPANHAR CASOS DE VIOLÊNCIA CONTRA LGBT

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO RIO DE JANEIRO - ALERJ



Direitos Humanos
Comissão da Alerj criará fórum de acompanhamento de violência homofóbica


20/03/2014 20h47
Rio de Janeiro
Akemi Nitahara - Repórter da Agência Brasil Edição: Nádia Franco
Fonte: AGÊNCIA BRASIL
https://agenciabrasil.ebc.com.br/direitos-humanos/noticia/2014-03/comissao-da-alerj-vai-criar-forum-de-acompanhamento-de-violencia


A Comissão de Combate às Discriminações e Preconceitos de Raça, Cor, Etnia, Religião e Procedência Nacional da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) vai criar um fórum permanente para acompanhar os casos de violência contra lésbicas, gays, bissexuais, transexuais, travestis e transgêneros (LGBT). O anúncio foi feito hoje (20), em audiência pública que debateu crimes cometidos contra pessoas e grupos LGBT.

De acordo com o presidente da comissão, deputado Carlos Minc (PT), a discussão e acompanhamento serão feitos em parceria com entidades governamentais e da sociedade civil. “Vamos criar aqui um fórum permanente para acompanhar todos esses casos de assassinato, de humilhação, de violência, vamos botar um placar, nome por nome, o que avançou, passo a passo cada uma dessas investigações. Não vai ser uma audiência, nem duas – vão ser várias, a cada mês ou a cada dois meses. Vamos criar um placar de acompanhamento contra a impunidade”, adiantou Minc.

A sugestão foi feita pelo superintendente de Direitos Individuais, Coletivos e Difusos da Secretaria Estadual de Assistência Social e Direitos Humanos, Claudio Nascimento, que coordena o Programa Rio Sem Homofobia. Na audiência, Nascimento apresentou dados sobre o aumento da violência homofóbica ocorrida este ano, no qual já foram registrados sete assassinatos.

“Em 2013, tivemos quase 4 mil atendimentos, 40% dos quais envolvendo discriminação e homofobia. Desses, tivemos 20 assassinatos no ano passado, todos eles com requintes de crueldade, mostrando uma situação de extrema violência do agressor contra a vítima, de ódio. Isso nos traz uma preocupação muito grande, porque, este ano, em três meses, o número de homicídios já é alto, o que nos deixa em alerta com a questão”, acrescentou Nascimento.

Participaram da audiência ativistas, vítimas de violência e parentes de homossexuais assassinados. Uma delas foi Leidiane Carvalho. Ela contou que, há um mês, foi atacada por dois homens, quando saía de um bloco de carnaval, ao lado de sua mulher, Vanessa Holanda. “Arrastaram Vanessa pela calçada de pedra portuguesa, puxando-a pelas roupas, ela ficou nua na rua, completamente ensanguentada.”

Segundo Leidiane, muita gente presenciou a cena, mas apenas um rapaz se prontificou a ajudar e conseguiu fazer com que os agressores soltassem a moça. Ela disse que se sentiu impotente, ao ver que Vanessa podia ser levada pelos agressores e lembrou que havia muita gente no local, mas nada foi feito. "É a sutileza de como a violência ocorre conosco no dia a dia. São 'microviolências' diariamente. A violência é sutil, mas existe”, ressaltou.

Miguel Macedo, presidente do Grupo Diversidade Niterói, contou que a organização teve a sede foi invadida, destruída e furtada em fevereiro. De acordo com Macedo, os invasores deixaram pichações homofóbicas nas paredes. Angélica Ivo lembrou o caso do filho, Alexandre, de 14 anos, que foi mantido em cárcere privado durante três horas e assassinado em 2010, após um churrasco durante a Copa do Mundo. Dois casos ocorridos no ano passado foram lembrados na reunião: o de Maurício Inácio, assassinado na Barra da Tijuca no ano passado, quando saía de casa para trabalhar, e o de Luiz Antônio da Silva, que foi espancado em uma boate na zona oeste do Rio e morreu dois dias depois.

O presidente da Comissão Nacional de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Wadih Damous, ressaltou que é preciso ensinar direitos humanos nas escolas, para combater o preconceito e a discriminação desde a infância, já que hoje está havendo "recrudescimento da intolerância e da violência". Quanto à questão LGBT, Damous sugeriu a criação de uma delegacia especializada. “A agressão LGBT é específica. Pessoas foram agredidas, outras assassinadas, ou tiveram a casa depredada pelo fato de serem LGBT. Isso é específico, isso tem que ser tratado. Talvez já seja o caso de se pensar em delegacias especializadas neste tipo de crime”, disse o representante da OAB.

Diante de relatos de problemas na apuração das responsabilidades no caso desse tipo de crime, o delegado Wellington Pereira Vieira, da Divisão de Homicídios de Niterói, na região metropolitana do Rio, informou que o chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro, Fernando da Silva Veloso, orientou que todos os que se sintam prejudicados no andamento das investigações que procurem a corporação para que o processo seja revisto.


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COMENTÁRIO DESTE BLOGUEIRO


Parabéns aos deputados da ALERJ que colaboraram para esse avanço, especialmente ao Deputado Minc.

Parabéns às lideranças de ONGs LGBT por terem promovido mobilização popular, especialmente ao Julio Moreira do Grupo Arco-Íris que fez chamadas pelo Facebook.

Parabéns ao Cláudio Nascimento, superintendente de Direitos Individuais, Coletivos e Difusos da Secretaria Estadual de Assistência Social e Direitos Humanos, que coordena o Programa Rio Sem Homofobia.

Parabéns ao Miguel Macedo do Grupo Diversidade de Niterói pela presença e empenho.

Parabéns muito especiais às Mães pela Igualdade. Angélica Ivo esteve presente e pôde falar.

Parabéns ao Carlos Tufvesson, coordenador da CEDS-Rio, que também deu um show, segundo Mirna Gonçalves, uma outra Mãe pela Igualdade.

Quando os direitos civis são reforçados, todos saem ganhando.

ODEON DE GRAÇA AMANHÃ - Cinelândia - Rio (Cineclube LGBT)

REPRODUÇÃO
Cineclube LGBT

Dia 29.11 – Sessão Curta Cinema





Dando continuidade a parceria com o Grupo Arco-íris e integrando as atividades da 18ª Parada do Orgulho LGBT Rio 2013, oCineclubeLGBT tem mais uma sessão com ENTRADA GRATUITA, no Odeon. É a Sessão Curta Cinema, com curadoria do bombado festival de curtas carioca, que aconteceu no começo de novembro.

A edição deste mês de novembro, que rola na sexta-feira, dia 29, traz seis pérolas imperdíveis, que vão do intimismo ao humor escrachado. E quem apresenta os filmes em cartaz é um dos curadores do Curta Cinema, Andy Malafaya:

“A Sessão Cineclube LGBT do Curta Cinema foi pensada para trazer, acima de tudo, os melhores filmes da safra sobre a temática. Felizmente, os seis curtas tem em comum a grande capacidade de empatia com o público, dentro da particularidade de cada um. Há desde o despertar da paixão adolescente em Meu Melhor Amigo e em Antes de Palavras, até as dificuldades enfrentadas por um estrangeiro mais velho em Tubarão, passando por uma vingança caricata em A Caroneira, o lirismo de Um Diálogo de Ballet e o desejo de uma mulher em ser transformista em Jessy.”

E, como não poderia faltar, depois da sessão tem… a festa! O nosso VJ Great Guy comanda o som no Landro Carioca, o recém-nascido point LGBT da Lapa, em festa que também será gratuita para quem apresentar o ingresso do cinema. Para quem não prestigiar os filmes, a festa custará apenas R$ 10.

AH! Pelo Twitter @CineclubeLGBT e pelo Facebook, mais novidades.

A Sessão, como sempre, será no Odeon, na Cinelândia, e a festa no Landro Carioca, que fica na Av. Mem de Sá, nº 120, e está com uma programação incrível.

Preço: ENTRADA FRANCA
Ingressos: distribuição de ingressos a partir de 19h de sexta-feira, 29.11.
Local: Cinema Odeon Petrobras
Dia: 29.11 Horário: 21h
End.: Cinelândia – Rio de Janeiro Tel: 21.2240.1093
Preço da festa: GRATUITA a noite toda com a apresentação do bilhete de entrada da sessão e R$ 10 para quem não possuir o ingresso.
Local: Landro Carioca – Sobreloja
Horário: após a sessão
Endereço da festa: Av Mem de Sá, 120 (segundo andar – subindo as escadas coloridas), Lapa, Rio de Janeiro, RJ




Sinopses
Jessy, de Paula Lice, Rodrigo Luna, Ronei Jorge

Bahia, digital, 2013, 15 min

Jéssica Cristopherry! Assim se chamavam todas as personagens da infância de Paula Lice. Atriz, dramaturga e mulher, Paula conta com o apoio das madrinhas Carolina Vargas, Ginna d’Mascar, Mitta Lux, Rainha Loulou e Valérie O’harah para resgatar Jéssica e realizar o desejo de ser transformista.
O Melhor Amigo, de Allan Deberton
Ceará, digital, 2013, 18 min

Elenco: Jesuita Barbosa, Marta Aurélia, Victor Sousa

Sábado, primeiro dia de férias. Lucas e Felipe decidem ir à praia.
Um Diálogo de Ballet, de  Filipe Matzembacher, Marcio Reolon

Rio Grande do Sul, digital, 2012, 7 min

Um jovem e um senhor acordam. O tempo passa. E para.
Tubarão, de  Leo Tabosa

Pernambuco, digital, 2013, 13 min

 As dificuldades de um estrangeiro em adaptar-se à sua nova realidade.

A Caroneira, de Otavio Chamorro, Tiago Vaz

Brasília, digital, 2012, 20 min

Elenco: Ana Lucia Ribeiro, André Deca, Cássia Gentile, Gleide Firmino, Jonathan Andrade, Lisbeth Rios, Marisa Castro

Uma mulher misteriosa em busca de vingança. Para enfrentar sua arquirrival, Eleolaine vai enveredar pelo crime e pela paixão para fazer justiça.

Antes de Palavras, de Diego Carvalho Sá

São Paulo, digital, 2013, 13 min

Fragmentos da aproximação entre dois garotos contemplam o ingênuo interesse de Célio por Dário, o pressupor de Sofia diante desta aproximação e o interesse prévio de Dário por Célio.


E-mail: cineclubelgbt@gmail.com
Twitter: http://www.twitter.com/cineclubelgbt
Lista Amiga: http://listaamiga.com/cineclubelgbt

Sociólogo francês Éric Fassin diz que o arco-íris está no centro da política

O arco-íris no centro da política

Para sociólogo francês, a bandeira do ‘casamento igualitário’ - já hasteada em 14 países - transcendeu o universo das minorias e assumiu a vanguarda na transformação da sociedade
27 de abril de 2013 | 17h 48


Ivan Marsiglia - O Estado de S.Paulo

Tão logo foi ratificado pelo Parlamento da França na terça-feira, o projeto que permite o casamento entre pessoas do mesmo sexo e a adoção de crianças por casais homossexuais desencadeou protestos violentos. Em Paris, manifestantes atiraram garrafas, latas e pedaços de metal na polícia, que reagiu com bombas de gás lacrimogêneo e prendeu 12 pessoas. Os distúrbios foram ainda mais violentos em Lyon, no centro-oeste do pais, onde 44 foram detidos.








Marcos Müller/ Estadão

Promessa de campanha do presidente François Hollande, eleito pelo Partido Socialista em maio de 2012, o projeto enfrentou resistência da Igreja Católica francesa, da União pelo Movimento Popular, legenda do ex-presidente Nicolas Sarkozy, e da Frente Nacional, de extrema direita. A votação dividida na Assembleia Nacional - 331 votos à favor e 225 contra - já prenunciava a situação da causa do "casamento igualitário", como preferem seus defensores, não só na França, mas no mundo: um cenário de vitórias sucessivas, quase sempre apertadas. Já são 14 os países que adotaram legislação semelhante, na maioria democracias avançadas como Holanda, Noruega, Dinamarca, Suécia, Islândia, Canadá, Bélgica, Nova Zelândia, Portugal e Espanha, mas também Africa do Sul, Argentina e Uruguai. No Brasil, embora o Supremo Tribunal Federal tenha reconhecido, em maio de 2011, a união homoafetiva estável, a decisão não é equivalente a uma lei sobre o assunto.

Para o sociólogo francês Éric Fassin, a bandeira da igualdade de direitos para os homossexuais adquiriu centralidade única na política contemporânea: "Hoje, a principal divisão ideológica entre a direita e a esquerda na França se dá na questão do casamento igualitário". Professor do Departamento de Ciência Política da Universidade Paris VIII, Fassin se dedica a pesquisar a interface política entre as questões sexuais e raciais e afirma que o mito de uma "democracia sexual" no Ocidente serviu muitas vezes para justificar a xenofobia - travestida de defesa dos ‘nossos’ valores contra os ‘deles’. Autor, entre outros livros não traduzidos no Brasil, de Liberdade, Igualdade, Sexualidade: Atualidade Política das Questões Sexuais (2004) e A Inversão da Questão Homossexual (2008), o professor afirma que a empedernida reação à extensão de direitos às minorias acabou por revelar "a cultura hétero que organiza toda nossa vida cotidiana e até as disciplinas que estudam a sociedade, como a sociologia da família ou a antropologia do parentesco".

Na entrevista a seguir, Éric Fassin explica por que os religiosos desta vez não foram os responsáveis pela polêmica, mas pegaram carona nela; afirma que a adoção de crianças por casais gays incomoda por enterrar de vez "a ilusão de que a filiação é fundada biologicamente", o que põe em risco certa concepção arcaica de nação; e diz que rever as concepções "naturais" que temos sobre o casamento, a família e a filiação pode ajudar na necessária reinvenção de nossas sociedades.

Por que mesmo na França, com sua longa tradição na defesa dos direitos humanos, o tema do casamento gay é tão sensível?

Antes de qualquer coisa, há por trás disso uma lógica política. A questão do casamento igualitário é, hoje, a principal diferença entre a direita e a esquerda na França. Todo o resto, de Nicolas Sarkozy a François Hollande, é continuidade: seja em se tratando de economia, nas proposições de austeridade e competitividade tributárias da mesma política neoliberal, seja no debate sobre a imigração - a expulsão de imigrantes não diminuiu no atual governo e a perseguição cotidiana aos ciganos inclusive se intensificou. Foi sobre o casamento, então, que se fixou a clivagem ideológica. Os protestos aos quais estamos assistindo se explicam pelo fato de que todas as forças se concentram, num ambiente no resto consensual, nessa única batalha. Veja que até mesmo em matéria de laicidade, já não há diferença entre os diversos partidos políticos: Hollande propõe hoje uma lei contra o uso do véu islâmico exatamente como o fizeram Sarkozy em 2010 e Jacques Chirac em 2004...

Mas os protestos ocorridos essa semana não aparentam ter origem exclusivamente religiosa, certo?

Na França, a religião não é o motor primeiro da hostilidade ao tema da igualdade de direitos. É algo que não entendemos bem 15 anos atrás, contra o PaCS (Pacto Civil de Solidariedade, votado em 1999 durante o governo Lionel Jospin, que previa uma parceria contratual entre duas pessoas maiores, independente do sexo, que inspirou o debate sobre a união civil entre pessoas do mesmo sexo no Brasil). A Igreja, na verdade, se aproveita dessa polêmica para existir politicamente. E Sarkozy soube preparar bem o terreno com sua política de identidade nacional, que repousava sobre duas heranças: a laica, contra "eles", os outros, estrangeiros, etc., e a cristã, por "nós", nossos valores. Era um ato de legitimação política da Igreja. Em retribuição, o lobby religioso dá hoje sua bênção à oposição.

O que incomoda mais, a questão reprodutiva, as relações homossexuais em si ou a adoção de crianças por casais do mesmo sexo?

Nos EUA, o casamento em si é que está no coração da controvérsia. Já na França, é a filiação, o acesso à adoção e à assistência médica para as crianças. Por que isso? Ocorre que na França a filiação define, por sua vez, a família e a nacionalidade. Estendê-la aos homossexuais significa desnaturalizá-la de vez, dissipando a ilusão de que a filiação é fundada biologicamente. Do lado inverso, naturalizar a filiação significa dar um fundamento biológico à ideia de nação. Ainda hoje fala-se muito na França de "franceses de estirpe" em oposição a "franceses de origem estrangeira". E naturalizar a filiação é atribuir a ela um caráter racista, que distingue dois tipos de cidadãos, os "naturais" e os de raízes estrangeiras.

Logo após a votação no Senado, o antigo primeiro ministro Jean-Pierre Raffarin acusou os defensores do casamento gay de provocar uma ‘crise social’ e promover ‘uma injustiça contra as crianças, que não conhecerão nem papai nem mamãe’. O que achou dessa declaração?

De um lado, ela joga com o medo, a retórica reacionária de que permitir a adoção por casais gays é entrar em "terreno escorregadio". Por outro lado, está aí a reivindicação de uma visão biologizante da filiação. "Nem papai, nem mamãe"? A única filiação então é a dos genitores? Como fica isso então em relação aos filhos adotivos? No caso da adoção, os genitores não têm papel na filiação, sejam os pais adotivos de sexos diferentes ou não. A frase de Raffarin é uma negação do direito. Não contente em fazer a defesa de "verdades naturais", biológicas, pretende que elas produzam verdades sociais. Vê-se aqui o quão atual é o debate sobre o casamento igualitário, e quanto a resistência a ele significa uma resistência à noção de igualdade e um retorno ao determinismo biológico.

Em um artigo de 2012, o sr. se perguntava se a oposição ao casamento gay seria, em si, uma forma de homofobia. Como responderia a essa questão hoje?

Os que se opõem ao casamento igualitário fazem uso da ideia de natureza, o que é contraditório, uma vez que tanto o casamento quanto a família são instituições sociais. Falar em "instituição natural" é uma contradição em termos. Portanto, julgar que a extensão do casamento aos homossexuais não seria natural é o mesmo que dizer que a homossexualidade vai contra a natureza. Na época dos primeiros debates sobre o PaCS era possível posicionar-se de maneira hostil ao casamento sem ser homofóbico - mas isso porque não havíamos refletido suficientemente sobre isso. Hoje, todo o mundo já debateu todos os argumentos. Recusar a igualdade de direitos é optar conscientemente pela homofobia política. Veja que interessante: tanto na França como nos EUA pouco menos da metade da população é contrária ao casamento igualitário. Entre os americanos, essa proporção é praticamente a mesma dos que se declaram homofóbicos. Na França, ao contrário, a se supor pelas pesquisas, pouquíssimos se dizem homofóbicos. É um dado revelador da hipocrisia francesa.

Por falar em pesquisas, no início dessa semana só 25% dos franceses se declaravam satisfeitos com o governo Hollande. A polêmica afetou sua popularidade?

O casamento igualitário não é a causa da impopularidade do presidente da república, até porque os eleitores de esquerda são majoritariamente favoráveis. Quanto aos de direita, hostis ao tema, de todo modo não apoiariam Hollande. O que explica sua rejeição é o fato de que a volta ao poder dos socialistas não significou uma verdadeira alternância. Lembremo-nos de que o slogan da campanha Hollande era le changement c’est maintenant (a mudança é agora). A defesa do casamento igualitário é, por isso, o único fator que limita sua impopularidade - porque aí, sim, houve mudança. Há quem diga, inclusive, que sua defesa da nova lei serve apenas para fazer os eleitores de esquerda esquecerem as renúncias que fez na volta ao poder. É um fato, mas prefiro que o governo distraia os franceses com a questão do casamento do que expulsando imigrantes ou perseguindo ciganos.

Além da França, outros 14 países aprovaram leis semelhantes, inclusive nossos vizinhos, a Argentina e o Uruguai. Parece haver uma movimentação internacional em torno do tema. Por que o casamento gay virou a principal bandeira de seus ativistas, mais importante até que as leis anti-homofobia?

No primeiro país, a Holanda, a legalização data de 2001 e, de lá para cá, a multiplicação tem sido bastante rápida. São oito países na Europa, mas também na América do Norte e do Sul, além da Oceania. Isso ocorreu porque os ativistas gays se apoiaram em princípios democráticos como a igualdade de direitos. É uma eficácia ainda mais impressionante quando se leva em conta a enormidade de lutas progressistas que fracassaram nos últimos anos. E mais: trata-se de um desafio enorme simbolicamente, daí a resistência feroz que enfrenta por toda a parte. Outro fator que contribui para sua implementação é o fato de ela não custar quase nada - de certa maneira, portanto, é uma reivindicação compatível com as políticas neoliberais. Ainda que o exemplo da direita francesa, partidária do neoliberalismo, tenha se aliado aos conservadores religiosos para combatê-la.

Em A Inversão da Questão Homossexual o sr. diz que os debates em torno da causa marcam uma ruptura histórica: após um século de estudos da psicanálise, da antropologia e da sociologia sobre a homossexualidade, atualmente é a política lésbica e gay que põe em questão essas disciplinas e a própria sociedade. Por quê?

Veja o exemplo francês: é a homofobia que se esconde hoje em dia, não a homossexualidade. Nos EUA, o humorista Steven Colbert chegou a dizer: "Na França, aquele pessoal com cartazes cor-de-rosa dançando ao som do grupo Abba são os manifestantes antigays!" A homofobia se travestiu: em vez de deixar sua violência sair do armário, percebeu que já tinha perdido a batalha. Dizendo de outra maneira, a questão hoje não é mais "como alguém pode ser homossexual?", mas "como alguém pode ser homofóbico?". As reivindicações gays revelaram o que ninguém percebia em nossa sociedade: é a cultura hétero que organiza toda nossa vida cotidiana, a família e até as disciplinas que estudam a sociedade, como a sociologia da família ou a antropologia do parentesco. O que não conseguíamos ser capazes de perceber, de pensar, passa rapidamente a ser visível, "pensável". Tudo isso que nos parecia "natural" revela-se como mera convenção, arbitrária e portanto modificável.

De que maneira tal mudança de parâmetros afeta questões como a imigração e a xenofobia, como o sr. chegou a dizer?

Durante os anos 2000, políticos xenófobos e racistas buscaram legitimar sua voz nas sociedades ocidentais pela instrumentalização do que chamo de "democracia sexual": dizendo que o sexismo e a homofobia eram mazelas ‘deles’ e não ‘nossas’, os espíritos libertos. Assim, falava-se o tempo todo na Europa sobre como o véu islâmico é um símbolo do patriarcado atrasado deles, assim como casamentos forçados ou a poligamia. Insistíamos o tempo todo que tais violências contra mulheres e homossexuais estavam restritas aos bairros de imigrantes ou estrangeiros. Ora, fazer esse discurso hoje em dia ficou mais difícil. Tanto que a heroína do movimento anticasamento igualitário, Frigide Barjot, foi ao congresso da União das Organizações Islâmicas da França buscar o apoio ‘deles’ para a causa! E já provoca inquietação em alguns imaginar qual será o resultado dessa mudança na retórica conservadora. Ou seja, como será reposta a oposição entre ‘nós’ e ‘eles’ sem o pretexto da democracia sexual.

Em um texto sobre a obra de Michel Foucault, o sr. afirma que não se trata de pensar a invenção de uma cultura gay em torno do casamento e da família, mas de ‘uma cultura inventiva a partir da atualização homossexual dessas instituições’. Tal transformação é possível? Qual seria o resultado dela?

Ela é a mais difícil, mas também a mais necessária, em minha opinião. Na França, como teria sido absurdo denunciar o casamento igualitário como um projeto de normalização da homossexualidade, o argumento que se usou contra, tanto à direita como à esquerda, foi o da defesa da "ordem simbólica". Mas uma vez vencida a batalha, é preciso enfrentar a questão. E aproveitar este momento para questionar de fato as noções de casal, de família, casamento e filiação. Se em vez de presumir que já sabemos do que estamos falando, como se fosse algo óbvio, tomarmos consciência de que cabe a nós dar-lhes sentido, abre-se um espaço. Se não um espaço de reinvenção radical, pelo menos de um pouco de bricolagem, de improvisação. Já vimos, em outras ocasiões, como o divórcio, a possibilidade de outros casamentos engendraram novas experiências sociais. Por que não poderia ocorrer novamente, a partir da abertura do casamento e da família aos casais do mesmo sexo?

17ª PARADA LGBT COPACABANA - RIO DE JANEIRO - 2012

17ª PARADA LGBT COPACABANA
RIO DE JANEIRO - 2012




Parada do Orgulho LGBT do Rio de Janeiro será - como sempre - na Praia de Copacabana. A 17ª Parada do Orgulho LGBT do Rio de Janeiro será no domingo, 18 de novembro de 2012.

Se você mora fora do Rio, programe-se para estar na Cidade Maravilhosa nesse dia.
A Proclamação da República, comemorada dias antes, dará o tom da Parada: A renovação do ideal democrático. Os organizadores garantem que a 17ª Parada do Orgulho LGBT do Rio de Janeiro virá com uma série de novidades, mantendo o seu ideal – que vai além de oferecer uma tarde de festa e celebração -: ser um importante instrumento de visibilidade e cobrança ao poder público quanto às demandas da população LGBT.

Maiores informações:
Grupo Arco-Íris de Cidadania LGBT
http://www.arco-iris.org.br/

NOTA OFICIAL DO GRUPO ARCO-ÍRIS EM COMEMORAÇÃO AO 28 DE JUNHO – DIA MUNDIAL DO ORGULHO LGBT

Julio Moreira


NOTA OFICIAL DO GRUPO ARCO-ÍRIS EM COMEMORAÇÃO AO 28 DE JUNHO – DIA MUNDIAL DO ORGULHO LGBT



Há 42 anos nascia o moderno movimento LGBT, após a Rebelião de Stonewall em 28 de junho de 1969, quando homossexuais cansados de sofrer perseguições enfrentaram a polícia de Nova Iorque. Apesar de ter sido uma situação violenta, a reação deu à comunidade - até então no "armário"- a primeira sensação de orgulho comum a partir deste incidente amplamente divulgado.

Com a iniciativa das paradas comemorativas a Rebelião de Stonewall surge um movimento popular com representatividade em vários países do mundo, com ações que promovem a visibilidade da comunidade LGBT para uma cultura de combate aos preconceitos e discriminações, além da inclusão dos direitos LGBT na pauta política de cada nação do planeta.

Em 1978, o Brasil fazia o seu Stonewall, com o surgimento do Somos: Grupo de Afirmação Homossexual, por influência da publicação o Lampião da Esquina, um importante instrumento que dava voz a uma classe então marginalizada, em plenos anos de chumbo da ditadura militar.

Muitos anos se passaram e o preconceito e a discriminação deixaram o seu rastro de sangue e ódio com mais de 3.500 assassinatos de homossexuais, contabilizados desde 1963. Somente no ano passado foram 260 assassinatos, segundo o boletim anual do Grupo Gay da Bahia. Um dos casos que mais sensibilizou a opinião pública foi o do adolescente Alexandre Ivo, de 14 anos, morador do município de São Gonçalo, no Rio de Janeiro. Sem falar nas travestis que são sem dúvida, as principais vítimas dessa violência e as mulheres lésbicas que são violentadas em sua própria feminilidade.

Muitos homossexuais ainda sofrem discriminação e perseguição no ambiente familiar, na escola, no trabalho, nas igrejas e em outros espaços públicos e privados. O Projeto de Lei da Câmara 122/06, que propõe tornar crime a homofobia no Brasil, sofre grande perseguição de setores conservadores e religiosos. O nosso Legislativo Federal avança por passos lentos. Por pressão destes setores conservadores, propostas de ações educativas como a distribuição do material do kit escola sem homofobia, do Ministério da Educação, são vetadas pela Presidenta da República.

Apesar de todos esses entraves, temos obtido muitos avanços representados pela implementação de políticas públicas, em nível nacional, como o Programa Brasil sem Homofobia, lançado em 2004, que evoluiu através da 1º Conferência Nacional LGBT para o Plano Nacional de Promoção da Cidadania LGBT. Também conquistamos iniciativas locais, como as campanhas de visibilidade de leis e direitos da Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro; e o Programa Estadual Rio sem Homofobia, que lançou uma campanha publicitária exposta em várias mídias como TV, rádio, jornais etc. Além disso, através de uma iniciativa do Governador Sérgio Cabral, foi apresentada ao Supremo Tribunal Federal a Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 132, em que se discutiu a equiparação da união estável entre pessoas do mesmo sexo. Por unanimidade, os Ministros do Supremo reconheceram o status de entidade familiar às uniões homoafetivas, preconizado pelo artigo 1.723 do Código Civil.

Ainda ontem, numa decisão também histórica, a 2ª vara de família de Jacareí, cidade do interior de São Paulo, converteu a união estável de um casal homossexual em casamento civil, abrindo um novo precedente na garantia da igualdade de direitos no Brasil.

Todos nós contribuímos para essas mudanças, sejam através de movimentos organizados ou de atitudes individuais. Diante dessas conquistas, o Grupo Arco-Íris, em seus 18 anos de luta, acredita que a sociedade brasileira está caminhando para a democracia plena. Para isso, precisamos cada vez mais ter uma atitude transformadora. A bandeira do movimento LGBT com as cores do arco-íris representa a diversidade humana e somente através da junção de todos esses espectros é que formaremos uma só cor: a da PAZ!

VIVA O ORGULHO DE LÉSBICAS, GAYS, BISSEXUAIS, TRAVESTIS E TRANSEXUAIS.

Rio de Janeiro, 28 de junho de 2011

Julio Moreira

Parada LGBT 2011 no Rio de Janeiro

Foto de outras paradas no Rio



16ª Parada do Orgulho Gay


Data: 09/10/2011

Organização: Grupo Arco Íris

Telefone: 2215-0844

Site: https://www.arco-iris.org.br/

Endereço: Avenida Atlântica - Copacabana

Descrição: A Parada chama a atenção para a importância da aprovação da Lei que reconhece a União Civil para pessoas do mesmo sexo e a Lei que reconhece como crime a homofobia.

Solidariedade LGBT para com a região serrana

Teresópolis - RJ



O Grupo Arco-Íris está se mobilizando para arrecadar roupas e alimentos para as vítimas das enchentes da região serrana do Rio.

A entidade está recebendo em sua sede na rua do Senado, 230, no Centro da capital fluminense, qualquer tipo de doação, mas principalmente roupas, alimentos não perecíveis e água. As doações podem ser entregues das 14h às 20h.

Desde o começo da semana, as chuvas já fizeram mais de 500 vítimas, principalmente nas cidades de Petrópolis, Nova Friburgo e Teresópolis, onde há mais de 1.200 desabrigados e 1.300 desalojados. A população tem sofrido com a falta de alimentos e água potável - o comércio da região fechou as portas devido a constantes saques.

Os sites A Capa e Disponivel.com se unem à onda de solidariedade e pedem a sua ajuda às vítimas!

Mais informações:
Grupo Arco-Íris
Rua do Senado, 230, cobertura, Centro.
Tel.: (21) 2222-7286 / 2215-0844 /
E-mail: arco-iris@arco-iris.org.br.

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