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Homofobia no Malaui Retrocede...

 Presidente do Malauí, Bingu wa Mutharika (Arquivo da AFP)


Presidente do Malauí indulta casal gay


(AFP) – Há 1 dia

LILONGÜE — O presidente do Malauí, Bingu wa Mutharika, anunciou neste sábado o indulto a um casal homossexual condenado recentemente a 14 anos de prisão por ter organizado a primeira cerimônia simbólica de casamento gay nesse país.

As Nações Unidas, a União Europeia e os Estados Unidos reagiram à condenação reiterando seus pedidos ao governo de Malauí que adotasse uma atitude menos intolerante para com os homossexuais.

O casal havia sido declarado culpado por ter "violado a ordem da natureza" e condenado a uma pena máxima de 14 anos de prisão e a trabalhos forçdos por terem organizado a cerimônia gay.

Tiwonge Chimbalanga, de 20 anos, e Steven Monjeza, de 26, se conheceram em uma igreja no início de 2009 e passaram meses vivendo juntos quando decidiram oficilizar sua união em dezembro passado. Eles acabaram presos.

"Celebro esta decisão muito corajosa de indultar estes dois jovens homossexuais", afirmou Ban, que mandou revogar a lei pela qual foram condenados.

O Malauí é um dos 38 Estados africanos que proíbem a homossexualidade.

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COMENTÁRIO DESTE BLOGUEIRO


É uma vitória do Direito! Especialmente dos Direitos Humanos!!! Parabéns a todos os países que se uniram nessa luta! Parabéns aos GLBTTTs!!! Muito mais ainda, parabéns ao casal de verdadeiros heróis que arriscaram suas vidas em nome do amor e da liberdade e estão ajudando a escrever um novo capítulo na história dos direitos humanos no Malaui!!!

Casal Gay do Malawi Condenado a 14 Anos de Prisão

Steven Monjeza, 26 anos, 
e Tiwonge Chimbalanga, 20



20 de maio de 2010


🛑 Vergonha Internacional no Malaui: casal gay é condenado a 14 anos de prisão com trabalhos forçados!


Em pleno 2010, quando tanta gente no mundo já entendeu que amar não é crime, assistimos a um espetáculo de ignorância, preconceito e violência institucionalizada no coração da África.

Na última quinta-feira, 20 de maio, o juiz Nyakwawa Usiwa-Usiwa, do Malaui, condenou Steven Monjeza, de 26 anos, e Tiwonge Chimbalanga, de 20, a 14 anos de prisão com trabalhos forçados. O motivo? "Atos antinaturais" e "indecência grave". A "prova" do crime? Eles se amam e ousaram realizar uma cerimônia de noivado, em dezembro do ano passado.

O juiz ainda teve a audácia de dizer que a sentença serviria para “proteger o público de pessoas como vocês”. Que tipo de público ele quer proteger? O da ignorância? O da intolerância? O da barbárie?

💬 COMENTÁRIO DESTE BLOGUEIRO:

Os homofóbicos (pastores, políticos apadrinhados por igrejas, etc.) vivem se esgoelando contra qualquer benefício concedido aos homossexuais enquanto indivíduos e cidadãos. Mas quando os direitos HUMANOS mais básicos são violados, somem como ratos. Onde estão essas vozes roucas agora? Provavelmente dando glória a deus e aleluia em alguma igreja homofóbica qualquer…

É por isso que nós, homossexuais, precisamos estar cada vez mais conscientes dos nossos direitos. A dignidade humana não é negociável. Respeitar o outro é o único dever inquestionável que todos temos. Se todos fizerem isso, ninguém ficará devendo nada a ninguém.

👊🏽 A INDIGNAÇÃO TOMOU O MUNDO

A condenação brutal do casal gerou revolta internacional. O Reino Unido, principal doador de ajuda ao Malaui, manifestou “consternação”. O Departamento de Estado dos EUA classificou a sentença como um retrocesso vergonhoso nos direitos humanos. A Anistia Internacional considerou Steven e Tiwonge prisioneiros de consciência e exigiu sua libertação imediata.

E olha que ironia: até mesmo alguns setores da Igreja Anglicana britânica se manifestaram contra essa barbaridade. Enquanto isso, aqui e em tantos outros lugares, há religiosos vibrando com a desgraça alheia…

🌍 A PRESSÃO FUNCIONOU (PARCIALMENTE)

No dia 29 de maio, após a visita do secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, o presidente Bingu wa Mutharika concedeu perdão presidencial ao casal, ordenando sua libertação imediata.

Mas atenção: esse gesto, embora bem-vindo, não altera as leis coloniais homofóbicas que ainda vigoram no país. Pior: a própria ministra de Gênero e Crianças do Malaui, Patricia Kaliati, disse que se o casal continuar “com esse tipo de coisa”, pode ser preso de novo. Ou seja: liberdade sim, mas sob vigilância. Amor, nem pensar.

💔 O PERDÃO NÃO APAGA A HUMILHAÇÃO

Tiwonge e Steven passaram cinco meses presos por expressarem amor. Foram vilipendiados, humilhados e usados como bode expiatório de uma cultura que ainda insiste em enxergar o afeto entre pessoas do mesmo sexo como “crime”.

📢 Por isso, não vamos nos calar. A luta é global. E o amor também.

Do Malaui ao Brasil, do parlamento à esquina, da cela ao salão de beleza, do silêncio à mobilização. A homofobia não tem fronteiras — mas a nossa resistência também não.

🖤 Justiça para Tiwonge e Steven! Justiça para todos nós!

#ForaDoArmário #DireitosLGBTQIA #JustiçaJá #StopHomofobia #LoveIsNotACrime #Malawi

Casal gay é preso no Malauí após cerimônia de casamento

Amor e coragem no Malauí: 
casal gay é preso após cerimônia de casamento

Publicado em 29/12/2009


Dois homens foram presos no Malauí após realizarem uma cerimônia simbólica de casamento — a primeira do tipo em um país onde a homossexualidade ainda é tratada como crime. Tiwonge Chimbalanga e Steven Monjeza se casaram no sábado, numa celebração tradicional e pública. Estavam juntos há cinco meses e se conheceram na igreja onde ambos costumavam rezar.

"Eu nunca me interessei por uma mulher", disse Monjeza, com simplicidade e dignidade. A resposta da sociedade? Prisão. Acusação de "indecência pública". E a possibilidade de enfrentarem até 14 anos de cadeia simplesmente por se amarem.

A polícia do país informou que o casal será mantido sob custódia enquanto investigações são conduzidas — e outras acusações ainda podem surgir. Em outras palavras: estão sendo tratados como criminosos por terem ousado amar.

Mesmo em meio a esse cenário opressor, há sinais de resistência e esperança. A Igreja Anglicana, por exemplo, chegou a enviar ao Malauí o bispo Nick Handerson, defensor dos direitos LGBTQIA+. A reação conservadora foi violenta — um membro da congregação morreu durante os protestos. Mas a semente foi plantada.

Além disso, a luta contra o HIV e a Aids tem forçado o governo malauiano a rever (ainda que timidamente) sua postura diante da diversidade sexual. Em setembro, pela primeira vez, o Estado reconheceu que os direitos dos gays precisam ser respeitados como parte da estratégia de combate à epidemia. Pequenos passos, grandes significados.


✒️ Comentário deste blogueiro

Parabéns à Igreja Anglicana pela coragem de afirmar que a homossexualidade não é incompatível com os valores mais altos do ser humano. Que pena que o preconceito ainda fale tão alto em muitos corações e mentes. Mas tudo isso vai mudar. E vai mudar graças a heróis como Tiwonge e Steven, que expõem suas vidas, mesmo sob risco de morte, para construir uma sociedade mais justa.

Muita gente ainda vai colher os frutos do que eles estão plantando. Mas eles não podem continuar plantando sozinhos. Onde houver uma voz a favor da liberdade, do direito e da dignidade humana, ela precisa ser ouvida. Outras vozes precisam somar-se a ela.

Só assim os direitos de todos — TODOS — serão respeitados.

Enquanto isso, aqui na América Latina, Argentina e México estão deixando o Brasil para trás quando o assunto é igualdade de direitos.

Acorda, Brasil! Acorda, Congresso! Acorda, Senado! Acorda, Lula!!!!

Os gays que trabalham, que estudam, que pagam impostos e ajudam esse país a crescer também são filhos do Brasil!


Catedral de Brasília

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