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Pregadores em sala de espera só não são mais chatos por falta de espaço...



Por Sergio Viula

Fui ao escritório de direitos autorais da Biblioteca Nacional registrar uma obra e ouvi quatro crentes falando sobre suas crenças. Os quatro eram daquele tipo bem fanático. Um sabia meia-dúzia de versículos, que recitava sem o menor senso crítico. Os outros o ouviam e concordavam como se aquela fosse a mais absoluta verdade. Só que não.

Fiquei pensando em como as pessoas ‘papagaiam’ o que ouvem sem investirem o menor tempo em raciocinar sobre a validade disso tudo. E o pior é a falsa humildade pretextada cada vez que o cara diz “não sou eu que digo, é a Bíblia” ou “eu não sou nada, sou só um servo”. Na verdade, ele se acha o porta-voz de deus – o que supostamente o coloca numa posição mais elevada que os outros.

E a repetição da frase “…porque não somos bastardos, somos filhos”? É muita carência emocional. Muita necessidade de pai, carai! Vê se cresce, bebezão.

É engraçado que todo mundo se veja como intérprete fiel da Bíblia e que acredite ter a verdade final sobre cada letra posta ali. Gente que é incapaz de interpretar corretamente uma questão do Enem, mas se sente doutor em textos antigos, traduzidos a perder as contas, cheio de pontos controversos, que encontram contradições, sobras ou faltas quando se comparam manuscritos antigos – o que não significa ‘originais’, como dizem muitos indoutos no assunto. Não existem originais. Nem mesmo um sequer. Os mais antigos são cópias, de cópias de cópias e apresentam várias discrepâncias entre si.

METAFÍSICA DA EXPLORAÇÃO -- O deus dos oprimidos é inconscientemente uma imagem ideal daquilo que os miseráveis gostariam de ser.



Por Marcia Eberlin - via Facebook em 15/08/14



METAFÍSICA DA EXPLORAÇÃO -- O deus dos oprimidos é inconscientemente uma imagem ideal daquilo que os miseráveis gostariam de ser. A colorida fantasia da opulência divina e a bem-aventurança espiritual, que os “pobres de espírito” usufruirão nos recantos celestiais, são apenas um reflexo distorcido do desejo inconsciente que as massas têm de usufruírem materialmente o estilo burguês de vida.

Infelizmente a alienação religiosa é por demais cruel, enquanto a riqueza é dividida entre os membros da classe dominante, aos oprimidos sobram apenas migalhas da produção material. O pior é que, pela potência ideológica de tal engodo, o explorado ainda acredita que está trabalhando para a glória do “reino de Deus”.

Essa exploração velada, feita pela classe dominante, foi percebida profundamente pelo filósofo Marx. Sobre tal manipulação ele escreveu as seguintes palavras:

" Se minha própria atividade não me pertence, mas é uma atividade alienada, forçada, a quem ela pertence? A um ser outro que não eu. O que é esse ser? Os deuses? É evidente, nas mais primitivas etapas de produção adiantada, por exemplo, construção de templos etc., no Egito, Índia, México, e nos serviços prestados aos deuses, que o produto pertencia a estes. Mas os deuses nunca eram por si só os donos do trabalho; tampouco o era a natureza (...) O ser estranho a quem pertencem o trabalho e o produto deste, a quem o trabalho é devotado e para cuja fruição se destina o produto do trabalho, só pode ser o próprio homem. Se o produto do trabalho não pertence ao trabalhador, mas o enfrenta como uma força estranha, isso só pode acontecer porquê há um outro homem que não o trabalhador. Se sua atividade é para ele um tormento, ela deve ser uma fonte de satisfação e prazer para o outro. Não os deuses nem a natureza, mas só o próprio homem pode ser essa força estranha acima dos homens "(Manuscritos Econômicos e Filosóficos – p.98).

Como a religião é sempre o reflexo distorcido das classes que dominam, historicamente a mesma sempre esteve ao lado dos mais fortes, por isso, o trabalho alienado, distante de sua fonte humana, sempre foi justificado pelas variadas religiões como algo pertencente aos deuses. Daí a ideia do senso comum, de que a exploração, ao contrário de ser um “mal”, é uma forma de “purificação espiritual” e, portanto, uma coisa agradável aos deuses. Quantas pessoas no Brasil são ensinadas a se conformarem com seu "carma", para assim ganharem o direito de uma melhor reencarnação? Quantos outros são convencidos de que seu sofrimento e escassez material e cultural são subprodutos de um plano divino maior? Enquanto "mega- igrejas" são erguidas por nossos sorridentes pastores televisivos, gráficas imensas rodam a todo vapor novos livros "psicografados", padres cantores tornam-se abruptamente celebridades, entre outras façanhas inumeráveis de nosso crescente mercado da "fé", o homem comum se vê cada vez mais distante de usufruir o próprio trabalho de suas mãos. Com a desculpa de salvarem a nossa "alma", esses agentes do "mundo espiritual" perpetuam, às custas de nossa "santa alienação dirigida", a nossa fatídica resignação "cristã". Por quanto tempo os pastores tosquiaram as ovelhas?

PASTORES ASSINAM CONTRA A PERMANÊNCIA DE MARCO FELICIANO NA COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS E MINORIAS


Nem evangélicos e pastores aguentam mais 
esse circo dos horrores do Marco Feliciano


“Carta aberta às lideranças evangélicas do Brasil"
 
‘Não havendo sábia direção, o povo cai, mas, na multidão de conselheiros, há segurança. (Provérbios 11.14)’
 
Prezados irmãos,
 
Nós, pastores, pastoras e líderes evangélicos de organizações envolvidas com a agenda dos Direitos Humanos, escrevemos esta carta aberta para pedir sua intervenção nos recentes acontecimentos relacionados à nova composição da Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM) da Câmara dos Deputados.
 
Constatamos, surpresos, que 12 dos 18 membros da Comissão são membros de Igrejas Evangélicas, o que representa grande responsabilidade para nós, pastores e líderes evangélicos envolvidos com esse tema. Entendemos que este momento representa uma oportunidade concreta para a promoção e a defesa dos direitos dos mais vulneráveis e das minorias. Nesse sentido, é preciso tanto uma postura de escuta a Deus e à sociedade, quanto a certeza de que os espaços de poder ocupados precisam ser utilizados principalmente como espaços de serviço.
 
No entanto, o quadro que assistimos no processo de eleição da presidência da Comissão foi desolador. Não se trata aqui de pré-julgar o presidente recém-eleito, mas não há como desconsiderar seus vários comentários públicos sobre negros, homossexuais e indígenas, declarações que inviabilizam a sustentação política de seu nome entre os que atuam e são sensíveis às temáticas dos Direitos Humanos.
 
A Igreja Evangélica brasileira experimenta um momento singular, com a enorme responsabilidade de ter vários parlamentares atuando na CDHM que foram apoiados oficialmente por diferentes denominações, situação que abre a possibilidade de que – caso haja mudanças na presidência da comissão e uma postura condizente com a função – seja dada uma importante contribuição ao campo dos Direitos Humanos no País. Para tanto, é fundamental que o clima de conflito e mobilizações contrárias à nova presidência sejam dissipados. Por essa razão, redigimos esta carta como um apelo, na esperança de que os líderes das Igrejas considerem orientar seus fiéis que atuam como parlamentares – que elegeram a nova composição da Comissão -, para que atuem na resolução deste conflito.
 
O ano de 2013 pode trazer avanços nos trabalhos da CDHM e por isso fazemos este apelo aos líderes das igrejas que apoiaram os parlamentares evangélicos. Nosso pedido, aliás, se junta à conclamação de vários setores da sociedade e perpassa não somente movimentos ligados às lutas de minorias, mas também a OAB e diferentes indivíduos e organizações. Cumpre discernir que não há uma perseguição aos evangélicos; há, sim, uma situação de conflito que precisa ser equacionada, especialmente porque, para nós, o compromisso do Evangelho com os mais pobres e vulneráveis é central. Ainda há tempo para a indicação de um novo parlamentar que, a despeito de suas convicções, traga pacificação e consenso à sociedade brasileira, presidindo a CDHM com a isenção esperada. É tempo para nova disposição, numa postura aberta, a fim de que seja viável a indicação pelo PSC de um outro nome, que não possua tamanha rejeição.
 
Urge que os irmãos, pelas posições que ocupam, façam um firme e público pronunciamento para a sociedade e para os fiéis de suas igrejas com relação à defesa dos direitos humanos e à importante contribuição que a comunidade evangélica pode oferecer a este tema. Nossa oração é que exemplos históricos como os do Pr. Martin Luther King, Jr. e do Bispo Desmond Tutu possam inspirar e servir de referência para a atuação dos vários parlamentares evangélicos na CDHM, levando-os a se posicionar ao lado dos que sofrem injustiças.
 
Prezados irmãos, escrevemos aqui sob o temor ao nosso Deus e conscientes de que há um caminho de consenso para esta situação. A ninguém, muito menos aos direitos dos que sofrem, interessa que esta disputa entre posições extremas prossiga.
 
Em Cristo, despedimo-nos,
 
1) Adriano Trajano – Pastor Batista
2) Alessandro Rodrigues Rocha – Pastor Batista
3) Alexandre de Silva – Pastor Igreja do Nazareno
4) Aluísio Faria de Siqueira – Pastor Metodista
5) Alzira dos Reis Silva – Presbítera Presbiteriana Unida
6) Ana Paula Calixto – Irmã Igreja do Nosso Senhor Jesus Cristo – Ministério Profético
7) André Esteves – Pastor Presbiteriano
8) André Sidnei Musskopf – Escola Superior de Teologia/EST
9) André Tadeu de Oliveira – Licenciado Presbiteriana Independente
10) Anivaldo Padilha – Koinonia
11) Anselmo Melo – Pastor Comunidade Apostólica Operação Resgate
12) Antonio Carlos Costa – Pastor Presbiteriano/Rio de Paz
13) Antônio Carlos Ribeiro – Pastor Luterano
14) Antonio Carlos Rosalino – Pastor Luterana Livre
15) Ariovaldo Ramos – Pastor Batista
16) Bruno dos Santos – Pastor Apostólica Vida Nova
17) Bruno Privatti – Pastor Batista
18) Bruno Santos Nascimento Dias – Rede FALE Rio
19) Caio Marçal – Missionário Rede Fale
20) Carlos Alberto Bezerra Junior – Pastor da Comunidade da Graça
21) Carlos Alberto Rodrigues Alves – Reverendo Presbiteriano
22) Carlos Augusto Lopes Pastor Assembleia de Deus Independente
23) Carlos Eduardo Calvani – Reverendo Episcopal Anglicana
24) Carlos Eduardo Mattos – Pastor Metodista
25) Carlos Jeremias Klein – Reverendo Presbiteriana Independente
26) Carlos Queiroz – Pastor da Igreja de Cristo
27) Christian Gillis – Pastor Batista
28) Cibele Kuss – Pastora Luterana
29) Cleber Diniz Torres – Reverendo Presbiteriana Independente
30) Clemir Fernandes Silva – Pastor Batista
31) Daniel Costa – Capelão Batista El Shadai
32) Daniel de Almeida e Souza Jr – Pastor Batista
33) Daniel Mário Alves de Paula – Pastor Assembléia de Deus
34) Daniel Rocha – Pastor Metodista
35) Daniel Souza – Rede Ecumênica da Juventude/REJU
36) Daniela Zeidan – Seminarista Batista
37) Djalma Torres – Pastor da Igreja Evangélica Antioquia
38) Domingos Amauri Massa – Pastor Batista
39) Douglas Rezende – Rede Fale Paraná
40) Éber Ferreira Silveira Lima – Ministro Presbiteriana Independente
41) Edson Fernando de Almeida – Pastor da Igreja Cristã de Ipanema
42) Edson Igre Insarraldi – Pastor Batista Aliança Bíblica
43) Eliana Aparecida Amancio Cerqueira – Ministério de Mulheres Batistas
44) Eliana Rolemberg – Coordenadoria Ecumênica de Serviço/CESE
45) Eliandro Viana – Pastor Batista
46) Eliel Amaral – Pastor Igreja Maanaim
47) Elza Zenkner – Revda. Metodista
48) Ênio Caldeira Pinto – Universidade Filadélfia/Unifil
49) Érick Rodrigo da Silva – Assembléia de Deus Ministério de Madureira
50) Filadelfo Oliveira – Bispo Episcopal Anglicana
51) Flávio Conrado – Novos Diálogos
52) Francisco Simão Neto – Pastor Assembléia de Deus
53) Francisco Thiago de Almeida – Pastor Metodista
54) Geter Borges de Sousa – Evangélicos Pela Justiça/EPJ
55) Gilberto Carmo dos Santos – Pastor CEEA
56) Giselle Gomes da Silva Prazeres Souza – Reverenda Episcopal Anglicana
57) Guilherme Schaper – Pastor Luterano
58) Gustavo Lima – Pastor Presbiteriano
59) Hélio Sales Rios – Pastor Presbiteriano
60) Inailda Bicudo – Presbitera Presbiteriana Independente
61) Ismar do Amaral – Pastor Presbiteriano
62) Israel Mazzacorati – Faculdade Latino Americana de Teologia Integral
63) Jane Maria Vilas Bôas – Presbiteriana do Planalto
64) Jefferson Ramalho – Instituto Cristão de Estudos Contemporâneos
65) Jefferson Silva – Pastor Batista
66) Joanildo Burity – Espiscopal Anglicana
67) Joaquim Xavier de Souza Neto – Rede FALE Triângulo Mineiro
68) Joel Zeferino – Pastor Batista
69) Johannes Wille – Pastor Luterano
70) John Medcraft – Pastor da Ação Evangélica
71) Jônatas Souza de Abreu – Rede Fale Campina Grande
72) Jonathan Menezes – Pastor Presbiteriano
73) Jony Wagner de Almeida – Pastor Presbiteriano
74) Jorge Eduardo Diniz – Reverendo Presbiteriana Unida
75) Jose Antonio Gonçalves – Pastor Presbiteriana independente
76) José Carlos Silva – Pastor Batista Nacional
77) José do Carmo da Silva – Reverendo Metodista
78) Jose Romulo de Magalhaes Filho – Pastor Presbiteriana Independente
79) José Wendel Cavalcante Ferreira – Rede FALE Fortaleza
80) Josias de Souza Novais – Pastor Batista
81) Juliano Fabricio – Sal da Terra
82) Julio Paulo Tavares Zabatiero – Faculdade Unida de Vitória
83) Kathlen Luana de Oliveira- Escola Superior de Teologia/EST
84) Keiny Moreira da Cunha – Pastor Batista
85) Lays Gonçalves da Silva – Rede FALE Paraná
86) Léa Cordeiro – Pastora Metodista
87) Leonara Almeida – Rede Fale São Paulo
88) Levi Araújo – Pastor Batista
89) Lirian Angélica Rezende de Moraes – Rede FALE BH
90) Luiz Caetano Grecco Teixeira – Rev. Episcopal Anglicana
91) Luiz Carlos Gabas – Reverendo Episcopal Anglicana
92) Luiz de Jesus – Pastor Batista Boas Novas
93) Luiz Mattos – Instituto Anima
94) Lyndon Araujo – Pastor Congregacional
95) Manoel Ribeiro de Moraes Junior – Pastor Batista
96) Marcelo Gualberto da Silva – Pastor Presbiteriano
97) Marco Aurélio Alves Vicente – Pastor Assembléia de Deus – Catedral da Família
98) Marcos Custódio – CADI-Origem
99) Marcos Fellipe Marques – Pastor Comunidade de Jesus
100) Marcos Machado – Pastor Batista
101) Marcos Monteiro – Pastor Comunidade de Jesus em Feira de Santana
102) Marcos Viana – Pastor Comunidade Cristã em Amsterdam
103) Marcus Vinicius Matos – Rede Fale Coordenação Nacional
104) Mardes Silva – Pastor Igreja Betesda do Ceará
105) Mauricio Andrade – Bispo da Episcopal Anglicana
106) Mersia Lisboa Costa – Missionária Batista
107) Miguel Ângelo – Presbítero Igreja de Cristo
108) Morgana Boostel – Rede FALE
109) Mozart João de Noronha Melo – Reverendo Luterano
110) Nancy Cardoso Pereira – Pastora Metodista
111) Nello Pulcinelli – Pastor Batista
112) Nelson Gervoni – Pastor Batista
113) Neusa Butzlaff – Pastora Luterana
114) Neusa Tetzner – Pastora Luterana
115) Octavio A. S. Filho – Pastor Metodista
116) Odja Barros – Pastora Aliança de Batistas do Brasil
117) Orivaldo Lopes Junior – Pastor Batista
118) Orvandil Moreira Brabosa – Bispo Igreja Anglicana Tradicional do Brasil
119) Paltiel de Souza Ferreira – Bispo Comunidade Evangélica Cristã
120) Patrick Timmer – Missionário da Aliança Bíblica Universitária do Brasil/ABUB
121) Paulo Ayres Mattos – Bispo Metodista
122) Paulo Cesar Garcia – Pastor Comunidade Milícia
123) Paulo Saraiva – Pastor Batista
124) Pericles Gonzaga de Souza – Pastor Presbiteriana Unida
125) Rafael Lira – Juventude Batista do Estado de SP
126) Raul Matamala Seminarista Batista
127) Regis Augusto Domingues – Reverendo Episcopal Anglicana
128) Reinaldo Castro – Pastor Comunidade Cristã Novo Nascimento
129) Renan Nery Porto – Fale Uberaba
130) Ricardo Bitun – Pastor da Igreja Manaim
131) Ricardo Matense – Evangélicos Pela Justiça/EPJ
132) Rodrigo Guimarães Pinheiro – Pastor Batista
133) Romi Becker – Pastora Luterana
134) Ronny Clayton – Pastor Batista
135) Rosilea Maria Roldi Wille – Luterana
136) Sandro Amadeu Cerveira – Reverendo Presbiteriana Unida
137) Serguem Jessui Machado da Silva – Tearfund
138) Simei Marcondes de Carvalho – O Brasil para Cristo
139) Valdir Steuernagel – Pastor Luterano
140) Valmir Paze – Pastor da Ig Nazareno/Mov. Evangélico Progressista/MEP
141) Vanda Aparecida Fernandes Massa – Capelã Batista
142) Vilma Petsch – Diácona Luterana
143) Vitor Louredo de Souza – Grupo de Ações Evangelísticas – Missões Urbanas
144) Wagner Lemos Junior – Movimento pela Ética Evangélica Brasileira
145) Waldir Benevides- Reverendo Presbiteriano
146) Welinton Pereira – Pastor Metodista
147) Wellerson de Almeida – Reverendo Anglicano
148) Wellington Santos – Pastor Batista
149) Wellington Vieira – Pastor Federação das CTs Evangélicas do Brasil/FETEB
150) Wellison Magalhães Paula – Pastor Batista
151) Werner Fuchs – Pastor Luterano
152) Ziel Machado – Pastor Metodista Livre
153) Zwinglio Mota Dias – Pastor Presbiteriana Unida”

Carta divulgado por Congresso em Foco
https://congressoemfoco.uol.com.br/projeto-bula/reportagem/o-manifesto-de-lideres-evangelicos-contra-feliciano-na-cdh/

Passaporte diplomático para pastores


ASSINEM A PETIÇÃO PARA DEVOLUÇÃO DO PASSAPORTE DIPLOMÁTICO:

https://secure.avaaz.org/po/petition/Devolucao_dos_passaportes_Diplomaticos/

Da escravidão do vício ao vício de ser escravizado




Ontem, dia 13 de maio, foi celebrado o Dia da Abolição da Escravatura no Brasil. Também foi dia de Preto Velho nas tradições afro-brasileiras. O belo negro e a bela negra, tais como são todos os filhos da África, foram reconhecidos como homens e mulheres livres. Daí até a inclusão plena, um longo caminho tem sido percorrido, porém ainda não concluído.

Num dia em que se celebra o pretenso fim da escravidão (ainda tem trabalho escravo no Brasil, lamentavelmente), decidi escrever esse post para falar, paradoxalmente, na abolição da liberdade - essa que se perde sempre que o corpo - bem como a consciência dele resultante - são submetidos a algum tipo de vício.

Irmãos gêmeos de uma mesma matriz (a cocaína), o crack e o oxi conseguiram ser piores que a mãe. Pouca coisa pode ser mais desagradável, degradante, horripilante do que ver esses humanos se arrastando em trapos, debaixo de uma camada espessa de sujeira, exalando o cheiro insuportável da mais absoluta degradação do corpo humano, só que ainda vivo. Será que existe algo pior do que essa gente perambulando e emporcalhando qualquer lugar onde possam vegetar dia e noite? Existe!!! O descaso do Estado, do empresariado e da sociedade civil como um todo.

Contudo, não consigo evitar uma pergunta que continua latejando na minha cabeça: "Pra quê?" Muita gente virá com "porquês", mas nenhum deles é suficiente em si mesmo. Pobreza e sofrimento precisam ser erradicados e isso depende muito do Estado, do empresariado e da sociedade civil. Entretanto, a pobreza e o sofrimento não são razões suficientes para a sujeição de si mesmo a essa irracionalidade completa.

Pra quê? - volto à vaca fria. Qual é o objetivo de queimar e inalar ou aspirar uma fumaça que surge de componentes químicos perigosíssimos, incluindo água de bateria, querosene, etc? Qual é o objetivo, propósito, ganho que se pode alcançar com a escravidão voluntariamente assumida que resulta do uso dessas e de outras drogas semelhantes?




Gente que anda como o povo da fictícia cidade de "Ensaios sobre a Cegueira", criada por José Saramago. Gente que vive podre de sujeira no corpo, no meio do lixo, definhando sob o pior dos odores que se pode exalar em vida.

Essas pessoas desfiguradas em todos os sentidos estão formando verdadeiras colônias de "cracudos", ou como são chamadas: Cracolândias. Na ânsia de fumar mais uma pedra. Gente que se entrega à miséria total. Pior: Governo, polícia e médicos têm sido incapazes de cuidar, reprimir e reintegrar socialmente esse povo.

No meio dessa miséria, entram uns pastores auto-intitulados de "recuperadores de viciados". Eles abrem "centros de recuperação" - qualquer casa ou sítio onde os viciados possam se acumular para cantar louvores , fazer orações, ouvir pregações, "exorcizar" seus "demônios".

É fato que algumas coisas mudam depois que eles entram nesses "centros de recuperação": tomam banho, vestem-se com roupas limpas, cortam o cabelo, barbeiam-se... e continuam orando, cantando, ouvindo pregações até começarem a pregar também. Porém, para garantir todo esse "bônus", eles tem que arcar com o "ônus" de saírem pelas ruas a pedir esmolas em ônibus e trens, carregando uma latinha metida a cofre e um folheto (que recolherão de volta depois que tiverem mendigado alguns trocados).

Ah, sim, eles pregam, e nessa prédica, falam o pior de si mesmos e o melhor de Jesus, da igreja e da "casa de recuperação". Depois, descem e pegam o próximo ônibus ou entram no próximo vagão de trem, repetindo esse ritual dia após dia, anos a fio, envelhecendo sem se integrarem ao mercado de trabalho. Não estudam, exceto o que o pastor indica nos círculos bíblicos; não trabalham com carteira assinada, e provavelmente exercerão esse mesmo "ministério da palavra" como único meio de subsistência, fazendo a roda girar de novo em torno do próprio eixo.

Dizendo a todos que deixaram a escravidão do vício, não percebem que nunca deixaram o vício da escravidão. Apenas trocaram de senhor, de capataz. Antes eram o crack, o oxi e outras drogas; agora são os dogmas religiosos. Antes, o traficante controlava a vida deles. Agora, é o sacerdote e o pastor que dominam suas consciências. Antes, o que ele ganhava ficava na droga. Agora, o que ele ganha fica na "obra". Antes, vivia marginalizado no vício. Agora, está viciado na marginalidade, pois continua sem emprego regulamentado, sem educação técnica ou acadêmica, sem um lar para chamar de seu, sem senso crítico a respeito do que acontece ao seu redor. Envergonha-se e gloria-se de seu passado a um só tempo, mas não consegue criar seu futuro a partir de aspirações mais humanistas, racionais, existencialmente mais relevantes. Contenta-se com a anestesiante esperança de entrar no céu e ser chamado filho de deus, depois de ter cansado de ser chamado de filho da p-u-t-a. Enquanto isso, casa-se, desde que a mulher (tem que ser um mulher, mesmo que ele seja gay) pense muito semelhantemente a ele e esteja disposta a gerar uma penca de filhos, aos quais mal vai conseguir criar.

Assumir a própria liberdade com todo o risco e potencial que ela apresenta pode ser desesperador, mas submeter-se à escravidão de uma substância química ou de uma crença alienante não é muito melhor. Esse pode ser exatamente um dos maiores riscos dessa mesma liberdade que essa gente tanto quer evitar. A droga e o dogma totalizantes podem ser exatamente a concretização dos maiores medos que esse indivíduo quer estancar, mas aos quais só faz alimentar.

Quer saber? Na vida existem coisas muito boas para que alguém se submeta ao crack, ao oxi ou ao "ópio" do dogma.




Pelo amor de Zeus, vai ler um livro! Vai curtir uma obra de arte! Vai ver um filme! Vai caminhar na praia! Vai fazer amor! Vai dormir uma boa noite de sono! Vai ver um show! Vai pescar! Vai trabalhar! Vai estudar! Vai pesquisar algo relevante para a vida, para a humanidade, para a felicidade própria e dos outros! Ou vai simplesmente tocar uma punheta ou um siririca! Só não vem encher meu saco com o fedor da "craco-cagalândia" ou com a pentelhação do testemunho dos "crentudos"!

Vão descobrir a alegria de serem donos de si mesmos!

Agora, se prefeituras, legisladores municipais, governos e legisladores estaduais se preocupassem tanto com os dependentes de crack e oxi quanto se preocupam em caçar vendedores ambulantes visando maior arrecadação de impostos sobre a circulação de mercadorias, as drogas talvez não estivessem devorando uma parte cada vez maior da sociedade brasileira, que por sua vez poderia ser inteligente o suficiente para, pelo menos, ficar longe dessa merda toda!

Igreja inclusiva prometendo cura divina para a AIDS?



Meus parabéns ao Rev. Marcio Retamero e às lideranças da Comunidade Betel, igreja inclusiva que demonstra um equilíbrio geralmente ausente em outras igrejas. Recebi esse comunicado numa das listas de discussão de que participo. O comunicado foi (muito bem!) escrito pelo diácono Gustavo, membro e oficial da Comunidade Betel. É alarmante, mas comprova o que eu já disse até no meu livro (Em Busca de Mim Mesmo), que algumas dessas igrejas inclusivas podem vir a ser grave problema para o próprio Movimento Gay brasileiro.

Veja o comunicado. Leia cuidadosamente para evitar interpretações erradas, e se tiver dúvida, não hesite em perguntar. Conversando é que a gente se entende, já diz o ditado.

Ateus e crentes em geral podem estranhar que num post eu critique tão duramente a religião, inclusive o cristianismo, e em outro, dê espaço para uma igreja inclusiva. Isso é muito simples de entender: Nunca defendi a supressão da religião como decreto. Isso é tolice e desrespeita os direitos humanos. Defendo o direito de dizer o que penso sobre aquilo que considero inconsistências do "mundo religioso". Por outro lado, valorizo as ações daqueles que trabalham pela inclusão e pelo esclarecimento. A Comunidade Betel é, na minha opinião, um das igrejas mais esclarecidas que conheço. Eles não têm medo de pensar! Não pregam o fanatismo religioso, não exploram financeiramente o povo, não prometem milagres, não vendem coisas como se fossem ungidas, etc. O pastor não é estrela. Os membros da igreja são engajados na luta pelos direitos dos LGBT, e todos são literalmente bem-vindos, seja o L, o G, o B ou os Ts!!! E a igreja está cheia de gente heterossexual.

Por essas e outras, respeito tanto o povo e o pastor de Betel! E tenho recebido o mesmo tratamento da parte deles, mesmo estando em pólos diferentes no que diz respeito à fé. Cristãos betelenses e um ateu numa relação de amor, respeito e cooperação. Isso não é extraordinário?

Veja o texto-denúncia do Diácono Gustavo:




Minha crítica ao movimento neo-inclusivo me levou aos tribunais. Não somente a mim, mas também o Leandro Rosetti e o Rev. Márcio Retamero, autores deste Blog. Quiseram nos calar, com a desculpa da calúnia, da difamação e de uma pseudo tentativa de cercear a liberdade de culto religioso. Tudo falácia! O processo foi encerrado, arquivado por falta de motivos válidos para prosseguir.

Teve gente vestindo a carapuça da deturpação do Evangelho, o da Inclusão, das doutrinas de multiplicação da desonestidade, do acúmulo ilícito do capital, alheio, claro!

Não podemos nos calar, como grita o Evangelho. Calar é concordar com a balbúrdia e com a exploração e alienação do outro. E o Evangelho de Jesus nos chama para ser sal, luz e libertação nas vidas dos que perecem.

Acusam-nos de fazer uma falsa apologética, baseada na inveja do crescimento, ou inchamento, das neo-igrejas e seus pseudo-evangelhos. Tola acusação! Não dá pra invejar, como crentes em Cristo Jesus, o que é a negação dos valores da vida, a negação da existência e a alienação do mundo. Pois, sabemos,
Cristo nos chamou para plantar os pés no mundo e não para nos perdermos na mística da mentira.

Ontem, no compartilhar comungado de vinhos, petiscos e papos, no santuário de vida da Lapa, me chega a notícia. Notícia esta que encheu meus olhos de lágrima, não de alegria, mas de profunda tristeza.

Sim, é isso mesmo, tem igreja neo-inclusiva na cidade do Rio de Janeiro prometendo curar o HIV, prometendo curar, “pela fé”, os soropositivos.

Agora, imaginam a quantidade de pessoas que podem ser frustradas com essas loucas promessas?! Quanta gente que pode se perder para sempre por conta deste evangelho de faz-de-contas! E quanta gente mais pode vir a se contaminar com o HIV, por acreditar nessas promessas irresponsáveis e
insanas!

É triste, lamentável saber de tanta deturpação e mentira por conta de um desejo egoísta de fama, sucesso e acumulação. É triste saber que lugares que
poderiam estar restaurando vidas, trazendo-as de volta à dignidade, estão egoisticamente pregando a ilusão religiosa e o desligamento da realidade da
vida.

AIDS não tem cura! Como crentes em Cristo devemos falar a verdade, e esta é a verdade. A cura da AIDS depende do empenho e da esponsabilidade de cada um de nós. Depende da prevenção, da luta contra a desinformação e o preconceito.

Antes de se prometer cura milagrosa para uma doença crônica como o HIV seria melhorar promover a cura emocional e espiritual dos portadores da doença, que podem e devem viver dignamente suas vidas, para a honra e glória do seu
Senhor.

Iludir pessoas fragilizadas, machucadas com as chagas sociais da AIDS, em troca de meia hora de poder, de “autoridade espiritual”, e de quinze minutos de fama em programas de TV popularescos, terá um custo. E esta conta será cobrada pelo Senhor, Justo Juiz, que não se deixa escarnecer e não deixa que se escarneça de seus pequeninos.

Promessas como estas são uma afronta à clarificação do entendimento. São um dos motivos para que confundam Igrejas Inclusivas sérias com modelos
deturpados das mesmas. Para que coloquem no mesmo saco de confusões os libertadores e os escravizadores, os que pregam a moral e a ética de Cristo e os falso-moralistas, os que pregam a verdade e os que pregam a ilusão alienante.

Este texto também é um alerta ao Movimento Homossexual Brasileiro. Para que permaneça atento aos desditos e à falta de informação gerados por grupos fundamentalistas que carregam de alguma forma o arco-íris como bandeira.


Isso não pode permanecer assim!

Difícil escrever, mas há de se escrever, pois, o silêncio há de ser cobrado, como omissão e falta de amor. Ainda que haja ameaças, ainda que sejamos
arrastados aos tribunais e perante os magistrados, não nos calaremos! Pois não há ninguém mais pra clamar, somos as próprias pedras que clamam (Lc
19:40), e clamam não por uma reforma, mas por uma revolução na história da Igreja de Jesus Cristo.


Assim profetizo!


Diác. Luiz Gustavo.
www.igrejainclusiva.blogspot.com

Flagra: pastor da IURD é preso por estupro de menina




Pastor mentiu para a família da garota dizendo a levaria para uma vigília na capital baiana. 

Igreja Universal repudiou o crime e expulsou o pastor da congregação.


Por Carlos Lima


O pastor da Igreja Universal preso em flagrante tendo relações sexuais com uma adolescente de 13 anos dentro de um carro será indiciado pelo titular da 20ª Delegacia (Candeias), Osman Ordello Guimarães, até a sexta-feira (7), pelos crimes de estupro vulnerável e rapto.

Alex Santos Gouveia era pastor da IURD de Candeias, Região Metropolitana de Salvador, mas foi transferido há poucos meses para a central, no Caminho das Árvores, na capital baiana. O acusado foi encontrado sem camisa dentro do veículo com a menina que estava seminua, deitada no banco da frente, por um agente da Polícia Rodoviária Estadual (PRE).

'A garota estava praticamente nua com um short curto e um top. O vestido estava no banco de trás. A vítima chegou a passar por exame no DPT, mas ela confessou que estava tendo relações sexuais com Alex há três meses', disse o delegado. A adolescente se considerava namorada do pastor que é casado.

Ainda de acordo com o titular da 20ª DP, a menina teria mentido para a família e não disse que iria à Salvador. 'A menina falou para a avô que ficaria na casa da mãe que mora em Madre de Deus. Já Alex disse no depoimento que levaria a jovem para uma vigília - ele também foi pastor da Igreja que a menina frequenta. A mãe e a avó da garota não tinham conhecimento do fato', informou Guimarães.

O carro estava estacionado na estrada que liga Candeias a Salvador e quando o agente da PRE perguntou quem era a garota, Alex disse que era uma sobrinha. 'Quando o policial pediu a identidade da menina e perguntou o nome dela e dos pais, ele não soube responder e se entregou'.

O acusado também será indiciado por rapto porque os responsáveis não tinham conhecimento da situação.

Um bispo da igreja, que não teve seu nome divulgado, esteve na delegacia e informou que o pastor foi expulso da congregação e que a igreja repudia o crime.

Outro caso


Em março de 2001, um menino de 14 anos foi violentado sexualmente e, em seguida, assassinado em Salvador. Seu corpo foi encontrado em um terreno na avenida Vasco da Gama.

Em fevereiro deste ano, o Ministério Público da Bahia (MP-BA) realizou a última audiência de instrução do caso. Na audiência foi realizada acareação entre um ex-pastor que confessou o crime e está preso e outros dois religiosos acusados de envolvimento com o crime, que respondem ao processo em liberdade.

Com informações do Correio da Bahia / Bahia dia-dia / Agência A Tarde

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COMENTÁRIO DESTE BLOGUEIRO

É assutadora a violência contra a criança e o adolescente. E não bastasse o que eles passam na escola, na rua e até em casa, a igreja também oferece seus riscos. E desses perigos Jesus não salva.

Esses pastores de si mesmos demonizam as religiões africanas, o espiritismo, as religiões orientais e tribais, os gays, as lésbicas, as travestis, as transexuais, os transgêneros, qualquer conhecimento científico e filosófico que demonstre a falácia de sua crença, etc. Todavia, dificilmente se vê tanta pilantragem em outro lugar. Raramente, encontramos tanta safadeza como a que facilmente identificamos nessas igrejas. Se você nunca leu, leia o livro "Nos Bastidores do Reino". Foi escrito por um ex-pastor da Igreja Universal do Reino de Deus. O livro teve sua venda proibida durante muito tempo, graças aos esforços de Edir Macedo na justiça, mas depois foi finalmente liberado. Li-o cerca de 11 anos atrás se não me engano. Chocante! Recentemente, encontrei gente em Campina Grande que havia lido livro há pouco tempo.

Copie e cole esse link no seu navegador para acessar o livro no Martins Fontes:

https://www.martinsfontespaulista.com.br/nos-bastidores-do-reino-938947/p

Quem precisa de circo?

Veja que tipo de gente ensina milhões de pessoas, da infância à velhice, nas diversas igrejas que "pentecam" por aí... Se alguém pensa que esse tipo de atitude do pastor no telefone é exagerada, e não representa a realidade, precisa dar uma olhada em volta, por que isso é o mais se vê nas igrejas desse país. Veja e ouça vc mesmo... ;)


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