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Um jovem trans está processando seus pais por lhe negarem intervenção médica

Com informações Josh Milton
Para o Pink News
http://www.pinknews.co.uk/2017/12/11/a-transgender-teen-is-suing-his-parents-for-denying-him-reassignment-surgery/


Por Sergio Viula




Um jovem trans está processando seus pais por lhe negarem intervenção médica


Um garoto transgênero de Ohio, EUA, está processando seu pais por não permitirem que ele tenha acesso à intervenção médica. Em vez disso, os pais do garoto de 16 anos estão lhe oferecendo "terapia cristã" como alternativa.

Depois que sua mãe lhe disse que se matasse, o garoto, cujo nome não foi revelado, enviou uma mensagem por e-mail para uma ONG no ano passado, como informa a queixa judicial que deu origem ao processo na justiça.

Os pais não deixavam o garoto se vestir com roupas consideradas masculinas e nem receber apoio para a transição. Ele também acusa os pais de obrigarem-no a ler passagens da Bíblia por mais de seis horas seguidas.

Assistentes sociais de Ohio estão apoiando o garoto, pedindo que ele receba tratamento num hospital em vez da assim chamada "cura gay".

A queixa foi registrada no Hamilton County Juvenile Court, com uma audiência marcada para terça-feira passada.

Não deixe de ler EM BUSCA DE MIM MESMO, a trajetória de um homem que sobreviveu à homofobia, "cura gay" e ao fundamentalismo religioso. Um brinde à liberdade e à felicidade.
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Pessoas transgêneras nas Forças Armadas: J.K. Rowling solta as bruxas em cima de Donald Trump.

A fantástica J.K. Rowling, criadora de Harry Potter, 
e vocês sabem quem...



Por Sergio Viula
Com informações divulgadas pelo Pink News e pelo Twitter

http://www.pinknews.co.uk/2017/07/27/jk-rowling-takes-on-donald-trump-after-he-bans-transgender-people-from-the-military/amp/


Não é a primeira vez que J.K. Rowling dá uma lavada em Donald Trump publicamente, mas quando o desvairado chefe dos Estados (cada vez mais) Unidos (contra ele) da América baixou uma proibição contra a pessoas transgêneras nas Forças Armadas Americanas, a criadora de Harry Potter soltou suas melhores bruxas contra essa criatura desprezível em seu quase habitat natural - o Twitter.

A ironia não poderia ser mais séria. Ao proibir pessoas trans nas Forças Armadas, Trump colocou em risco as carreiras de 15 mil militares transgêneros já atuantes, ao mesmo tempo em que aprofunda preconceitos e discriminações, em vez de combatê-los.

A resposta de Rowling foi magistral. Ela comparou a cara sorridente de Trump com a de um sapo na fábula "As rãs que queriam um rei", dizendo: 


“Parabéns, Esopo."
"As rãs que queriam um rei não era uma fábula, era uma premonição e tanto”, escreveu J. K. Rowling no Twitter.


Em seguida, ela se voltou para outro desafeto seu e também relacionado a Trump: Tomi Lahren, um expert da ala direita dos EUA que chamou a Marcha pela Igualdade em Washington, DC, de um "pedaço de porcaria".

Lahren havia escrito: “Pres Trump dedicou-se a colocar muçulmanos radicais em túmulos, enquanto o Pres Obama dedicou-se a colocar homens em banheiros femininos."

Em resposta, J.K. Rowling produziu uma pérola de ironia que vai ecoar por séculos.

“De fato, quem entre nós pode esquecer Trump ordenando a morte de bin Laden?" - perguntou ela

“Ou Obama se vangloriando de espiar a nudez de participantes de concursos de beleza?”




Paradoxalmente, de acordo com o site Pink News, o governo americano gasta DEZ VEZES MAIS com DISFUNÇÃO ERÉTIL do que gastaria com assistência médica às pessoas trans.

Isso significa que a maior potência militar do mundo, formada majoritariamente por homens, muitos dos quais acreditam que um pênis seja condição determinante para prestar serviço, gasta uma fortuna com impotência sexual. É... parece que a vida gosta mesmo de uma ironia. Talvez, até mais do que algumas adoradas escritoras de sucesso. ^^

A American Civil Liberties Union prometeu lutar contra a decisão de Trump representando qualquer pessoa que se sinta afetada pela proibição contra a atuação de pessoas transgêneras nas Forças Armadas dos Estados Unidos.

E o ex-vice-presidente Joe Bidem disse: "Qualquer patriota americano que esteja qualificado para servir em nossas Forças deveria poder servir. Ponto final."

Pioneirismo: Padre Transgênero prega em catedral de Washington

Partridge é o capelão Episcopal da Universidade de Boston, 
professor e conselheiro


Dr. Cameron Partridge, um dos sete membros abertamente transgêneros do clero da Igreja Episcopal, falou à Catedral do púlpito de Canterbury em homenagem ao mês do orgulho da comunidade de lésbicas, gays, bissexuais e transgêneros.


23 de Junho de 2014

Da Agência REUTERS
Via A Crítica - UOL

  
Um capelão Episcopal se tornou neste domingo (22) o primeiro padre abertamente transgênero a pregar na histórica Catedral Nacional em Washington.

O reverendo Dr. Cameron Partridge, um dos sete membros abertamente transgêneros do clero da Igreja Episcopal, falou à Catedral do púlpito de Canterbury em homenagem ao mês do orgulho da comunidade de lésbicas, gays, bissexuais e transgêneros.

Partridge disse aos congregados em sua aparição como convidado que estava orgulhoso de fazer parte de uma igreja que estava se movimentando para a aceitação de todas as pessoas, independentemente da sua orientação sexual ou identidade.

"Assim como contemplamos uns aos outros nestes dias de celebração, que possamos honrar a nossa forma de apoiar um ao outro", disse ele.

Partridge, que iniciou a transição do sexo feminino para o masculino há uma década, é o capelão Episcopal da Universidade de Boston e professor e conselheiro da Harvard Divinity School.

O reverendo Gene Robinson, o primeiro bispo Episcopal abertamente gay, presidiu o serviço neste domingo, que incluiu leituras e orações por integrantes gays, lésbicas e transgêneros da Igreja.

A Igreja Episcopal, um instituição independente dos Estados Unidos afiliada ao Anglicanismo, votou em 2012 para permitir a ordenação de pessoas transgêneras, assim como aprovou a benção ao casamento homossexual.

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COMENTÁRIO DESTE BLOGUEIRO


É emocionante testemunhar o avanço da consciência igualitária em diversos aspectos da vida social, política, cultural, econômica em várias partes do mundo. Apesar de não sentir a menor necessidade de uma filiação religiosa, celebro esses avanços no contexto da vida eclesiástica de várias denominações, porque quanto menos preconceito (em qualquer lugar), melhor!

Parabéns aos Episcopais por estarem há muito tempo dando bons exemplos de celebração à diversidade e não apenas de 'tolerância' às diferenças.

ATENÇÃO, TRANSEXUAIS: UM CAVALO DE TROIA CHAMADO PL 72/2007



UM CAVALO DE TROIA CHAMADO PL 72/2007



CORREIO BRAZILIENSE - 22/12/2013
ARTIGO - Berenice Bento

Está na pauta do Senado Federal o Projeto de Lei (PL) nº 72/2007, de autoria do ex-deputado federal Luciano Zica (PT-SP) e com relatoria do senador Eduardo Suplicy (PT-SP). O PL dispõe sobre a alteração do pré-nome e sexo das pessoas transexuais nos documentos, definindo que é possível recorrer à Justiça para realização dessa alteração sem a realização da cirurgia de transgenitalização. Nada mais avançado, pensarão alguns. No entanto, se esse projeto for aprovado, passará para a história como um presente de grego.

1) Uma das principais demandas da população trans é a mudança no pré-nome e na definição do sexo nos documentos sem a obrigatoriedade da cirurgia de transgenitalização. E por população trans refiro-me às pessoas transexuais masculinas e femininas, travestis, crossdressers, transgêneros e a uma gama de sujeitos que lutam para ter suas identidades de gênero reconhecidas legalmente. O primeiro equívoco do PL 72 é restringir a sua abrangência às pessoas transexuais.

2) Atualmente, no Brasil, as pessoas transexuais precisam se submeter compulsoriamente a um tempo de terapia, nunca inferior a dois anos, além de uma rotina de visitas semanais ao hospital para ter o “direito” a umlaudo psiquiátrico que lhe confere a titularidade de portadora de “transtorno de identidade de gênero”.Todo esse protocolo patologizante é referendado pelo PL 72. E mesmo que a pessoa não queira fazer a cirurgia e não se identifique como transexual, terá obrigatoriamente que se submeter ao protocolo.

3) Já de posse do laudo, a pessoa enfrentará novas filas e novas rotinas, agora na Justiça, para demandar a mudança do nome e do sexo nos documentos. Na Justiça, terá que se preparar para longo e caro processo. Terá que torcer para que o processo caia na mãodeummagistrado mais liberal, pois nada o obrigará, nos termos da lei, a autorizar as mudanças. Ou seja, são anos e anos até conseguir um direito básico: ser reconhecido legalmente com a mesma identidade social com a qual vive. Essa realidade, que vem sendo questionada como desumanizadora, é definida como norma pelo PL 72/2007.

4) Contraditoriamente, ao lado dessa dupla tutela em que vivem as pessoas trans (médica e jurídica), há micronormatizações em todos os estados brasileiros: o nome social. Por meio de portarias, dezenas de escolas, universidades, repartições, o SUS e ministérios utilizam esse mecanismo, que visa criar ambientes não transfóbicos garantindo o respeito à identidade de gênero das pessoas sem nenhuma exigência de laudo ou decisão judicial. Foi a alternativa encontrada por instituições diante do lacuna legal. Caso o PL 72 seja aprovado, esse vazio deixa de existir. O que significa dizer que, para ter direito a usar um nome diferente daquele inscrito nos documentos, a pessoa deverá ter uma decisão judicial que contemple a demanda.

5) Em diversos países, as mudanças nos documentos não precisam de uma decisão da Justiça.Na Espanha, por exemplo, as pessoas trans que tenham um laudo médico vão diretamente a um cartório e novos documentos são emitidos. Mas a permanência da tutela médica tem sido motivo de fortes embates. No caminho do pleno reconhecimento, temos a Argentina como o país que aprovou uma lei em que todas as pessoas trans têm o direito ao reconhecimento de sua identidade de gênero, sem necessidade de recorrer ao Judiciário e sem laudos psiquiátricos e por meio de simples processo administrativo, reafirmando que a identidade de gênero refere-se à intimidade e à autonomia de cada sujeito.

Tentei entender o porquê de o PT não barrar a tramitação do projeto, uma vez que amplos setores da sociedade brasileira têm advertido para seus limites e perigos. Ora, se o objetivo fosse, de fato, garantir direitos para uma população excluída, por que não se tentou uma negociação, via emendas e tantos outros recursos legislativos?

A hipótese que não me abandonou diz que a aprovação desse PL funcionaria como um tipo de compensação (in)consciente à forma como o governo tem lidado com as questões referentes às populações de lésbicas, gays e pessoas trans no Brasil, a exemplo das recorrentes manipulações, alterações do texto e protelação da votação do PLC 122, que criminaliza a homofobia. A aprovação do PL 72 funcionaria como moeda retórica que poderá ser acionada nas eleições. Portanto, mais uma vez, essa população será a carne mais barata no mercado eleitoral.

* Berenice Bento
Professora da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), autora de vários livros e Pós-doutoranda na City University of New York (EUA)


GADVS: https://www.facebook.com/groups/159287117433701/777257955636611/


Leonardo Tenório lembra que a ABHT (Associação Brasileira de Homens Trans) é contar o PL 72/2007. Veja mais aqui: https://homenstrans.blogspot.com/2013/12/abht-tambem-se-posiciona-contra-o-pl.html

A Associação Nacional de Travestis e Transexuais – ANTRA - também é contra o PL 72/2007: https://homenstrans.blogspot.com/2013/12/antra-tambem-se-posiciona-contra-pl.html


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COMENTÁRIO DESTE BLOGUEIRO

Direito que depende de um juiz para ser efetivado, caso a caso, não é um direito garantido; é apenas uma PROVÁVEL concessão a bel prazer do juiz. As pessoas transexuais merecem o reconhecimento de sua dignidade, não piedade.

Deputada Federal Erika Kokay apresenta Projeto de Lei sobre a identidade de gênero

Deputada Erika Kokay

Erika apresenta Projeto de Lei sobre a identidade de gênero

 

Com o objetivo de implementar uma lei que garanta direitos sobre a identidade de gênero, a deputada federal Erika Kokay (PT-DF) apresentou, nesta semana, um projeto de lei sobre o tema. A proposta possibilitará que toda pessoa maior de 18 anos possa requerer a retificação de seus registros para alterações relativas ao nome, ao sexo e à imagem, quando não coincidir com a autodefinição de identidade de gênero. No artigo seguinte, o PL 4241/12 diz que a alteração do nome, no caso dos menores de idade, só poderá ser feita com o consentimento legal dos pais ou representantes.

A retificação de registros, entretanto, não altera a titularidade dos direitos e obrigações do requerente no que diz respeito ao direito de família ou de adoção. Os pedidos de alteração de identidade correrão em sigilo, bem como as ações judiciais em segredo de justiça, em caráter prioritário.

No texto da proposta,a parlamentar define o termo identidade de gênero como “a vivência interna e individual do gênero tal como cada pessoa a sente, seja correspondente ou não ao sexo biológico, o que pode incluir a vivência pessoal, a modificação da aparência do corpo e das funções corporais por meio farmacológicos ou cirúrgicos, por livre escolha da pessoa, além de aspectos relativos à vestimenta, aos modos e à fala”.

Erika afirma que o preconceito que hoje existe contra a comunidade LGBT (Lésbicas, Gays, Transsexuais e Travestis) “resulta em profundo sofrimento e desilusão, levando, em muitos casos à depressão e, em algumas situações, até mesmo ao suicídio, uma vez que essas pessoas não conseguem viver de acordo com as imposições sociais e, ao mesmo tempo, não são aceitas no seu modo natural de viver”.

Intervenções cirúrgicas

O artigo 8º do PL garante às pessoas maiores de 18 anos o direito de se submeter a intervenções cirúrgicas totais ou parciais e também ao tratamento hormonal para adequar o seu corpo à sua identidade de gênero, sem a necessidade de autorização judicial. O artigo subsequente afirma que os tratamentos e intervenções serão obrigatoriamente realizados pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

De acordo com a proposta da parlamentar, “muitas pessoas, infelizmente, ainda sofrem discriminação e preconceito por não conseguirem se afirmar socialmente em consonância com a identidade de gênero de sua escolha, com a qual se identificam psicologicamente”. E por tal fato, “são obrigadas a portar documento fornecido pelo Estado de acordo com seu sexo biológico, o que agride sua personalidade, seus sentimentos e expectativas interiores e lhes coloca em permanente confronto com a sociedade”.

Após a apresentação do PL 4241 no Plenário, a proposta aguarda o parecer do presidente da Câmara e demais membros da Mesa Diretora para definir por quais Comissões o projeto tramitará.

Samantha Fukuyoshi
Assessoria de Imprensa

Fonte:
http://www.erikakokay.com.br/portal/artigo/ver/id/2526/nome/Erika_apresenta_Projeto_de_Lei_sobre_a_identidade_de_genero

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