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Presidente francês exorta Putin a proteger os gays chechenos




Por Sergio Viula

Com informações de Emma Burrows 
(com a colaboração de Mathew Chance)
para a CNN em 29 de maio de 2017
http://edition.cnn.com/2017/05/29/europe/macron-putin-russia/


De acordo com uma reportagem da CNN, o presidente francês Emmanuel Macron exortou Vladimir Putin a garantir que os direitos das pessoas LGBT sejam protegidos em função de alegações sobre uma perseguição contra homens gays na república russa da Chechênia.

O presidente da Rússia estava na França para conversas com Macron duas semanas depois de sua vitória nas eleições. A cobrança de Macron vem depois que relatos sobre uma campanha brutal das autoridades chechenas contra homens gays foram amplamente divulgados, incluindo denúncias de tortura e assassinato.

"Eu enfatizei ao Presidente Putin... quão importante é para a França o respeito por todas as pessoas, todas as minorias", disse Macron durante uma conferência de imprensa com o líder russo.

"Falamos sobre os casos de pessoas LGBT na Chechênia... Eu disse ao Presidente Putin o que a França espera em relação a esse assunto, e concordamos em regularmente tratarmos do assunto."

Macron junta sua voz à da Chanceler alemã Angela Merkel que, também durante um encontro recente com Putin, pediu que o presidente garantisse os direitos das pessoas LGBT na Chechênia.
Existem relatos de espancamento e choques

Um homem falou a CNN, sob a condição de que sua identidade fosse mantida sob anonimato, que centenas de homens gays foram presos por causa de sua orientação sexual. Ele também foi preso e espancado.

"Eles começaram a me bater com os punhos e os pés. Queriam obter nomes de amigos gays", disse um outro checheno à CNN numa casa de refúgio.

"Depois, eles amarraram fios à minhas mãos e colocaram prendedores de metal nas minhas orelhas para me eletrocutarem. Eles têm equipamento especial e muito poderoso. Quando eles te dão um choque, você salta do chão, muito alto."

Alguns países estão buscando soluções para acolher esses refugiados da perseguição homofóbica na Chechênia, mas os ativistas dizem que o governo americano tem recusado as solicitações deles por ajuda.

A ativista Tatiana Vinnichenko, da Russian LGBT Network, compartilhou com a CNN imagens de abusos atribuídas à perseguição contra homens gays na Chechênia. A imagem foi compartilhada com a autorização da vítima.


Graves ferimentos podem ser vistos num homem
que foi detido e torturado por ser gay na Chechênia.


A organização Human Rights Watch diz que os homens perseguidos nesse expurgo gay na Chechênia não estão a salvo na Rússia. A ativista Vinnichenko concorda.

Human Rights Watch: https://www.hrw.org/report/2017/05/26/they-have-long-arms-and-they-can-find-me/anti-gay-purge-local-authorities-russias

"As vidas deles estão em perigo. Essas pessoas podem ser mortas", disse ela à CNN.

"Quando eles foram devolvidos pela polícia a seus parentes na Chechênia, eles foram 'tirados do armário'. A polícia disse aos parentes: 'Vocês sabem o que fazer.' Eles encorajaram os parentes a matarem sua própria carne e sangue", disse Vinnichenko.

A frase "vocês sabem o que fazer" fazem referência aos "assassinatos pela honra", que são considerados como uma maneira de expiar a vergonha da família quando um parente se declara ou é descoberto gay.

As autoridades chechenas negam as acusações, mas as evidências são irrefutáveis, inclusive com ativistas sendo presos ao tentarem entregar uma petição com centenas de milhares de assinaturas assim que desceram do carro em frente a um prédio do governo na Rússia.

Obama se reúne com militantes pelos direitos gays na Rússia

Obama durante encontro com ativistas russos nesta sexta-feira, 06/09/2013 
(AFP Photo, JEWEL SAMAD)


06 de Setembro de 2013•16h55 • atualizado às 17h07 


Obama se reúne com militantes pelos direitos gays na Rússia


Fonte: TERRA


Obama criticou a lei que veta a "propaganda" homossexual aos menores de idade, promulgada em junho passado por Putin 


O presidente Barack Obama felicitou nesta sexta-feira a sociedade civil russa durante encontro com militantes pelos direitos homossexuais em São Petersburgo, onde ocorre a cúpula do G-20.

"As atividades desenvolvidas aqui são essenciais para o desenvolvimento da Rússia e eu estou muito orgulhoso do trabalho de vocês", disse Obama. Na reunião, o presidente americano recebeu ativistas pelos direitos humanos, dos direitos dos homossexuais, pela defesa do meio ambiente e pela liberdade de imprensa.

"Na Rússia, nos Estados Unidos, em todos os lados do mundo, o papel de um bom governo é, em parte, deixar espaço para a sociedade civil", afirmou Obama durante o breve encontro, organizado antes que ele deixasse a Rússia.

O encontro era muito aguardado pelos militantes homossexuais russos, que contestam a lei que veta a "propaganda" homossexual aos menores de idade, promulgada em junho passado pelo presidente Vladimir Putin.

Obama criticou duramente o texto, posicionamento que contribuiu para o estremecimento das relações entre Rússia e Estados Unidos nos últimos meses.

A lei, cuja formulação não é clara, é denunciada como homofóbica pelos militantes e provocou uma onda de indignações na comunidade internacional.

Os norte-americanos se preocupam com outra lei adotada recentemente na Rússia, que penaliza as organizações não-governamentais financiadas com dinheiro estrangeiro.

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