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Igreja homofóbica perde caso sobre o funeral de fuzileiro naval

Traduzido e adaptado por Sergio Viula
Texto Original do Pink News.
http://www.pinknews.co.uk/2007/11/01/hate-church-loses-marine-funeral-case/


Igreja do ódio perde caso do funeral do fuzileiro naval



A Igreja Batista de Westboro foi tema de um documentário da BBC2 por Louis Theroux apresentado esse ano


Um júri dos Estados Unidos deu causa ganha ao pai de um fuzileiro naval cujo funeral foi alvo do grupo anti-gay de Fred Phelps. A indenização será de 11 milhões de dólares.

No primeiro processo individual aberto contra a Igreja Batista de Westboro (WBC) por seus protestos em funerais militares.

Albert Snyder alegou que os manifestantes da igreja anti-gay com sede em Kansas destruiu sua única chance de enterrar em paz seu filho cuja vida foi perdida no Iraque. Ele registrou o caso em junho de 2006.

Os piqueteiros, que carregavam cartazes com mensagens como "Graças a Deus pelos soldados mortos", disseram que estavam se opondo a gays nas Forças Armadas.

Durante o processo civil numa corte federal de Baltimore, o júri considerou a Igreja Batista de Westboro era responsável por inflição de sofrimento emocional baseado na mensagem dos cartazes de seus membros.

Os jurados decidiram que a expectativa de privacidade da família Snyder no funeral de Matthew Snyder foi violada pelo protesto dos membros da igreja do lado de fora da Igreja Católica romana de St. John (São João) em Westminster.

A Igreja Batista de Westboro – que tem cerca de 75 membros, a vasta maioria dos quais são parente de Phelps (pastor presidente da igreja) - protesta em funerais usando ofensas anti-gay mas n]ao considerou a orientação sexual presumida do soldado, disseram os membros da igreja.

No dia 2 de abril, um porta-voz da Família Real Sueca confirmou que o líder da Igreja Batista de Westboro enviou várias mensagens de ódio para a família.

Dizem que o Rev. Phelps se voltou contra os suecos depois que um pastor, Åke Green, foi condenado por incitar ódio contra as pessoas gays durante um sermão homofóbico.

“Você está condenado a passar a eternidade no inferno” - Phelps teria dito em uma das mensagens de fax.

“Todos vocês, suecos e seu rei sueco e sua família." - teria completado ele.

Phelps, o pastor da igreja do ódio conhecida como Igreja Batista de Westboro, morreu em 19 de março de 2014. O blog Fora do Armário publicou texto sobre seus últimos momentos.

Leia aqui:

FRED PHELPS, fundador da Igreja Batista de Westboro, à beira da morte
https://www.xn--foradoarmrio-kbb.com/2014/03/fred-phelps-fundador-da-igreja-batista.html

FRED PHELPS, fundador da Igreja Batista de Westboro, à beira da morte

Pastor Fred Phelps da Igreja Batista de Westboro está à beira da morte num hospício.
Os cartazes dizem: "Deus Odeia Viados" e "Viados Morrem, Deus Ri".



Membro da Igreja Batista de Westboro: "Graças a Deus por Soldados Mortos" e "Soldados Morrem por causa do Casamento Viado".


FRED PHELPS, 
fundador da Igreja Batista de Westboro,
à beira da morte




Com informações de COLIN LOVETT, material especial para o LGBTQ Nation
http://www.lgbtqnation.com/2014/03/report-fred-phelps-founder-of-westboro-baptist-church-near-death/ 
Original: Sábado, 15 de março de 2014

Adaptado por Sergio Viula 
Versão portuguesa: 17 de março de 2014.



Lembram do pastor Fred Phelps? Aquele que fundou a Igreja Batista de Westobro, famosa por fazer piquetes em funerais de gente famosa aos brados de “Você merece o inferno”, “Deus odeia viados”, entre outras pérolas da mais extrema estupidez humana. Pois bem, agora, ele encontra-se à beira da morte num hospício local, de acordo com um post feito no Facebook sábado passado por seu filho Nathan Phelps.

Nathan, que deixou a igreja e a convivência com a família em 1976, quando tinha 18 anos de idade, escreve o seguinte:

“Soube que meu pai, o senhor Fred Phelps, pastor da Igreja Batista de Westboro ‘Deus Odeia Viados’, foi excomungado da ‘igreja’ em agosto de 2013. Ele agora está à beira da morte no Hospício de Midland em Topeka, Kansas.”

“Não sei exatamente como me sinto sobre isso. Terrivelmente irônico que sua devoção ao seu deus termine dessa maneira. Destruído pelo mostro que ele criou.”

“Sinto-me triste por todas as dores que ele causou a tantos. Sinto-me triste por aqueles que perderão o pai e o avô que eles amavam. E estou profundamente amargurado que minha família esteja impedindo que outros membros da família que saíram o vejam, e digam seus adeuses.”

Nathan Phelps diz que não está ‘claro’ porque seu pai foi excomungado. Segundo ele, há duas versões sendo contadas por aí. Porém, uma coisa parece certa: “ele foi colocado em outra casa sob observação para que não ferisse a si mesmo.”

Fred Phelps, 84, fundou a igreja de Westboro em 1955, mas só começou a se envolver em ações contra os gays a partir de 1991, quando quis por fim à frequência de homossexuais num parque local a seis quadras da igreja.

O grupo ganhou os holofotes em 1998, quando fez um piquet no funeral de Matthew Shepard, um estudante assumidamente gay da Universidade de Wyoming que foi torturado próximo a Laramie, Wyoming, em outubro de 1998, depois amarrado a uma cerca e deixado à morte.

Em 2011, a igreja declarou que tinha cerca de 40 membros – a maioria membros da família.

O filho de Phelps, Nathan, é um vibrante defensor LGBT, e fala contra os perigos da religião e do abuso de crianças.

A igreja, por sua vez, não fez qualquer declaração pública sobre a condição atual de Fred Phelps.


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COMENTÁRIO DESTE BLOGUEIRO:


A melhor resposta que as pessoas LGBT e seus ilustrados aliados podem dar às contínuas loucuras dessa igreja é não fazer qualquer movimento quando da morte dele. Deixem os fanáticos enterrarem seus próprios fanáticos. A verdade é que eles acabam se devorando uns aos outros ainda em vida numa antropofagia típica de seitas fundamentalistas e pregadoras de ódio - antropofagia dificilmente superada por qualquer outro agrupamento humano.

Não se preocupe, Fred Phelps, teu "inferno" termina com a morte, mas, felizmente, os canalhas também morrem.

Quanto a nós temos muito mais o que fazer: viver e amar, por exemplo.

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