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FLORES RARAS: Eu fui ver e ADOREI!

Mary, Lota & Bishop 


Filme baseado em fatos reais, Flores Raras apresenta a vida da arquiteta brasileira Lota de Macedo Soares, responsável pela construção do Parque do Flamengo, obra gigantesca que ocupa o extenso Aterro do Flamengo, e Elizabeth Bishop, premiada e internacionalmente reconhecida poeta americana.

É preciso ver para saber o quanto vale a pena assistir esse filme.

Tive o privilégio de ver o filme num cinema vizinho ao mesmo parque que foi um dos palcos da história dessas duas mulheres incríveis - o São Luiz, no Largo do Machado, a uma quadra do Parque do Flamengo.




Antes do filme, passei na Livraria Cultura e garanti meu exemplar do livro "Dizem que Sou: : narrativas e relatos da homofobia carioca", autorado por André Sena. Ainda não comecei a ler, mas adorei folhea-lo: bem ilustrado, texto com fonte de tamanho grande, excelente para quem gosta de leituras ligeiras.

Assim que terminar de ler "A Fantástica Literatura Queer", que já vai pela metade, pegarei o "Dizem que Sou".



ANDRE SENA


ANDRÉ SENA E SERGIO VIULA


LEA, SERGIO E MALU 
(Elas são responsáveis pela Editora Metanoia)

Elizabeth Bishop - uma das maiores poetas do século 20

Elizabeth Bishop



São Paulo, quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011


KENNETH MAXWELL

Em 8 de fevereiro de 2011 foi celebrado o centenário do nascimento de Elizabeth Bishop, em Worcester, Massachusetts.

O pai dela morreu quando a menina tinha só oito meses, e sua mãe foi internada num hospital psiquiátrico. Elizabeth foi para a Nova Escócia, Canadá, mas retornou a Worcester para viver com os avós.

Tornou-se uma das maiores poetas do século 20.

Elizabeth Bishop chegou a Santos em novembro de 1951.

Seu plano era uma viagem de duas semanas. Terminou por ficar durante 15 anos. Vivia no Rio de Janeiro, na rua Antônio Vieira, Leme, em um apartamento com vista para a praia de Copacabana. Mais tarde, se mudou para Petrópolis.

A amante brasileira de Bishop era Lota de Macedo Soares, uma socialite e arquiteta autodidata. Bishop escreveu alguns de seus melhores poemas no Brasil e traduziu as obras de João Cabral de Melo Neto e Drummond. Também manteve extensa correspondência, especialmente com seu velho amigo, o também poeta Robert Lowell.

Mais tarde, o relacionamento entre Bishop e Lota se desgastou, em larga medida devido aos ferozes conflitos em que Lota se envolveu ao projetar e criar o grande parque do Flamengo, no Rio de Janeiro.

O então governador Carlos Lacerda havia indicado Lota, sua parente, para realizar o projeto, e isso a envolveu em confrontos infinitos com burocratas e outros, entre os quais o paisagista Roberto Burle Marx, que se voltou violentamente contra ela e não media críticas. Pouca gente recorda a realização de Lota, no Rio de Janeiro atual.

Bishop, nesse meio tempo, se havia mudado para Ouro Preto, Minas Gerais, onde adquiriu uma pequena propriedade colonial à qual batizou Mariana, em homenagem à poeta norte-americana Marianne Moore, uma de suas primeiras mentoras.

Começou a restaurar o edifício, mas sofria frustrações infindas com as pessoas que contratou para o trabalho, porque acreditava que a estavam enganando, como decerto estavam. Sua vida sempre havia sido afetada por grandes depressões, alcoolismo e surtos de ira.

E os problemas de sua vida pessoal não parecem ter se aliviado com o tempo. Em setembro de 1967, Bishop voltou a Nova York, e Lota se uniu a ela. Mas Lota morreu em Nova York, de overdose, possivelmente suicídio, aos 57 anos.

Nos anos 70, Bishop aceitou um posto na Universidade Harvard, entrou em um novo relacionamento e morreu em 1979 de um aneurisma cerebral, em sua casa em Lewis Wharf, Boston. No momento, não existem edições novas das obras de Bishop no Brasil.

Os comentários incisivos da poeta talvez não agradem a todos. Mas seus poemas deveriam agradar.

KENNETH MAXWELL escreve às quintas-feiras nesta coluna.

Tradução de PAULO MIGLIACCI
https://www1.folha.uol.com.br/fsp/opiniao/fz1002201106.htm


Glória Pires vive Lésbica no filme A Arte de Perder

Glória Pires


Glória Pires interpretará Lota de Macedo Soares, uma arquiteta que idealizou e realizou o Parque do Flamengo. Ela viverá uma história de amor com Elizabeth Bishop (atriz ainda não definida), poetisa americana, no longa “A Arte de Perder”, novo filme de Bruno Barreto, produzido pela LC Barreto/Filmes do Equador, que acaba de fechar uma co-produção internacional com a Goldcrest.

O anúncio foi feito no Centro Cultural Ação Cidadania, sede do Festival do Rio. O filme, ambientado no Brasil dos anos 1950 e 1960, deve ser rodado no segundo semestre do ano que vem, com filmagens no Rio, Petrópolis, Nova York e Veneza.

Fonte: Central de Notícias Gays

Veja o trailer:

Atualização (26/03/25)
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