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United Nations: Acting to End Homophobic Bias and Violence



ONU: Reunião histórica de ministros sobre os direitos LGBT

Fonte: Human Rights Watch

Governos e ONU devem agir para acabar com o preconceito homofóbico e a violência

26 de setembro de 2013


Defensores dos direitos LGBT foram acusados de impor valores morais aos outros, mas, na verdade, são os governos intolerantes que impõem seus valores. Pessoas LGBT existem em todos os lugares. A única questão é se elas podem desfrutar dos mesmos direitos humanos que todos os outros ou se os governos impõem visões preconceituosas para negar-lhes esses direitos.


Kenneth Roth, diretor executivo


(Nova Iorque) – Uma reunião sem precedentes de ministros do governo, realizada em 26 de setembro de 2013, pediu uma ação urgente para acabar com o flagelo da violência e discriminação contra pessoas lésbicas, gays, bissexuais e transgêneras (LGBT), informou hoje a Human Rights Watch. A reunião, que contou com representantes de quase uma dúzia de países, foi a primeira em que tantos se reuniram para discutir questões de direitos LGBT na Organização das Nações Unidas.

“A reunião de hoje, com ministros de todo o mundo, demonstra um compromisso histórico para acabar com a perseguição baseada na orientação sexual e na identidade de gênero”, disse Kenneth Roth, diretor executivo da Human Rights Watch. “O desafio agora, tanto para as Nações Unidas quanto para os países individuais, será transformar esse compromisso em ação.”

Os ministros endossaram uma declaração comprometendo seus governos a trabalharem juntos e com outros para combater o que o Secretário-Geral da ONU, Ban Ki-moon, chamou de “um dos grandes desafios de direitos humanos negligenciados de nosso tempo”. A declaração instou os governos a revogarem leis discriminatórias, melhorarem as respostas à violência motivada por ódio e garantirem proteção legal adequada e apropriada contra discriminação com base na orientação sexual e identidade de gênero.

A reunião ministerial aconteceu após a publicação de um relatório histórico de 2011, do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos, que revelou a violência e discriminação generalizadas com base na orientação sexual ou identidade de gênero de uma pessoa.

Mais de 76 países criminalizam relações sexuais entre pessoas do mesmo sexo, quando essas pessoas estão acima da idade de consentimento. Em muitos outros países, a discriminação em habitação, saúde e emprego é comum. O relatório também destacou o problema da violência motivada por ódio, incluindo violência sexual, agressão física e assassinatos direcionados.

A reunião contou com ministros das relações exteriores da Argentina, Países Baixos e Noruega, o secretário de Estado dos Estados Unidos, o ministro de Cooperação para o Desenvolvimento da França, representantes de alto nível do Brasil, Croácia, União Europeia, Japão e Nova Zelândia, além do Alto Comissário da ONU para os Direitos Humanos.

“Defensores dos direitos LGBT foram acusados de impor valores morais aos outros, mas, na verdade, são os governos intolerantes que impõem seus valores”, afirmou Roth. “Pessoas LGBT existem em todos os lugares. A única questão é se elas podem desfrutar dos mesmos direitos humanos que todos os outros, ou se os governos impõem visões preconceituosas para negar-lhes esses direitos.”

A reunião foi organizada pelo Grupo Central LGBT da ONU em Nova York – um grupo inter-regional que inclui Argentina, Brasil, Croácia, União Europeia, França, Israel, Japão, Países Baixos, Nova Zelândia, Noruega e Estados Unidos, bem como o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos e as organizações não governamentais Human Rights Watch e a Comissão Internacional de Direitos Humanos de Gays e Lésbicas.

Fonte: Human Rights Watch

HIV-AIDS: UN Guide highlights treatment to Aids in Brazil (English and Portuguese)

HIV-AIDS: UN Guide highlights treatment to Aids in Brazil


English

Educator explaining how to prevent
from STD and HIV infection



In their guidelines, “Treatment 2015” highlighted Brazil and its treatment programmes to fight Aids. Since 1996, everyone who lives with HIV in the country is entitled the right to free treatment.

The programme also highlighted the “Get to Know” campaign – a initiative by the Ministry of Health that encourages the public to get tested for HIV, which has already been applied even in shopping centres, festivals and Pride events. In 2012, 3.8 million quick tests were distributed and prenatal verifications raised from 63% in 2004 to 85% in 2010-2011. Besides, there are several health centres that offer quick tests for HIV. More than 500 places to give advice and voluntary testing are being run in the country.

Today, around 250 thousand people who live with HIV receive treatment in Brazil. The country produces 11 of over 20 types of anti-virus medical drugs available in its territory. Hoje, cerca de 250 mil pessoas que vivem com o HIV recebem tratamento no Brasil.

The UN launched “Treatment 2015”, with guidelines to increase HIV treatment worldwide and make sure that 15 million people with Aids have access to anti-virus medication until the end of 2015. Although Brazil has a relatively low rate of HIV (0,4%), higher levels are visible in certain groups, including men who make sex with other men, sex professionals, transgenders and people who take drugs.


HIV-AIDS: Guia da ONU destaca tratamento da Aids no Brasil


Português:



Educador explicando como prevenir 
infecções por DSTs e HIV


Nas diretrizes do programa "Tratamento 2015", o Brasil e seus programas de tratamento para combater a Aids foram destacados. Desde 1996, todas as pessoas que vivem com HIV no país têm direito ao tratamento gratuito.

O programa também destacou a campanha "Fique Sabendo" – uma iniciativa do Ministério da Saúde que incentiva o público a fazer o teste de HIV. A campanha já foi realizada até mesmo em shoppings, festivais e eventos do Orgulho LGBTQIA+. Em 2012, foram distribuídos 3,8 milhões de testes rápidos, e o número de verificações pré-natais aumentou de 63% em 2004 para 85% em 2010-2011. Além disso, existem diversos centros de saúde que oferecem testes rápidos para HIV. Mais de 500 locais para aconselhamento e testagem voluntária estão em funcionamento no país.

Hoje, cerca de 250 mil pessoas que vivem com HIV recebem tratamento no Brasil. O país produz 11 dos mais de 20 tipos de medicamentos antivirais disponíveis em seu território.

A ONU lançou o programa "Tratamento 2015", com diretrizes para ampliar o tratamento do HIV em todo o mundo e garantir que 15 milhões de pessoas com Aids tenham acesso a medicamentos antivirais até o final de 2015. Embora o Brasil tenha uma taxa relativamente baixa de HIV (0,4%), índices mais altos são observados em determinados grupos, incluindo homens que fazem sexo com homens, profissionais do sexo, pessoas transgênero e usuários de drogas.

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