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| Fonte: Site Eleições Hoje |
Confusão entre liberdade de expressão e discurso discriminatório
A liberdade de expressão protege opiniões, mas não protege discursos que incitam ódio, discriminação ou violência contra grupos historicamente marginalizados. Quando um grupo religioso fundamentalista diz que sua "liberdade de expressão" está sendo censurada porque não podem pregar contra a homossexualidade ou transgeneridade em espaços públicos ou institucionais, o que de fato está sendo contestado é o uso desse discurso para justificar discriminação e violação de direitos.
Inversão da vítima e do agressor
Muitas vezes, essa argumentação tenta colocar os cristãos fundamentalistas como vítimas de perseguição por simplesmente expressarem suas crenças. No entanto, quem sofre violência, exclusão e desigualdade são as pessoas LGBT+. A resistência a práticas discriminatórias não é uma forma de perseguição; é uma defesa contra abusos.
Falsa equivalência entre crença religiosa e direitos civis
O direito de ter e praticar uma religião é fundamental, mas ele não se sobrepõe aos direitos de outras pessoas à dignidade e à segurança. A religião não pode ser usada para justificar a negação de direitos civis a um grupo da sociedade. Isso é similar ao que aconteceu em momentos históricos de luta por direitos civis, como na segregação racial dos EUA, quando argumentos religiosos eram usados para justificar a desigualdade.
A noção de que há uma "ditadura LGBT" ou uma "perseguição aos cristãos" é uma falácia propagada para evitar debates sobre privilégios históricos e para tentar manter um status quo de discriminação sob o disfarce de liberdade religiosa. O que se busca, na realidade, é equidade e respeito mútuo dentro de uma sociedade plural.











