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Um de vocês quer só diversão, mas outro...


Por Sergio Viula - 12/03/2023


É uma aposta certa: Fale sobre os riscos envolvidos em encontros por aplicativos de namoro e logo haverá uma dezena de pessoas dizendo que não é nada disso. O inferno é sempre o negacionismo dos outros, não é verdade? Se existe algo de negativo, perigoso ou até mortal numa coisa que eu gosto, só pode ser mentira ou exagero. Não é exatamente assim que funciona com todo negacionista? Acredite ou não, existem negacionistas no reino dos aplicativos. São aqueles que juram que o Tinder, Gindr e outros são os melhores amigos do homem.

O argumento mais usado é: "Eu já encontrei com pessoas via app e nunca me aconteceu nada." Outro muito comum é: "Eu conheço gente que se conheceu pelos apps de encontros e está namorando pra valer até hoje ou já está até casada agora." 

Isso não chega nem a ser um argumento de fato. É como dizer: "Eu já transei sem camisinha várias vezes e nunca peguei nada. Logo, transar sem camisinha não é arriscado." Isso é apenas mais uma falácia. Em outras palavras: Silogismo falso.

No final do ano passado, mais precisamente em novembro, portanto apenas quatro meses antes de eu escrever esse post, a BBC publicou que nove em cada dez sequestros em São Paulo são realizados por bandidos usando o Tinder. Isso quer dizer que se não fosse pelas facilidades do aplicativo, apenas uma pessoa teria sofrido sequestro pelos meios convencionais. As outras nove provavelmente nunca teriam passado por isso.

Talvez, você esteja pensando agora: "As vítimas devem ser gays que caem na conversa de qualquer macho." Ledo engano. Essa matéria da BBC é sobre homem hétero caindo na conversa de mulheres que servem de isca para a quadrilha de sequestradores. Veja um recorte da matéria abaixo:

Um homem conhece uma mulher em um aplicativo de relacionamento, troca mensagens e, tempos depois, eles marcam um encontro. Mas, ao chegar ao local, o homem é sequestrado por uma dupla ou grupo armado. E o que seria um momento especial se torna um pesadelo que chega a durar dias. A vítima sofre tortura psicológica e algumas vezes até física enquanto têm suas contas esvaziadas. 

(leia mais https://www.bbc.com/portuguese/brasil-63733202)


Todavia, é importante ressaltar que esse tipo de crime não discrimina ninguém. Pessoas cisgêneras ou transgêneras, pessoas heterossexuais ou homossexuais, pessoas bissexuais ou pansexuais, tanto faz - qualquer pessoa pode ser vítima desses crimes, que nem sempre envolvem dinheiro. Na verdade, muitas vezes trata-se de psicopatas que só querem se divertir com o sofrimento alheio. Veja esse caso que aconteceu nos Estados Unidos. Foi há três anos.

Um jovem foi sequestrado, torturado, morto e teve os testículos comidos pelo assassino depois de marcar um encontro com ele no Grindr na véspera de natal 


E se você pensa que não acontecem atrocidades por aqui, veja esse caso que aconteceu em São Bernardo do Campo. Trata-se de um jovem gay que desapareceu em fevereiro desse ano. Veja um trecho da matéria:

Uma morte violenta seguida de tentativa de ocultação do corpo que foi parcialmente carbonizado. Assim foi o desfecho do caso evolvendo Yago Henrique França, de 29 anos, que saiu de casa, em São Bernardo, no dia 27 de fevereiro, para um encontro amoroso marcado através de um aplicativo de encontros e não foi mais visto. Seu corpo queimado foi encontrado à beira de um córrego em Itapecerica da Serra, na Grande São Paulo, na terça-feira (07/03). Para Marcelo Gil, fundador e presidente da ONG ABCDS (Ação Brotar pela Cidadania e Diversidade Sexual), não há dúvida que foi um crime de homofobia 

(leia mais https://www.reporterdiario.com.br/noticia/3231496/ong-diz-que-jovem-de-sbc-foi-morto-por-homofobia-e-cobra-seguranca-de-apps/).

 Yago Henrique França

Ainda que muitos desses crimes venham sendo registrados em São Paulo, esses criminosos estão espalhados por todo o país. Outros dois casos chocantes aconteceram em Mossoró, no Rio Grande do Norte, em maio do ano passado, como registra o TCM Notícia:

Bruno Alisson do Nascimento, de 35 anos, e Hadirson Caio Marcelino, 29 anos, foram mortos em Mossoró (RN) de forma muito semelhante. Os dois foram assassinados após marcar encontros por meio do aplicativo de relacionamento chamado Grindr. O aplicativo é famoso entre a comunidade LGBTQIA+.

(leia mais: https://www.reporterdiario.com.br/noticia/3231496/ong-diz-que-jovem-de-sbc-foi-morto-por-homofobia-e-cobra-seguranca-de-apps/)


Hadirson Caio Marcelino, 29 anos (direita) e
Bruno Alisson do Nascimento, de 35 anos


Não se trata, portanto, de casos isolados. A verdade é que diversas plataformas digitais podem ser usadas por assassinos, estupradores e estelionatários com grande eficácia e poucas chances de que sejam apanhados. Já existem empresas investigando essas ocorrências, como mostra a CNN em artigo sobre isso:

De acordo com um relatório da empresa de cibersegurança Kaspersky, publicado em agosto de 2021, em que ouviu 18 mil pessoas em 27 países, 15% das pessoas já caíram em golpes. Além dessas, 31% não efetivamente caíram em fraudes, mas foram contatados por fraudadores – o que significa que quase metade dos usuários (46%) já foi abordado por estes criminosos.

Do total de casos, 61% dizem que foram vítimas de catfishing, e somente 2% dessas pessoas conseguiu identificar que o perfil era falso antes de cair no golpe.

(leia mais: https://www.cnnbrasil.com.br/estilo/golpes-em-aplicativos-de-namoro-focam-no-publico-lgbtqia-e-nas-mulheres-mais-velhas/)

Para quem não sabe o que é catfishing, aqui vai uma rápida explicação: Basicamente, catfishing é uma prática adotada por indivíduos que criam perfis fakes (falsos) em redes sociais, fóruns, aplicativos de paquera e qualquer outro meio. Em geral, estas pessoas usam fotos de terceiros e não são raros os casos que envolvem crimes, fraudes e vários tipos de golpes. (NordVPN)

E quando se trata de extorsão, o Brasil não fica atrás nessas estatísticas. Isso pode ser exemplificado com a prisão de João Vitor Gomes, golpista que atuava no Distrito Federal. Ele ficou conhecido como o Lobo do Tinder e foi preso em 05 de abril do ano passado. Suas vítimas eram geralmente pessoas que mantinham sua sexualidade em segredo, ou seja, que viviam no armário. Aliás, essas são as presas favoritas desses golpistas.

 O G1 diz o seguinte sobre o tal Lobo do Tinder:

De acordo com a investigação, o suspeito se aproximava de homens mais velhos, com boas condições financeiras e que mantinham a sexualidade em segredo. Em seguida, ele marcava um encontro na casa da vítima.

No local, ele sugeria o consumo de bebida alcoólica e, pouco tempo depois, usava uma faca para anunciar o assalto. O g1 tenta contato com a defesa do investigado.

O suspeito costumava roubar roupas de marcas, joias e ainda pedia transferências em dinheiro. Ele ia para os encontros com uma mochila, para que pudesse carregar os itens 

(leia mais: https://g1.globo.com/df/distrito-federal/noticia/2022/04/06/lobo-do-tinder-e-preso-no-df-suspeito-de-usar-aplicativo-para-dar-golpes.ghtml).


João Vitor Gomes, o golpísta conhecido 
como Lobo do Tinder


Em Manaus, outro golpista que agia de modo parecido foi preso. O nome dele é Lucas Machado da Silva, 20 anos. Sabe aquela história de "tenho local"? Pois bem, ele tinha uma quitinete alugada só para a prática dos crimes. Ele escolhia as vítimas através do Grindr. Ele contava com a ajuda de um adolescente para torturar e roubar as vítimas. Segundo o próprio bandido, ele fazia uma vítima por dia. A notíca vem do Portal do Holanda. 

(Leia mais: https://www.portaldoholanda.com.br/aplicativo/jovem-preso-por-marcar-encontro-por-app-e-roubar-vitimas-pode-ter-agido-em-outros-estados)


Lucas Machado da Silva, golpista que usava o Grindr
Foto: Portal do Holanda


E ao contrário do que muita gente pensa, os golpes não são praticados apenas por oportunistas. As próprias empresas Tinder e Grindr estão sendo alvo de investigações por venderem dados de seus usuários para terceiros. O Correio Braziliense fez matéria falando sobre isso, como pode ser visto abaixo:

Os aplicativos de relacionamento Tinder e Grindr vendem dados pessoais de seus usuários a empresas terceirizadas, incluindo sua orientação sexual no caso do Grindr, em violação à normativa europeia, denunciou nesta terça-feira um organismo norueguês.

O Conselho de Consumidores da Noruega assegurou que o Grindr, destinado especificamente ao grupo LGBT, compartilha dados de GPS, direção IP, idade e sexo de seus usuários com múltiplas empresas para melhorar a eficiência dos anúncios publicitários. 

(leia mais: 

https://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/mundo/2020/01/14/interna_mundo,820423/tinder-e-grindr-sao-acusados-de-vender-dados-dos-usuarios.shtml)

Portanto, a repetida e desgastada alegação de que os apps de encontros garantem sua privacidade já não se sustenta. E, pior, partindo das próprias empresas que deveriam assegurar essa privacidade e segurança aos seus usuários.


O que penso sobre tudo isso


Primeiramente, é de cortar o coração o que já aconteceu com tanta gente por aí. É também muito angustiante pensar que, enquanto escrevo esse post, existe alguém no mundo sendo extorquido, sequestrado, torturado ou morto em encontro marcado por meio desses aplicativos. A realidade é que essa tecnologia que trazia a promessa de conectar pessoas para bons momentos juntos provou ser a mais eficaz para a pratica de crimes, uma vez que a própria vítima abre a porta de sua casa ou de algum ponto de encontro para aquele que será o seu próprio assaltante, sequestrador ou assassino.

Enquanto isso, esses aplicativos fingem se importar. Eles prometem tomar providências, mas nada de concretamente eficaz é feito, como se vê nesse documentário apresentado pelo Prime Video (https://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/mundo/2020/01/14/interna_mundo,820423/tinder-e-grindr-sao-acusados-de-vender-dados-dos-usuarios.shtml). As pessoas que falam foram vítimas de crimes através de aplicativos e não foram sequer ouvidas em suas queixas.

O que muitas pessoas deixam de perceber é que esses aplicativos são empresas sedentas por lucro. O problema é que enquanto elas lucram ao oferecerem possibilidades para encontros, o usuário pode morrer por ter acredito que tudo seria apenas diversão. É preciso reconhecer o perigo gravíssimo em que o uso desses aplicativos se constitui e buscar outras formas de encontro, romance e sexo.

O que está na palma da sua mão é apenas a ponta de uma extensa cadeia de produção onde você é a carne mais barata do mercado. Trata-se da mais descarada monetização tendo o seu corpo como base para o lucro deles. E se você morrer, milhares de outros virão em poucas horas substituir o lugar que você, defunto, deixou vago.

Obviamente, a culpa pelos crimes não é da vítima, mas do bandido que sequestra, rouba, estorque e/ou mata depois de usar todos os recursos possíveis para convencer sua presa de que ele não passava de alguém inofensivamente interessado nela. O problema é que talvez nada disso acontecesse se os aplicativos não fossem o ambiente perfeito para facilitar essas conexões entre o criminoso e a vítima em potencial. Na verdade, tudo parece muito divertido até o segundo capítulo. 

Nunca usei esses aplicativos em toda a minha vida, mas nunca deixei de encontrar e transar com caras legais quando quis. E quando encontrei o cara que amo e com quem vivo há mais de sete anos, no momento da escrita dessa postagem, não foi graças a qualquer um desses aplicativos ou mesmo sites na Internet. Foi tudo olho no olho, muita conversa e alguma checagem de informações antes de passarmos a primeira noite juntos. É claro que também é preciso tomar cuidado com os encontros fortuitos que podem acontecer em qualquer ambiente físico, mas quando você conversa com alguém sem a intermediação das tecnologias digitais, várias possibilidades de engano são eliminadas de imediato. Você estará provavelmente mais seguro ao encontrar alguém num espaço físico, público, e através de amigos em comum - por que não?

Obviamente, os apps de encontro não são os únicos meios utilizados por psicopatas e outros criminosos homofóbicos, transfóbicos e misóginos, mas são de longe os mais eficazes. O bandido pode ser uma pessoa linda, de fala mansa, e que diz tudo que você quer ouvir - talvez por dias, semanas e até meses - na esperança de que você mesmo abra sua porta para ele no seu momento de maior fragilidade e carência afetiva. Veja o que diz o site JusBrasil:

Brasil registra 54 crimes virtuais por minuto

Cada vez mais comuns, delitos cibernéticos fazem explodir o número de queixas nas delegacias e forçam revisão na lei

A cada minuto, 54 pessoas são vítimas de crimes cibernéticos no Brasil, segundo a multinacional Symantec, empresa de segurança na internet. O mundo virtual é campo fértil para os pedófilos e também para hackers que limpam contas bancárias e devassam arquivos pessoais na web, em busca de algo que possa ser usado para extorquir o dono do computador. Só nas duas delegacias especializadas de Belo Horizonte estão em andamento mil procedimentos - inquéritos abertos ou diligências iniciadas - de casos registrados em Minas.

(leia mais https://amp-mg.jusbrasil.com.br/noticias/3125198/brasil-registra-54-crimes-virtuais-por-minuto)

Por isso mesmo, mantenha uma coisa em mente: Se você deveria desconfiar até de sua sombra em situações cotidianas, imagina quando se trata de um aplicativo de encontros onde um desconhecido, que pode ser tudo e qualquer coisa, conta com a capa de invisibilidade proporcionada pelo teclado do computador ou do celular. - sua cama pode virar seu caixão. Há muitas outras maneiras de encontrar e curtir pessoas. Seja criativo.

Mais um moralista anti-gay tirado do armário



Por Sergio Viula

Estão vendo esse sorriso amarelo aí na foto? É a cara-de-pau de Randy Boehning, representante do estado da Carolina do Norte que votou contra uma proposta de lei em defesa dos direitos do homossexuais. O enrustimento dele acabou quando, sem que ele pudesse imaginar, um usuário do Grindr vazou fotos dele na pegação virtual. Sem saída, ele reconheceu que as fotos eram dele. Até fotos do pau, o macho havia espalhado no forum.

O dedo duro - porque nem só de paus duros viverá o Grindr - foi o babadeiro, agora meu herói, Dustin Smith, de 21 anos.

O mais novo debutante na calçada da fama dos enrustidos sacados à força do armário diz que a família e muitos de seus amigos não sabiam que ele curtia bofes, Agora que o tal do Smith entregou o babado da mona, todos eles e mais meio mundo já sabem. Internet e armário definitivamente não combinam...

Agora, adivinhem qual era a desculpa que o TopMan (como ele se apresentava para os "trabalhos" no aplicativo) dava para justificar sua oposição às leis que permitissem medidas que impedissem discriminação a gays. Ele dizia que elas dariam proteção especial para aqueles que "parecem gays".

O quê? O que foi que tu disseste, viado?

Foi isso mesmo, irmãzinhas. Faz as senhoras lembrarem de alguém por essas terras tupiniquins? Vários, não é verdade? Vão vendo, então, co-legas...
  
E ainda tem congressista brasileiro querendo mexer em vespeiro sem luvas? Audiência com """""ex-gays""""? Esses caras não consegue nem se segurar nas calcinhas e vêm querer dizer que são a prova de que a homossexualidade é doença e tem cura. #sóquenão


Com informações de O Globo
https://oglobo.globo.com/brasil/usuario-do-grindr-divulga-fotos-intimas-de-congressista-apos-voto-anti-gays-nos-eua-16002990

Grindr em Londres cheio de Atletas Gays e Lésbicas


Grindr é uma rede geossocial que originalmente funcionava apenas com Ipod, Iphone, mas agora também já é compatível com o Android e outros.

Veja alguns dos atletas gays e lésbicas que figuram na rede (informações do The Huffington Post):


Megan Rapinoe


Uma jogadora americana de 27 anos de idade. Ela falou abertamente sobre sua sexualidade em uma entrevista com a revista Out , dizendo que ela é lésbica e que tem um relacionamento sério com outra mulher.

Entrevista aqui: https://www.out.com/travel-nightlife/london/2012/07/02/fever-pitch

John Amaechi


Em 2007, Amaechi - que jogou na Penn State e passou cinco temporadas no NBA de Orlando - identificou-se como um homem gay em seu livro "Man in the Middle". Quatro anos depois, Amaechi criticou Kobe Bryant depois que este usou um insulto gay durante um jogo. "Há apenas um significado contemporâneo para isso", disse ele. "Nós temos que considerar isso tão inaceitável quanto uma pessoa branca gritando a palavra NEGRA para uma pessoa negra. Eu posso te dizer que eu já fui chamado de viado muitas vezes, mas as pessoas parecem evitar me chamar de negro. Temos que e copiar esse progresso ".


Gareth Thomas


A decisão de Thomas de falar sobre a sua sexualidade enquanto ainda é um jogador ativo de rugby foi elogiada pelos defensores dos direitos LGBT como uma atitude corajosa. Embora outros já tenham seguido seu exemplo, Thomas esperava que as pessoas, eventualmente, considerassem sua sexualidade como irrelevante. "O que eu decido fazer quando fecho a porta de casa não tem nada a ver com o que eu consegui no rugby", disse ele ao The Guardian . "Eu adoraria que, em 10 anos, isso não fosse mais um 'problema' para o esporte, e que que as pessoas dissessem: 'E daí?'"


Martina Navratilova


A tenista nascida em Praga, que se assumiu como bissexual em 1981, é reconhecida por ter "ampliado o diálogo sobre questões de gênero e sexualidade no esporte", de acordo com a ESPN . "Martina foi a primeira estrela mundial legítima que literalmente saiu do armário enquanto era uma superstar," Donna Lopiano, diretora-executiva da Fundação Esportes da Mulher disse: "Ela detonou a barreira, colocando tudo sobre a mesa. Ela basicamente disse que essa parte da minha vida não tem nada a ver comigo como uma jogadora de tênis. Julguem-me por quem eu sou."


Matthew Mitcham


O mergulhador olímpico, que levou para casa a medalha de ouro em 2008 na plataforma de 10 metros, revelou a sua sexualidade em uma entrevista exclusiva para o The Sydney Morning Herald . Mitcham, de 20 anos de idade, reconhece o parceiro Lachlan por ajuda-lo na batalha contra a depressão e o esgotamento emocional nos anos que antecederam o seu triunfo olímpico.

Entrevista aqui: https://www.smh.com.au/sport/out-proud-and-ready-to-go-for-gold-20080524-gdseyx.html


Johnny Weir


Conhecido tanto por seu senso de moda colorida como por seus movimentos rápidos no gelo, Weir enfrentou intenso escrutínio da mídia sobre sua orientação sexual antes de, finalmente, sair do armário em suas memórias recentemente publicadas."Com as pessoas se matando e vivendo com medo dentro do armário, espero que pelo menos uma pessoa possa ganhar força a partir de minha história", disse Weir na época. "Muitos gays tem francamente se irritado com o meu silêncio. Mas a pressão é a última coisa que me faria querer 'participar' de uma comunidade."


Billie Jean King


Infelizmente, a saída do armário da tenista profissional em 1981 não foi sua escolha. Ela foi forçada a assumir quando sua ex-amante a processou numa partilha de bens - o que a levou a quase perder todos os seus endossos comerciais como resultado. Mas sua carreira está longe de acabar e, em 2000, ela se tornou a primeira lésbica assumida a treinar uma equipe olímpica na história.


Gus Johnston


O campeão australiano de hockey, que se aposentou este ano, saiu do armário no início desta semana através de um tocante vídeo no Youtube, informa o The Sydney Morning Herald: "Eu me arrependo imensamente de não ter sido forte o suficiente como líder, que não tenha me levantado enquanto ainda jogaca e compartilhado isso a meu respeito," cita o jornal a partir do video (clique na foto para ser direcionado ao vídeo).


Sarah Vaillancourt


Original de Quebec, o campeão canadense de hockey decidiu parar de esconder sua orientação sexual, enquanto ainda era um calouro na Universidade de Harvard. "Se eles não me aceitassem na equipe", disse a The Seattle Times , "Eu não ficaria."


Greg Louganis


Em 1995, o herói olímpico de mergulho (que se tornou o primeiro homem em 56 anos a ganhar duas medalhas de ouro em mergulho em Los Angeles nos 11 anos anteriores) chocou os fãs quando ele decidiu sair tanto como gay quanto como HIV-positivo no The Oprah Winfrey Show . "As pessoas que estavam perto de mim - família e amigos -, eles sabiam sobre a minha sexualidade", disse ele em 2006. "Eu simplesmente não ia discutir minha vida pessoal, a minha sexualidade com a mídia. Essa foi a minha política."


Billy Bean


Anteriormente do San Diego Padres, o jogador de beisebol Billy Bean saiu do armário em 1999, cinco anos depois que se aposentou. Agora, no entanto, ele diz que tem arrependimentos sobre o término de sua carreira no beisebol após seis temporadas."Se eu ao menos tivesse dito aos meus pais, eu provavelmente teria jogado mais dois ou três anos e teria entendido que poderia sair do armário a um passo de cada vez, sem ter que fazer isso na frente de um microfone," diz ele, de acordo com Outsports. "E eu estava completamente equivocado. Eu não tinha mentor ideia. Eu acho que é aí que entra a responsabilidade das pessoas que viveram essa experiência, e nós tomamos por certo que todo mundo é ajustado e compreende."


Rosie Jones


A golfista profissional, que venceu 13 eventos durante seus 21 anos de atuação, saiu do armário em num editorial de 2004 do The New York Times. "Veja, minha patrocinadora, Olivia, é uma das maiores e mais respeitadas empresas do mundo que atendem a lésbicas. E é a primeira vez que uma empresa como essa patrocinou um atleta profissional - um atleta profissional gay", escreveu Jones."Inerente a este patrocínio está minha saída do armário. É um pouco curioso, porque eu nunca estive no armário. Por mais de 25 anos, eu estive muito confortável com o fato de ser gay ... Eu nunca, até agora, senti a necessidade de discutir o assunto na mídia. "


Robert Dover


O jockey campeão, que competiu em seis Olimpíadas consecutivas, diz que nunca teve grandes problemas em ser assumido sobre sua orientação sexual no mundo equestre. Ainda assim, como ele disse ao Outsports, "eu não conectava a minha vida social à minha vida profissional por muitos anos, e embora eu nunca tenha fugido da questão da minha homossexualidade, eu devo admitir que eu não tinha nenhum interesse real em chamar a atenção para ela, especialmente por parte da imprensa ... o que mudou tudo foi uma combinação de satisfazer a minha alma gêmea Robert Ross, com quem eu estava tão orgulhoso de viver que eu queria que todos soubessem, e a epidemia de AIDS que afetou tantas pessoas queridas por mim. "


Ilana Kloss


A comissária sul-africana mundial de tênis em dupla também tem sido parceira Billie Jean King por mais de 20 anos. Ela também credita a King o encorajamento para que prosseguisse com sua carreira. "Tive a oportunidade de bater bolas de tênis com Billie Jean King quando ela estava na África do Sul e eu tinha apenas 11 anos, disse ela. "Ela me incentivou a perseguir meu sonho, e foi o que eu fiz."

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