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Adeus, Sr. Walter.




Por Sergio Viula

Essa semana eu revisitei um texto que eu decidi chamar de "Existência: Surgimento, permanência e desaparecimento". Esse texto fala sobre a vida e a morte. Fui motivado a escrevê-lo por ocasião da morte da primeira cachorrinha que meus filhos tiveram e que foi grande amiga de todos nós, mas o texto transpira princípios que se aplicam a todos nós, não apenas àquela velha amiga. Tenho certeza que o pai de Andre sabia o que é perder uma amiguinha de quatro patas. Eu perdi Pimpolha e ele perdeu Pipoca.

Mas o que me levou a reler aquele texto essa semana foi a expectativa de que o pai de Andre, alguém que também se tornou muito importante para mim, poderia falecer em algum momento próximo, e esse momento se concretizou hoje de manhã.

O Sr. Walter faleceu no hospital São Francisco, em Belo Horizonte, durante a visita da única filha, Cleide (ele tinha mais dois filhos), que pôde se despedir dele.

Andre e eu havíamos visitado o Sr. Walter na UTI desse mesmo hospital há cerca de um mês. Foi difícil vê-lo naquela  situação. Agora, estamos retornando para encararmos uma situação mais difícil ainda: a de velá-lo e enterrá-lo.

Dna. Iolanda, que agora fica viúva, precisará de muita força. Andre me disse que ela tem falado da falta que o esposo lhe faz. E ela comenta coisas tão singelas como: "Ele adorava quando eu comprava queijo. Queria ser o primeiro a comer um pedacinho."

Dói ouvir isso, mas são essas memórias que dão gosto à vida, especialmente quando a vida de quem a gente ama se vai.

Sr. Walter me deixa ternas lembranças também. Andre nunca vai esquecer dele, mas a dor vai perdendo a intensidade com o tempo.

Não deixe de ser feliz e de valorizar quem te valoriza agora mesmo. A vida é curta demais para adiar a felicidade, que é muito mais singela e quieta do que muita gente pensa.

Fica aqui meu simbólico,  mas sincero adeus, Sr. Walter. Sentiremos muito sua falta.

Deixo aqui um vídeo sugerido pelo meu querido colega Guilherme, a quem sou grato pelo carinho com que me ouviu falar sobre todo esse drama essa semana.

O título da palestra da Dra. Ana Cláudia é: A morte, um dia que vale a pena viver. Não confundir com "morrer é bom" ou coisa assim. Trata-se de uma das mais belas e humanas falas sobre o fim da vida que eu ja ouvi. E foi proferida por quem está lá na hora em que a morte está mais próxima.

Assista aqui: 

https://youtu.be/ep354ZXKBEs


ATUALIZAÇÃO EM 17/07/2017:


Texto por Andre Dias

Amanheceu e eu sinto um vazio. 


Parece um sonho, mas quando lembro do que se passou enxergo a realidade. 

Ontem, eu vi pela última vez o rosto de um dos homens que mais amei na vida - meu pai. Um homem íntegro, discreto, amável e muito honesto. Ela nos deixou não querendo deixar, mas sem medo de ir. Corajoso, resistente, inquieto, mas lutou muito esses últimos dias. Resistiu até o último minuto, mas quando viu que não tinha mais jeito, se entregou de uma maneira muito emocionante,  deixando cair uma última lágrima, demonstrando o amor e a gratidão  que tinha por todos nós. 

Penso que ao longo do tempo tudo vai se tornando mais compreensível para mim e para aqueles que ontem sofreram tanto. Me alegro por ter podido estar presente ao lado da minha família nesse momento e por ele ter me escutado dizer, mesmo sem poder responder, as coisas lindas que disse a ele quando ele ainda estava no hospital. 

Agora ele permanecerá vivo em nossas memórias.  E para ser lembrado, basta eu parar um minuto e lembrar do seu sorriso, da sua dedicação,  das suas palavras, das broncas, que no meu caso eram poucas kkkk - pensa que mentira -, e de tudo que ele fez por mim e para minha família com muita dignidade. 

Ele se foi. Está agora dormindo um sono sem sonhos e sem planos e que não tem fim, mas ele viverá para sempre em minha memória e será lembrado por mim onde quer que eu vá.

Andre e Sergio: A parceria nossa de cada dia!



O Fora do Armário é um misto de diário pessoal, canal de notícias, voz que demanda e celebra o que diz respeito à comunidade LGBT e ao humanismo secularista. Por isso, quem acompanha o blog sabe que, vez por outra, eu publico informações sobre coisas bem pessoais por essa bandas cibernéticas. ^^

Então, quero compartilhar algumas coisas alegres e outras tristes com muita tranquilidade. 

Vamos às mais alegres agora.

Andre e eu estamos juntos desde 07/02/16. No momento desse post, totalizamos 485 dias juntos!!! Completando um ano e meio amanhã! Já vivemos muita coisa boa nesse período e desejamos viver muitas outras pela vida a fora.

Vocês podem não acreditar, mas revistando algumas fotos e vídeos para a confecção desse post, encontrei um vídeo que eu ainda não tinha publicado em lugar algum. Foi gravado na quarta-feira 'de cinzas', quando estávamos nos despedindo - ele indo para o trabalho e eu voltando para o Rio. O clima já era de saudade. Havia uma alegria pelo encontro e uma tremenda nostalgia na despedida. A pergunta que não parava de martelar nossas cabeças: Por que é que quando a gente encontra alguém que, logo de cara, super combina, essa pessoa tem que morar a mais de 300 km de distância??? 

Mas o que nós dois chamamos de recordação e recordação maravilhosa no final do vídeo foi muito além disso. Na quinta-feira mesmo, Andre comprou passagens para o Rio. Ele desembarcou no Santos Dumont na sexta-feira e passou o final de semana todo comigo, só voltando na segunda-feira. Esse momento foi fundamental para selar nossa decisão de vivermos juntos. Algumas semanas depois, nossas escovinhas de dentes foram definitivamente reunidas. Você pode ver aqui os versos que acompanharam a contagem regressiva dos últimos trinta dias antes desse momento: CONTAGEM REGRESSIVA - https://www.xn--foradoarmrio-kbb.com/2016/03/contagem-regressiva-para-matar-saudade.html

Eu disse que também tinha notícias tristes. No momento em que escrevo esse post, o pai do Andre está hospitalizado. Ele foi internado por causa de uma pneumonia que se agravou, e a idade (quase 80) faz demandar ainda mais atenção. Ele também vinha de um tratamento quimioterápico bem-sucedido contra o câncer, e isso pode ter enfraquecido suas defesas naturais, permitindo a complicação da pneumonia. Sr. Walter foi internado numa enfermaria, mas o agravamento da situação exigiu que fosse transferido para a UTI. 

O hospital fica em Belo Horizonte e isso dificulta nossas visitas, mas estivemos com ele no dia 04 de junho. Foi uma viagem de ida e volta no domingo. Nosso plano era vê-lo por volta das 11 horas da manhã e fazer uma nova visita na parte da tarde. Infelizmente, ficamos só na primeira mesmo, porque Andre teve uma crise renal em plena UTI, enquanto visitava o pai. Não posso afirmar com certeza, mas suspeito que a tensão nervosa pela qual Andre passou naquele momento tenha colaborado para a crise - algo que ele nunca tinha experimentado na vida. 

Conclusão, fomos parar numa UPA em Belo Horizonte e só saímos de lá para o aeroporto. Dos males o menor, uma vez que conseguimos ver o Sr. Walter e que Andre também foi devidamente medicado na UPA. E isso em tempo recorde - 5 minutos, no máximo. Eles levaram em conta o quadro de emergência e dor, mas aqui no Rio, muitas vezes, falta tudo e o paciente tem que se virar no meio do sofrimento.

E apesar de tudo o que Andre passou entre a viagem, a visita ao pai na UTI, a crise renal, a entrada na UPA, o retorno direto para o aeroporto e o atraso do voo de volta para o Rio, Andre ainda teve a força e a nobreza de gravar um vídeo agradecendo a todos os que nos enviaram apoio através do Instagram, do Whatsapp e do Facebook. Ficamos muito gratos mesmo, mas o olhar dele não esconde o esgotamento. E a segunda-feira estava logo ali, já acenando com bastante trabalho.

Mas esse post era para falar sobre uma mini-cirurgia pela qual Andre passou na última segunda-feira, 03/07/17. 

Falei um pouco sobre esse drama que o pai dele e todos nós temos enfrentado, cada um a seu modo, porque ainda não tinha compartilhado isso aqui antes. Muitas vezes, a vida parece ser feita só de alegria. Outras vezes, parece que é só feita de dor. Mas, a vida é feita de tudo isso junto. E nesse momento, folgo que Andre tenha conseguido resolver o problema que vinha enfrentando com uma das unhas do pé. 

Ao longo desse um ano e meio de relacionamento, vi Andre ir à podóloga duas vezes, gastando uma boa grana para não conseguir mais do que um paliativo. Foi somente na segunda-feira passada que ele conseguiu solução definitiva para o problema, e isso graças à Dra. Ilsa de Souza Carvalho, dermatologista na Policlínica Botafogo.

Foram necessárias cinco anestesias locais, muita maestria na tesoura, por parte da médica, e a remoção de boa parte da unha, mas o tormento acabou. Agora, é só curativo e revisão.

Andre, que podia ter garantido cinco dias de licença médica, conforme orientação da própria Dra. Ilsa, solicitou que esta atestasse uma licença de apenas apenas três dias, porque estava preocupado de se ausentar do trabalho por uma semana inteira. Não é prudente encurtar o período de recuperação em repouso, mas a doutora acabou concordando (sob protestos ^^). 

Ao mesmo tempo que eu também reclamei com ele por não ficar em repouso todo o tempo necessário, reconheço que admiro a dedicação de Andre ao trabalho, sua responsabilidade com tudo o que faz e o modo honesto como lida com tudo e com todos, especialmente comigo. Não existe virtude mais fundamental para mim do que essa - a honestidade, que não deveria nem ser motivo para grandes destaques, mas como ela é cada vez mais rara hoje, não tem como não valorizá-la quando a encontramos.

Fico feliz por ter insistido com ele que fosse ao médico cuidar dessa unha e por ter marcado a consulta. Andre achava que não conseguiria resolver, que o médico só diria que tinha que procurar outra clínica, e por aí vai, mas deu tudo certo. :) No final das contas, ele mesmo ficou muito feliz por ter comparecido e feito o que devia. ^^

O tratamento dele saiu barato, graças ao plano de saúde (tem co-participação). Agora, eu não tive a mesma sorte com o custo. Vou 'morrer' em 720 reais  para cuidar de um dente. Por um lado, a alegria de ouvir da dentista que não tenho cárie alguma! Oba! Por outro lado, vou precisar fazer uma restauração num dente por causa de um pequeno trauma causado por mastigação durante uma refeição. Felizmente, tem tratamento. ^^

Mas nada nos deixaria mais felizes do que vermos o Sr. Walter sair do hospital e voltar a sentar naquela mesa da varandinha da casa dele, tomando um bom café e trocando uma boa prosa com aqueles olhos azuis brilhando de novo. Digo isso já sentindo um aperto na garganta. :( Gente boa como ele não devia sofrer assim, mas a vida não é justa. Ela apenas é. Justiça é uma coisa que a gente criou e procura implementar com mais ou menos sucesso na própria vida e na sociedade como um todo.

Então, é isso. Viver é sofrer, gozar, ganhar, perder, mas quando a gente faz isso ao lado de quem a gente ama, não há montanha alta o suficiente nem mar profundo o bastante para nos abater antes que chegue o momento do nosso próprio último suspiro.

Vivamos porque uma coisa é certa: Não vamos durar para sempre, mas podemos desfrutar de muita coisa boa enquanto durarmos.

É nessa condição ambígua de luz e umidade 
que surgem os mais belos arco-íris. 

E não é assim que a própria vida funciona?

Páscoa 2017 em BH.

Páscoa de 2017 em BH.


Por Sergio Viula


Prontos para a decolagem do Galeão para COFINS.

Menos de uma hora depois, já em BH.

Do aeroporto para o centro de BH em ônibus especial.

No Shopping Cidade, parada para um lanche antes de ir para o hotel.


Eu de pizza e ele de MC Donald's.



Depois de quase um ano sem visitar Belo Horizonte, finalmente voltamos para a Páscoa. Será pouco tempo, mas é sempre um prazer retornar à cidade que me deu Andre.

Embarcamos às 7:05 de sexta. O voo da Azul durou meros 45 minutos e foi muito tranquilo. Vamos passar a sexta só nós dois e vamos aproveitar sábado com a família dele.

Desejamos a todos um ótimo feriado.


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Atualização no dia 16/04/17, domingo de páscoa

Na porta do hotel onde nos hospedamos: Hotel San Diego, estrategicamente localizado ao lado da Boate Gis Mais, onde estivemos na sexta, à noite.




Bar dançante Villa Paraty, no bairro de Lourdes.



Ainda no bar Villa Paraty 





Já aguardando a decolagem de volta para o Rio nesse domingo de páscoa.

Não tinha como não brincar com essa lindeza, mas sabe qual foi o motivo do avião da Azul estar na cor rosa? Mês de prevenção contra o câncer de mama no ano passado.  Vários deles foram pintados assim. 


Olha ele se preparando para decolar enquanto nós embarcávamos no nosso voo.


O resumo da ópera foi que tudo correu bem: Vimos os pais, irmã e irmãos, um cunhado e uma cunhada, além dos sobrinhos e da comadre, a afilhada do Andre e o irmão dela no sábado. 

Boate Gis Mais - foto Internet (meramente ilustrativa)


Fomos à boate Gis Mais, ao bar Villa Paraty, ao Shopping Cidade, ao Bar da Divas, fora o tempo que passamos no hotel ou passeando pela cidade. E tudo isso em praticamente dois dias apenas: sexta e sábado, porque domingo foi só o tempo de acordarmos, tomarmos o café da manhã e fazermos o check-out para nos encaminharmos para o aeroporto.

O saldo da viagem foi extremamente positivo. 

E logo que desembarcamos no Rio, decidimos ir ao Botafogo Praia Shopping trocar um par de sapatinhos que eram uma presente para a mãe do Andre, mas que ficaram grandes para ela. Conseguimos fazer isso rapidamente, almoçamos por lá mesmo e voltamos para casa.

Chegar em casa é uma delícia, mesmo tendo sido tudo maravilhoso na vigem e tendo que fazer algumas tarefas do lar antes de relaxarmos. A gente leva a roupa limpa, mas ela volta suja, e ainda tem uma série de coisas que precisam ficar arrumadas para o primeiro dia de trabalho da semana.

Foi isso, gente.

Um ótimo final de domingo de páscoa para todos e todas. :)


Um fim de semana inesquecível na cidade do meu AMOR

Por Sergio Viula


Era dia 21, feriado de Tiradentes. Coincidentemente, Andre é de Minas Gerais - terra do mártir da Inconfidência. Havíamos reservado desde fevereiro uma passagem para mim, porque não sabíamos se ele conseguiria se mudar para o Rio antes disso. Felizmente, juntamos nossas escovinhas de dentes quase um mês antes. Por isso, precisamos fazer uma reserva para ele também. Assim, a viagem não foi mais Sergio-visita-Andre, mas Sergio-e-Andre-vistam-a-família.

Chegamos à Belo Horizonte no dia 21 de abril. O voo saiu pontualmente do aeroporto Santos Dumont e durou pouco menos de uma hora. Tão rápido que nem dá para cansar de ficar sentado.


Voamos pela TAM. Foi um voo perfeito.

Assim que chegamos, fomos direto para o hotel - o mesmo em que fiquei nos dias em que estive em Belo Horizonte pela primeira vez, que foi quando nós dois nos conhecemos. Andre ainda não havia se hospedado lá. Apenas passou rapidamente comigo para pegarmos alguma coisa a caminho da casa dele. Agora, as coisas eram diferentes. Passamos quatro pernoites no hotel, entrando na quinta e saindo na segunda-feira de manhã. Foi puxado ir para o trabalho logo depois de deixar as malas em casa, porque não deu tempo nem de trocar de roupa. Mas, valeu a pena o esforço.

André no saguão do hotel - Gisele perde... ^^


No quarto do hotel - simplicidade, mas absolutamente suficiente.


Cineart no Shopping Cidade

Depois de instalados e descansados, fomos ao Shopping Cidade e assistimos a estréia de O Caçador e a Rainha do Gelo. O filme foi simplesmente fantástico e deu o que falar por quase duas horas depois que saímos do cinema. Haja papo entre esses dois... Mas uma coisa ficou clara como mensagem central do filme: o amor é mais forte que a ganância, o ressentimento, a fome de poder. Agora, convenhamos, Ravena é a ESTRELA!!!! Mas, não sejamos precipitados, pois a Rainha do Gelo deu um banho também.


Rosangela (irmã), Andre e eu.

A família do Andre me recebeu muito bem em todas as casas onde estive. Foram três da família e uma de amigos. Não tinha como não me sentir em casa com tanto carinho e atenção. Visitamos cada casa duas vezes - uma na sexta e outra no sábado, porque um dia só era pouco para trocarmos tanta coisa boa.


Iolanda e Walter - pais do Andre

Andre tem duas mães e um pai. É uma história longa, mas muito interessante. Essa é a mãe Iolanda e esse é o pai dele, Sr. Walter. Duas pessoas maravilhosas que nos receberam muito bem nos dias em que estivemos na casa deles - um lugar super agradável. Saí de lá me sentindo filho também. E Dna. Iolanda chegou a dizer que já me considerava um filho. Então, não podia ter sido melhor!!! 



Estela (mãe) e Nayara (sobrinha)

Essa é a mãe Estela e Nayara - a linda e vibrante sobrinha do Andre. Não é a única, mas infelizmente não pude conhecer todos, porque alguns não estavam em BH no feriado. As duas visitas à casa de Estela também foram maravilhosas. Gente animada, hospitaleira e boa de papo. Também não podia ser melhor.

Aqui vai um agradecimento especial à Patrícia e José Jorge, Marília e Júnior. São primas do Andre com seus respectivos maridos. Foram espetaculares! Super hospitaleiros. Pena que esquecemos de tirar fotos com eles. Fica para a próxima, porque a gente volta. ^^


Arielly e Laressa, prima e sobrinha do Andre, respectivamente.



Figura impressa na calçada de uma rua próxima à Savassi.

Quando voltávamos das visitas aos familiares de Andre, encontramos pelo caminho essa mensagem no chão. Paramos, colocamos nossas mãos com as alianças que havíamos comprado pouco antes da primeira visita (sexta-feira, 22/04/16) e verbalizamos o desejo de que nosso amor só cresça a cada dia. E nem é preciso dizer que estamos fazendo acontecer, é claro. :) 

Dois rapazes passaram na hora em que nos abaixamos para fotografar. Um deles virou para o outro e disse: "Olha que legal!". O outro disse, sorrindo: "É mesmo...".  Depois, eu e André comentamos sobre como é bom inspirar pessoas até quando não estamos pensando nisso.



Nayla Brizard: famosa Drag Queen de Belo Horizonte.


Estivemos na boate Gis e amamos! Depois do show de Nayla Brizard, estivemos no camarim dela, onde tiramos essa foto. Ela foi super carinhosa e atenciosa. Estará no Rio em breve. Fiquem atentos/atentas. 

Na boate Gis, encontramos com Lenon (tirando a foto), 
Michael e Pedro.



Pouco antes de Andre se mudar para o Rio, Lenon e os meninos também estiveram com ele na Gis. Como Lenon estava tirando a foto, e não saiu acima, fica valendo essa aqui para recordação. :)

Lindas Carol Tarcia e Bárbara Costa - amigas do Andre que também encontramos na Boate Gis. Nem preciso dizer que são maravilhosas! ^^



Chafariz logo depois daquela inscrição do 'oráculo' no chão. 

Esse chafariz fica na região da Savassi. Lugar lindo, especialmente à noite. Não podíamos tanta luz e cor passarem sem um clique para recordar.

Rafael - Beb's Bar


Um dos lugares em que estive antes de conhecer Andre foi no Beb's Bar. Meu amigo Rafael trabalha lá. Ele acompanhou tudo que aconteceu entre a gente pelo Facebook. Passamos por lá para dar um abraço nele e para tomarmos umas cervejas bem geladas. O lugar é lindo, o preço é acessível e o serviço é impecável.


Nosso retorno foi a partir do aeroporto de Confins 
no dia 25/04/16 (segunda-feira).

Pelas fotos e pelo relato, já dá para perceber que o feriado foi mesmo o máximo e que a vida é muito mais gostosa quando a gente ama e quando as pessoas que a gente ama respeitam e celebram a nossa felicidade com a pessoa a quem o nosso coração se entregou.

Cartaz numa rua do centro de Belo Horizonte. Augusto de Lima se não me engano.


Enquanto caminhávamos para uma cafeteria em BH, vimos esse cartaz numa parede. Esse site existe mesmo www.guerrilhaqueer.com. Confiram.

E como a nossa revolução é a do beijo e do amor, eu não poderia fechar esse post sem deixar essa mensagem explicitamente desenhada aqui. Afinal, nada mais revolucionário do que o amor e nada mais poderoso do que o afeto demonstrado num beijo. 

Façamos (ess)a revolução!





Quando um anúncio da Trivago muda sua vida

André e eu no Rio - fim de semana pós-carnaval


Faltava uma semana para o carnaval 2016. Eu havia gasto uma boa grana para passar a semana de natal em João Pessoa, PB. Como moro no Rio, gastei com avião e hotel na capital paraibana - hotel com localização privilegiada, bem em frente à praia. Mas eu merecia. Foram cinco anos sem viajar nas férias. 

Por isso, não havia programado nenhuma viagem para o carnaval. Pensei em ficar pelo Rio mesmo e dar umas voltas pela Cidade Maravilhosa durante o reinado de Momo. 

Sabia de nada, inocente.

Numa tarde em que eu almoçava assistindo as peripécias de Mônica Iozzi e Otaviano Costa no Vídeo Show, acabei vendo uma propaganda da Trivago. Sim, essa empresa mantém um portal de busca para quem deseja encontrar os melhores preços de hotéis em qualquer lugar do mundo. 

Pensei: Por que não conferir o custo de passar uma semana em linda Florianópolis ou na grande Belo Horizonte?  Você pode estar se perguntando por que essas duas cidades? Explico...

Pensei em Florianópolis, porque é a única capital do sul que eu não havia visitado ainda. Em seguida, cogitei Belo Horizonte, porque é a única capital do sudeste que eu ainda não conhecia pessoalmente. Felizmente, optei pela capital mineira. E digo felizmente por uma razão que tornaria qualquer lugar do mundo o melhor de todos, pelo menos naquele momento. Explico...

No meu terceiro dia na cidade (domingo), conheci André. 

O carnaval tem esse lado 'mágico' de tornar as pessoas mais acessíveis, mais abertas, mais livres. Bastaram alguns momentos juntos naquela atmosfera linda de BH para para não nos descolarmos mais um do outro. 

Ele me convidou para ir até o trabalho dele. Apesar de estar de folga, ele havia deixado uns objetos pessoais na loja no dia anterior. Conhecer o trabalho dele foi uma ótima maneira de confirmar sua idoneidade. Já se via que não se tratava apenas de um aventureiro bom de papo. 

Dali, fomos para a Savassi, onde um carnaval de rua acontece tradicionalmente. Ao final da festa, que termina cedo por regras da prefeitura e por fiscalização da polícia, fomos para o apartamento dele. 

Lembra do hotel que eu havia reservado pela Trivago?

Ele ficava bem no centro, pertinho da feira de artesanato, e do Parque Municipal. Blocos de carnaval passavam ali mesmo pela rua em frente. 

Pois é, entrei nesse hotel na sexta-feira, à tarde, mas só dormi lá duas noites (a de sexta e a de sábado), porque saí na manhã de domingo pensando em me divertir um pouco e retornar, mas acabei só voltando na quarta-feira de cinzas para fazer check-out e voltar para o Rio. 

E por quê? 

Simplesmente, porque eu e André decidimos ficar juntos desde o primeiro dia em que nos vimos até o último em que fiquei na cidade. Se eu me arrependo de ter reservado tantos dias sem uso? NUNQUINHA, baby. Estar com ele foi perfeito. Doloroso mesmo foi ter que voltar. Não queríamos nos separar. 

E sabe da maior? Não nos separamos mesmo. 

No dia seguinte, quinta-feira, André comprou passagens para o Rio. Combinamos dele ficar comigo todo o final de semana. A estada começou na sexta e foi até segunda-feira pela manhã. Nesse período passamos momentos maravilhosos juntos - o que só reforçou a convicção de que estávamos numa conexão que não se experimenta todo dia e nem com todo mundo. Valia a pena acreditar que essa semana linda poderia se tornar muito mais.

De lá para cá, temos nos falado diariamente. Geralmente, por duas, três horas. Um domingo desses, conversamos por cinco horas no total em mais de uma conversa ao longo do dia.

Como ele vai retornar ao Rio na Páscoa, ou seja, daqui a um mês. Decidimos fazer uma contagem regressiva em nossas timelines no Facebook

Eu tenho escrito um verso por dia. Ele tem publicado desenhos, fotos e frases.

 Em breve, reunirei todos os meus aforismos e publicarei aqui. São todos sobre saudade. Podem aguardar que eles virão no dia 25 de março, dia em que ele chega.

O futuro? 

Será compartilhado, obviamente.

Como tudo isso começou? 

Graças a um comercial da Trivago. Quem diria? Se não fosse aquele momento e a decisão de conferir as condições, fechando logo um bom negócio, não teríamos nos conhecido. Valeu, Trivago! :)


E foi esse menino mesmo que fez a propaganda, tá meu bem? ^^



Moral da história: Quando e onde você menos espera, o amor pode flechar seu coração. Às vezes, basta estar distraído. ;)



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