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2020: Um novo ciclo de aulas começa

Por Sergio Viula



Eu, Dimmy Kier e Andre


As férias foram maravilhosas! Infelizmente, passaram voando, como geralmente acontece com qualquer tempo livre, não importa quão longo ele seja.

Entre dezembro de 2019 e janeiro de 2020, Andre e eu finalmente tiramos alguns dias de férias juntos. Nossas férias não coincidiram integralmente, mas tivemos alguns dias de ócio em comum. 

Além dos dias que passamos juntos em casa e fazendo coisas pelo Rio de Janeiro, onde moramos, tivemos a oportunidade de passar vários dias em São Paulo. Foram momentos deliciosos, para dizer o mínimo, com exceção do que aconteceu na noite de reveillón. 


Tristeza no meio da alegria

Uma mulher que estava hospedada no mesmo hotel que nós decidiu descer e conversar com alguns amigos na calçada em frente à portaria. Ela tinha uma filha de quatro anos, que ficou no quarto dormindo. 

Por volta das 3 horas da madrugada, ouvimos gritos de desespero na calçada do outro lado do hotel. 

Nossa janela não dava vista para aquele lado. De início, pensamos que pudesse ter sido um assalto que acabara em facada ou coisa assim. Mas, depois soubemos que a menina havia caído da janela e ficado totalmente incosnciente. 

A criança foi levada para o hospital por uma ambulância que chegou rapidamente ao local do acidente.

Ficamos acordados das 3 da madrugada até às 7 da manhã, horário em que fomos tomar café. Estávamos devastados. Não soubemos mais da menina. Não houve noticiário sobre isso. Tudo indica que ninguém acionou a imprensa. 

O hotel não tinha grades ou telas de proteção. 

A mãe e os amigos estavam na cidade para a corrida de São Silvestre. Pelo que eu soube, a menina e sua mãe moram numa cidade do nordeste, não sei qual.

Exceto por esse terrível acidente, a viagem foi maravilhosa!


Por que adoramos São Paulo

Nossa experiência positiva como turistas em São Paulo já começa no metrô do Terminal Jabaquara. Como desembarcamos no aeroporto de Viracopos, precisamos pegar um ônibus disponibilizado pela companhia Azul para nós levar até lá. Depois, pegarmos o metrô (linha Amarela) para a estação de Higienópolis. Nosso hotel ficava perto do Arouche. 

Mais tarde, descobrimos que a estação da República seria um pouco mais próxima do nosso local de estadia. 

Apesar do inconveniente das conexões, o que nos chamou atenção foi a gentileza dos funcionários que nos orientavam sempre que solicitávamos alguma informação.

Quando chegamos à estação de Higienópolis, um policial fez a gentileza de nos alertar sobre o risco de termos nossos celulares furtados enquanto tentávamos pegar um Uber. Extremamente simpático, ele nos orientou sobre como chegar ao nosso destino, que estava a uma breve caminhada de distância.

Em todas as lojas, restaurantes e espaços públicos que visitamos, fomos sempre muito bem recebidos. Em quase todos, nos sentimos absolutamente seguros. 

Digo 'quase todos', porque havia alguns pontos da cidade onde se viam usuários de crack. Mas, nunca fomos importunados por eles. Mesmo nas poucas vezes em que alguém pediu esmola, foi sempre com educação e sem insistência. 

No Rio de Janeiro, você não consegue comer um simples churros sem ser importunado, praticamente assediado. Muitas vezes, é difícil distinguir entre quem vai te pedir esmola e quem pretende te assaltar aqui.


Caro, barato e de graça

Tem muita coisa para se fazer em São Paulo. Algumas podem ser caras para um trabalhador de férias, como era o nosso caso, mas tem muita coisa barata ou gratuita.

Como exemplo do que se pode fazer de graça, recomendamos a Pinacoteca na Praça da Luz, a Casa das Rosas, o Instituto Moreira Salles, o Itaú Cultural, o Parque Ibirapuera, o Museu de Arte Contemporânea. e por aí vai.

No campo do barato, mas absolutamente excepcional, eu colocaria o Museu Afro Brasil, que fica dentro do Parque Ibirapuera. Lugar magnífico onde você pode passar um dia inteiro devorando histórias e culturas que conectam negros, portugueses, indígenas e outros povos formadores do Brasil que conhecemos hoje.

Em termos de opções de alto custo, penso nas várias lojas do Shopping Iguatemi. São grifes que expõem artigos que só saem da vitrine por alguns milhares de reais. Apesar dessa realidade não ter nada a ver com a nossa, visitar não custa nada. Fizemos a "Miranda" - mira, mira, mas não compra nada. ^^ 

Em termos de gastronomia, o restaurante mais barato foi um que encontramos numa galeria com lojas judaicas. Não lembro mais o nome do lugar. O prato feito ficava em 18 reais, em média. 

O mais caro foi o Japan Tower, onde encontramos Dimmy Kier, o ex-BBB Di Cesar - uma pessoa maravilhosa e extremamente atenciosa. Ele estava montado de Gueixa, fazendo hostess para o restaurante. Gastamos cerca de 250 reais ali. 

Mas, o restaurante que consideramos ter o melhor custo-benefício foi o Mr Fred, que oferece bufffet livre com refresco e sobremesa por 39 reais. As opções incluem salmão, bacalhau, churrasco, etc. Atendimento e limpeza nota 10!

Outra coisa gratuita e muito gratificante é caminhar pela Avenida Paulista ou pelo Minhocão aos domingos. As vias ficam fechadas. São Paulo, apesar de sua grandeza, consegue conjugar a correria da semana com o sossego de um domingo ao ar livre.

Outra opção de lazer tranquilo é curtir um barzinho no Arouche ou na República. A maioria deles tem uma atmosfera genuinamente gay friendly. Visitamos três bares por ali. Entre eles, o Estrela do Arouche, onde estivemos mais de uma vez para bebida e petiscos.

Também consideramos muito boa a relação custo-benefício da Boate Túnel. Veja só, compramos ingresso para o camarote onde eles servem bebidas a noite toda. Gastamos apenas 60 reais cada. Se pagássemos a entrada numa boate do Rio (em média 30 reais) e tomássemos apenas duas bebidas, pagaríamos mais que isso. Ainda tivemos a oportunidade de encontrar o Danilo que faz a Lorelay Fox. Ele estava pertinho da entrada do camarote. Pudemos dar um abraço nele e conversar um pouquinho. Silvetty Montilla ficou responsável por animar a festa num palco onde ela convidava frequentadores para interagirem. Alguns eram simplesmente hilários. Adoramos o clima tranquilo e divertido da boate. Existem muitas outras na cidade, mas não deu tempo de conferir. 


Planejamento é a chave

Quem depende totalmente de seu trabalho para viver precisa ter disciplina para se organizar com antecedência. 

Nossas viagens, por mais simples que sejam, só são possíveis porque fazemos exatamente isso - planejamos!

Só para dar uma ideia de como nos programamos para são Paulo, compartilho o seguinte. 

As passagens aéreas foram compradas com milhas, o hotel foi reservado com antecedência, a alimentação foi paga com ticket refeição. Um mês só era pouco para tudo isso. Então, ficamos três meses sem usar o ticket para não termos que colocar a mão no bolso quando se tratava de almoçar, lanchar ou jantar. 

Outras despesas foram feitas no dinheiro ou cartão de crédito, mas este último tem que ser usado com prudência, pois ele pode inviabilizar o orçamento no mês seguinte. 

Fazendo bom uso dos recursos, mesmo quando são poucos, e aproveitando o que se pode fazer gratuitamente ou com baixo custo na cidade, é possível aproveitar muito sem gastar demais ou ficar devendo.


Uma hora acaba

Chegou a hora de voltar ao trabalho. Andre voltou ao batente antes de mim. Eu voltei segunda-feira passada. 

Um novo ciclo se inicia. Esperamos que seja um ano frutífero e que possamos ter tempo juntos para curtir algum outro momento de vigem ao longo do ano, mas é muito provável que não possamos tirar férias juntos dessa vez. Aliás, em quatro anos de relacionamento, essa foi a primeira fez que tivemos essa oportunidade. 

Aproveite o início do ano para já programar as suas férias. Quando chegar o dia, você não vai ter dores de cabeça, só alegrias.







Centro habitacional pra jovens LGBT é inagurado em Washington D.C.. Veja que iniciativa linda!









(Todas as fotos são de WTOP/Jenny Glick)


Escrito por Jenny Glick para o WTOP
Fonte: http://wtop.com/dc/2017/01/housing-center-homeless-lgbt-youths-makes-debut/slide/1/

Traduzido por Sergio Viula

WASHINGTON — No sábado, dia 07 de janeiro, o prefeito da capital americana Muriel Bowser inaugurou o centro de residência temporária no nordeste do Distrito de Columbia. O centro atende a jovens que são gays, lésbicas, bissexuais e transgêneros.

Em 2015, um censo demonstrou que existem 330 jovens sem-teto no Distrito, sendo metade deles LGBT, disse Bowser.

Laura Zeilinger, diretora de serviços humanitários de Washington D.C. disse  que isso não é exatamente uma surpresa, considerando-se os desafios que eles enfrentam.

“Rejeição familiar e outros problemas em torno da orientação sexual deles são realmente a causa primária para essas pessoas se tornarem sem-teto", disse Zeilinger.

O novo centro habitacional tem piso brilhando, tinta fresca e equipamentos totalmente novos. A casa foi construída com a ajuda de uma multidão de voluntários e móveis doados pelo IKEA no valor de mais de 15 mil reais.

Nick McCoy, um ativista que também já foi um sem-teto, disse que acredita que o espaço seguro servirá como uma importante ponte para que adolescentes LGBT que passarem um tempo ali, "onde sair do armário e viver sendo eles mesmos não impede que eles tenham um lar ou abrigo", disse McCoy.

Durante a inauguração, Bowser disse que o esforço foi parte do plano estratégico do “Homeward DC” para combater o desabrigamento no distrito.

“Vamos mostrar ao país, e vamos mostrar ao mundo como protegemos os valores de D.C. [isto é, do Distrito de Columbia],” disse Bowser.


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COMENTÁRIO DESTE BLOGUEIRO

O prefeito e a comunidade de Washington agiu rápido. Havia 330 jovens sem teto no Distrito de Columbia e o Distrito já conta com esse lindo espaço de resgate que trata os jovens atendidos ali com o principal: DIGNIDADE.  

No Rio de Janeiro, existem mais de 14.000 pessoas vivendo na rua. Só no município do Rio! Muitas dessas pessoas são menores de idade. Estima-se que um grande número seja de jovens LGBT. 

Em São Paulo, a situação não é muito diferente. Há pouco tempo, o blog Fora do Armário trouxe aos seus leitores um texto publicado nos EUA sobre um movimento de ocupação que passou a convidar jovens LGBT para morar com eles nos prédios vazios e ocupados de SÃO PAULO. 


Todas as pessoas desabrigadas precisam ser ajudadas, mas a vulnerabilidade de um jovem LGBT e a dificuldade que ele vai ter para sair da condição de desabrigado são ainda maiores porque a LGBTfobia não apenas o empurra para a rua, mas também impede que ele saia dela. 

O Movimento LGBT precisa prestar muita atenção a isso e se mobilizar para pressionar as autoridades e mobilizar a sociedade civil para a resolução desse problema nas cidades do Brasil.

Muitas vezes, a mobilização de indivíduos e famílias que são acolhedores e sabem respeitar a individualidade desses jovens já evita maiores tragédias.

Gente famosa e/ou rica pode ajudar também. Cindy Lauper tem feito um trabalho maravilhoso em Nova York. Tomara que essa iniciativa inspire outros.

Agora, dizer que família é tudo é um chavão que não faz sentido em muitos, muitos casos mesmo. Há poucos dias, um adolescente gay foi esfaqueado até a morte pela mãe e por dois homens contratados por ela, tendo com a conivência do padrasto: QUATRO ADULTOS, FACAS, UMA CASA ONDE ELE MORAVA e NINGUÉM PARA SOCORRÊ-LO. O garoto estava na casa da avó, mas a mãe fingiu ter feito as pazes com ele depois de um suposto desentendimento e pediu que ele voltasse para casa. O menino acreditou. Assim que entrou em casa, seus assassinos já esperavam por ele. 

Esse, porém, é um caso extremo de violência doméstica contra um jovem gay, que não conseguiu escapar da morte pelas mãos sanguinárias da própria mãe. Não é, porém, o único. Nesse post aqui eu conto casos meus e de outras pessoas que conversam comigo sobre dramas que enfrentam em suas famílias. Nenhum deles resultou em morte, mas provocou muito sofrimento. Ninguém tem um problema por LGBT, mas por ter familiares, colegas de turma ou de trabalho que são LGBTFÓBICOS. 

HOMOFOBIA,
LESBOFOBIA,
BIFOBIA,
TRANSFOBIA,
E OUTRAS FORMAS DE PRECONCEITO COMO ESSAS
MATAM, DESABRIGAM, FAZEM SOFRER.

Não tolere o preconceito, mesmo quando ele parecer inofensivo. Não aceite as cínicas justificativas dos que minimizam a seriedade do preconceito e da discriminação contra orientação sexual e identidade de gênero. 



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ATUALIZAÇÃO EM 25/01/17

São Paulo acaba de ganhar uma casa de acolhimento para jovens LGBT vítimas de violência é inaugurada em São Paulo.
https://www.cartacapital.com.br/sociedade/casa-1-por-que-lgbts-precisam-de-uma-republica-de-acolhimento/

Confira!!!! 



1 de dezembro: evento no vão do MASP

 

Na próxima terça-feira, Dia Mundial de Luta Contra a Aids, será realizada uma grande ação no vão livre do MASP, com testagem, prevenção e intervenções artísticas.


Dia Mundial de Luta Contra a Aids - Esquadrão das Drags chama a população para se prevenir e fazer teste de HIV

Grupo estará em ação realizada pela AHF Brasil e pelo Programa Estadual DST/Aids-SP no dia 1° de dezembro, no MASP

O Esquadrão das Drags estará no vão livre do MASP no dia 1° de dezembro – Dia Mundial de Luta Contra a Aids, com uma missão importante: chamar a atenção para a prevenção e convidar a população para fazer o teste rápido de HIV. O grupo participará de uma atividade realizada pela ONG AHF Brasil e pelo Programa Estadual DST/Aids-SP, das 9h às 20h.

Durante a ação, serão distribuídos preservativos e gel lubrificante e será oferecido teste rápido para os interessados.

Além disso, será realizada, às 10h e 12h30, uma intervenção artística apresentando acoleção “Vermelho”, de Adriana Bertini, com 10 vestidos confeccionados com camisinha.

O Esquadrão das Drags também se apresentará durante o dia.

A ação marca o encerramento da Campanha Fique Sabendo em São Paulo.

São Paulo: recorde em casamentos entre pessoas do mesmo sexo



Levantamento da Associação dos Registradores de Pessoas Naturais do Estado de São Paulo (Arpen-SP) revela que foram realizados 701 casamentos gays na cidade de São Paulo no primeiro ano de vigência da norma que autoriza os cartórios a celebrarem matrimônios entre pessoas do mesmo sexto.

A entidade representa 802 cartórios de registro civil nos 645 municípios do Estado.
O mês de outubro liderou a realização destas celebrações, com 90 cerimônias. O Cartório de Registro Civil de Cerqueira César lidera o ranking, com 41 casamentos homoafetivos.

Editada em dezembro de 2012, a norma instituída pela Corregedoria Geral da Justiça do Estado de São Paulo, que autorizou todos os cartórios do Estado a realizarem casamentos homoafetivos passou a valer no dia 1 de março do ano seguinte.

Segundo a Arpen-SP, o Cartório do município de Jacareí realizou o primeiro casamento gay em junho de 2011, ainda antes da norma estadual, mediante autorização do juiz local.

Em maio de 2013, o Conselho Nacional de Justiça editou a Resolução 175, autorizando todos os cartórios do País a celebrarem casamentos homoafetivos.

Fonte: http://blogdofred.blogfolha.uol.com.br/2014/02/28/em-um-ano-cartorios-da-cidade-de-sao-paulo-realizaram-701-casamentos-gays/

Ônibus de São Paulo exibirão vídeo sobre a visibilidade lésbica



Ônibus de São Paulo exibirão vídeo sobre a visibilidade lésbica


Cerca de dois mil ônibus do transporte coletivo da cidade de São Paulo, exibirão por uma semana, entre os dias 24 e 31 de agosto, um vídeo institucional alusivo ao Dia da Visibilidade Lésbica. A ação é fruto de parceria entre a Coordenação de Políticas LGBT, da Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania e da SPTrans, da Prefeitura de São Paulo.

Parte das atividades promovidas no mês de agosto pela Coordenação de Políticas LGBT, o vídeo foi produzido com a participação de ativistas da cidade de São Paulo e traz mensagens de respeito à diversidade e aceitação da pluralidade. A iniciativa remete ao dia 29 de agosto, Dia Nacional da Visibilidade Lésbica. A ideia de se usar o termo “visibilidade” objetiva colocar em cena questões pertinentes a mulheres lésbicas e bissexuais, para que elas sejam reconhecidas na vida social como sujeitos de direitos, como cidadãs.

O diretor de Marketing da SPTrans, Mauro Scarpinatti, diz que a ação faz parte do compromisso social da autarquia. A 17ª Parada do Orgulho LGBT do município, realizada em 2 de junho, foi tema de uma edição semanal do Jornal do Ônibus, que circula em cerca de 15 mil veículos, resultado da mesma parceria.

O Coordenador de Políticas LGBT da Prefeitura, Julian Rodrigues, afirma que essa é uma forma de ampliar o potencial de defesa da cidadania, a partir do cotidiano das pessoas. “É uma iniciativa que tem toda a relação com o objetivo principal do Dia da Visibilidade Lésbica; queremos levar ao cidadão paulistano uma mensagem de respeito à diversidade. Realizar ações de promoção da cidadania de mulheres lésbicas, bissexuais, travestis e transexuais é prioridade da nossa gestão na Coordenação de Políticas LGBT da Prefeitura de São Paulo”.

Também no sábado, 24 de agosto, será realizado o Encontro Municipal de Mulheres Lésbicas e Bissexuais. Será no Hotel Braston, rua Augusta, nº 237. Laicidade do Estado, direitos sexuais e reprodutivos, violência e políticas de educação estão entre os temas que serão debatidos.

Protesto contra a 'Cura Gay' em São Paulo

LEMBRANDO QUE HAVERÁ UMA NO RIO DE JANEIRO
SAINDO DA CANDELÁRIA EM DIREÇÃO À CINELÂNDIA

DIA 28 DE JUNHO - SEXTA-FEIRA
DIA INTERNACIONAL DO ORGULHO LGBT
CONCENTRAÇÃO ÀS 16 HORAS.

NOSSO GRITO É CONTRA A HOMOFOBIA E A TRANSFOBIA
NOSSO GRITO É CONTRA A 'CURA GAY'
NOSSO GRITO É POR DIREITOS IGUAIS - NEM MENOS NEM MAIS.


COMPAREÇA E LEVE SUA TURMA.
FAÇA CARTAZES, FAIXAS, ETC.



Pela própria foto, já se vê que não foram somente 1.000 pessoas.
O título da matéria abaixo não correponde aos fatos.
Uma imagem vale mais que mil palavras. - Sergio Viula


21/06/2013 - 19h48


Protesto contra 'cura gay' reúne 1.000 em São Paulo


DIÓGENES CAMPANHA
DE SÃO PAULO




Cerca de mil pessoas, segundo estimativa da Guarda Civil Metropolitana, estão reunidos nesta sexta (21) em protesto contra a aprovação, na Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados, do projeto conhecido como "cura gay".

A concentração acontece desde as 18h na praça Roosevelt (centro), mas, por volta das 19h, manifestantes subiram a rua da Consolação e chegaram à avenida Paulista por volta das 20h.

Eles pararam diante do escritório da Presidência da República em São Paulo, na esquina com a rua Augusta e lançaram vaias em direção ao prédio. Depois, foram até o vão livre do Masp, onde agora ocupam a pista e a calçada.

Alguns estabelecimentos, como o Shopping Center 3 e o Conjunto Nacional, chegaram a baixar as portas durante a passagem dos manifestantes.

O protesto foi convocado pelas redes sociais e tem apoio do Conselho Federal de Psicologia. Os psicólogos, principalmente, defendem que o ato continue na praça.

O projeto aprovado na Câmara revoga duas resoluções do conselho que proíbem que psicólogos realizem tratamentos para curar a homossexualidade.

Foram gritadas palavras de ordem e exibidas faixas contra o deputado e pastor Marco Feliciano (PSC-SP), presidente da Comissão de Direitos Humanos.

O autor do projeto, deputado João Campos (PSDB-GO), foi citado em apenas um discurso e uma faixa.

O deputado estadual Carlos Giannazi (PSOL-SP) discursou no evento e atacou o "projeto bizarro" que tramita na Câmara. "Fora Feliciano e viva Daniela Mercury", gritou.






Fonte: Folha de São Paulo


Alan Chambers, presidente da maior organização de "cura gay" do mundo, a Exodus International, pede desculpas por ter promovido essas práticas que, além de não mudarem a orientação seuxal de ninuguém, causam danos às pessoas que se submetem a elas:

https://www.xn--foradoarmrio-kbb.com/2013/06/alan-chambers-presidente-da-exodus.html

SÃO PAULO PRIDE - PARADA DO ORGULHO LGBT - SÃO PAULO - 2013



"Religião já foi vítima, não pode ser algoz", afirma Haddad


O prefeito Fernando Haddad falou sobre a importância do respeito à diversidade e do fim do preconceito contra todas as minorias, durante entrevista coletiva antes da Parada Gay 2013. 

O prefeito da cidade de São Paulo comparou a luta dos homossexuais a de religiões e outras minorias do passado. "Religião já foi vítima da intolerância, agora não pode ser algoz", afirmou Haddad.


TV UOL - ASSISTA

https://tvuol.uol.com.br/video/religiao-ja-foi-vitima-nao-pode-ser-algoz-afirma-haddad-04020E9B366CDCA14326/
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Prefeito Haddad assina portaria e confirma apoio do município à Associação da Parada do Orgulho LGBT

Prefeito Haddad assina portaria e confirma apoio do município à Associação da Parada do Orgulho LGBT




Parada do Orgulho LGBT na Av. Paulista


O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, assinou nesta sexta-feira dia 11 de janeiro, a portaria que garante a realização da XVII Parada do Orgulho LGBT de São Paulo.
A assinatura aconteceu durante a cerimônia de posse do sr. Rogério Sottili como Secretário de Direitos Humanos e Cidadania e Presidente da Comissão de Direitos Humanos do Município de São Paulo.

A portaria - além de aprovar a realização da Parada do Orgulho LGBT de São Paulo na Avenida Paulista no próximo dia 2 de junho - também institui a Comissão Organizadora que, no âmbito da Prefeitura, atuará através de sub-grupos temáticos com o objetivo de assegurar todo o apoio logístico e de infra-estrutura que o governo municipal dará ao evento.

Para Julian Rodrigues, Coordenador Geral de Assuntos da Diversidade Sexual da prefeitura, o ato de hoje assinala o compromisso do prefeito Fernando Haddad e do Secretário Rogério Sottili com a Parada LGBT e com o enfrentamento à homofobia em São Paulo. “Em menos de 15 dias de gestão, o prefeito já assegurou o pleno apoio do município à Associação da Parada. Foi um compromisso de campanha de Haddad dar todas as condições para a realização segura e tranqüila das Paradas do Orgulho LGBT, que já são símbolo de São Paulo e de sua diversidade”.

Fonte: Assessoria Imprensa CADS

Centro Cultural Memória e Estudos da Diversidade Sexual do Estado de São Paulo

O Centro Cultural Memória e Estudos da Diversidade Sexual do Estado de São Paulo - o primeiro da América Latina - está quase pronto na estação República do metrô de São Paulo.

Fico feliz em saber disso, porque recentemente publiquei um post sobre Amsterdam que falava sobre diversos museus e centros de arquivos históricos LGBT em diversos países do mundo. V

Juliana Costa me enviou as seguintes fotos pelo twitter e me disse que visitou a parte do Centro Cultural Memória e Estudos da Diversidade Sexual do Estado de São Paulo que já está aberta à população. Passem lá e confiram.


Parabéns aos paulistas e paulistanos pelo vanguardismo.

Fotos: Juliana Costa pelo twitter




Gerente de T.I. é vítima de novo ataque homofóbico em São Paulo

Marcas da agressão sofrida por P.R.; 
ele teve um osso da face fraturado no último domingo


Após sair da boate The Week, na Lapa, zona oeste de São Paulo, o gerente de tecnologia da informação P.R., 32, foi, segundo ele --que pede para não se identificar--, espancado por dois homens armados com pedaços de ferro, na madrugada de domingo.

O gerente, que é gay, diz ter sido vítima de homofobia.

Ele teve um osso da face quebrado, além de ferimentos nos braços e na barriga.

LEIA MAIS SOBRE O CASO AQUI: Folha de São Paulo
https://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2012/12/1203539-gerente-diz-ter-sofrido-ataque-homofobico-em-sao-paulo.shtml


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COMENTÁRIO DESTE BLOGUEIRO


O deputado Paulo Paim ainda tem a coragem e o cinismo de dizer que aprovar uma lei anti-homofobia no Brasil é controverso. Ele tomou para si o cargo de relator da PLC 122/06, mas tende a defender mais as desculpas esfarrapadas dos contrários à aprovação da lei do que considerar a crescente onda de homofobia no Brasil que já ganha vulto internacional.

Esse país que quer ser o da Copa e das Olimpíadas, recebendo centenas de milhares de pessoas LGBT nesses eventos, além do que já recebe ao longo do ano, especialmente na alta temporada e no carnaval, não oferece segurança sequer a seus habitantes, como poderá fazê-lo com seus visitantes?

Enquanto tudo isso acontece, Dilma Rousseff faz de conta que nada está acontecendo e não dá qualquer indicação de trabalhar para proteger a esses cidadãos que trabalham, pagam impostos e que (muitos deles) votaram nela durante as eleições presidenciais e em outros companheiros de partido nos demais sufrágios.

Está mais do que na hora dos cidadãos LGBT se manifestarem ensurdecedoramente. Não basta lamentar nas redes sociais. É preciso pressionar representantes parlamentares, recorrer aos tribunais, votar naqueles que publicamente apoiam a causa LGBT e repudiam essa postura governista de omissão, cobrar das ONGs LGBT mais empenho na pressão contra essas omissões/ações homofóbicas por parte do governo, ir às ruas protestar, recorrer a tribunais internacionais com base em compromissos assinados pelo Brasil sobre o combate à violência contra minorias sexuais e de gênero, denunciar todo e qualquer ato homofóbico às autoridades, inclusive usando o telefone 100 (opção LGBT no menu), não ter medo de se colocar diante dos meios de comunicação, de modo que estes disponham de informações acuradas sobre agravos homofóbicos, processar estabelecimentos, empresas, etc por discriminação sexual ou de gênero, e por aí vai.

O silêncio facilita a vida do opressor. Faça valer seus direitos, inclusive o direito de exigir a efetivação daqueles direitos que ainda não foram promulgados.

Resultados da pesquisa mais completa já feita sobre homofobia no Brasil.

A Fundação Perseu Abramo quem realizou e chegou a publicar livro com todos os detalhes e diversas análises da pesquisa. 

Veja o PDF da pesquisa com gráficos aqui: 
https://acrobat.adobe.com/id/urn:aaid:sc:VA6C2:6a39dd2c-c932-474d-a591-55ad74629db6

Casamento em São Paulo será igualitário a partir de fevereiro/2013

Informação enviada por Maurício
 via e-mail gaylawyers


Assim como ocorreu na Bahia em outubro, agora é norma administrativa no Estado de São Paulo a igualdade de tratamento para casamento, tanto entre pessoas de sexos diferentes como entre pessoas do mesmo sexo. Foi publicado hoje o Provimento nº 41/2012 da Corregedoria Geral da Justiça do Estado de São Paulo, que substitui todo o Capítulo XVII das Normas de Serviço da Corregedoria Geral da Justiça, que trata dos procedimentos a serem seguidos pelos Oficiais de Registro Civil de Pessoas Naturais em todo o estado de São Paulo.


Na Seção VI - "Do casamento", grande novidade é a Subseção V:

"Subseção V
Do Casamento ou Conversão da União Estável em Casamento de Pessoas do Mesmo Sexo
88. Aplicar-se-á ao casamento ou a conversão de união estável em casamento de pessoas do mesmo sexo as normas disciplinadas nesta Seção."

Portanto, a partir da vigência desse Provimento (60 dias após a publicação, ou seja, 15/2/2013),será obrigatório a qualquer cartório de registro civil do estado de São Paulo tratar o pedido de casamento homossexual igual ao do casamento heterossexual. O oficial de registro que impor alguma diferença estará cometendo infração disciplinar por inobservância de prescrição normativa (Lei Federal nº 8.935/94, art. 31, I).

Todas as regras passam a ser as mesmas, abrangendo tanto a conversão da união estável em casamento, como o casamento direto (com o mesmo processo de habilitação a que se submetem os heterossexuais).

O texto da norma, publicada hoje no Diário Oficial, pode ser consultada em:

http://www.arpensp.org.br/principal/index.cfm?tipo_layout=SISTEMA&url=noticia_mostrar.cfm&id=17387

Haddad e seu plano de políticas públicas para a população LGBT

Veja o plano de políticas públicas para LGBT do Haddad.

Quem está fazendo o do Serra? Malafaia? Cruzes!


Lembrando que o Serra já fez coisas muito boas pelos LGBTs, mas depois que ele se juntou com o Malafaia, inclusive aos beijos em público, não tenho mais condições de confiar que ele vá manter coerência com seu passado, uma vez que sua corrida eleitoral presente já não faz jus àquele mesmo passado.

Não há santos nessas eleições (e existem em algum lugar???). Apesar disso, ainda prefiro alguém que não "beija o Malafaia como se beijasse a mão do Papa na Idade Média." Tudo o que há é somente os mais (Serra) ou os menos (Haddad) comprometidos com a canalha fundamentalista. Infelizmente, tudo tem estado pobre assim...

Por isso, e só por isso, é que prefiro Haddad em São Paulo. Serra já foi melhor, mas depois de sua aliança com o Malacheia... não dá mais mesmo.

Sergio Viula






Enviado por Julian Rodrigues
via e-mail


Segue o que consta do Plano de Governo do Candidato Fernando Haddad para a população LGBT.

Para ter acesso ao inteiro teor deste plano basta ir ao site


http://www.dmptsp.org.br/secretarias/presidencia/2448-pdf-plano-de-governo-haddad-prefeito-2012.html e fazer o download do arquivo em PDF.


Direito à Diversidade Sexual


O governo Haddad colocará em prática o Plano Municipal de Combate à Homofobia, elaborado nas Conferências Municipais de 2008 e 2011, e que até hoje não saiu do papel, englobando os seguintes eixos:

A) Saúde – sensibilizar e capacitar os profissionais de saúde para o atendimento humanizado e respeitoso dos indivíduos LGBTs;

B) educação – realizar formação continuada dos profissionais da rede municipal de ensino e desenvolver campanhas pela convivência pacífica com as diferenças junto aos estudantes e suas famílias;


C) Segurança – orientar e capacitar a Guarda Civil Municipal e a Polícia Militar para o tratamento igualitário de todo e qualquer - 102 -cidadão, com o devido respeito exigido por lei, inclusive os LGBTs e outras populações marginalizadas, na perspectiva da plenitude dos direitos Humanos;

D) Cultura – abrir os equipamentos municipais de cultura à produção cultural da comunidade LGBT para que a mesma possa expressar com liberdade sua maneira de ser e sua dignidade;

E) nome social - tornar obrigatório o uso do nome social de travestis e transexuais nos serviços públicos de atendimento cotidiano pois é com ele que a pessoa se identifica;

F) Criar Centros de referência e Combate à Homofobia em todas as regiões de São Paulo. este equipamento social será implementado de forma articulada com outros serviços de combate às desigualdades e contará com: (1) advogados que providenciem processos de criminalização das situações de discriminação e violação de direitos; (2) psicólogos que auxiliem as vítimas de preconceito; (3) assistentes sociais que orientem e encaminhem LGBTs em situação de vulnerabilidade social aos serviços de atenção e proteção que os ajudem a retomar sua vida com dignidade;

G) dotar a Coordenadoria da diversidade Sexual (CadS) de recursos humanos, materiais e orçamentários para cumprir sua missão de articular as políticas públicas que atendem diretamente a população LGBT; implantar uma unidade móvel, subordinada ao CadS, para divulgar e promover os direitos e da cidadania LGBT em São Paulo;

H) ampliar, detalhar e analisar o mapeamento de ocorrências homofóbicas no âmbito do município;

I) fortalecer o Conselho Municipal LGBT revendo suas atribuições, composição e forma de eleição para que seja efetivamente representativo da comunidade.

The Week, The Society e Cavalera do Turco Loco apoiando Russomano?

Alô, comunidade LGBT de São Paulo, vamos cobrar desses empresários do ramo LGBT uma postura pró-LGBT e não pró-homofobia nas eleições para prefeito e vereadores. BOICOTEM aqueles que ganham dinheiro às custas de vocês e depois ajudam a f-der os seus direitos fundamentais. VOTE CONTRA A HOMOFOBIA e o fundamentalismo.


SP: Caminhada contra a Homofobia foi um sucesso

Mães e filhos participam de caminhada contra a homofobia em São Paulo

Passeata no centro da capital paulista pediu a criminalização da homofobia e lembrou vítimas da discriminação

Agência Brasil - 13/05/2012

FONTE: IG

Para celebrar o Dia das Mães e antecipando o Dia Internacional da Luta contra a Homofobia, que será comemorado dia 17 de maio, dezenas de mães e manifestantes do movimento LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgêneros) participaram, na noite de domingo (13), de uma caminhada pela rua Augusta, no centro de São Paulo. O destino é o Largo do Arouche.


 
Foto: AEMães e filhos participam de passeata em protesto contra a homofobia, na região da avenida Paulista, em São Paulo, neste domingo


A caminhada, segundo os manifestantes, pede a criminalização da homofobia e homenageia vítimas da discriminação. A rua Augusta foi escolhida pela região paulistana ser muito frequentada pela população LGBT e por ter sido palco de vários atos de violência contra homossexuais.

“O objetivo principal (da caminhada) é dar visibilidade à violência cometida contra a população LGBT. Essa caminhada é um ato solene, passando por locais onde aconteceu, aqui em São Paulo, algum ato de violência contra essa população”, explicou Franco Reinaudo, coordenador geral de Assuntos da Diversidade Sexual da prefeitura de São Paulo.

Segundo Reinaudo, um trabalho feito pela prefeitura de São Paulo, denominado Mapa da Homofobia, registrou que mais de 200 casos de violência contra a população LGBT foram denunciados ao órgão só em janeiro deste ano, número bem superior a janeiro do ano passado, quando foram registradas 50 denúncias de violência, sejam elas xingamento ou violência física. De acordo com ele, isso significa que as pessoas estão denunciando mais a violência contra homossexuais, mas demonstra também motivo de preocupação, já que se trata de um número elevado de casos.

A caminhada reuniu muitas mães, como é o caso de Gislaine Cristina Araújo, promotora de merchandising. O filho dela, Alexsandro dos Santos Ferraz, 18 anos, é homossexual. “Quando ele tinha 14 anos, ele resolveu chegar em mim para conversar. Quando ele me disse [que era homossexual], eu respondi a ele que ele era meu filho e que o amava”, disse.

Alexsandro lembra desse momento. “Foi difícil [contar para a minha mãe], principalmente pelo fato de ser filho único. Sabemos que nenhuma mãe quer isso para um filho. Tive que ter muita coragem para chegar nela e dizer que sou homossexual e me sinto bem assim”, falou. Passado esse medo de ter contado para a mãe que era homossexual, o maior receio dele hoje é com relação à agressão física. “Tenho medo mesmo é da agressão física. Agressão verbal não, porque não dou atenção. Mas da agressão física sim, já que há muitos gays sendo agredidos”, disse.

Gislaine contou não ter problemas para encarar a homossexualidade do filho, mas que enfrenta o mesmo medo do filho: da “violência gratuita” direcionada atualmente à população LGBT. “Temos que respeitar as pessoas. Uma gosta do São Paulo, outra gosta do Corinthians. Um gosta de doce, outro de salgado. Por que tratar os homossexuais como se fosse uma coisa de outro mundo?”



Foto: AEMães e filhos durante a passeata


Outro caso é o da empresária Clarice Pires, mãe de Yuri Pires, também homossexual. “Eu tinha medo de contar para os irmãos dele e da reação deles”, disse Clarisse, quando soube da homossexualidade do filho. “Mas, graças a Deus, os irmãos se abraçaram e só disseram: ‘Você é meu irmão’”.

Para outras mães como ela, que tem filhos homossexuais, Clarice dá o recado. “As mães têm que amar seus filhos. Se ele nasceu homossexual, é um ser humano e isso não vai desvalorizá-lo. Não pense que ele é homossexual, mas em tudo de bom que ele é. Antes de ser homossexual, ele tem muitos valores”.

Mas aceitar a homossexualidade do filho não é uma tarefa fácil para todas as mães. Não são todas que fazem isto naturalmente. “Há mães que tentam o suicídio quando sabem que o filho é gay”, disse Edith Modesto, mãe de Marcelo Modesto, homossexual. Pelo menos dois casos de mães que tentaram o suicídio foram relatados recentemente para o Grupo de Pais de Homossexuais (GPH), uma organização não governamental fundada por Edith e que foi criada para acolher os pais que desconfiam ou tem filhos homossexuais.

Para Edith, é muito difícil uma mãe aceitar que um filho é homossexual porque “o preconceito está internalizado em todos nós”. “Aprendemos que as pessoas têm que ser heterossexuais”, disse.

A drag queen Tindry, como é conhecida Albert Roggenbuck, disse participar da caminhada hoje para reforçar a luta contra a homofobia e “por uma sociedade que respeite as diferenças”. Para Tindry, a aprovação da lei criminalizando a homofobia (criminalizando a aversão ou o ódio direcionado à população LGBT) pode ajudar a combater a violência. “Quando se criminalizou o racismo, as pessoas começaram a pensar duas vezes antes de ofender um negro. As mulheres também contam com a Lei Maria da Penha. Para nós, isso também seria muito importante”, disse.

Para Heloisa Gama Alves, coordenadora de Políticas para a Diversidade Sexual da Secretaria Estadual da Justiça e da Defesa da Cidadania, o grande número de casos de mortes e de ataques à população LGBT só poderá ser combatido com políticas públicas, educação e sensibilização da sociedade. “Está na hora de enfrentarmos essa questão no sistema educacional de maneira mais clara e contundente”, disse.

Heloisa também defendeu a aprovação da lei que criminaliza a homofobia, atualmente em tramitação no Congresso Nacional, como fundamental para diminuir a violência. “É uma pena que o Congresso feche os olhos para essas mortes. A criminalização não vai acabar com a homofobia, mas é uma forma dessas pessoas que matam e agridem serem punidas de forma eficaz”, defendeu.

Segundo a Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania, várias cidades do interior de São Paulo também organizaram atividades e caminhadas para comemorar a data, entre elas, Araraquara, Bauru, Botucatu, Piracicaba e Santos.

SP combatendo a homofobia: boletim de ocorrência eletrônico



Carlos Tufvesson compartilhou essa boa notícia no Facebook:



Esta é uma das ações do Governo do Estado de São Paulo por meio da Secretaria de Segurança Pública (Polícia Civil) e Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania (Coordenação de Políticas para a Diversidade Sexual) para o dia 17 de maio que, além de ser Dia Internacional de Combate a Homofobia, já é uma data oficial no calendário do Estado. Portanto, agora é possível em casos de agressão verbal (injúria, calúnia, difamação, ameaça) com motivação homofóbica fazer um boletim de ocorrência eletrônico, via internet, sem necessidade de ir à delegacia para registrar o boletim. Nos próximos dias, a Coordenação de Políticas para a Diversidade Sexual estará divulgando maiores detalhes dessa importante ferramenta para o combate a homofobia no nosso estado.

http://www1.folha.uol.com.br/colunas/monicabergamo/1084530-distrito-eletronico.shtml

SP: Concurso de camisetas contra a homofobia

Foto: Internet


SÃO PAULO:
Secretaria da Cultura vai premiar melhores camisetas contra a homofobia


Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/saopaulo/1069734-secretaria-da-cultura-vai-premiar-melhores-camisetas-contra-a-homofobia.shtml


É para vestir a camisa contra a homofobia, ou melhor, a camiseta.

Essa é a ideia da Secretaria de Estado da Cultura de São Paulo que, em parceria com o coletivo de moda Casa de Criadores, lançou a segunda edição do concurso Homofobia Fora de Moda.

As inscrições estão abertas até o dia 4 de maio para quem quiser bolar estampas de camiseta com o tema "Laços Afetivos". Vale qualquer proposta contra a discriminação por orientação sexual: vínculos entre pais heterossexuais e filhos gays, pais gays e filhos héteros, relações no trabalho, na escola, etc.

As trinta melhores estampas serão expostas na 31ª edição da Casa de Criadores, que acontece em junho em São Paulo, e em uma exposição que circulará pelo Estado em campanhas a favor da diversidade sexual.

As três primeiras colocadas no concurso levam prêmio em dinheiro: R$ 2.500,00 para a camiseta vencedora, R$ 1.500 para a vice-campeã e R$ 1.000 para a terceira. Elas também serão vendidas e toda a renda será revertida para o futuro centro cultural da diversidade sexual, projeto da Secretaria de Cultura que ainda não tem previsão de ser inaugurado.

Segundo André Hidalgo, diretor da Casa de Criadores, a ideia é usar a moda para dar aval à luta contra o preconceito.

"Costumavam associar a moda com futilidade, mas ela é um veículo poderoso para campanhas importantes. Queremos usar o evento [o desfile da Casa de Criadores], que já é uma vitrine consolidada, para encampar o que a gente acha relevante", diz ele, que idealizou a primeira edição após os ataques a gays ocorridos na região da avenida Paulista entre 2010 e 2011.

Naquela ocasião, foram 150 os inscritos, segundo Hidalgo. Neste ano, diz ele, o número também deve ser alto. "Pelo retorno que a campanha está tendo nas redes sociais, dá para sentir que vai ser bacana", afirma. Na página do Facebook, 172 pessoas curtem a campanha.

Para concorrer, é necessário baixar a ficha de inscrição no site da Casa de Criadores, preenchê-la e mandar para rua Rui Barbosa, 584, cj. 03, São Paulo/SP, CEP 01326-010, com o título 'Homofobia Fora de Moda 2012'. O envelope deve conter também o desenho da estampa em papel A4, um CD com a imagem em alta resolução, o currículo do candidato e um texto em que ele relata a inspiração para criá-la.


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São Paulo ganha frente contra a homofobia


Por Diana Dantas - O Estado de S.Paulo


Os recentes ataques a homossexuais em São Paulo levaram governo estadual, prefeituras, empresários, ONGs e religiosos a criar a Frente Paulista Contra a Homofobia. A ideia é promover manifestações, ações de conscientização, amparar as vítimas e pressionar o governo federal a tirar do papel projetos como a lei contra a homofobia, parada no Congresso. Hoje, há uma lei no Estado que pune esses casos apenas com multa.

"Se a violência na Avenida Paulista não tivesse sido filmada, não teria havido reação e os agressores estariam soltos. O poder público tem de reagir, investigar, prender, punir e deixar claro que não admite esse tipo de coisa", diz o advogado Eduardo Piza, um dos coordenadores do Instituto Edson Neri, que integra o grupo. A ideia é ter o poder público como parceiro. Também fazem parte da frente algumas entidades religiosas, como a Igreja da Comunidade Metropolitana e a Católicas pelo Direito de Decidir.

Para o dia 19, já está definido o apoio da frente à Marcha Contra a Homofobia, do grupo Ato Contra a Homofobia, que sairá da Rua da Consolação e seguirá pela Avenida Paulista até o número 777, onde três jovens foram agredidos em 14 de novembro, no primeiro da série de ataques a homossexuais na região central. Neste dia, a ministra Maria do Rosário, da Secretaria Especial de Direitos Humanos, deve anunciar a ampliação do serviço do Disque 100, que atualmente recebe denúncias de abuso e violência contra crianças e adolescentes. O telefone passará a atender também casos de homofobia e violência contra idosos e portadores de deficiência.

Também integrante do movimento, a Prefeitura lança a campanha Sampa, Na Luta Contra a Homofobia no início da programação carnavalesca da cidade, dia 26. A ação vai ocorrer no bloco da Secretaria de Participação e Parceria que desfila no Folia, na Avenida Tiradentes, e tem como tema a intolerância. A marca é um laço colorido, que une os logotipos do movimento Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transexuais (LGBT) e da campanha contra a Aids. "A ideia é criar um símbolo de luta. Enquanto houver homofobia, existirá a campanha", diz Franco Reinaudo, da Coordenadoria de Diversidade Sexual, integrante da secretaria.

Para o empresário Almir Nascimento, presidente da Associação Brasileira de Turismo GLS, a frente é importante para mostrar que há uma mobilização contra esses ataques. "O turismo é o setor que mais sofre com as agressões, principalmente o segmento LGBT, que é tão sensível. Já há várias entidades militantes, mas faltava uma frente para fazer pressão e que mostrasse força e poder de articulação."

Mais um ataque homofóbico nas redondezas da Av. Paulista




São Paulo - Um estudante de 27 anos afirmou que ele e um amigo foram vítimas de mais um ataque homofóbico na região da Avenida Paulista, na madrugada de terça-feira, aniversário de São Paulo. Com esse, são pelo menos cinco casos desde 14 de novembro, quando quatro adolescentes e um jovem de 19 anos cometeram agressões na mesma avenida.

Por volta das 4 horas, Fábio (nome fictício) e o amigo caminhavam na Rua Peixoto Gomide, quase na esquina com a Rua Frei Caneca, quando ele levou uma garrafada no olho direito. O estudante conta que não viu os agressores se aproximarem. Ao tomar a garrafada, ouviu o amigo que o acompanhava gritando para que corresse. O outro rapaz levou um soco no peito e notou que um dos agressores tinha a cabeça raspada, outro tinha tatuagens, e que todo o grupo vestia roupas pretas --seriam skinheads.

Fábio é homossexual e mora na zona oeste. Seu marido está na Alemanha, onde se casaram --o país permite a união entre pessoas do mesmo sexo. Ele diz estar convicto de que o ataque teve motivação homofóbica porque as roupas que usa e a entonação da voz indicariam sua orientação sexual. Ele lamenta o fato e diz não compreender a motivação para agressões gratuitas como as que têm acontecido na região da Paulista. "Não sei se isso é estimulado por comportamento familiar, programas na TV... Não sei interpretar o que acontece na cabeça da pessoa para ter um comportamento desse tipo", afirma.

Após a agressão, Fábio correu para um posto de gasolina com sangramento no olho e no rosto. Foi nesse momento que o estudante teria, pela primeira vez naquele dia, o sentimento de desamparo. Não foi atendido pelos funcionários do posto quando pediu água e um pano para limpar a ferida.

O amigo tentou ligar para a polícia, mas não foi atendido. Fábio então procurou a base móvel da Polícia Militar na Paulista, nas proximidades com a Rua Haddock Lobo. Ele se queixa que os policiais não chamaram reforço para tentar buscar os agressores. "Pelo jeito, pensaram que tinha sido uma briga de balada." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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