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NÓS: Uma crônica sobre o amor nos tempos atuais


Por Sergio Viula



Fomos convidados para assistir à peça "Nós" pelo Rodolfo Abreu no Teatro Futuros, que é o antigo Teatro Oi, ali no Flamengo. Quem for de metrô só precisa descer no Largo do Machado. Fica a poucos metros da estação. A peça "Nós" mergulha na primeira e na última meia hora de um relacionamento entre dois homens. Trata-se de uma comédia dramática que fala de amor, conflito e do cotidiano do casal. As discussões são super contemporâneas.

Com Andriu Freitas e Ricardo Beltrão, a peça tem texto de David Persiva e tradução de Diego Tesa. A direção é de Daniel Dias da Silva, que estava presente, juntamente com sua assistente de direção, Pamella Salsa. A direção de movimento ficou a cargo de Daniel Chagas, o cenário e figurino são de Wanderley Gomes, a iluminação é de Paulo Denizot, a produção executiva de Luciano Pontes e a sonorização de Daniel Studart.

A assessoria de comunicação é de Rodolfo Abreu, da Interativa Doc., esse querido que nos convidou.  A fotografia é de Nanda Araujo, e o projeto gráfico, de Luiz Stein.  A realização é da Pirata Produções e Flora Artísticas. Você pode acessar mais informações aqui: https://www.instagram.com/nos.peca

Minhas impressões e algumas pontuações sobre a vida

Chegamos mais cedo para tomarmos um cafezinho no bistrô do Teatro Futuros - Tecnologia e Arte. Assim que chegamos, encontramos com o Rodolfo. Foi um momento muito especial, porque foi a primeira vez que nos vimos pessoalmente. Já nos seguimos há muito tempo, mas só ontem (06/09/25) foi que pudemos nos encontrar. Rodolfo foi extremamente gentil e teceu comentários generosos sobre o meu trabalho aqui no blog e sobre outros textos. Fiquei muito honrado.

Depois dessa conversa e dos nossos cafés, fomos nos sentar. O teatro é aconchegante e a peça foi simplesmente maravilhosa - toda dialogal, ou se você preferir, dialética mesmo. O casal discute diversos problemas, mas também diversas alegrias vividas ao longo de 3 anos. O foco, porém, recai sobre os 30 primeiros minutos de encontro deles sobre os 30 últimos minutos da relação. Tudo muito interessante e dinâmico.

Não sei se o pessoal fez isso deliberadamente, mas entre as muitas impressões que eu tive, destaco a seguinte: O personagem do André Beltrão parece sempre a razão da relação, enquanto o personagem do Andriu Freitas sempre representar a emoção. Se eu colocasse isso em termos freudianos, diria que o primeiro era o Superego da relação e o segundo era o Id. Este último chega a ser, de certa forma, irresponsável com pequenas coisas, tais como comprar papel higiênico para colocar no banheiro ou como não fazer o jantar para o marido que chegou tarde e cansado do trabalho, enquanto ele passou o dia inteiro dentro de casa. Por causa desses "deslizes" cotidianos, o outro começa a cobrar uma mudança de postura por parte do parceiro, que simplesmente não consegue tomar qualquer decisão na vida. Apesar da seriedade da situação, a peça conjuga drama com comédia de modo magistral. Eles conseguem teatralizar alguns do memes mais queridos da plateia.

A relação vai se desgastando porque um trabalha e o outro não; um se preocupa com as contas o tempo todo e o outro não; um tem sempre o pé no chão, enquanto o outro fica apenas idealizando o que pretende fazer sem nunca realmente realizar coisa alguma. E a verdade é que para fazermos qualquer "pequeno empreendimento amoroso" funcionar é preciso muita cumplicidade. Pense no lar como sua "pequena empresa familiar", se você permitir o acúmulo permanente de déficit no campo financeiro, afetivo ou sexual, já era - a falência conjugal é certa. 


Enquanto eles vão discutindo essas coisas ao longo da peça, você vai percebendo que algumas coisas não resistem ao desgaste do dia a dia quando aquilo que já foi identificado como um problema não muda. E o interessante é perceber que mudar não é fácil. O outro pode jurar que vai mudar, que vai melhorar, mas dificilmente ele vai deixar de ser de um jeito para ser de outro. E se vocês não combinam em coisas que um ou os dois consideram importantes, talvez vocês definitivamente não combinem e não possam seguir adiante. Não importa quão lindo seja o seu parceiro, não importa quão comunicativo ele seja, as coisas não vão funcionar. Cumplicidade é a chave. E ela depende de duas outras coisas fundamentais: caráter e empatia.

Havia muitas rachaduras naquela relação e toda rachadura tende a progredir para estragos maiores. Não importa quão lindo tenha sido o primeiro encontro, se não avançar para uma cumplicidade mais profunda, não vai longe. Muita gente não entende que para que uma relação possa funcionar bem, o tesão que logo é acionado no começo, tem que se transformar em outras formas de amor e convivência. O amor não pode estar restrito ao sexo. Se ele estiver restrito ao sexo, daqui a pouco nem sexo haverá mais. Mas se você faz os ajustes necessários para viver uma relação produtiva, saudável, bonita, onde haja parceria de verdade, não haverá limites para o amor de vocês. É disso tudo que essa peça fala, de uma forma cômica e dramática ao mesmo tempo, mas bastante contemporânea.

A peça é "Nós", o teatro é o Oi, que agora é chamado de Futuros, Ciência e Tecnologia, lá no Flamengo, pertinho do Largo do Machado. Vai lá e assiste à peça, você provavelmente verá outras coisas que eu não vi, porque cada olhar carrega em si o seu próprio mundo. 

Os ingressos podem ser adquiridos aqui: 

Teatro Glauce Rocha: “E o Resto é Silêncio – Juana Inés de la Cruz”



Dica Cultural no Rio de Janeiro: 
“E o Resto é Silêncio – Juana Inés de la Cruz”


Se você está no Rio de Janeiro e busca um programa cultural que combine arte, história e reflexão sobre gênero, feminismo e resistência, não pode perder o espetáculo “E o Resto é Silêncio – Juana Inés de la Cruz” no Teatro Glauce Rocha.

Sobre o espetáculo


A peça apresenta a história fascinante da mexicana Juana Inés de la Cruz (1648-1695) — poetisa barroca, dramaturga, filósofa e freira. Descendente de indígenas e considerada por muitos a primeira feminista das Américas, Juana enfrentou o patriarcado colonial que negava às mulheres o direito à educação e à participação na vida intelectual.

No palco, a personagem revisita momentos decisivos de sua trajetória, expondo com franqueza as lutas e angústias de uma mulher que ousou desafiar as normas do seu tempo. O texto respeita fielmente os fatos biográficos, mas propõe também uma experiência cênica sensível e criativa, com cenas que transitam entre a poesia, a tensão e a delicadeza.

Ficha técnica
  • Texto e dramaturgia: Júlio Kadetti
  • Direção: Cristina Pereira
  • Interpretação: Érica Collares
  • Produção e arte: Guillermo Dalchiele
  • Direção de movimento: Júlia Franca
  • Cenografia: Letícia Ponzi
  • Figurinos: Helena Myara
  • Trilha sonora: Henrique Bulhões
Serviço:

📍 Teatro Glauce Rocha – Sala Murilo Miranda
Endereço: Av. Rio Branco, 179 – 8º andar, Centro, Rio de Janeiro (RJ)

Em frente à estação de metrô Carioca (entrada da Rio Branco), ao lado de uma floricultura em forma de quiosque.

📅 Temporada: de 4 a 20 de julho

🕢 Horários:

Sextas e sábados às 19h30

Domingos às 18h30

🎫 Ingressos:

Inteira: R$ 60

Meia-entrada: R$ 30

Vendas na bilheteria ou pelo site Sympla (com taxa de serviço de 10%)

⏳ Duração: 60 minutos

🔞 Classificação indicativa: 16 anos


Por que assistir?

“E o Resto é Silêncio” é mais do que teatro. É uma oportunidade de refletir sobre as raízes históricas do feminismo, a invisibilidade das mulheres na história e o poder da arte como resistência. Uma peça que dialoga com as causas que o Fora do Armário sempre defende: inclusão, visibilidade e luta contra opressões.

"Avental todo sujo de ovo": Veja como foi a estreia

Por Sergio Viula

‘Avental Todo Sujo de Ovo’: Casa Rio (Botafogo)



Ana Carolina Rainha, Gabrielle Joie, Nísia Rocha, Van Furlanetti


Fomos convidados para a estreia da peça Avental Todo Sujo de Ovo, dirigida por Mario Cardona Jr. e encenada pelas maravilhosas Ana Carolina Rainha, Gabrielle Joie, Nísia Rocha e pelo igualmente maravilhoso Van Furlanetti.

A chegada

Logo na entrada, fomos recepcionados por Nísia Rocha no papel de Noélia, uma tagarela senhora que cuida de uma quermesse em sua paróquia. Degustamos arroz-doce enquanto a anfitriã desfiava um rosário de fofocas locais com tiradas engraçadas sobre sua própria vida e sobre a vida dos outros. Apesar da desconstação, nada no cenário era fortuito. As conexões, porém, só ficariam nítidas ao longo do espetáculo.



Nisia Rocha no papel de Noélia trabalhando na quermesse da paróquia


Enquanto envolvia o público com sua prosa fluente, Noélia convidava pessoas da plateia para jogar damas e dominó. Em seguida, conduziu-nos à casa de sua amiga Alzira, representada por Ana Carolina Rainha, esposa de Antero, personagem encarnado por Van Furlanetti.


Dulceh Siqueira (jornalista) jogando dominó com um espectador.




Cardona, o diretor, jogando damas com um espectador.



Enquanto intercalavam falas divertidas com outras profundamente angustiadas, Noélia e Alzira arengavam sobre quase todo tipo de assunto, sendo tema recorrente a ausência de Moacir, filho de Antero com Alzira.

À medida que a peça avança, somos informados que o rapaz saíra de casa nove anos antes. Ao longo desse tempo todo, nenhum sinal de vida. Alzira revela-se uma mãe aflita, mas incapaz de qualquer autocrítica. Ao mesmo tempo em que sofria por não saber se o filho estava vivo ou morto, a angustiada progenitora agia como se não soubesse por que motivo ele teria sumido no horizonte.

Antero é um marido alienado. Passa o dia inteiro fora de casa, mas não trabalha desde que teve um lado paralisado por causada de um derrame. O belo e jovem ator Van Furlanetti fica irreconhecível sob a pele desse homem no fundo do poço.

Os diálogos travados por Noélia, Alzira e Antero criam expectativa no público sobre o que teria acontecido para que Moacir saísse de casa tão abruptamente e permanecesse incomunicável por quase uma década.


Andre Dias, Sergio Viula (nós), Ana Carolina Rainha e Gabrielle Joie (atrizes)



Um dos momentos mais marcantes da peça se dá quando Noélia e Alzira cantam um verso da música ‘Mamãe’, de Herivelto Martins e David Nasser. Além da emoção da própria cena, uma senhora com mais idade do que a média na plateia simplesmente decidiu fazer coro com as atrizes. Ao perceber isso, Nísia Rocha (Noélia) se aproximou dela e a envolveu perfeitamente na cena. Todos aplaudiram.

A música dá nome à peça. O título foi inspirado numa frase do verso cantado nesse momento do enredo.

As respostas só começam a aparecer próximo ao final da peça, quando Moacir chega em casa sem avisar. Na verdade, o filho que havia saído não era o mesmo que voltava agora. Pelo menos, não nos moldes rememorados por seus pais e por Dna. Noélia, madrinha do rapaz.

A belíssima Indienne é interpretada pela atriz Gabrielle Joie, que também atua em Bom Sucesso, novela das 7 produzida pela Rede Globo. Quando ela entra em casa, a mãe está sozinha. As duas falam conversam, mas a mãe continua em negação.

Ouvi de uma mulher trans ao final do espetáculo que o drama de Indienne deveria ter recebido mais espaço. Ela disse que gostaria de ver um nível mais profundo de problematização sobre as questões vividas por pessoas trans, especialmente as que saem de casa por causa da incompreensão e do preconceito da família.

Acredito que a crítica procede. De fato, os personagens Alzira e Noélia, principalmente esta, falam por muito tempo, enquanto a jovem Indienne poderia ter ocupado mais espaço em cena e discorrido sobre os problemas enfrentados por ela em função da transfobia familiar.

Deixarei os diálogos que surgem a partir do reencontro entre "Moacir" (Indienne) e sua família, bem como seu desfecho, a cargo da imaginação de cada leitor. Jamais faria spoilers sobre o final de um espetáculo.

De qualquer modo, quem desejar conferir o espetáculo pessoalmente poderá assisti-lo na Casa Rio.


Mario Cardona Jr. dando as boas-vinda ao público na abertura


Três merecidos destaques

1. Vida real: É admirável a energia de Nísia Rocha (atriz que faz Dna. Noélia). Mesmo depois de uma intervenção para colocação de marcapasso, ela não deu qualquer sinal de cansaço antes, durante e depois do espetáculo. Nísia simplesmente irradiava alegria e força imbatíveis dentro e fora do palco. A estreia da peça estava prevista para data anterior a ontem, mas foi adiada justamente por causa da colocação do marcapasso. Nísia, porém, estava ali inteira e faceira.

2. Outro destaque vai para Ana Carolina Rainha, que performou Alzira sem qualquer contradição. A atriz conseguiu eliminar até os mais sutis vestígios da mulher poderosa e envolvente que ela é na vida real para se tornar Alzira - sua mais perfeita antítese. Mãe de Moacir é uma mulher angustiada, sofrida, mal arrumada, dona de gestual e fala típicos de uma dona-de-casa muito pobre do interior. Ana Carolina Rainha desaparece completamente em Alzira durante toda sua atuação.

3. Como deixar de ressaltar o excelente trabalho de Mario Cardona Jr.? Além do êxito na direção do espetáculo, ele é de uma incomparável doçura para com todos. Cardona, que atuou em novelas da Rede Record, tocou profundamente minhas emoções quando representou Stephen, um homem cego e gay que reencontra a alegria de viver graças a um massagista chamado Adam. Sua performance foi implacável, especialmente quando interagia com Ana Carolina Rainha, a irmã carola e homofóbica de Adam. Esse espetáculo (As Divinas Mãos de Adam - https://foradoarmario2.blogspot.com/2018/05/maio-no-parque-das-ruinas-as-divinas.html) teve seu texto escrito pelo meu amigo Roberto Muniz e foi exibido no Parque das Ruínas (Santa Tereza, Rio) em maio desse ano. Cardona me disse que a peça deverá retornar aos palcos, mas ainda não tem data específica. Enquanto isso, você poderá conhecer seu trabalho como diretor do espetáculo "Avental Todo Sujo de Ovo" na Casa Rio (Botafogo).


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O espetáculo acontece todas as segundas-feiras, a partir das 21h:45m. A última apresentação será em 16 de dezembro. Não perca.



Casa Rio

Endereço: Rua São João Batista, 105, Botafogo, Rio de Janeiro

Ingressos: R$ 40 (inteira) e R$ 20 (meia)

Duração: 75 minutos

Classificação: 14 anos

Saiba mais sobre a Casa Rio: 
https://peoplespalaceprojects.org.uk/pt/projects/casa-rio-2/



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Foto publicada por Ana Carolina Rainha

Com nosso diretor ! @mariocardonajr AVENTAL TODO SUJO DE OBO ! Gratidão @pauloeduardocal @waldopiano @selene83.br @priscilla_aragaoo @meimourao @marintrindade @dulceh_siqueira @komulinkaagendacultural ao elenco: @anacarolinarainha @gabejoie @nisia.rocha @vanfurlanetti a @casa_rio105 @funarj e a todos que foram nos assistir. Foi MARAVILHOSO! — em Casa Rio.



Ficha técnica

Peça: Avental Todo Sujo de Ovo

Texto: Marcos Barbosa

Desenho de Luz : Anauã Vilhena

Direção: Mario Cardona Jr.

Figurino e Cenário: Ana Carolina Rainha , Nísia Rocha, Meirese 
Rosemberg

Elenco: Ana Carolina Rainha, Gabrielle Joie, Nísia Rocha, Van Furlanetti

Trilha sonora: Paulo Eduardo Anzai

Assessoria de Imprensa e Mídias sociais: Dulce Siqueira

Produção Executiva: Marina Trindade

Foto e designer: Priscila Aragão

Produção Vocal: Waldo Piano

Realização: Cia Popular Versátil.

Maio, no Parque das Ruínas: As divinas mãos de Adam

Por Sergio Viula





Fui convidado pelo meu querido amigo e escritor, Roberto Muniz, para assistir uma peça cujo texto é de sua autoria - As divinas mãos de Adam. A peça está sendo apresentada no Parque das Ruínas, Santa Teresa, um dos mais bucólicos bairros do Rio de Janeiro, durante todo o mês de maio, sempre às 16h.

Hoje foi o primeiro dia de apresentação no aconchegante teatro do Parque das Ruínas. Porém, a peça já foi apresentada em Botafogo, em sua estréia e primeira temporada; depois, São Paulo; em seguida, Teresina, capital do Piauí; e agora voltou ao Rio, onde tudo começou.

O enredo desafia o público a fazer profundas reflexões sobre os corpos e seus afetos, e sobre a vida com suas potências e limites.

O drama é apresentado em dois extremos:



Stephen e Adam (foto: Dulce Siqueira)


De um lado Stephen, um homem cego, praticamente imóvel e lamentando não ter se permitido inocentes prazeres que poderiam ter sido proporcionados pelo corpo de outro homem.

Do outro lado, Adam, um jovem de 20 anos que tenta se estabelecer numa cidade diferente, sem ter a menor ideia de como vai lidar com essa nova situação.

O diálogo que se desenrola desde o começo é singelo, provocador e inspirador.

Adam, Stephen e Rita (foto: Dulce Siqueira)

Mas Rita, a irmã de Stephen, que se acha muito bondosa por "apoiar" o irmão em sua "invalidez", revela-se extremamente mesquinha, reprimida e incapaz de respeitar o ser humano indobrável que jaz diante dela.

Os embates discursivos que se desenrolam entre os três dão o que pensar.

A peça dura uma hora e não apresenta nenhum final mirabolante, mas traz lágrimas aos olhos, especialmente quando Adam pronuncia suas últimas palavras antes de se acenderem as luzes da plateia.

Trata-se de um espetáculo belo, emocionante e necessário em tempos nos quais a empatia anda escassa e a repressão ultrapassa qualquer limite racional. E me refiro especialmente àquele tipo de repressão que nasce de neuroses negadoras do corpo e dos afetos.





Não deixe de assistir esse lindo trabalho. O ingresso inteiro custa apenas 30 reais, que podem ser pagos na bilheteria do teatro.

Final do espetáculo, plateia aplaudindo de pé - foto: Dulce Siqueira

Dica para chegar:

De carro (Uber ou táxi), são uns 15 minutos do centro, no máximo. E para quem for de ônibus, tem o 007 (Central - Silvestre), 006 (Castelo - Silvestre, ponto final bem em frente à ABI, na rua Araújo Porto Alegre).




Roberto Muniz, autor do texto "As divinas mãos de Adam" (Facebook)


Emer Lavinni, diretor do espetáculo (ao centro), Sergio Viula e Andre Dias.
Foto: Dulce Siqueira


Da esquerda para a direita: Andre Dias, Dulce Siqueira, Ana Carolina Rainha, Mário Cardona, Sergio Viula e Héctor Medina



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“AS DIVINAS MÃOS DE ADAM”, a primeira montagem de um texto do piauiense  e escritor Roberto Muniz Dias e direção de Emer Lavinni reestreia no Parque das Ruínas no dia 06 de maio (domingo).


Após sucesso de público na Casa Rio,em Botafogo, o drama premiado em 2015 como melhor texto teatral pelo Prêmio Dalcídio Jurandir, "As Divinas Mãos de Adam”, do escritor e dramaturgo Roberto Muniz Dias, se apresentará noParque das Ruínas nos dias 06, 13, 20 e 27 de maio, com sessões sempre aos domingos, às 16h.

A peça leva o público a questionar pensamentos e crenças com temas sensíveis, como desejo na velhice, solidão, homoafetividade, homofobia, religião, compaixão, preconceitos e deficiência física. 

Dirigida por Emer Lavinni e realizado pela Cia Popular Versátil, o drama que é dividido em dois atos, narra a história de Adam (Héctor Medina) um jovem imigrante, que passa dificuldades em um país distante e Stephen (Mario Cardona), um paraplégico que ainda acredita em alguma humanidade com a possibilidade de sentir prazer. E Rita (Ana Carolina Rainha), frustrada e rancorosa, responsabiliza o irmão, Stephen, pela sua falta de conquistas. Unidos por sentimentos de raiva, tristeza, incapacidade e desejos reprimidos, eles entram em confronto por algum fato que pode ter acontecido.  

O drama é dividido em dois atos. No primeiro temos Adam – um jovem imigrante, morando num país distante de sua terra natal. Saiu de casa para novas oportunidades numa cidade grande. Sem emprego, morando num albergue, sem o apoio da família, nem amigos. A beira do desespero, tentando se manter numa cidade prestes a engoli-lo vivo, procura por emprego nos classificados do jornal impresso de maior circulação. Aceitou uma oportunidade de emprego um tanto quanto estranha. A caminho da provável entrevista de emprego, Adam repensa arrisca-se nesta inusitada forma de ganhar dinheiro.

Nos classificados lia-se: “Paga-se bem para desempenhar serviços sexuais [masturbação] a um homem cego e que não tem controle completo das mãos. Ambos os sexos”. Este homem do anúncio é Stephen, paraplégico, sem os devidos movimentos das pernas e das mãos. Mas que ainda acreditava em alguma masculinidade e humanidade, expressas pela possibilidade de ainda sentir prazer. Medo, confusão, tensão e empatia, neste primeiro ato, dão lugar a uma inusitada amizade. No segundo ato, temos a presença de Rita, que cuida do irmão e aparece, de repente, no quarto, deparando-se com uma cena inesperada. Então, começa a fazer suposições que afetam as individualidades dos dois homens, confrontados pela mentira, o onírico e o divino. Mas o que de fato aconteceu? Que transformações se operaram naquelas três pessoas tão diferentes? No final, somos defrontados com nossos próprios desejos, pensamentos e crenças.

Para o autor: romancista, dramaturgo e mestre em Literatura pela UNB, transpor para o palco questões  presentes na sociedade moderna como afetividade, respeito à diversidade, bem como assuntos relacionados às pessoas com deficiência física são temas importantes para trazer à comunidade a conscientização sobre diferentes formas de afetividade e inclusão social. A peça gira em torno de áreas como Psicologia e Sociologia pela abordagem de temas sensíveis como homoafetividade, deficiência física, homofobia e sexualidades.


SOBRE O AUTOR:

Roberto Muniz Dias é piauiense radicado em Brasília há 10 anos, é romancista, contista, poeta, artista plástico e mestre em Literatura pela UNB (Universidade de Brasília). Também formado em Direito, integra a Comissão de Tolerância e Diversidade Sexual da 93ª Subseção de Pinheiros da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional São Paulo. Foi premiado pela Fundação Monsenhor Chaves com menção honrosa pela obra “Adeus Aleto”. Publicou ainda “Um Buquê Improvisado”, “O Príncipe - O Mocinho ou o Herói podem ser Gays”; Errorragia: contos, crônicas e inseguranças; Urânios; A teia de Germano; Uma cama quebrada (peça de teatro); Trilogia do desejo (coletânea de romances) e recentemente foi premiado pela FCP (Fundação cultural do Pará com o texto teatral 2015 AS DIVINAS MÃOS DE ADAM) como melhor texto teatral. Lançou recentemente o livro EXPERIENTIA, coletânea de suas primeiras peças de teatro.


SOBRE O DIRETOR:
Emer Lavinni,recentemente finalizou as novelas "Eta Mundo Bom" e "Pega Pega" na TV Globo e no momento se prepara para encabeçar também a equipe de direção junto ao diretor Jorge Fernando na próxima novela das 19h, Verão 90 graus.


FICHA TÉCNICA
Elenco: Ana Carolina Rainha, Héctor Medina e Mario Cardona
Texto: Roberto Muniz Dias
Direção Artística: Emer Lavinni
Iluminação: Anauã Vilhena
Cenário e Figurino: Nina Nabuco
Trilha Sonora Original: Lucas Simonetti
Fotografia: Helton Santos
Fonoaudióloga: Leila Mendes
Assessoria Imprensa: Dulce Siqueira /Komulinka Comunicação.
Realização: Cia Popular Versátil

SERVIÇO:
Espetáculo:   As Divinas Mãos de Adam
Temporada: Dias 06 -13 -20 e 27 de maio de 2018
Horário: Domingos, às 16h.
Local: Centro Cultural Parque das Ruínas
Endereço: Rua Murtinho Nobre, 169, Santa Teresa –RJ.
Ingressos: R$30,00 (inteira), R$20,00 (meia)
Informações: 2215-0621
Capacidade: 80 lugares
Gênero: Drama
Duração: 60 min.
Classificação etária: 14 anos

TEM ALGUEM QUE NOS ODEIA

TEM ALGUÉM QUE NOS ODEIA

Peça que fala sobre Violência contra o homossexual.




Você é fundamental para este espetáculo acontecer.

A equipe está em campanha de arrecadação no site Catarse.

Para entrar neste time e fazer a sua doação, a partir de R$10,00 é só acessar o link catarse.me/temalguem



Foto por Rodrigo Negrini


Sobre a peça

SINOPSE


“Tem alguém que nos odeia”, thriller escrito em 2011 por Michelle Ferreira foi finalista do “Prêmio Luso-Brasileiro de Dramaturgia Antônio José da Silva (2011)”, premiação esta realizada numa parceria entre a FUNARTE e o Instituto Camões. A peça aborda a relação privada e amorosa de duas mulheres, Maria, brasileira, e Cate, estrangeira, que decidem morar juntas em São Paulo. Dentro do antigo e decadente apartamento herdado por Maria, elas vivem em conflito. Elas têm histórias e culturas diferentes que provocam pequenos atritos constantes e comuns a qualquer relação já desgastada pelo tempo. Em meio a esse ambiente conflituoso, a violência e o terror batem à sua porta invadindo o seu lar. Elas, então, se vêm obrigadas a enfrentar agressões físicas e psicológicas de algum homofóbico do prédio que se torna um inimigo invisível e constantemente presente. Num clima de suspense e desconfiança elas têm que lidar com a impunidade da justiça brasileira, com uma mãe que as considera um mau exemplo, com um padre que as tenta convencer de que são grandes pecadoras, com uma síndica que nada pode fazer e com suas angústias pessoais.

A peça coloca em xeque os protocolos sociais, a justiça, a religião e nosso lugar pessoal dentro das questões públicas.


FICHA TÉCNICA

DIREÇÃO


José Roberto Jardim iniciou seu treinamento artístico em 1989 praticando Ópera de Pequim. Treinou Movimentação de Armas Cênicas em 1991 na University of Pequim. Participou três vezes do Shaolin Festival em ZhengZhou, China, ganhando o primeiro prêmio em performances nos anos de 1991, 1993, 1995. Trabalhou como Diretor de Movimento e Coreógrafo em diversos espetáculos teatrais, vídeos e comercias para a televisão. Em 1997 ingressou na Escola de Arte Dramática da USP (EAD-USP). Em 2001 entra para a companhia teatral Os Fofos Encenam. Dirige sua produtora, O Encontro das Águas Produções Artísticas, que realiza suas produções cinematográficas e teatrais desde 2005.

Direção teatro

ABERDEEN, Um Possível Kurt Cobain Espetáculo Teatral, 2012. Texto de Sérgio Roveri.

Qualquer Dia com Você, Comigo, com Qualquer Um Espetáculo Teatral, 2012. Texto de Sérgio Roveri. (Satyrianas 2012)

Ciclo: Dramaturgias Urgentes – CCBB Leituras encenadas de 4 textos: “A Cigarra e a Formiga”, “Dona Adélia”, “Nem tudo são flores” e “Projeto São Lourenço”, 2012.

Assistência de direção teatro

Terra de Santo Assistência de Direção para Newton Moreno, 2012. Memória da Cana Assistência de Direção para Newton Moreno, 2009.

Direção cinema

Uma Mulher – Longa Metragem, 2009. (Roteiro e Direção) *(Inédito)*

Alegria - Curta Metragem, 2010. (Roteiro e Direção)

EXU – Curta metragem, 2009. (Direção)

O Artista da Triste Figura – Curta Metragem, 2008. (Roteiro e Direção)


DRAMATURGIA

Michelle Ferreira é atriz, dramaturga e roteirista. Formou-se em 2005 pela Escola de Arte Dramática da USP (EAD) e em Produção Audiovisual pela FMU, além de também ter cursado a Faculdade de Ciências Sociais da USP (FFLCH). Foi bolsista de direção e dramaturgia do projeto “Geografia da Palavra”, coordenado por Antonio Abujamra e estudou criação de séries dramáticas e sitcoms com Ricardo Tiezzi e Newton Cannito. Integra o Núcleo de Dramaturgia do CPT, com coordenação de Antunes Filho, desde 2003 e lá escreveu as peças “Urubu Comum”, “Terras dos Outros Felizes”, “Minha avó e as substâncias tóxicas” e “Sit Down Drama”. Como roteirista, destacam-se a série cômica para TV e internet “O Espírito da Coisa”, na qual também é diretora, e o longa metragem “Tardes Livres” com direção de Renato Chiappetta. Já teve montagens do monólogo “Como ser uma pessoa pior” (2011), interpretado por Lulu Pavarin e dirigido por Mario Bortolotto e da peça “Estudo Hamlet.com” (2011), direção de Cacá Carvalho para o Núcleo Experimental do SESI Paulista. Por duas vezes foi finalista do concurso “Prêmio Luso-Brasileiro de Dramaturgia Antônio José da Silva” (em parceria com a FUNARTE): em 2009, com a peça “Reality Final” e em 2011 com “Tem Alguém que nos Odeia”, peça objeto deste projeto.


CENOGRAFIA


Pedro Henrique Moutinho é bacharel em Artes Plásticas desde 2002, formado pela FAAP. Participou de diversas exposições. A mais recente “Arte Para Todos”, mostra que substituiu a Paralela da Bienal, ocorreu no Liceu de Artes e Ofícios. Atualmente desenvolve um trabalho com observação de modelos vivas que expõe em seu blog www.phdesenha.blogspot.com . Como cenógrafo realizou os cenários da peças “Artaud Caligari” com direção de Ernane Sanchez, “O Segredo do Miolo” com direção de Fábio Marcoff e “Qualquer dia, Com Você, Comigo, Com Qualquer Um”, direção de José Roberto Jardim de Sérgio Roveri. Formou-se também como ator pelo Célia Helena e estreou em “Rei Lear” protagonizado por Raul Cortez. Em seguida, participou dos espetáculos “Apocalipse 1,11” do Teatro da Vertigem e “Os Que Têm a Hora Marcada” com direção de Nelson Baskerville. Atuou ao lado de Gianfrancesco Guarnieri em seu último espetáculo, “Pequeno Livro das Páginas em Branco”. Em “O Encontro das Águas” de Sérgio Roveri, foi dirigido por Alberto Guzik. Atuou também em “Tristão e Isolda” de Vladimir Capella. Com Gabriel Villela, já fez “Salmo 91”, “Calígula” e “Vestido de Noiva”.

ELENCO E PRODUÇÃO

Ana Paula Grande é Bacharel em Comunicação Social – Publicidade e Propaganda pela faculdade IESB, pratica as artes cênicas desde seus 10 anos de idade. Em Brasília, onde iniciou seus estudos, fez parte do grupo teatral Mais Companhia, onde atuava e produzia. Mudou-se para São Paulo em 2005 para aprofundar seus estudos de interpretação e produção cultural. Na capital paulista, participou como atriz de 7 espetáculos teatrais. Entre eles, pode-se destacar “Preso na Rede” com direção de Zé Renato apresentado no teatro Popular do SESI, “Sítio do Pica Pau Amarelo – o musical” com direção de Roberto Talma e produção de Sandro Chaim apresentado no teatro Procópio Ferreira em São Paulo e em turnê pelo Brasil e , por fim, o espetáculo “Gorda” com direção do argentino Daniel Veronese e texto do inglês Neil Labute apresentado também no Teatro Procópio Ferreira em São Paulo. Como produtora cultural, trabalhou na agência Doors onde criava e aprovava projetos de artes cênicas e angariava patrocinadores aos mesmos.Bruna Anauate formou-se em Comunicação Social na ESPM – Escola Superior de Propaganda e Marketing em 2003. Trabalhou nessa área durante alguns anos até optar pela sua outra paixão: o teatro. Fez teatro amador por 5 anos no “Grupo de Teatro ESPM” onde também foi produtora por 2 anos angariando parcerias junto às instituições da própria faculdade e atuando em todas as etapas de produção dos espetáculos. Em 2004 cursou um ano da escola técnica para atores INDAC e depois saiu para realizar cursos variados como a oficina de “Teatro Dança” ministrada por Sandro Borelli e Fábio Mazzoni que resultou no espetáculo “Wotan” exibido no SESC Consolação em 2007. No ano seguinte passou a integrar o CPT – Centro de Pesquisa Teatral, sob direção de Antunes Filho. No CPT recebeu uma formação de 4 anos feita através de pesquisas da linguagem teatral, dramatúrgica e filosófica. Sob a direção de Antunes Filho protagonizou “A Falecida Vapt-Vupt” (2009/2010) com turnê no Brasil e em Portugal, e atuou em “Policarpo Quaresma” (2010/2011).

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CONTATOS:
ANA PAULA GRANDE
(11) 98433-8273 

Resumo da Ópera: Fomos ao Glauce Rocha hoje

Pedro (Petra) - um dos papéis que Fábio Caio interpreta





Marcondes Lima - diretor do espetáculo Ópera


Fábio Caio - ator que faz vários personagens no espetáculo Ópera


Jakellyne Ushoa - trans que se apresenta dublando no espetáculo Ópera


Fachada do teatro Glauce Rocha bem antes do início da peça


Próximo do horário de entrar, já se via que ia lotar


Tive o prazer de assistir Ópera, da Cia. Coletivo Angu de Teatro no Glauce Rocha, em cartaz até dia 20 de janeiro (sempre de quinta a domingo, 19h). Valeu a pena! O espetáculo foi chocante, engraçado, dramático em alguns momentos e surpreende. É para maiores de 18 anos, portanto vá preparado(a) para fortes emoções. ;)

Inicialmente, a Cia. Coletivo Angu de Teatro divulgou que o espetáculo seria inaugurado no dia 04, mas depois enviaram uma nota informando que haveria uma pré-estreia no dia 03/01/13 (hoje). Não perdi tempo e fui hoje mesmo. Recomendo muito.

A inteira é 20 reais. Quem tiver direito, pode comprar meia. O espetáculo, porém, vale muito mais do que custa: Cerca de uma hora e meia divididas em quatro atos: radionovela, fotonovela, telenovela e ópera - tudo com temática homoerótica.

Ópera
Teatro Glauce Rocha

Av. Rio Branco, 179 – CentroTel.: (21) 2220-0259Quinta a domingo, às 19h
Espetáculo não recomendado para menores de 18 anos
Em cartaz até 20 de janeiro
Pré-estreia dia 3 de janeiro

ÓPERA - Espetáculo encenado pela companhia Coletivo Angu de Teatro

Fonte da foto: Globo Teatro


FÁBIO CAIO - INTEGRANTE DA COMPANHIA - ACABA DE ME INFORMAR QUE HAVERÁ PRÉ-ESTRÉIA NESSA QUINTA, DIA 03 DE JANEIRO. QUEM PUDER, APAREÇA LÁ.


O espetáculo Ópera tem estreia marcada no Teatro Glauce Rocha para o dia 04 de janeiro, 19h. Esse é mais um imperdível trabalho da Companhia Coletivo Angu de Teatro, sediada em Recife. O nome do projeto é Visões Coletivas, porque inclui outros coletivos convidados do nosso imenso Nordeste. Ópera estará em cartaz no Teatro Glauce Rocha, aquele que fica na Av. Rio Branco, em frente ao metrô da Carioca e ao Edifício Central, a partir do desta primeira sexta-feira do ano. O homoerotismo é tratado com muito carinho e, claro, humor, mesmo que ácido em alguns momentos.

O espetáculo é baseado em textos inéditos de Newton Moreno e traz quatro histórias que são trabalhadas de forma diferentes, radionovela , fotonovela , telenovela e por ultimo uma ópera - abrindo espaço para um tema nunca tratado por estes tradicionais meios de comunicação.

No espetáculo Angu de Sangue, a Companhia encerrava a apresentação com uma homenagem a um grande artista pernambucano - o Pernalonga - numa cena que também apresentava o filme Perna - uma história real e chocante. O espetáculo Ópera é uma outra forma de homenagem que toma como ponto de partida o trabalho revolucionário do grupo Vivencial Diversione, do qual participava o Pernalonga . Em breve, será lançado o filme TATUAGEM a partir do trabalho deste grupo.

Na sua estrutura entre cada quadro os atores se travestem e dublam grandes divas da música mundial.

IMPERDÍVEL!

Estarei lá no dia 04 de janeiro, sexta-feira. Apareça lá você também.Vamos prestigiar o que é bom logo no início desse promissor 2013.






Ópera
Teatro Glauce Rocha

Av. Rio Branco, 179 – CentroTel.: (21) 2220-0259Quinta a domingo, às 19hEspetáculo não recomendado para menores de 18 anosEm cartaz até 20 de janeiro
Estreia dia 4 de janeiro


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Veja o comentário de um dos integrantes do Visões Angu Coletivo 
sobre EM BUSCA DE MIM MESMO, escrito por esse blogueiro:

Por Fábio Caio 

Acabo de ler seu livro e fiquei realmente comovido com sua trajetória! A Ninive ficou no Rio até o dia 20/12 e só depois do Natal, quando nos encontramos, é que pude ter nas mãos o exemplar do Em Busca de Mim Mesmo! Uma leitura estimulante para começar o ano com esse ímpeto de guerreiro que você é e transparece tão claramente por todo o livro. Não é fácil para nós a saída do armário, mas comparado ao seu processo o meu foi um mal estar passageiro e fugaz.

Deixo aqui meu reconhecimento público ao Fábio Caio, à Nínive e demais integrantes do Visões Angu Coletivo que marcaram profundamente nossos corações no mesmo dia da Parada do Orgulho LGBT do Rio, pois foi nesse dia - saindo da Parada por volta das 18h - que fomos assistir o espetáculo Angu de Sangue.

Encontre o livro aqui: https://www.amazon.com.br/Busca-Mim-Mesmo-Sergio-Viula-ebook/dp/B00ATT2VRM

As Mimosas da Praça Tirandentes - EU FUI! :)

Elenco de As Mimosas da Praça Tiradentes
(sem contar os boys!!!)


Sinopse de O Globo

Um grupo de transformistas ensaia um show para arrecadar fundos em prol do Cabarédas Mimosas, ameaçado de fechar suas portas. Ao longo dos ensaios são reveladas as histórias das personagens e suas relações pessoais. Cada uma delas representa um período da Praça Tiradentes – são negros, ciganos, vedetes, dançarinas de gafieira, a corte portuguesa e os estrangeiros que ao longo do tempo ajudaram a construir a identidade desta região. Alternando números musicais com cenas dramáticas, o espetáculo cria um mosaico de acontecimentos e fatos que mostra a importância e a razão pela qual a Praça Tiradentes foi considerada uma das regiões mais tradicionais do Rio de Janeiro, sendo conhecida, por muito tempo, como a Broadway brasileira.

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COMENTÁRIO DESTE BLOGUEIRO

O Teatro Carlos Gomes foi meu programa de domingo neste 19 de março de 2012. Fui assistir "As Mimosas da Praça Tiradentes". O espetáculo acontece sempre de quinta a domingo, às 19:30. Comprei o ingresso online, sem fila e sem demora. Você também pode comprar seu ingresso com segurança e comodidade aqui: INGRESSO.COM Inicialmente, o espetáculo iria até 25 de março, mas vai ficar em cartaz até 22 de abril, devido ao sucesso. Mas, não adie. Assista o quanto antes. A peça é IMPERDÍVEL!

Nenhuma sinopse fará jus ao espetáculo. Não vou nem tentar descrever ou comentar. Basta dizer que você não vai se arrepender. O espetáculo vale cada centavo. Vale até mais do que é cobrado. Pode conferir.

A Praça Tiradentes nunca foi tão MIMOSA!!!

NOTA ZERO para o Teatro Rival




Foi no sábado, 17 de março de 2012, fomos ao TEATRO RIVAL na expectativa de assistirmos um espetáculo de cultura irlandesa. Um dos componentes da banda que tocaria lá é amigo meu e foi super atencioso me dando dicas sobre como colocar nossos nomes numa lista especial, etc.

Pensei que seria simples comprar o ingresso no dia do evento, uma vez que NÃO HÁ VENDA ANTECIPADA para pessoas da 'lista amiga'. Cheguei lá bem antes, pensando em comprar os ingressos, curtir a Lapa um pouco e depois voltar para o espetáculo, que seria às 23:30. Porém, fui INFORMADO PELO BILHETEIRO que só poderia comprar os ingressos às 22:30, ou seja uma hora antes do espetáculo.

Fomos à Lapa, tomamos uma bebida num barzinho, demos uma volta, encontramos com meu amigo Ed (citado num post imediatamente anterior a este), que estava hospedado em hotel próximo. Enquanto conversávamos, encontramos amigos da comunidade Betel voltando do espetáculo "As Mimosas da Praça Tiradentes" (peça que veremos ainda hoje). Finalmente, nos dirigimos ao Teatro Rival para vermos o espetáculo do projeto RIVAL MAIS TARDE, com temática irlandesa naquela noite.

Para nossa DECEPÇÃO, às 22:30 a bilheteria NÃO ESTAVA ABERTA ainda e já havia FILA. Ficamos na fila durante UMA HORA, ou seja, em pé na Rua Laura Alvim, embaixo de uma marquise tentando escapar do chuvisco que caía de vez em quando.

Esperamos até o momento em que o show estava programado para começar. A bilheteria CONTINUAVA FECHADA e quando foi aberta, fez exatamente o oposto do que se esperava: não iniciou a venda dos ingressos. Vendo a BAGUNÇA que é ADMINISTRAÇÃO da bilheteria do TEATRO RIVAL, decidimos não esperar mais. Nosso tempo é precioso e a vida é curta.

Saímos muito CHATEADOS, mas decidimos salvar a noite: já tínhamos jantado no Amarelinho, passeado na Lapa, encontrado amigos, tomado drinks. Agora, só queríamos uma coisa: uma suíte com hidromassagem. E foi o que fizemos: entramos no hotel Lips, na Senador Dantas, e escolhemos uma suíte deliciosa. O restante foi só relax. Tomamos café no próprio hotel e saímos quase ao meio-dia. Voltamos para casa só para descansar até o espetáculo das Mimosas da Praça Tiradentes, no CARLOS GOMES - TEATRO EXCELENTE. Ingressos comprados pela internet, cadeiras marcadas, etc. É só chegar e entrar. Nada a ver com a bagunça do Teatro Rival, que nada tem a ver com o grupo que ia se apresentar - diga-se de passagem -, porque antes deles o cantor Beto Guedes também se apresentou e eu mesmo vi a bagunça que estava a venda de ingressos antes do show. Um monte de gente insatisfeita.

Enquanto o RIVAL não mudar essa POLÍTICA DESPREZÍVEL de atendimento ao cliente, vou continuar frequentando o Carlos Gomes, o João Caetano, os teatros dos Centros Culturais espalhados pelo Centro do Rio, além daqueles que funcionam na Zona Sul. DUVIDO que vá encontrar RIVAL em termos de ZONA, BAGUNÇA, DESRESPEITO PARA COM O PÚBLICO que é a BILHETERIA DO TEATRO RIVAL na rua Álvaro Alvim.

HENRIQUE, QUERIDO VIOLINISTA, pode deixar que ainda vou ver a tua banda num dos pubs da Lapa quando você se apresentar por lá. Parabéns pelo crescimento da Banda, lindo! FIQUE FIRME!


Sergio Viula

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