
Dica Cultural no Rio de Janeiro:
“E o Resto é Silêncio – Juana Inés de la Cruz”
Se você está no Rio de Janeiro e busca um programa cultural que combine arte, história e reflexão sobre gênero, feminismo e resistência, não pode perder o espetáculo “E o Resto é Silêncio – Juana Inés de la Cruz” no Teatro Glauce Rocha.
Sobre o espetáculo
A peça apresenta a história fascinante da mexicana Juana Inés de la Cruz (1648-1695) — poetisa barroca, dramaturga, filósofa e freira. Descendente de indígenas e considerada por muitos a primeira feminista das Américas, Juana enfrentou o patriarcado colonial que negava às mulheres o direito à educação e à participação na vida intelectual.
No palco, a personagem revisita momentos decisivos de sua trajetória, expondo com franqueza as lutas e angústias de uma mulher que ousou desafiar as normas do seu tempo. O texto respeita fielmente os fatos biográficos, mas propõe também uma experiência cênica sensível e criativa, com cenas que transitam entre a poesia, a tensão e a delicadeza.
Ficha técnica
- Texto e dramaturgia: Júlio Kadetti
- Direção: Cristina Pereira
- Interpretação: Érica Collares
- Produção e arte: Guillermo Dalchiele
- Direção de movimento: Júlia Franca
- Cenografia: Letícia Ponzi
- Figurinos: Helena Myara
- Trilha sonora: Henrique Bulhões
Serviço:
📍 Teatro Glauce Rocha – Sala Murilo Miranda
Endereço: Av. Rio Branco, 179 – 8º andar, Centro, Rio de Janeiro (RJ)
Em frente à estação de metrô Carioca (entrada da Rio Branco), ao lado de uma floricultura em forma de quiosque.
📅 Temporada: de 4 a 20 de julho
🕢 Horários:
Sextas e sábados às 19h30
Domingos às 18h30
🎫 Ingressos:
Inteira: R$ 60
Meia-entrada: R$ 30
Vendas na bilheteria ou pelo site Sympla (com taxa de serviço de 10%)
⏳ Duração: 60 minutos
🔞 Classificação indicativa: 16 anos
Por que assistir?
“E o Resto é Silêncio” é mais do que teatro. É uma oportunidade de refletir sobre as raízes históricas do feminismo, a invisibilidade das mulheres na história e o poder da arte como resistência. Uma peça que dialoga com as causas que o Fora do Armário sempre defende: inclusão, visibilidade e luta contra opressões.
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