Dica para chegar:
De carro (Uber ou táxi), são uns 15 minutos do centro, no máximo. E para quem for de ônibus, tem o 007 (Central - Silvestre), 006 (Castelo - Silvestre, ponto final bem em frente à ABI, na rua Araújo Porto Alegre).
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Roberto Muniz, autor do texto "As divinas mãos de Adam" (Facebook) |
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Emer Lavinni, diretor do espetáculo (ao centro), Sergio Viula e Andre Dias.
Foto: Dulce Siqueira |
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Da esquerda para a direita: Andre Dias, Dulce Siqueira, Ana Carolina Rainha, Mário Cardona, Sergio Viula e Héctor Medina |
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“AS DIVINAS MÃOS DE ADAM”, a primeira montagem de um texto do piauiense e escritor Roberto Muniz Dias e direção de Emer Lavinni reestreia no Parque das Ruínas no dia 06 de maio (domingo).
Após sucesso de público na Casa Rio,em Botafogo, o drama premiado em 2015 como melhor texto teatral pelo Prêmio Dalcídio Jurandir, "As Divinas Mãos de Adam”, do escritor e dramaturgo Roberto Muniz Dias, se apresentará noParque das Ruínas nos dias 06, 13, 20 e 27 de maio, com sessões sempre aos domingos, às 16h.
A peça leva o público a questionar pensamentos e crenças com temas sensíveis, como desejo na velhice, solidão, homoafetividade, homofobia, religião, compaixão, preconceitos e deficiência física.
Dirigida por Emer Lavinni e realizado pela Cia Popular Versátil, o drama que é dividido em dois atos, narra a história de Adam (Héctor Medina) um jovem imigrante, que passa dificuldades em um país distante e Stephen (Mario Cardona), um paraplégico que ainda acredita em alguma humanidade com a possibilidade de sentir prazer. E Rita (Ana Carolina Rainha), frustrada e rancorosa, responsabiliza o irmão, Stephen, pela sua falta de conquistas. Unidos por sentimentos de raiva, tristeza, incapacidade e desejos reprimidos, eles entram em confronto por algum fato que pode ter acontecido.
O drama é dividido em dois atos. No primeiro temos Adam – um jovem imigrante, morando num país distante de sua terra natal. Saiu de casa para novas oportunidades numa cidade grande. Sem emprego, morando num albergue, sem o apoio da família, nem amigos. A beira do desespero, tentando se manter numa cidade prestes a engoli-lo vivo, procura por emprego nos classificados do jornal impresso de maior circulação. Aceitou uma oportunidade de emprego um tanto quanto estranha. A caminho da provável entrevista de emprego, Adam repensa arrisca-se nesta inusitada forma de ganhar dinheiro.
Nos classificados lia-se: “Paga-se bem para desempenhar serviços sexuais [masturbação] a um homem cego e que não tem controle completo das mãos. Ambos os sexos”. Este homem do anúncio é Stephen, paraplégico, sem os devidos movimentos das pernas e das mãos. Mas que ainda acreditava em alguma masculinidade e humanidade, expressas pela possibilidade de ainda sentir prazer. Medo, confusão, tensão e empatia, neste primeiro ato, dão lugar a uma inusitada amizade. No segundo ato, temos a presença de Rita, que cuida do irmão e aparece, de repente, no quarto, deparando-se com uma cena inesperada. Então, começa a fazer suposições que afetam as individualidades dos dois homens, confrontados pela mentira, o onírico e o divino. Mas o que de fato aconteceu? Que transformações se operaram naquelas três pessoas tão diferentes? No final, somos defrontados com nossos próprios desejos, pensamentos e crenças.
Para o autor: romancista, dramaturgo e mestre em Literatura pela UNB, transpor para o palco questões presentes na sociedade moderna como afetividade, respeito à diversidade, bem como assuntos relacionados às pessoas com deficiência física são temas importantes para trazer à comunidade a conscientização sobre diferentes formas de afetividade e inclusão social. A peça gira em torno de áreas como Psicologia e Sociologia pela abordagem de temas sensíveis como homoafetividade, deficiência física, homofobia e sexualidades.
SOBRE O AUTOR:
Roberto Muniz Dias é piauiense radicado em Brasília há 10 anos, é romancista, contista, poeta, artista plástico e mestre em Literatura pela UNB (Universidade de Brasília). Também formado em Direito, integra a Comissão de Tolerância e Diversidade Sexual da 93ª Subseção de Pinheiros da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional São Paulo. Foi premiado pela Fundação Monsenhor Chaves com menção honrosa pela obra “Adeus Aleto”. Publicou ainda “Um Buquê Improvisado”, “O Príncipe - O Mocinho ou o Herói podem ser Gays”; Errorragia: contos, crônicas e inseguranças; Urânios; A teia de Germano; Uma cama quebrada (peça de teatro); Trilogia do desejo (coletânea de romances) e recentemente foi premiado pela FCP (Fundação cultural do Pará com o texto teatral 2015 AS DIVINAS MÃOS DE ADAM) como melhor texto teatral. Lançou recentemente o livro EXPERIENTIA, coletânea de suas primeiras peças de teatro.
SOBRE O DIRETOR:
Emer Lavinni,recentemente finalizou as novelas "Eta Mundo Bom" e "Pega Pega" na TV Globo e no momento se prepara para encabeçar também a equipe de direção junto ao diretor Jorge Fernando na próxima novela das 19h, Verão 90 graus.
FICHA TÉCNICA
Elenco: Ana Carolina Rainha, Héctor Medina e Mario Cardona
Texto: Roberto Muniz Dias
Direção Artística: Emer Lavinni
Iluminação: Anauã Vilhena
Cenário e Figurino: Nina Nabuco
Trilha Sonora Original: Lucas Simonetti
Fotografia: Helton Santos
Fonoaudióloga: Leila Mendes
Assessoria Imprensa: Dulce Siqueira /Komulinka Comunicação.
Realização: Cia Popular Versátil
Espetáculo: As Divinas Mãos de Adam
Temporada: Dias 06 -13 -20 e 27 de maio de 2018
Horário: Domingos, às 16h.
Local: Centro Cultural Parque das Ruínas
Endereço: Rua Murtinho Nobre, 169, Santa Teresa –RJ.
Ingressos: R$30,00 (inteira), R$20,00 (meia)
Informações: 2215-0621
Capacidade: 80 lugares
Gênero: Drama
Duração: 60 min.
Classificação etária: 14 anos
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