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São Paulo, 13 de março: (Redes)conectando gênero e religião



Com grande orgulho, anuncio a apresentação da tese do meu querido Du Meinberg Maranhão, jovem que se empenhou num trabalho de pesquisa que produziu conhecimento sobre uma realidade complexa, dolorosa, mas também cheia de superações. Ele procurou entender as tensões entre as transgeneridades e a religião.

Gostaria muito de poder estar em São Paulo nesse dia para assistir a defesa de sua tese, mas infelizmente o trabalho não me permite. Se você mora em São Paulo, compareça. Certamente, serão momentos enriquecedores.

Veja detalhes abaixo:


Du Meinberg Maranhão apresentará sua tese de doutorado no dia 13 de março, sexta-feira. O local será a FFLCH/USP. O horário 09:00.

O título: (Re/des) Conectando Gênero e Religião. Peregrinações e Conversões Trans* e Ex-Trans* em Narrativas Orais e do Facebook:
https://www.facebook.com/facebookBrasil/

O FFLCH - USP fica na Rua do Lago, 717
05508-080 São Paulo


RESUMO DA TESE:


Você já parou prá pensar se seu gênero é fluido ou fixo? Se sua religiosidade se manteve “intacta” durante sua história ou foi se modificando? Se gênero e religião se (con)fundiram durante sua jornada?

Em (Re/des) conectando gênero e religião: Peregrinações e conversões trans* e ex-trans* em narrativas orais e do Facebook reflito os atos de fazer + desfazer + refazer gênero e religiosidade através de redes formadas por pessoas cis, trans* e ex-trans*.

Tais redes (re/des)conectam determinados discursos religiosos/generificados e diferentes peregrinações e conversões de gênero e religião, demonstrando distintas (re/des)engenharias de identidades, corpos e almas religios@s e generificad@s. Estas (re/des)confecções são percebidas através de etnografia ciborgue que mescla trabalho de campo on+off-line, privilegiando história oral e incursões no Facebook (enfatizando o grupo Religiosidade, espiritualidade e ateísmo de pessoas trans*, REAPT*), em igrejas inclusivas – com destaque à Igreja da Comunidade Metropolitana de São Paulo (ICMSP) e ao Ministério Séfora’s de Travestis e Transexuais da Comunidade Cristã Nova Esperança Internacional (CCNEI) – e ministérios de recuperação/conversão de travestis, especialmente a missão Salvação Amor e Libertação (SAL).

Palavras-chave: Identidade religiosa e de gênero, igrejas inclusivas, ministérios de recuperação/conversão de travestis, etnografia ciborgue, história oral, Facebook.

Uma tese interessante sobre Diversidade Sexual por André Heloy Avila




O resumo que você vai ver abaixo faz parte da tese de Doutorado de ANDRÉ HELOY AVILA intitulada PROFESSORES(AS), SUAS SIGNIFICAÇÕES E POSTURAS NO CONTEXTO DA EDUCAÇÃO SEXUAL: DAS (IM)POSSIBILIDADES DO TRABALHO COM A DIVERSIDADE SEXUAL TESE DE DOUTORADO. Quem desejar ler a tese na íntegra pode acessá-la aqui: https://www.cepac.org.br/blog/wp-content/uploads/2012/03/cp147876.pdf


RESUMO


AVILA, André Heloy. Professores(as), suas significações e posturas no contexto da educação sexual: das (im)possibilidades do trabalho com a diversidade sexual. 2010. 159 f. Tese (Doutorado em Psicologia)

Curso de Pós-Graduação em Psicologia, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2010.

Orientadora: Dra. Maria Juracy Filgueiras Toneli.
Co-orientadora: Dra. Carmen Sílvia de Arruda Andaló.

Segundo diretrizes governamentais, a atuação educacional profissional na área da sexualidade pauta-se em conhecimentos científicos, em práticas didático-pedagógicas e, principalmente, na reflexão ética acerca da vivência da sexualidade, como plural e como parte dos Direitos de Humanos. Contudo, o sistema público e seus professores/as, a despeito dos esforços despendidos na capacitação docente, não se mostram preparados para tal. Esta investigação, privilegiando uma abordagem sócio-histórica e cultural, pretendeu analisar e discutir as posturas dos/as educadores/as frente à educação sexual escolar. A abordagem considerou a gênese e trajetória destas como processos semióticos de constituição do humano mantendo foco na formação profissional e no ‘preparo pessoal’. Observou-se, a partir da realização de várias entrevistas recorrentes, que a produção das posturas docentes diante da sexualidade e dos gêneros não passava somente pelo crivo dos conteúdos escolares, das técnicas pedagógicas e das prescrições oficiais. As três professoras e o professor ‘sentiam necessidade’ de ter sob controle os contextos de significação do tema, junto aos alunos, e se viam compelidos a buscar ‘segurança’ para (não) ‘falar de sexo’ nos sentidos/significados que regiam seu próprio reconhecimento como sujeitos. Isto condicionava suas possibilidades de atuação em educação sexual escolar. Foi possível compreender como e porquê as significações profissionais se infiltravam por dilemas singulares, entre o (i)moral e a ética, o pedagógico e o pessoal, o currículo e a religião.

Professor/a, educação sexual, diversidade sexual.

Defesa: 17/09/2010.

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