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O marido sugeriu e eu aderi: Bus Party Smirnoff e TV Bar noite passada.

TV Bar e Bus Party Smirnoff - como foi a nossa experiência


Por Sergio Viula

Dentro da boate, antes de abrir, fazendo o cadastramento para a Bus Party

A noite do Rio já foi mais gay

A noite do Rio de Janeiro já foi mais badalada. Algumas casas conhecidas dentro e fora do país já não fazem mais barulho, infelizmente. Uma delas é a Le Boy, inaugurada por Gilles Lascard em 1991 no bairro mais famoso do Brasil: Copacabana. Eu lembro que quando a Le Boy abriu eu ainda vivia no armário de aço duro e frio do meu fundamentalismo religioso. Sim, porque eu só sairia do armário para todos os efeitos 12 anos depois que a pista de dança da Le Boy recebeu os primeiros frequentadores. Exatamente 13 anos depois que eu larguei aquele fanatismo todo, a boate encerrou suas atividades. Posso dizer que ao longo desses 13 anos de minha liberdade assumida e bem aproveitada, curti muitos momentos descontraídos por lá, especialmente quando Rose Bombom, Suzy Brasil, Kayka Sabatella, Desireé, Vênus, entre outras que tornavam a madrugada mais engraçada e estilosa. É uma pena que a Le Boy tenha sucumbido ao tempo. O Jornal O Globo fez matéria sobre seu encerramento - http://oglobo.globo.com/rio/boate-gay-mais-antiga-do-rio-le-boy-fecha-as-portas-em-copacabana-19130148.

TV Bar: Minha favorita 

Felizmente, em 2009, foi inaugurada uma casa muito aconchegante e que tem a TV como fundamento de seu conceito. Não por acaso seu nome é TV BAR.  As playlists misturam o contemporâneo com o vintage. Tem música da década de 70 até a que acabou de ser lançada por cantores e bandas de pop, o hip hop, o punk e por aí vai. Um balcão com bar tenders muito eficientes e sempre simpáticos percorre boa parte da casa. O lugar é pequeno, mas com frequentadores que curtem o charme da casa. Ali, já vi performances de drag queens também, mas não são parte da agenda permanente da casa. Se bem que já curti a chamada Fan Party, tipo noite da Madonna, com drag queen na pickup, atacando de DJ e mandando bem.

Vodka e festa exclusiva num ônibus!!!

Ontem, a TV Bar fez uma promoção super legal. Foi a Bus Party Smirnoff - uma festa no ônibus com drinks oferecidos pela Smirnoff Strong. O ônibus é todo adaptado para a festa. Tem DJ, meninas servindo as bebidas e entretendo o público, rapazes que garantem que tudo esteja funcionando para o conforto e diversão dos participantes. A estratégia publicitária incluiu uma volta pela orla de Copacabana, saindo da porta da boate e voltando até a entrada da mesma. Tudo grátis, mas dependendo de sorteio. Andre e eu fomos sorteados. A iniciativa foi dele e eu super aprovei, claro.

No final das contas, nossa noite foi mais divertida do que outras que já vivemos e ainda saiu mais em conta, porque a entrada foi VIP no ônibus e na boate. Só gastamos com o consumo dentro da casa. 


O Rio de Janeiro, apesar da fama de cidade progressista, está cada vez mais careta, mas como a gente não se intimida, a gente faz careta para toda caretice e cretinice, enquanto vamos vivendo as alegrias que a vida nos proporciona, vivendo cada dia de uma vez. Aliás, essa foi a primeira vez que saímos depois de muito tempo, porque meu mestrado consumiu praticamente todo o meu tempo livre nos últimos meses. Essa noite de 26/11/16 (sábado) para 27 (domingo) foi maravilhosa antes, durante e depois.



La Figa: uma pizzaria numa esquina da Rua Miguel Lemos. Pizza de calabresa e atum: simplesmente deliciosa.

Bus Party Smirnoff: Andre e eu esperando a liberação para entrar.

Até o banheiro da TV Bar é charmoso. Como assim? ^^  

Bus Party: Promoção da Smirnoff com a TV Bar
  
Noite super agradável na TV Bar.


Dentro do ônibus da Smirnoff. Saca só...



A Noite Gay Está Morta? - diretamente de Nova York.


The Advocate: A Noite Gay Está Morta – Vida Longa à Vida Noturna Gay


Fonte: The Advocate
Tradução: Sergio Viula
(Blog Fora do Armário)


Alguns dizem que a cena festiva gay está desaparecendo, mas outros dizem que ela está apenas evoluindo para attender às necessidades de seu público.

BY JUSTIN LUKE AND JOHN BLAIR
Publicado na Revista the advocate em 16 de abril de 2014


Quase 2.000 caras se perdem em meio à música espetacular. Eles batem seus pés, tomam um gole de suas bebibas, fecham os olhos, e levantam as mãos ao som da gloriosa batida. Não, essa não é uma cena do seriado Queer as Folk ou mesmo do Roxy Saturdays há uma década. Esse é o visual que você pode esperar encontrar em nossa atual dance party semanal, VIVA, todos os sábados no Stage 48 da mais nova vizinhança gay de Nova York – Hell’s Kitchen (Cozinha do Inferno).

Como você já pode imaginar, é muito difícil para mim ler o recente avalanche de artigos lamentando a morte da vida noturna gay depois de tomar um gole do meu margarita e fazer o melhor que posso para me espremer através dessas pistas de dança apinhadas no VIVA. De onde me encontro, a vida noturna gay parece estar indo muito bem, como nunca antes. Está até melhor em alguns aspectos.

A vida gay de Nova York não está morta – apenas mudando. E muitos daqueles que alegam que ela está morta simplesmente não mudaram com ela. Gostaria de esclarecer as coisas e convidar você para visitar o VIVA e ver por si mesmo.

Só dar uma olhada nas principais áreas metropolitanas como Nova York e Los Angeles, por exemplo, já prova que a vida noturna gay não está morta. Ela simplesmente se espalhou.

Se você sair numa noite qualquer da semana em Nova York (escolha o bairro: East Village, West Village, Hell’s Kitchen, Harlem, Washington Heights) ou West Hollywood, você encontrará diferentes bares e lounges lotados até o teto com homens gays. Cada local oferece algo diferente: um show de drags aqui, um show de stripper ali, uma festa do bigode acolá, uma festa de fetiche ginger mais adiante. Já se foi o tempo em que os homens gays só tinham um lugar para ir. Essa foi a era das mega-festas. Mas a batalha por igualdade avançou e as metrópoles se tornaram mais gay-friendly, e muitos novos negócios gays surgiram.

Agora, os homens gays de Manhattan têm à sua escolha mais de 25 bares gays (sem contar os bairros ao derredor) onde você poder ir toda noite. Existem ainda as mega-festas como o VIVA aos Sábados, mas hoje em dia existem mais opções para cada dia. E isso não é ruim. A variedade tempera a vida. Uma noite você quer um mega-clube superlotado, e numa outra noite você só quer assistir as divas da Brodway colecionando notas.

Alguns podem argumentar que os apps para encontros gays estão suprindo a necessidade de encontros para homens gays, mas eu não acho que aqueles apps mataram coisa alguma. Sim, você pode encontrar um cara mais rapidamente do que conseguir um táxi no Uber ou pedir uma salada no Seamless. E sim, boates gays sempre foram base da cena de encontros. E daí?

Se você levar parceiros sexuais para casa, você vai se transformar num eremita. Boates oferecem muito mais do que a chance de encontrar alguma ‘ação’. Sair é uma experiência social. Na melhor das hipóteses, sair permite que você avalie o cara no qual está interessado em vez de confiar num selfie que ele selecionou.



Coincidentemente, aqueles mesmos apps também têm ajudado os clubes a tornarem-se menos “pegativos”. Os caras que só vinham para trepar agora fazem isso em casa. As pessoas nas boates hoje estão lá por uma série de razões: perder-se na música, conhecer novas pessoas, passar tempo com os amigos, beber e ficar doido, e, sim, fazer pegação.

Então, você pode pedir as comprar pelo Fresh Direct, mas às vezes simplesmente deseja examinar o melão antes de decidir compra-lo. Os clubes proporcionam exatamente isso. E, francamente, apps de encontro vão às festas também, porque os frequentadores estão geralmente ligados em seus apps de encontro enquanto estão no bar ou na pista de dança. Não é um ou outro – é uma combinação dos dois.

A questão central é o fato de que todas as coisas boas tem que chegar ao fim. Sim, os dias lendários do clube gay Splash se foram, mas foi um caso de progressão natural. O Splash foi um negócio por quase 25 anos. O que mais dura tanto? Ninguém pensava que a Broadway havia acabado para sempre quando Cats ou Les Misérables foram encerrados. Ninguém pensa que o cinema acabou porque um filme blockbuster virou DVD. As coisas abrem; as coisas fecham. No mesmo período em que o Splash fechou, cinco novos bares apareceram e incontáveis novas festas surgiram em locais não tradicionalmente, não exclusivamente, gays.

A multidão que vai às festas hoje simplesmente quer novos visuais, novos locais, novas pessoas, novas experiências. Um clube gay de tempo integral não é mais sustentável, mas grande noites gays exclusivas estão florescendo em diferentes locais. Pequenos lounges e bares gays com programação inteligente e promoções também. Você pode encontrar 12 bares gays no Hell’s Kitchen antes de caminhar um quilômetro e meio. Festas acabam. Bares fecham. Clubes são encerrados. Mas outros aparecerão constantemente para ocuparem seus lugares. É como sempre foi, e continuará sendo.

A vida noturna gay não está morta. Ela não está sequer morrendo. Enquanto os homens gays viverem e respirarem (e graças ao progresso da igualdade LGBT, mais e mais homens gays estão saindo dos armários todos os dias), eles vão querer e precisar de algum lugar onde ir beber, dançar, socializar e esquecer seus dias e vidas estressantes.

Não, a vida noturna gay não está morta. Ela está florescendo e mudando e continua dinâmica e excitante como nunca. Agora, aqui vai uma boa notícia que merece ser celebrada. Encontrarei você para um drink na pista de dança.

JUSTIN LUKE e JOHN BLAIR são promotores de festas noturnas na cidade de New York.

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PERGUNTA DESTE BLOGUEIRO


E você? Qual é seu clube, boate ou festa noturna favorita? Diga o nome e a cidade, por favor.

Qual foi a última vez que você saiu para se divertir à noite?

Estou curioso. Responda nos comentários. 

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