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15 Filmes Proibidos Que Se Tornaram Clássicos Queer

15 Filmes Proibidos Que Se Tornaram Clássicos Queer

Histórias que desafiaram censores, governos, religiosos — e mudaram o cinema para sempre.





Por Sergio Viula


Durante décadas, representações LGBTQIA+ foram censuradas, cortadas, escondidas ou totalmente banidas em vários países. Ainda assim, alguns filmes ousaram ir além — e acabaram abrindo caminho para o cinema queer moderno.

Aqui estão 15 obras que sofreram perseguição quando foram lançadas, mas que hoje são celebradas como marcos históricos.


1. Anders als die Andern (1919)

Título em português: Diferente dos Outros



Um dos primeiros filmes explicitamente gays da história, escrito pelo sexólogo Magnus Hirschfeld. Mostrava a perseguição causada pelo Parágrafo 175 na Alemanha. Foi banido em 1920, e cópias foram destruídas pelos nazistas. A única versão preservada é reconstruída a partir de fragmentos.

O violinista Paul Körner, interpretado por Conrad Veidt, se apaixona por um jovem aluno e acaba vítima de chantagem e perseguição pelo Parágrafo 175, que criminalizava relações homoafetivas na Alemanha.

O filme também funcionou como uma peça educativa: Hirschfeld aparece em cena explicando que a homossexualidade não era doença nem crime, algo totalmente revolucionário em 1919. Além disso, foi usado em sessões privadas para debates sobre direitos civis, irritando autoridades conservadoras.


2. Victim (1961)

Título em português: Vítima de Chantagem



Primeiro filme britânico a usar a palavra “homossexual” de forma direta. Abordava chantagem contra gays numa época em que a homossexualidade era crime. Enfrentou censura e protestos, mas influenciou diretamente o debate que levou à descriminalização em 1967.

O advogado Melville Farr, vivido por Dirk Bogarde, tenta ajudar um jovem chantageado (Peter McEnery, como Barrett), mas ao fazê-lo coloca sua própria carreira e reputação em risco.

O filme também transformou seu protagonista, Dirk Bogarde, em um símbolo involuntário de coragem, já que ele próprio enfrentava rumores sobre sua sexualidade. Sua atuação sincera deu ao filme um peso político que ultrapassou o campo artístico.


3. The Killing of Sister George (1968)

Título em português: O Assassinato da Irmã George



Um dos primeiros filmes mainstream a retratar um casal lésbico. Recebeu classificação X nos EUA por mostrar cenas no Gateways Club, famoso bar lésbico de Londres. Cinemas se recusaram a exibí-lo.

A atriz June "Sister George", interpretada por Beryl Reid, enfrenta crises pessoais enquanto vive um relacionamento turbulento com sua companheira Alice “Childie” McNaught, papel de Susannah York.

A obra também abriu discussões sobre a forma como Hollywood representava mulheres queer — muitas vezes de modo sensacionalista — e provocou debates dentro do próprio movimento lésbico sobre visibilidade e estereótipos.


4. Boys in the Band (1970)

Título em português: Os Rapazes da Banda



Marcante por colocar personagens gays complexos no centro da narrativa, sem caricaturas. Foi atacado por grupos conservadores e acusado de “imoralidade” por censores da época.

Um grupo de amigos gays se reúne para uma festa: Michael (Kenneth Nelson), Harold (Leonard Frey), Emory (Cliff Gorman), Donald (Frederick Combs), entre outros — todos personagens queer vividos por atores gays ou aliados — e tensões profundas emergem ao longo da noite.

Embora celebrado hoje, muitos espectadores gays dos anos 70 interpretaram o filme como um espelho desconfortável da autodepreciação gerada pela homofobia internalizada. Isso fez da obra um documento emocional raro da pré-revolta de Stonewall.


5. A Bigger Splash (1973)



Documentário em que o artista gay David Hockney interpreta a si mesmo, lidando com o fim do relacionamento com Peter Schlesinger, também ele próprio no filme, enquanto sua vida emocional se mistura ao processo artístico.

Sua abordagem aberta sobre amores gays e relações afetivas levou a cortes, acusações de “obscenidade” e restrições de exibição.


6. Salò o le 120 giornate di Sodoma (1975)

Título em português: Salò ou os 120 Dias de Sodoma



De Pier Paolo Pasolini, proibido em vários países, inclusive Brasil, Itália e Austrália. Embora não seja um “filme gay”, foi fundamental para debates sobre sexualidade, poder e censura, e muitos censores o baniram especialmente pela presença de desejos considerados “desviantes”.

Embora não tenha protagonistas explicitamente gays, dois dos jovens prisioneiros submetidos aos abusos — interpretados por Paolo Bonacelli e Umberto Paolo Quintavalle — são envolvidos em situações homoeróticas impostas pelos fascistas.

O filme também captou a tensão entre vida privada e vida artística num período em que artistas queer começavam a ganhar reconhecimento público, mas ainda enfrentavam vigilância moral.


7. Fox and His Friends (1975)

Título em português: O Amigo Alemão



Rainer Werner Fassbinder chocou censores ao retratar relações homoafetivas num ambiente de exploração, classe e vulnerabilidade. Muitos exibidores recusaram o filme; críticos conservadores pediram sua proibição.

Franz “Fox” Biberkopf, vivido por Rainer Werner Fassbinder, é um homem simples que se apaixona por Eugen, interpretado por Peter Chatel, um parceiro que explora sua vulnerabilidade após ele ganhar na loteria.

A violência do filme foi lida como metáfora do autoritarismo moderno, e seu radicalismo estético fez com que críticos debatessem por décadas se se trata de arte política ou provocação extrema.


8. Sebastiane (1976)

Título em português: Sebastiane



O filme mais abertamente homoerótico de Derek Jarman. O martírio de São Sebastião é reinterpretado como êxtase queer e sensualidade masculina. Filmado em latim vulgar, repleto de nudez e iconografia religiosa homoerótica. 

O santo, interpretado por Leonardo Treviglio, é um soldado cuja beleza e espiritualidade despertam o desejo do comandante Severus (Barney James) e dos demais soldados, criando tensão erótica e religiosa.

Foi banido em Irlanda e Itália, sofreu cortes na Grã-Bretanha e teve cópias apreendidas pela polícia em Londres. Hoje é considerado o início do cinema queer radical europeu.

A obra também denunciou a desigualdade dentro da própria comunidade gay, mostrando como preconceitos de classe sobreviviam mesmo entre pessoas marginalizadas. Isso fez do filme um marco do realismo queer.


9. Je, tu, il, elle (1974)

Título em português: Eu, Tu, Ele, Ela



Chantal Akerman rompeu todas as regras ao dirigir e atuar em um filme sobre desejo feminino. Traz uma das cenas de sexo lésbico mais longas e explícitas já filmadas — cerca de 20 minutos, em planos estáticos e nada voyeurísticos.

A personagem Julie, interpretada pela própria diretora Chantal Akerman, vagueia até reencontrar sua ex-amante, interpretada por Claire Wauthion, com quem vive uma intensa reconciliação erótica.

Foi banido em vários países e exibido apenas em museus nos EUA. Hoje é clássico absoluto do cinema feminista e queer.

A radicalidade linguística e visual de Jarman transformou o filme em manifesto — um ataque direto à repressão religiosa e moral que moldava a sexualidade na Europa.


10. Fire (1996)

Título em português: Fogo e Desejo



Primeiro filme comercial da Índia a retratar um relacionamento lésbico. Gerou revolta nacionalista, ataques físicos a cinemas, protestos religiosos e debates parlamentares.

Radha (interpretada por Shabana Azmi) e Sita (interpretada por Nandita Das) desenvolvem um relacionamento amoroso enquanto vivem em casamentos opressivos na Índia tradicional.

Após batalhas judiciais, foi exibido com classificação adulta. Em 2018, quando a Índia revogou leis anti-LGBT, juristas citaram “Fire” como obra cultural que ajudou a mudar consciências.

A obra também questiona a linguagem do próprio cinema: o corpo feminino não é objeto, mas sujeito do desejo, e a mise-en-scène minimalista virou referência internacional.


11. Personal Best (1982)

Título em português: Lado a Lado



Drama esportivo sobre duas atletas que se apaixonam. Inovou ao mostrar corpos femininos como fortes, potentes e desejantes. Cinemas se recusaram a exibir o filme; vários países exigiram cortes por “excesso de erotismo entre mulheres atletas”.

Duas atletas, Chris Cahill (Mariel Hemingway) e Tory Skinner (Patrice Donnelly), vivem um romance enquanto tentam equilibrar ambição esportiva, disciplina e afeto durante o treinamento olímpico.

Hoje é celebrado como precursor da representação queer no esporte.

O filme também ampliou o debate sobre direitos das mulheres na Índia, conectando opressão patriarcal, casamento arranjado e autonomia afetiva.


12. Cruising (1980)

Título em português: Parceiros da Noite



Retrato polêmico do submundo gay de Nova York. Grupos LGBT protestaram na época temendo reforço de estigmas, enquanto conservadores queriam banir o filme por “imoralidade”.

O policial infiltrado Steve Burns, interpretado por Al Pacino, investiga assassinatos em clubes leather, envolvendo-se com frequentadores queer como Ted Bailey, vivido por Don Scardino, e outros homens da cena underground.

Também desmontou o mito de que mulheres fortes precisavam ser sexualmente “neutralizadas” no cinema, algo comum em Hollywood até então.


13. Querelle (1982)



De Fassbinder, baseado em Jean Genet. Mistura homoerotismo, crime, traição e teatralidade. Foi censurado em vários países europeus por “degeneração moral”.

O marinheiro Querelle, interpretado por Brad Davis, envolve-se sexual e emocionalmente com vários homens, incluindo o estalajadeiro Nono (Günther Kaufmann) e o policial Mario (Burkhard Driest), em uma trama de desejo e traição.

Com o passar dos anos, o filme se tornou documento histórico raro do pré-HIV, registrando ambientes da cena leather que desapareceriam poucos anos depois.


14. Paris Is Burning (1990)



Documentário sobre o ballroom queer de Nova York. Enfrentou pressões morais, censura e tentativas de proibição em estados norte-americanos conservadores pela presença de pessoas trans, drags e cultura negra. Os participantes queer interpretam a si mesmos, incluindo Pepper LaBeija, Dorian Corey, Venus Xtravaganza e Willi Ninja, revelando suas vidas na cena ballroom de Nova York.

Com visual expressionista e atmosfera de sonho, Querelle redefiniu a estética queer dos anos 80 e virou obra cult após a morte prematura de Fassbinder.


15. Happy Together (1997)

Título em português: Feliz Juntos



Wong Kar-wai retrata o amor tumultuado entre dois homens de Hong Kong vivendo na Argentina. Enfrentou censura e cortes na China e em outros países asiáticos.

O casal Ho Po-wing, interpretado por Leslie Cheung, e Lai Yiu-fai, vivido por Tony Leung Chiu-wai, tenta reconstruir a relação na Argentina, mas enfrenta rupturas, reconciliações e um amor que se torna insustentável.

O filme se tornou referência global de cultura ballroom, influenciando moda, música e debates sobre apropriação cultural, especialmente após o surgimento de voguing na mídia mainstream.


O cinema queer sempre abriu caminho na base da coragem

Esses 15 filmes foram atacados, banidos, mutilados por censores, criticados por religiosos, ignorados por distribuidores e usados como arma política.

Mas sobreviveram. E hoje inspiram novas gerações.

💬 Qual desses filmes você já conhecia?

Qual mais te surpreendeu?

🌈 FID-RIO no Centro Cultural da Justiça Federal - só nesse final de semana - grátis. 🌈

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FID-RIO no Centro Cultural da Justiça Federal 
Só nesse final de semana 
Grátis!!!



Entre os dias 16 e 18 de maio, o Centro Cultural da Justiça Federal (CCJF) recebe a primeira edição do FID:RIO – Festival Internacional de Cinema de Não Ficção do Rio de Janeiro, um panorama de filmes documentais autorais inovadores em termos de narrativa e estética. Com entrada gratuita, 14 produções inéditas na cidade, entre longas e curtas-metragens, serão apresentadas dentro da mostra competitiva Fricções do Desejo: não ficções queer do cinema contemporâneo. São filmes com temática LGBTQIAPN+ do Brasil, Argentina, Canadá, Chile, Colômbia, Cuba, França, Grécia, Hungria, México e Portugal, com propostas ousadas e criativas, que permitem que o público acompanhe os modos singulares como as pessoas, em diferentes contextos sociais e culturais, experimentam os desafios da vida contemporânea. 

Nesta primeira edição, o FID:RIO proporciona um encontro com obras que contestam códigos morais, investigam diferentes condições de vida e questionam as normas tradicionais de gênero e sexualidade. São narrativas que desafiam a heteronormatividade e exploram a complexidade das identidades e experiências queer, com atravessamentos de raça, território, classe, corporeidades e outros marcadores sociais.

“São produções que contribuem para a visibilidade e reconhecimento de identidades não-normativas, combatem a discriminação e o preconceito, além de oferecem espaços de diálogo e reflexão sobre questões de gênero e sexualidade”, explica o curador Walter Tiepelmann. “Com essa mostra, ao abordar cotidianos particulares, temos a oportunidade de traçar homologias entre modos de vida. É também a oportunidade de questionarmos os códigos morais e as convenções sociais, ampliando outras formas outras de viver-sentir o corpo, o desejo e o gênero e os modos de ser-estar no mundo”, completa Fernando Pocahy, um dos jurados da mostra ao lado de Ana Fernandez Saiz, Kristina Konrad, Rafael Teixeira, Leonardo Edde, Maria Sucar, Cássio Starling Carlos e Marcelo Balbio. 





Serviço:

FID:RIO – Festival Internacional de Cinema de Não Ficção do Rio de Janeiro
Datas: 16 e 18 de maio
Local: Centro Cultural da Justiça Federal (CCJF) 
Endereço: Av. Rio Branco 241, Centro. 
Classificação etária: 16 anos. 
Lotação: 56 lugares. 
Entrada franca
Instagram: @fid.riofilmfest e @link.rio fid-rio.com e link-rio.com


Mais informações sobre o Festival e o Centro Cultural da Justiça Federal (Cinelândia) aqui: 

A NOSSA HISTÓRIA DE AMOR - Romance homoafetivo brasileiro é premiado em Hollywood


A NOSSA HISTÓRIA DE AMOR foi destaque no Bom Dia MG da Globo Minas.
A matéria destaca a vitória do nosso filme no festival internacional Hollywood BEST INDIE FILM AWARDS que aconteceu na capital mundial do cinema.

Agradecemos a @globominas e a apresentadora @lilianajunger pelo prestígio.


https://www.instagram.com/anossahistoriadeamorofilme/
Siga a página deles. ☝☝☝


Mais sobre o filme:


“O filme explora o sentimento em sua plenitude e diversidade. 
Não existe uma única forma correta de amar. 
Todas as formas de amor são válidas e merecem respeito”, 
disse Alisson Resende, produtor do filme.

O curta-metragem brasileiro "A Nossa História de Amor", dirigido por Alisson Resende e produzido em Divinópolis, Minas Gerais, conquistou o prêmio de Melhor Filme LGBTQ no Hollywood Best Indie Film Awards.

O filme retrata a relação entre dois homens que superam o tempo e as dificuldades, celebrando o amor em sua forma mais pura e universal, sem limitações impostas por barreiras ou gêneros.

Lançado oficialmente no Teatro Usina Gravatá, em Divinópolis, no dia 3 de outubro de 2024, o curta ainda não tem data definida para ser disponibilizado no YouTube, pois aguarda respostas de festivais que exigem exclusividade.

Este é o sétimo filme de Resende, contando com um elenco formado pelo ator divinopolitano Arthur Jacques, o carioca Alê e o belorizontino Carlos Nunes.

As filmagens ocorreram em uma casa na montanha pertencente ao pianista Túlio Mourão, conhecida por receber grandes nomes da música, como Milton Nascimento. A trilha sonora foi composta pelo cantor e compositor divinopolitano Gê Lara.

A produção foi realizada por meio da Lei de Incentivo Paulo Gustavo, do Governo Federal, com execução a nível municipal, sendo a primeira vez que o cineasta recebe financiamento federal para um projeto.


Com informações do G1: https://g1.globo.com/mg/centro-oeste/noticia/2024/12/15/curta-produzido-em-divinopolis-ganha-premio-de-melhor-filme-lgbtq-em-festival-de-hollywood.ghtml

Rio Festival de Gênero & Sexualidade no Cinema 2018



VINHETA
Rio Festival de Gênero & Sexualidade no Cinema 2018

Rio Festival de Gênero & Sexualidade no Cinema
https://www.facebook.com/RioFGC/

Vinheta Rio Festival de Gênero & Sexualidade no Cinema 2018.

Oitavo ano do festival internacional de filmes LGBTQI+ de ficção, documentário, animação e experimental, em longa, média e curta metragens, do Rio de Janeiro.


5 A 11 DE JULHO DE 2018


Cine Odeon Net Claro - Centro Cultural Luiz Severiano Ribeiro
CineStar Special Laura Alvim
Cine Arte UFF
Cinemaison
Estação NET de Cinema
Instituto Cervantes Río de Janeiro

LINKS
www.riofgc.com
www.facebook.com/riofgc
www.instagram.com/riofgc
Evento: https://goo.gl/GWSjiF

The Cinematic Orchestra.




Como foi o Cineclube G&S "Flamejante" - a última de 2015

Fonte das fotos: https://www.facebook.com/RioFGC 
(online em 05/12/15)



FLAMEJANTE

Esse foi o tema do Cineclube de hoje, 05/12/15, com os melhores curtas drags do festival. Foi também a última edição de 2015. Agora, só ano que vem...



Ravena Creole
https://www.facebook.com/ravenacreoledragqueen/
(foto conceito retirada da página pessoal dela)


Logo na porta, o público foi recebido pela Drag Hostess Ravena Creole. A sessão começa e o primeiro filme apresentado contava com a presença do diretor, Allan Ribeiro. O nome do filme era O Clube, que falava sobre a Turma OK e seu aniversário de 53 anos de existência. O setting do filme foi a própria sede da Turma OK, ainda na Rua do Senado.


- O CLUBE

O Clube


De acordo com o diretor do filme, a Turma OK está se reunindo agora na Rua dos Inválidos, Centro do Rio de Janeiro. Enquanto ainda era na Rua do Senado, eu estive duas vezes lá - uma a convite do Rio sem Homofobia para uma reunião de ativistas e outra por causa de um Sarau de poesia com apresentação musical por mulheres lésbicas. Era o Dia da Visibilidade Lésbica.

Eu fui à sessão das 16h10, mas foram apresentadas outras duas - uma às 18h10 e outra às, 20h10. Encontrei meu amigo Edson Amaro na saída da primeira sessão. Ele chegava para assistir a segunda sessão e eu tinha acabo de assistir a primeira.

Edson, pena que nos desencontramos em relação ao horário, mas ainda vamos ter oportunidade de bater papo no meio desse espaço lindo que é o Centro Cultural da Justiça Federal, certo, amigão?

O Cineclube G&S acontece todo primeiro sábado, exceto em Janeiro, no Centro Cultural Justiça Federal - https://www.facebook.com/CCJFRJ/
O endereço é: Avenida Rio Branco 241, Centro, Rio de Janeiro.

Visite, curta e acompanhe a programação de cada mês: http://www.riofgc.com/cineclubegs.html

Os curtas que eu assisti lá foram:
O clube (Allan Ribeiro/ Brasil)
A turma OK comemora 53 anos.


Cena de O Clube - Premiado no Festival de Paulínia 2014, 
Festival de Gramado 2014 e 25º Festival Internacional 
de Curtas-Metragens de São Paulo.


Foi bastante emocionante ver a Turma OK homenageada com esse curta. O clube atende o público LGBT e provavelmente é um dos mais antigos do mundo ainda em funcionamento - talvez seja o mais velho de fato. Aliás, o envelhecimento das pessoas que acompanham essa história de perto era visível na telona e deu o que pensar. Aquelas pessoas parecem resistir às mudanças de paradigmas no modo de se reunir e de se relacionar dentro da própria comunidade LGBT. Eles sobrevivem a todas essas mudanças e ocupam palco e cadeiras, vivendo amores e desamores desde os mais simples até os mais glamourosos momentos.


- GOLDEN AGE OF HUSTLERS


Golden age of hustlers
 BFI Flare: London LGBT Film Festival 2015.

Golden age of hustlers (Erin Greenwell e Silas Howard/ EUA) "The Golden Age of Hustles" captura a cena da prostituição gay na década de 70 em Polk St em São Francisco com a experiência de um “insider”. Cantada por Justin Vivian de Bond com base no poema de Bambi Lake.

Esse filme também foi bem interessante, porque as cenas se desenrolam ao longo de uma música cantada por uma drag queen estilosa com outros artistas no palco.


Tú. Yo. Baño. Sexo. Ahora.
Tú. Yo. Baño. Sexo. Ahora 
(Francisco Lupini Basagoiti/ Espanha, Venezuela e EUA)
Premiado no North Carolina Gay & Lesbian Film Festival, 
Short Film Corner of Cannes Festival.


Um homem tenta esquecer do amor em lugares errados.

Esse curta foi engraçadíssimo. Uma drag queen é uma bar tender e vai servindo drinks e dialogando com os poucos clientes que ainda frequentam seu bar, mas nessa noite havia alguns corações quebrados querendo afogar as mágoas, quando "babados" se desenrolam de modos inesperados e divertidos. Ri bastante entre uma fala e outra.


- PEPPER

Pepper (Craig Young/ EUA)
Melbourne Queer Film Festival, Frameline 38 - San Francisco International LGBT Film Festival, The Art of Brooklin Film Festival.

Pepper é a história do envelhecimento de uma drag em seus momentos finais. Depois de um encontro casual com um menino de 8 anos de idade, Charlie, os dois embarcam em uma jornada e assim encontram a única coisa que Pepper tem procurado durante anos... coragem e aceitação.

Foi emocionante ver esse filme. A drag queen, já com idade, era cobrada por sua performance fraca na boate em que se apresentou durante anos, mas também tinha um filho que a desprezava. Graças ao encontro com esse garotinho que estava perdido na rua procurando pelo irmão mais velho, também rejeitado, só que pelos pais, ela toma um táxi, aproveitando que era época de natal para encontrar o filho e sua família. No táxi, ela vai substituindo as roupas e acessórios femininos por outros mais masculinos, mas os traços femininos estão em seu rosto envelhecido. Ela sofre uma terrível decepção e o filme se encerra com essa sensação de fim da linha. Isso me fez lembrar de muita coisa da vida real. Não se pode obrigar ninguém a amar ninguém, seja um filho que rejeita o pai ou um pai que rejeita o filho. Isso vale para qualquer outra relação familiar ou romântica. Por mais difícil que seja, é preciso enfrentar a vida a despeito dessas terríveis decepções.


- EN VOGUE


En Vogue (Jenn Nkiru/ EUA e Reino Unido)
Parte de uma série da nova diretora britânica Jenn Nkiru, “En Vogue” é um olhar conceitual da beleza, energia e exuberância de uma das últimas subculturas subterrâneas de NYC: Voguing & Ballroom.


Sheffield International Documentary Film Festival, Hamptons International Film Festival in New York, The Festival of Contemporary Visual Art - Videonale in Germany, 9th Pravo Ljudski Film Festival in Sarajevo e The Toronto International Film Festival in Canada.

De fato, achei todos os personagens e a ambientação belíssimos! E o filme é basicamente isso: corpos bem transados e bem vestidos dançando numa balada e se expressando com ousada autoconfiança, mas o filme é só isso mesmo. Ele se encerra de repente sem que a balada termine. Mas, a gente sabe que a vida não é uma balada sem fim, é claro. Vale pelo colírio que é ver tanta gente bela, mas também faz a gente pensar em quanta gente fica de fora desse recorte que inclui beleza, tempo ocioso, roupas descoladas, maquiagem caríssima, cabelos super estilosos e habilidades para dançar que causariam inveja em Lady Gaga e Madonna.


STARLADY


Queen of the Desert
(Alex Kelly/ Austrália)

Premiado no Bloody Hero Film Festival Phoenix/ USA, Transcreen Amsterdam, Translations Film Festival Seattle, Rio Festival Gay de Cinema, Berlin Film Festival, Brisbane Queer Film Festival, Queer Aussie Shorts e Canadian International Film Festival.

Mas nenhum filme me emocionou mais o do que Starlady. Na verdade, os dois filmes que eu mais gostei foram o primeiro (O Clube) e o último que foi justamente Starlady.

Extremamente humano e sensível. Tocante ver o carinho dela pela comunidade aborígine, que sofre rejeição tanto quanto ela, mesmo que por razões aparentemente diferentes, e o carinho da comunidade por ela. Uma anciã diz a última frase do filme, depois de falar da importância do trabalho de Starlady para resgatar a autoestima dos adolescentes da comunidade: "Nós amamos Starlady." E eu pensei comigo, emoção travada na garganta: Eu também...

Starlady é uma jovem trabalhadora de um dos lugares mais remotos e desafiadores da Austrália. Usando um conjunto de ferramentas, esta cabeleireira flamejante gasta seu tempo viajando milhares de quilômetros através do deserto central. Como uma Priscilla da vida real, Starlady nos leva a sua própria jornada "Rainha do Deserto" até Areyonga, uma comunidade indígena na Austrália Central. Aqui ela trabalha com alguns dos adolescentes mais isolados da Austrália usando um pouco de clareador e um monte de cores, na esperança de espalhar a confiança e o orgulho. Há muita coisa acontecendo neste salão de cabeleireiro improvisado por Starlady.

A aceitação e amizade reinam onde alguns poderiam ver como o mais improvável dos lugares.


O Cineclube G&S conta com o apoio institucional do Centro Cultural Justiça Federal.

PARCERIA
Cineclube Laerte
Cineclube LGBT
Drag-se

REALIZAÇÃO
Cromakey

Foto: En Vogue.

Festival do Rio 2015


Os horários e locais ainda não foran divulgados, mas a quantidade de filmes e impressionante! Vejam os nomes dos que serão apresentados aqui:

https://www.festivaldorio.com.br/br/noticias/festival-do-rio-anuncia-programacao-2015

Rio Festival Gay de Cinema 2015


Amo o Rio Festival Gay de Cinema. Sempre vou e curto muito os filmes, as palestras e outras intervenções artísticas. Esse ano, o festival de 02 a 12 de julho. Será 94 curtas-metragens de vários países. Esse ano, o festival vai englobar também o DIV.A (Diversidade em Animação), que eu adoooro!

Parabéns à Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro e à Secretaria Municipal de Cultura pelo patrocínio. Os espaços em que os filmes serão projetados são show de bola!!! O Instituto Cervantes e Centro Cultural Justiça Federal são os dois principais, mas haverá mais.

Acompanhe tudo pelo Facebook do Rio Festival Gay de Cinema: 
https://www.facebook.com/events/466125603540176/


CINEMA EM OUTRAS CORES com Jean Wyllys no Canal Brasil



Do perfil de Jean Wyllys: 
https://www.facebook.com/video.php?v=804936932887649&fref=nf

Hoje, às 23h30, no Canal Brasil, vai ao ar o último episódio do ano de ‪#‎CinemaEmOutrasCores‬ (mas não se preocupem, na primeira semana de 2015 tem mais): https://www.facebook.com/hashtag/cinemaemoutrascores?source=feed_text

E para encerrar 2014 com chave de ouro, vamos exibir o curta Joelma, baseado na história de um das primeiras transexuais da Bahia. Após uma cirurgia de transgenitalização, a personagem vê seus sonhos serem destruídos por João, pivô do assassinato que mudará sua história.

Se você perdeu algum vídeo de episódios anteriores, acesse o site do programa e confira: https://canaisglobo.globo.com/c/canal-brasil/

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COMENTÁRIO DESTE BLOGUEIRO

O Canal Brasil e Jean Wyllys estão de parabéns pelo trabalho realizado.

Coloco abaixo cada uma das entrevistas já disponibilizadas no site. As entrevistas, independentemente dos filmes, já são um brinde à inteligência, sensibilidade, cultura e informação. E tudo com o brilho da diversidade tanto sexual como de gênero. 
 
 
 
 
03/11/2014
Cinema em Outras Cores estreia dia 13 de novembro
O apresentador Jean Wyllys estreia seu programa no Canal Brasil no dia 13 de novembro, às 23h30. http://canalbrasil.globo.com/programas/cinema-em-outras-cores/videos/3740146.html
 
 
13/11/2014
Robert Guimarães fala sobre o filme "O Bolo" (exclusivo web)
O diretor explica os detalhes do seu curta-metragem que conta com Fabiula Nascimento e Eriberto Leão no elenco. http://canalbrasil.globo.com/programas/cinema-em-outras-cores/videos/3763948.html
 
 
 
20/11/2014
René Guerra conversa sobre o filme "Quem tem medo de Cris Negão?"
Jean Wyllys apresenta um Cinema Em Outras Cores, curta-metragens de temática LGBT e diversidade são exibidos e discutidos em um descontraído bate-papo com os diretores. http://canalbrasil.globo.com/programas/cinema-em-outras-cores/videos/3780387.html
 
 
 
27/11/2014
O ator Fábio Audi fala sobre o curta "Eu Não Quero Voltar Sozinho"
Jean Wyllys propõe uma reflexão sobre a diversidade através do curta. O filme do episódio traz um adolescente cego que muda totalmente de vida com a chegada de um novo aluno em sua escola. http://canalbrasil.globo.com/programas/cinema-em-outras-cores/videos/3795249.html
 
 
04/12/2014
Barbara Roma conta detalhes de seu curta "O Amor Que Não Ousa Dizer Seu Nome"
Feito como projeto final da faculdade, o filme traz o encontro de Leila e Michela que buscam na solidão uma da outra o desejo que surge de um sentimento inesperado. http://canalbrasil.globo.com/programas/cinema-em-outras-cores/videos/3810025.html
 
 
 
11/12/2014
O diretor Alexander Siqueira e Jean Wyllys analisam o curta "Mais ou Menos"
A temática do filme aborda o bullying e a perseguição contra gays, transexuais e travestis. Vale lembrar que o Brasil tem uma das maiores taxas de homicídios causados por homofobia. http://canalbrasil.globo.com/programas/cinema-em-outras-cores/videos/3827083.html
 
 
17/12/2014 
Jean Wyllys bate um papo com Paula Lice, diretora de "Jessy"
O programa traz um divertido documentário no qual a atriz, dramaturga e mulher Paula realiza o desejo de ser transformista. http://canalbrasil.globo.com/programas/cinema-em-outras-cores/videos/3839166.html


RECOMENDO: Voltando pra Casa - um filme de Thiago Kistenmacker

Voltando Pra Casa



VOLTANDO PRA CASA
Talvez nem o diretor pensasse que sua obra pudesse ser tão verossímil...


Por Sergio Viula


Fui assistir a apresentação de SOMBRIOS, uma edição especialmente preparada para arrepiar os pelos do corpo. Não que os filmes fossem de terror. Havia suspense, drama, alguma carnificina, mas nada insuportável para os relativamente sensíveis. As obras transitavam entre absolutamente verossímeis e completamente fantasiosas, incluindo zumbis comedores de carne humana.

Curta-metragens, todos eles foram interessantes - cada um a seu próprio modo. Um deles, porém, se destacou absolutamente. E parece que a própria curadoria do evento já esperava que fosse mesmo o preferido. Razões não faltavam. O filme já foi apresentado em vários festivais e premiado várias vezes.

Bem, chega de suspense. ^^ Trata-se do filme “Voltando pra Casa”, do diretor Thiago Kistenmacker, que nos brindou com sua presença uma breve fala antes da projeção. O filme é conhecido em inglês como “Thy Kingdom Come” (Venha o Teu Reino). Vide foto acima. (FB page: https://www.facebook.com/thiagokisten)

O filme de Thiago Kistenmacker prende a gente do começo ao fim. Não há vultos no plano de fundo. Nada de close-ups com rostos em fuga desesperada pela vida. Não há cortinas esvoaçando ao uivo dos ventos noturnos. Nada disso. Mas, nem por isso, falta suspense na obra. O enredo e a atuação do elenco fazem as tripas revirarem no ventre.

Fernando é pai de um filho e uma filha. Religioso extremado, ele mantém um ambiente perturbadoramente opressor em casa, mas ele mesmo é o maior dos oprimidos. O filho tenta se libertar da cadeia de violências perpetradas por um pai implacável, cruel e pervertido, que faz da obediência às suas crenças um mecanismo intrincado de pecado-punição-expiação para os filhos, especialmente o menino, e justificação para si mesmo.

O enredo me fez recordar mais de uma experiência de aconselhamento em gabinete pastoral nos meus tempos de fundamentalismo religioso e trabalho com o Movimento pela Sexualidade Sadia (MOSES), um grupo de “cura” gay.

Numa delas, um tio me trouxe um sobrinho gay que supostamente precisava de ajuda. Desconfiei que ali houvesse culpa mal resolvida, não por parte do garoto, mas do tio. Ao longo das sessões, o rapazinho foi me contando como foi abusado por todos os tios – devotados membros de uma das maiores igrejas pentecostais do Brasil, com vários parlamentares eleitos em currais eleitorais. Os tios atuavam em diferentes cargos na igreja. Eu não conseguia evitar a comoção diante das histórias desse menino que, na época, tinha apenas 15 anos, mas já vinha sendo abusado desde a infância. Detalhe: todos os tios casadinhos com suas mulheres ungidas, mas quem não prestava era o menino gay, que deveria ter sido protegido dos leões, mas anjo para esse tipo de coisa, nem nas lendas bíblicas a gente encontra.

Noutra situação, que eu também conto no meu livro Em Busca de Mim Mesmo, um jovem que se aconselhava comigo me confidenciou que seu pai, diácono da mesma denominação, mas em lugar diferente da família anteriormente citada, abusara de todos os filhos, exceto o mais novo. E este só foi poupado, porque o jovem que fazia aconselhamento comigo ameaçou expô-lo, caso ele tentasse tocar no irmão mais novo.

Detalhe: todos os irmãos desse jovem eram heterossexuais. Ele era gay. Obviamente, o abuso não determinou nem uma coisa nem outra, mas deixou marcas indeléveis em todos eles. Quanto ao papai diácono, pode-se dizer que este conhecia o hinário melhor do que muitos e sabia citar a lenda dos anjos de Sodoma e Gomorra de cor e salteado.

Quando comentei esse caso com o diretor do filme ao final da projeção, ele ficou chocado, porque não havia baseado o enredo em nenhuma história real que ele conhecesse ou da qual tivesse ouvido falar.

Não é impressionante como a vida supera a arte muitas vezes? E não é surpreendente como o artista, o criador, o esteta, pode produzir sua arte sem a necessidade de vivenciar aquilo que constrói através de seu talento?

Alex Melo,
diretor do Cineclube LGBT


Fica aqui meu singelo reconhecimento ao trabalho de Thiago Kistenmacker, diretor de “Voltando pra Casa” e ao trabalho de Alex Melo, curador do Rio Festival de Cinema Gay e diretor da Cromakey Cinema, que trabalha incansavelmente para que o Cineclube LGBT aconteça todo primeiro sábado de cada mês, exceto outubro e janeiro.


Quem não foi dessa vez, agende a data para fevereiro de 2015. Sempre vale a pena.

O Cineclube LGBT, desde o fechamento do Odeon, vem sendo realizando no Centro Cultural da Justiça Federal, na Av. Rio Branco, em frente à Cinelândia, no Rio de Janeiro.
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Voltando para Casa



Thiago Kistenmacker, 
diretor de "Voltando pra Casa"
(Brasil/ 29min/ Ficção/ Thiago Kistenmacker/ 2014)


Letícia e Fernando vivem oprimidos pelo pai extremamente religioso e conservador. A descoberta da homossexualidade de Fernando pelo pai piora drasticamente o ambiente já opressor. Em meio às relações turbulentas, Letícia busca desenvolver sua primeira coreografia de ballet contemporâneo, contando com o apoio do irmão. Na dança ela encontra liberdade, mas em casa o pavor está à espreita.


Prêmios:

- Mindelo Pride, Cabo Verde (Abertura do festival)
- Rio FGC, Brasil (Melhor curta, júri popular)
- Mostra Panorama (Melhor filme, júri popular)


Mostras competitivas:

- Festival de Cine LGBT Aireana, Paraguai
- Festival Latino de Cine Independente Bahia Blanca, Argentina
- Oslo Skeive Filmer, Noruega
- Oaxaca Filmfest, México
- Orlando Film Festival, EUA
- Lesgaicinemad, Espanha
- Mostra Miragem, Brasil
- Serile Filmului Gay, Romênia
- Macaé Cine, Brasil
- Festival de Cinema Universitário de Alagoas, Brasil
- Cheries-Cheris, França
- Santo Domingo Outfest


Mostras paralelas:

- Cinetoro Film Festival, Colômbia
- Simpósio de Estudos de Gênero e Diversidade Sexual da UFSCar Sorocaba, Brasil.


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Atualização:


Recebi esse lindo comentário de Thiago Kistenmacker neste domingo, 08/12/14, em função da publicação acima. Fiquei super feliz com a reação dele e as informações adicionais que ele me passou sobre o trabalho feito em torno do filme. Veja no print abaixo:



22ª edição do Festival Mix Brasil de Cultura da Diversidade bombando em São Paulo




A 22ª edição do Festival Mix Brasil de Cultura da Diversidade desembarca na capital paulista entre 13 e 23 de novembro. A programação conta com diversas manifestações artísticas, como cinema, teatro, música, dança e muito mais, e pode ser conferida no CCSP, no Cinesesc, Espaço Itaú de Cinema – Augusta e sessões ao ar livre. O preço dos ingressos varia de acordo com dia e local. (informações do site Catraca Livre)

ACESSE O SITE OFICIAL DO MIX BRASIL 
E VEJA AQUI TODOS OS FILMES DA PROGRAMAÇÃO:

https://www.facebook.com/FestivalMixBrasil

Cinema em Outras Cores - Canal Brasil - Apresentação Jean Wyllys



A partir do dia 13 de novembro de 2014, às 23:30, o Canal Brasil apresentará o programa "Cinema em Outras Cores", com a apresentação e curadoria de Jean Wyllys, deputado reeleito para mandato a começar em 2015. serão exibidos 13 curtas-metragens retratando as dores, os amores, as lutas e as esperanças da população de gays, lésbicas, bissexuais, transexuais e travestis (LGBT). A atração aborda ainda temas polêmicos, dentre eles a legalização da maconha.

Manifestações contrárias já foram feitas por pessoas homofóbicas ou desafetas de Jean Wyllys, mas o Canal Brasil confirma que a série de programas será apresentada como planejado. O próprio deputado e apresentador também já publicou nota sobre o assunto.

Veja mais detalhes aqui nessa matéria do site da Agência Aids:
http://agenciaaids.com.br/noticias/interna.php?id=22802

E NÃO PERCA A ESTREIA!

Jean Wyllys, você me representa!
Blog Fora do Armário.

VEJA A CONSTRUÇÃO DO PROGRAMA - BASTIDORES E ENTREVISTA COM JEAN WYLLYS SOBRE O MAKING OF DO PROGRAMA:

http://globotv.globo.com/canal-brasil/em-construcao/v/jean-wyllys-no-programa-cinema-em-outras-cores/3726922/

Já viu cinema por 4 reais (inteira) e 2 reais (meia)?

COMPETIÇÃO INTERNACIONAL DE LONGA-METRAGEM 


Rio Festival Gay de Cinema 2014

3 a 13 julho 2014 na Caixa Cultural e outros cinemas.

Rio de Janeiro - Brasil

Trailer de muDanças
Um dos loga-metragens do festival



Já viu cinema por 4 reais (inteira) e 2 reais (meia)?

ENTÃO, apareça no Rio Festival Gay de Cinema

Caixa Econômica 
(prédio da Avenida Almirante Barroso - sobreloja).

Imperdível: RIO FESTIVAL GAY DE CINEMA 2014



VEJA A AGENDA DO FESTIVAL AQUI:
http://www.riofgc.com/AGENDA2014.html


RIO FESTIVAL GAY DE CINEMA 2014

De 3 a 13 de julho de 2014 na Caixa Cultural e outros cinema no Rio de Janeiro.


O Rio Festival Gay de Cinema (RioFGC) foi construído com muito orgulho a partir do termo GAY, o mais plural para englobar todos que se identificam com um estilo de vida moderno, que incorpora o espírito criativo da cultura jovem. Gay aqui não é somente sexualidade, é a libertação, inovação e experimentação em cinema.

O festival fornece uma conexão para as pessoas que compartilham nossa paixão pelo cinema. Estamos focados em apoiar artistas e produtores de filmes, proporcionando um meio para os diretores criativos se unirem e coletivamente se expressar.

A programação inclue competição internacional de filmes em longa e curta metragens, seminário "Sexualidade, Gênero e Performance", debate com realizadores e os programas de filmes: Competição Internacional de Longas e Curtas-metragens, Especial Diversidade em Animação, Especial Cervantes, Especial Esportes, Cineclube RioFGC, Especial Dança em Foco, Filmografia JC Calciano e Mostra Circuito.

O RioFGC acontecerá de 3 a 13 de julho de 2014 nos cinemas 1 e 2 da Caixa Cultural e também no Centro Cultural Justiça Federal, Instituto Cervantes, Arena Jovelina Pérola Negra, Arena Dicró e no MAR - Museu de Arte do Rio. A essência do modo de vida carioca, os novos desejos da comunidade e o cinema foram reunidos sob um único festival.

Viva sua história de amor.

Alexander Mello
Diretor e Curador
Rio Festival Gay de Cinema

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Foto: Ique Hillesheim e Joana Couto para Rio Festival Gay de Cinema 2014 por Artur Cunha.

Visite www.facebook.com/RioFGC
Confirmar presença no http://goo.gl/L0ZBu2

Fonte: http://www.riofgc.com/

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