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Controlar a vida sexual dos outros, chega dessa neurose!


Controlar a vida sexual dos outros, 
chega dessa neurose!


por Sergio Viula


Não é interessante que um estudo intitulado “Who are the Swingers and Why do they Swing?”, falando de casais que fazem sexo com outras pessoas, tenha descoberto que os swingers são geralmente pessoas de classe média-alta que vêm tanto da ala conservadora como da ala liberal no campo político? Não posso deixar de destacar que, curiosamente, o percentual de conservadores é o mais alto.

Ninguém deveria se espantar com o fato de que sexo seja algo tão poderosamente estimulante e potencialmente satisfatório. Afinal, ao longo da história evolutiva, desenvolvemos um sistema nervoso minuciosamente conectado aos nossos órgãos sexuais, enchemos nosso sangue de hormônios sexuais e dedicamos vastas áreas do nosso cérebro a pensamentos sobre sexo. O que causa espanto é por que tanta gente se sente impelida a condenar a própria vida sexual e a dos outros ao celibato ou a algum tipo de moralismo castrador que impeça a fruição do que tão efemeramente se esvai – o corpo. Mesmo que um ser humano possa desfrutar prazer sexual por 100 anos, isso ainda seria considerado tempo ínfimo no contexto da história universal.  Prazer está relacionado à vida. Na morte, não há dor nem prazer. 

Ironicamente, nossos restos mortais poderão abastecer outros seres vivos que, mesmo vivendo menos do que nós, farão muito mais sexo do que muitos daqueles que lhes servirão de pasto. Imagine servir de lanchinho para minhocas que sempre se fertilizam mutuamente fazendo um 69... Para que desperdiçar tempo precioso que poderia ser bem gozado? Por que se submeter a coisas nocivas como medo, culpa e ansiedade? Cada minuto de prazer mutuamente consentido dispensa qualquer justificativa. 

É quase certo que enquanto nos deleitamos aqui pensando em sexo (fazer é melhor ainda) alguma voz irada esteja gritando palavras como gonorreia, sífilis, AIDS, para silenciar o desejo que o dono dessa mesma voz sente aflorar dentro de si mesmo e para espalhar pânico entre os que não sigam sua cartilha de autocastração. Contudo, deixar de desfrutar do próprio corpo e/ou do corpo alheio não é solução para nada disso. O cuidado de si não impede o sexo e vice-versa. Além disso, a falta de prazer sexual, assim como de outros prazeres na vida – todos eles direta ou indiretamente ligados à satisfação dos sentidos – pode gerar diversas doenças psicossomáticas (aquelas caracterizadas pela circularidade mente-corpo).

O que pessoas neuróticas geralmente fazem quando se trata de falar de sexo é acentuar o negativo. Essa parece ser – para elas – a melhor forma de encerrar o assunto antes que sintam comichões na glande ou na vulva.

A “sabedoria” popular dirá que não há coisa mais perigosa para seu lar, família e país, para sua saúde e bem-estar do que SEXO. De acordo com Stephen Mason, Ph.D. em seu aritgo Look At It This Way, publicado em Agosto de 2009, 31% dos homens e 43% das mulheres hoje sofrem de um ou mais sintomas de disfunção sexual. Como poderia ser diferente em meio ao controle exercido pelo Estado, pelas religiões, pelas famílias, etc.? 

O Dr. Mason destaca que o mais óbvio sinal de neurose é uma necessidade esmagadora de controlar alguma coisa.  O neurótico se sente à deriva em meio a emoções e crenças irracionais.  Ele faz de tudo para exercer controle sobre si mesmo e sobre os outros. Essa parece ser a força motivadora por trás daqueles que censuram e condenam tudo o que eles não podem manejar.

Ultimamente, tenho ouvido algumas pessoas dizerem que é importante controlar a Internet. Geralmente, essas pessoas saem com pérolas tais como: “pornografia é coisa do diabo”, “a promiscuidade vai acabar com o casamento”, “masturbação é igual ao adultério”, “camisinha estimula a prostituição”, “prostituição é coisa de comunista” (dizem alguns da direita), “prostituição é coisa de capitalista” (dizem alguns da esquerda), e por aí vai. 

Tem gente que ouve ou lê esse tipo de coisa e conclui que tudo isso deve estar certo. Outros repetem essa papagaiada acreditando que esse discurso poderá lhes dar um status de superioridade moral ou uma qualidade de pureza tipo exportação. Essas pessoas acreditam que sexo não seja normal, íntegro, saudável. É muito provável que essas pessoas nunca tenham visitado um hospício.  O pior é que esse tipo de discurso prevalece em muitos ambientes e na cabeça de muita gente. 

Esses dias, eu estava vendo comentários feitos por HOMENS GAYS a respeito de casamento e de promiscuidade num grupo GAY desses que se criam no Facebook. Numa postagem sobre direitos civis, um cara soltou essa: “Como podem querer respeito se não se dão o respeito”. Ele se referia à liberdade com que alguns encontram parceiros e vivenciam a sexualidade. A lógica aqui é: você não pode exigir direitos civis e segurança social se der o cu para qualquer um ou se comer o cu de qualquer um. Mas, pergunto: Será que dar o seu PRÓPRIO cu ou comer o cu dos outros quando esses VOLUNTARIAMENTE o dão faz de você menos cidadão do que qualquer pessoa que não trepe, ou que só trepe de um jeito, ou sempre com a mesma pessoa a vida inteira? Recorro ao dito popular: O que tem a ver o cu com as calças?

Ah, e é bom que fique claro: recorro ao cu por ser um dos tabus que os neuróticos adoram alimentar e manter. A maior e melhor parte do sexo pode não ter nada a ver com penetrar ou ser penetrado(a), mas com lamber e ser lambido(a). Só isso já poderia diminuir imensamente as tensões masculinas com relação à expectativa de mulheres ou de outros homens por ereção, tornando tudo ainda mais divertido. 

Outro mito é pensar que os homens são naturalmente predadores sexuais. Quem acredita nisso esquece que as mulheres, tanto as heterossexuais quanto as homossexuais e as bissexuais, carregam imenso potencial para experiências sexuais. Provavelmente, fatores históricos, culturais e sociais expliquem porque as mulheres ‘parecem’ menos ativas que os homens na pegação. Ninguém me convence de que isso nada tenha a ver com genuína falta de desejo ou com algum tipo de natureza intrinsicamente romântica. Esse tipo de hipótese parece – isso, sim – mais uma das muitas estratégias de infantilização da mulher. Mulheres fogosas podem deixar um homem ou outra mulher no tatame quando o assunto é relação sexual.

O mais interessante é ver que as pessoas que fazem esse discurso moralista em público são as mesmas que fazem o contrário dele em particular. A sensação que tenho é que quanto mais santarrona, mais puta; quanto mais pudico em público, mais puto entre quatro paredes. E, às vezes, nem precisa de paredes.

Sobre a luta por controle, vale dizer que esse batalhão de neuróticos devota toda energia possível para tentar estabilizar suas próprias psiquês movediças - nada menos que desespero. Já os que estão confortáveis com o sexo têm mais o que fazer. A lógica dessas pessoas é a seguinte: para que declarar uma guerra diária aos desequilibrados se esse tempo pode ser gasto desfrutando do que realmente interessa: de SEXO? 

O Dr. Mason caridosamente nos faz lembrar que cem anos atrás, os especialistas estavam convencidos de que a masturbação desviava sangue do cérebro para as genitais e causava demência. Quanta gente deve ter enlouquecido sob o peso da ansiedade de que a loucura se instalasse depois de uma simples ‘bronha’ ou ‘siririca’. É provável que pouquíssimas mulheres se permitissem esses prazeres, levando em conta que sempre foram mais vitimadas pelo controle social sobre o sexo. Não admira que o número de casos de histerismo entre mulheres tenha chamado a atenção de Freud.

O Dr. Mason também recorda que cinquenta anos atrás, livros de medicina ainda incluíam como sintomas da masturbação a postura encurvada e os olhos fundos. Imagine quantos acadêmicos, de tanto se debruçarem sobre livros e computadores, seriam rotulados atualmente como punheteiros ‘compulsivos’. O Dr. Mason registra também que apenas uma geração atrás, o cirurgião geral das Nações Unidas foi demitido porque ousou usar os termos masturbação e educação sexual na mesma frase.  

Hoje os neuróticos entre nós (juntamente com aqueles que sabem mais e nada fazem) têm espalhado uma mensagem realmente doente: Se as pessoas vão se masturbar, elas pelo menos terão que se sentir culpadas e envergonhadas.

Então, da próxima vez que alguém começar a lhe dizer que é preciso banir a pornografia, censurar a Internet, fechar clubes de swing, casas de massagem, saunas e similares, ou simplesmente ‘dar-se o respeito’, ou que tudo o que não se encaixe no casamento monogâmico e vitalício é promiscuidade, pergunte a si mesmo(a) se essa necessidade de controlar outros que eles demonstram não seria simplesmente a incapacidade deles de se controlarem a si mesmos. E nunca esqueça: os neuróticos nunca ficam satisfeitos. Deixe que eles fechem o sex shop local, e a próxima coisa que eles farão será fechar todo e qualquer site que fale com naturalidade, liberdade e prazer sobre as delícias de um encontro sexual bem-sucedido, mesmo quando esse encontro for apenas de si consigo mesmo num delicioso cinco contra um. 

Faça tanto sexo tanto quanto desejar com aqueles/aquelas que legitimamente o consentirem; ou faça sexo a vida inteira com apenas uma pessoa se os dois desejam isso; ou não faça sexo algum se esse ‘não-fazer’ for fruto de um ‘não-desejo’ tão tranquilo quanto o ‘não-desejo’ de comer carne por parte de uma zebra. Se o ‘jejum’ for fruto de autoimposição e de imposição externa, essa abstinência não passará de mera repressão e hipocrisia. 

Gente que goza em paz geralmente vive em paz.. Gente sexualmente frustrada geralmente transfere essa frustração para tudo e todos à sua volta. Há quem chegue às raias do estupro e da morte. Não é a pornografia, o swing, a masturbação, a prostituição e coisas semelhantes que promovem a violência sexual. Pelo contrário, onde homens e mulheres podem se entregar livremente ao prazer que aspiram, desde que sob consentimento mútuo e em condições semelhantes, não há motivação para toma-lo à força.





Combater a homofobia é proteger a todos, inclusive os heterossexuais

Pai e filho são confundidos com casal gay e agredidos por grupo

Abraço pode ter motivado violência; uma das vítimas teve parte da orelha decepada




18/07/2011


Um homem de 42 anos teve metade da orelha decepada após ser agredido por um grupo de jovens na madrugada de sexta-feira (15), no recinto da Exposição Agropecuária Industrial e Comercial (EAPIC), em São João da Boa Vista. Os agressores pensaram que ele e o filho de 18 anos fossem um casal gay, pois estavam abraçados. 

O homem, que preferiu não se identificar, ainda está traumatizado. Ele contou que depois de um show um grupo de sete jovens se aproximou e perguntou se os dois eram gays.

Ele disse que explicou que eles eram pai e filho e, mesmo assim, houve um princípio de tumulto. Os rapazes foram embora, voltaram cinco minutos depois e começaram a agredir os dois. Um deles teria mordido a orelha do pai, decepando parte dela. “Eu lembro de ter tomado um soco no queixo e apagado. Quando eu comecei a acordar eu ouvi as pessoas dizendo que eu estava sem a orelha”, explicou.

Ambos foram levados para a santa casa, onde foram atendidos e liberados. O filho teve apenas ferimentos leves.

O delegado do 1º Distrito da Polícia Civil de São João Boa Vista, Fernando Zucarelli, disse que foi aberto um inquérito e que já está tentando identificar os possíveis autores. A homofobia, que é a aversão a homosexuais, ainda não consta como crime no código penal brasileiro, mas, além da agressão, os jovens também podem responder por discriminação.

A organização da EAPIC informou que havia 150 seguranças, além da Polícia Militar, durante toda a festa e que vai colaborar com a polícia para a identificação dos agressores.

"Tá faltando homem..." - Será?



Você já deve ter ouvido alguém dizer essa frase: "Tá faltando homem no mercado...". Geralmente, alguma mulher frustrada por não ter quem a ame. Outras vezes, alguém que viu um homem lindo e depois percebeu que ele era gay. Outras ainda, por estupefação diante de uma manifestação gay de grandes proporções. Quem diz isso geralmente são pessoas que atribuem à existência dos homossexuais sua própria falta de sorte ou talento para conquistarem alguém. Consolam-se como se a resposta para a causa de tanta frustração fossem os gays. Algo do tipo: "Se houvesse homens heterossexuais talvez eu tivesse um para chamar de meu."

Não é bem assim! Vamos raciocinar um pouco. Sim, porque esse tipo de declaração é fruto de pura ignorância e/ou falta de reflexão.

1. Se os homossexuais constituem 10% da população mundial, aproximadamente;

2. E se entre esses 10% estão computados tanto os gays como as lésbicas;

3. E se dentre os gays que estão computados nesses 10% alguns TERÃO mulheres e, dentre a lésbicas, algumas TERÃO homens, mesmo não sendo seu desejo real. Pode ser por questões sociais ou políticas...

Então, os homossexuais (gays e lésbicas) não causam qualquer impacto significativo sobre o saldo negativo do casamento heterossexual.

Qual será, então, a razão porque tantas mulheres reclamam da solidão dizendo que está faltando homem? A resposta é simples:

Os homens que desejam realmente manter um relacionamento estável com uma mulher não são a maioria, especialmente entre 18 e 35 anos. Digo isso como fruto de observação. Se houver alguma pesquisa que o confirme ou desminta, terei prazer em lê-la. Nessa faixa etária, muitos homens querem apenas sexo fácil e sem compromisso.

Isso, porém, não quer dizer que TODAS as mulheres conseguirão um homem desses nem mesmo por uma noite. Isso se dá por um motivo muito simples. Até mesmo para uma transa de uma noite só, os homens querem mulheres com um certo perfil: não obesa; cabelo bem tratado; cheirosa; bem humorada; desencanada sobre sexo, mas sem obsessão, ou seja, sem demonstrar que está desesperada; sem expectativas de manter um relacionamento dali para a frente; não pegajosa, ou seja, não do tipo que liga toda hora para marcar de novo, etc. Quando uma mulher falha numa dessas coisas, os homens comentam com os amigos e queimam o filme dela. Depois disso, fica mais difícil ela conseguir sair com alguém daquele círculo masculino dali para a frente. Resta saber se vale a pena mesmo sair com um homem desses. Alguns deles mantém essa lista de exigência e nem estão com "essa bola toda."

Esse tipo de homem - é bom que fique claro - não é o tipo que deseja casamento. E se a mulher pensar que vai conseguir fisgá-lo provavelmente ficará frustrada e vai acabar repetindo que está faltando homem no mercado quando, na verdade, o que está faltando é vontade de manter relacionamentos estáveis por parte desses mesmos homens.

Além desse tipo predador que só quer sexo por uma noite, existem aqueles que são inseguros. A mulher tem mais dinheiro, emprego melhor, vida organizada, e ele tem medo de se relacionar com ela, porque não está no mesmo nível social ou cultural. Essas mulheres quando têm amigas do mesmo naipe acabam se reunindo só com as amigas para um café ou para uma balada, porque faltam homens que estejam dispostos e tenham capital financeiro e intelectual para acompanhá-las. É aí que a gente vê aquele grupo de cinco, seis, sete mulheres lindas e poderosas sem nenhum macho alfa em volta. Homem no mercado tem, mas não à altura delas...

E o que dizer daquele homem "família" que namora para casar e casa muito cedo? Ou os que demoram para casar, mas mantém um namoro firme e comprometido com a mesma mulher por muito tempo antes do casamento? Esses geralmente já estão "ocupados". Aí, as solteironas olham para o feliz casal e ficam morrendo de inveja. E canalizam o rancor que muitas vezes nasce desse sentimento "ela-tem-e-eu-não-tenho" contra os homens gays que não têm nada a ver com esse quadro caótico instalado no "universo" heterossexual pelos próprios heterossexuais.

E se serve de consolo, homossexuais também dizem a mesma coisa. Já ouvi muita gente dizer: "Ninguém quer nada sério com ninguém." Ou então: "O pessoal só quer pegação. Relacionamento que é bom, nada."

Isso gera outras perguntas:

Quantas vezes será que esse(a) homossexual jogou fora boas oportunidades só porque o homem ou a mulher que ele(a) desejava não tinha isso ou aquilo. Coisas como altura ("é baixo demais" ou "é alto demais"), peso ("é gordo demais" ou "é magro demais"), cor ("eu gosto de branco"; "eu gosto de negro"), classe social ("é pobre" ou "tem um emprego chinfrin"), idade ("é muito jovem" ou "é muito velho"), etc.

É lógico que a gente precisa combinar. A gente precisa encontrar no outro aquilo que nos atrai, cativa, inspira. E oferecer algo que também o atraia, cative e inspire. Geralmente, as pessoas procuram muito obter o primeiro sem, porém, oferecer o segundo, e depois não sabem porque foi que o "princípe encantando" ou a "princesa encantada" nem olhou para ele(a).

Enquanto isso, o IBGE registra mais de 60 mil casais homoafetivos declaradamente vivendo em união estável no Brasil. Isso não inclui aqueles que estão na mesma condição, mas não dizem, não assumem.

Se 10% da população do Brasil é gay. Isso quer dizer que existem 19 milhões de gays no Brasil, aproximadamente. Se metade desse número for de lésbicas, existem 9 milhões e meio de lésbicas no Brasil. E, em contrapartida, 9 milhões e meio de gays no Brasil. Claro que as coisas não são tão exatas assim, mas for the sake of the argument, vamos lá. Essas pessoas vão buscar parceiros dentro desse mesmo grupo, sem interferir nas possibilidades dos heterossexuais, exceto no caso dos enrustidos que se casam com alguém do outro sexo pelos mais diversos motivos. Isso quer dizer que alguns homens e mulheres heterossexuais ainda se casarão graças a esse comportamento estranho de homossexuais que não se assumem, muitas vezes nem para si mesmos.

Sobram, portanto, 171 milhões de bissexuais (provavelmente a maioria das pessoas) e de heterossexuais de fato. É muita chance de encontrar alguém. A pergunta é: quais são suas exigências? E o que você oferece em troca? Como você espera que ele ou ela seja? Como você é? Isso desempata muito jogo na disputa por um parceiro.

Agora, pode ser que em alguns lugares devido a fatores de ordem social, política, econômica, etc. haja realmente mais mulheres do que homens. Não terá sido por isso que a bigamia ou a poligamia acabou sendo incorporada em certos lugares? Homens jovens morrendo aos montes nas guerras e mulheres sobrando em casa? De novo, nada ver com os gays ou as lésbicas. ;)

Talvez o grande concorrente das mulheres seja exatamente a violência típica dos homens. Eles se matam mais, se arriscam mais, se envolvem mais em conflitos, e por isso acabam morrendo em maior número. Nem gays nem lésbicas são concorrentes, porque o que eles desejam é alguém igual. E alguém igual (homossexual também) já é, por assim dizer, "carta fora do baralho". Essa pessoa jamais seria plenamente feliz com alguém do sexo oposto, por conseguinte nem entra no jogo.

O que impede muitas mulheres de realizarem o sonho do casamento é portanto:

1. Desinteresse de muitos homens por relações estáveis;

2. Exigências pessoais que dificilmente serão atendidas;

3. Fatores de ordem social, política e econômica que causam êxodo ou morte de homens;

4. A típica beligerância e ousadia masculina que os coloca mais frequentemente em situação de risco de morte, provocando uma diminuição no número de homens jovens em relação ao de mulheres.

Então, quando você vir um gay ou uma lésbica deslumbrante, não diga "quanto desperdício!" Pergunte-se o que você pode fazer para que a pessoa que você deseja olhe para você e diga: "Acabo de encontrar o que procurava!"

O melhor aliado da felicidade no amor acaba sendo a tranquilidade, a ausência de angústia na busca por alguém. Ir vivendo, conversando, trocando, conhecendo... sendo. Não existe fórmula pronta para se encontrar (ou construir?) um grande amor.

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