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Lula vetou uso de língua neutra nos documentos oficiais, e ele está certo!

Língua Neutra: Por Que Essa Discussão Nos Distrai do Que Realmente Importa


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Por Sergio Viula 


Hoje eu quero conversar sobre um tema que voltou com força total, virou briga em rede social e já chegou até ao debate político formal: a chamada “língua neutra”.

E, antes de mais nada, precisamos colocar algumas coisas em perspectiva.
 
O Que Se Chama Hoje de “Língua Neutra”

A proposta da “língua neutra” parte da ideia de eliminar marcadores de gênero do português — deixar de indicar se uma palavra é masculina ou feminina.
Seria algo como trocar “garoto” e “garota” por “garote”, alterando também artigos e outras terminações.

Mas, antes de discutir a solução, é importante olhar para o que realmente causa o incômodo: preconceito não nasce da gramática. Não existe neutralidade absoluta. O preconceito está na cabeça e na cultura, não no “a” ou no “o” que fecham as palavras.
Mudar a Palavra Não Muda o Preconceito

Há um exemplo histórico que sempre vale lembrar: a transição de homossexualismo para homossexualidade.

A troca foi necessária, claro — o sufixo “-ismo” carregava uma conotação patologizante aplicada somente a pessoas homossexuais, já que jamais se falou “heterossexualismo”.

Ou mudávamos as duas, ou corrigíamos o erro para as duas. 
O problema, portanto, sempre foi valorativo, não linguístico.

Depois disso, adotaram “gay” como termo afirmativo. Nada contra: eu mesmo prefiro ser chamado de gay do que de “sodomita”, palavra tirada de um mito usado politicamente para atacar pessoas homossexuais e trans.

Mas mesmo “gay”, que originalmente só queria dizer “feliz”, passou séculos sendo usado de maneira pejorativa. E ainda é. Ou seja: não é a palavra que carrega preconceito — somos nós que carregamos para dentro dela o preconceito.
 
Línguas Sem Gênero Também Têm Preconceito

Outro ponto importante: nem toda língua marca gênero como o português.

O japonês não marca gênero na gramática. O inglês quase não marca. 
E, mesmo assim, países que falam essas línguas enfrentam preconceitos profundos.

A Índia, antes da colonização inglesa e da imposição do cristianismo, convivia muito melhor com pessoas LGBT. 
O problema não era a língua — eram os valores importados.
 
Gênero Gramatical Não É o Inimigo — a Valoração É

Se a mulher é considerada inferior ao homem, o problema está no machismo estrutural, não no fato de existirem palavras femininas e masculinas.

Mexer na estrutura inteira da língua não resolve essa desigualdade. 
E pior: cria uma série de complicações práticas, especialmente para quem depende de clareza linguística.
 
Consequências Reais na Educação e Acessibilidade


Pense em pessoas com dislexia, autistas, surdos que fazem leitura labial.

Criar novas terminações, símbolos ou trocas arbitrárias tornaria o aprendizado ainda mais difícil.

Se há algo que de fato ajudaria a inclusão, seria a obrigatoriedade da Libras em todos os níveis escolares, o que beneficia pessoas surdas — inclusive LGBT — em situações muito concretas.
 
Diferenças Gramaticais Entre Línguas Não Mudam Realidades

O português marca gênero em praticamente tudo. 
O espanhol também — mas, por exemplo, “leite” é masculino no português e feminino no espanhol. E no inglês é simplesmente “milk”.

A marcação ou ausência de marcação não reduz preconceito. 
Ela apenas reflete um sistema estrutural de cada língua.
 
E as Consequências Jurídicas e Científicas?
 
No Direito, gênero gramatical é essencial em áreas como previdenciário, definições legais, critérios de aposentadoria e garantias específicas. 
Imaginem reescrever leis inteiras e criar categorias artificiais só para caber num “neutro”. Seria um caos interpretativo e jurídico.

Na ciência, seria simplesmente inviável escrever trabalhos acadêmicos, artigos técnicos ou textos filosóficos cheios de “x” ou trocas artificiais.

O conhecimento exige clareza, não opacidade.
 
E a Saúde? Onde Acomodar as Pessoas?

Na saúde, o foco precisa ser acolher as pessoas conforme sua identidade de gênero real, não criar uma categoria inexistente.
  • Homem trans na ala masculina.
  • Mulher trans na ala feminina.
Simples, direto e respeitoso.

Mas e quem não se identifica com nada? Vai para onde?

Para um “setor neutro”? Isso não existe — e não pode existir por inviabilidade prática.
Exigir isso não melhora a vida de ninguém.
 
O Cotidiano Não Aguenta Essa Artificialidade

Sou gay, uso aliança. Às vezes, alguém pergunta pela “esposa”. Eu corrijo: “É meu marido.” Pronto, conversa segue normal. Agora imagine exigir que toda pessoa, para cada palavra que disser, pare e pense: “Qual a forma neutra correta aqui para eu não ofender ninguém?”

Isso não é viável. É pedir que o idioma deixe de ser ferramenta de comunicação para virar um labirinto.
 
Falsos Paralelismos Que Precisamos Abandonar

  1. Casamento igualitário incluiu mais gente sem excluir ninguém. Reformou a legislação — não a língua inteira.
  2. Banheiros neutros não têm nada a ver com “linguagem neutra”. A solução é estrutural: cabines individuais até o chão.
  3. Estupro não acontece por causa de banheiros sem gênero.
  4. Tratar mulheres trans no feminino e homens trans no masculino não é justificativa para inventar um gênero inexistente. São identidades reconhecidas, não categorias novas que precisam reescrever a língua.
Para a maior parte das pessoas — especialmente em cidades pequenas, distantes dos grandes centros — esse tipo de invenção simplesmente não será absorvido. E não acrescenta nada de concreto à nossa luta.
 
Vamos Mirar No Alvo Certo

A discussão sobre “língua neutra” desvia energia do que realmente importa:
  • Direitos reais para pessoas LGBT.
  • Políticas públicas que salvam vidas.
  • Combate ao preconceito cultural, religioso e institucional.
  • Educação inclusiva, acessível e robusta.

As palavras importam, sim.

Mas não é mudando artigos, sufixos ou inventando novos símbolos que vamos acabar com a LGBTfobia.

A mudança precisa ser na mente, na lei e na cultura — não na gramática.

Espaço Força e Luz recebe Cassandra Calabouço - 22/11/25

 

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Cassandra Calabouço

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Reprodução do perfil https://www.instagram.com/eflcultural/


No dia 22 de novembro, o Profissão Artista recebe Cassandra Calabuço e Fernanda Rosa para o encontro “Artes do Corpo e Cultura Queer”.Nesta conversa, corpo, arte e identidade se cruzam como formas de criação e resistência — lugares onde a experiência pessoal se transforma em linguagem artística.

🎭 No vídeo, Cassandra fala sobre o que move essa troca e o que podemos esperar dessa manhã dedicada à arte e à potência dos corpos dissidentes.

📅 Sábado, 22/11, das 10h às 12h

📍 Auditório Barbosa Lessa — 4º andar, Espaço Força e Luz

Rua dos Andradas, 1223
Porto Alegre/RS
CEP 90020-009

Whatsapp: +55 51 9105-8501
E-mail: contato@eflcultural.org.br

💬 Entrada gratuita, com certificado e interpretação em Libras.

#ProfissãoArtista #EspaçoForçaeLuz #CulturaQueer #ArteContemporânea #EconomiaCriativa #PortoAlegre #formacaocultural


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Comentário deste blogueiro

Quem é Cassandra Calabouço?

Cassandra Calabouço é uma drag queen com 25 anos de carreira e com uma obra potente, sensível e politicamente engajada. Ela transcende o entretenimento. 


Cena do espetáculo
Onde está Cassandra?

Três dos filmes que eu vi na FID-Rio 2025

Três dos filmes que eu vi na FID-Rio 2025







A FID-Rio aconteceu nos dias 16 a 18 de maio de 2025 no Centro Cultural da Justiça Federal do Rio de Janeiro. Foram três sessões por dia. Na primeira, sempre um longa. Na segunda, uma série de curtas. E na terceira, outro longa. Os filmes são dificílimos de encontrar, mas com a ajuda do meu amigo Eduardo Michels, informações sobre os filmes abaixo foram encontrados no site do IMDB.

Astrakan 79


Dirigido por Catarina Mourão, Astrakan 79 é um documentário português de 2023 que narra a história de Martim, um jovem de 15 anos enviado por seus pais comunistas para estudar pesca na União Soviética em 1979. Quarenta anos depois, ele compartilha essa experiência com seu filho pela primeira vez.

O filme mistura memórias reais, cartas, fotos antigas e reencenações com um ator jovem, explorando temas como idealismo juvenil, desilusão política e reconciliação familiar. A obra destaca o impacto da utopia socialista e o silêncio que se manteve por décadas entre pai e filho.

Premiado em festivais como IndieLisboa e MDOC, Astrakan 79 é uma reflexão íntima sobre o passado e a construção de identidade.


Tan inmunda y tan feliz
https://www.imdb.com/pt/title/tt22781016/

Trailer: https://www.youtube.com/watch?v=W9BFFvZYb00

Tan inmunda y tan feliz é um documentário chileno de 2022 dirigido por Wincy Oyarce, que retrata a vida e a obra de Hija de Perra, uma artista travesti que se tornou ícone da dissidência sexual e do underground latino-americano. O filme utiliza registros audiovisuais íntimos e inéditos capturados por Oyarce, amigo próximo da artista, para revelar como ela transformou seu travestismo em uma ação política, desafiando normas de gênero e identidade sexual.

A produção estreou no Festival Internacional de Cinema de Valdivia em 2022, onde recebeu o Prêmio do Público e o Prêmio Especial do Júri. Também foi exibida em festivais como FIDOCS e AMOR Festival, conquistando reconhecimento por sua abordagem visceral e estética híbrida.

Após sua exibição nos cinemas chilenos, o documentário está disponível em plataformas de streaming como Prime Video, Apple TV, Google Play, YouTube e Vimeo On Demand.


Anhell 69

Trailer: https://www.youtube.com/watch?v=fbGA6d_Tffw

Anhell69 é um documentário colombiano de 2022 dirigido por Theo Montoya. O filme mescla realidade e ficção para retratar a juventude queer de Medellín, marcada por sonhos interrompidos, violência e marginalização. A narrativa acompanha um carro funerário que percorre as ruas da cidade, enquanto o diretor relembra a pré-produção de seu primeiro filme — uma obra de terror B com fantasmas — que foi interrompida após a morte por overdose do protagonista, Camilo Najar, aos 21 anos.

O documentário combina entrevistas, cenas encenadas e imagens noturnas de Medellín para explorar temas como identidade, morte precoce e resistência cultural. A estética punk e o tom melancólico destacam a luta de uma geração queer por visibilidade e pertencimento em uma sociedade conservadora.

Anhell69 foi exibido em diversos festivais internacionais, incluindo o Festival Internacional de Cinema de Mar del Plata, o Festival Internacional de Cinema de Gijón e o DOK Leipzig, onde recebeu o Golden Dove.


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Lacração total! MONTERO (Call me by your name) - Lil Nas X

Cena do clip Montero (Call me by your name)



Por Sergio Viula


Deslumbrante, punjante e provocante - esses são apenas três dos muitos adjetivos que eu poderia utilizar para qualificar o clip  'Montero (Call Me by Your Name)' lançado por  Lil Nas X  na última sexta-feira, 26. O título da música reporta a "Me chame pelo seu nome", sucesso como livro e como filme em  2017.

Lis Nas X, atualmente com 21 anos de idade, revelou ser gay em 2019. 

Logo no começo do clip, ele já o tom da conversa: "Na vida a gente esconde a pessoa que a gente não quer que o mundo veja, prende, diz não e a bane, mas aqui, não. Bem-vindo a Montero".

O clip dialoga com mitos gregos e bíblicos com efeitos visuais simplesmente deslumbrantes. Além disso, o cantor desempenha papéis simultâneos interagindo consigo mesmo como personagens diversos. O clip, que começa no paraíso e termina no inferno, pode ser entendido de várias maneiras. Cito duas.

A primeira, como uma metáfora sobre as drogas, uma vez que ele fala sobre um rapaz viciado em cocaína: 

Cocaine and drinking wit' your friends
You live in the dark, boy, I cannot pretend
I'm not fazed, only here to sin
If Eve ain't in your garden, you know that you can
Call me when you want
Call me when you need
Call me in the morning
I'll be on the way
Call me when you want
Call me when you need
Call me out by my your name
I'll be on the way, like

O vício pode começar com a oferta de um paraíso de sensações e terminar num verdadeiro inferno existencial.

Uma segunda maneira de pensar o vídeo poderia ser a de uma reinterpretação subversiva das interpretações tradicionalmente mantidas pela ala conservadora do cristianismo e dos outros dois monoteísmos (judaísmo e islamismo). Haja vista que, no Éden, não há Eva. Lis Nas X convida a própria serpente ao prazer. Nada de pecado, apenas o puro desejo. O clip termina com o inferno, figura muito utilizada entre os dogmáticos homofóbicos para ameaçar  pessoas LGBT com castigos eternos, conforme as mais populares interpretações mítico-bíblicas entre os que classificam os homens como salvos ou perdidos. Ali, também, a ordem também é subvertida com o cantor seduzindo o próprio diabo e usurpando seu poder. Gays não se submetem nem mesmo no inferno. É subversão e reivneção na veia, bee!

Essa leitura poderia ser expandida de muitas maneiras, mas isso fica a cargo da imaginação de vocês. O clip pode ser visto logo abaixo. Divirta-se e compartilhe. 

ASSISTA AQUI:

https://www.youtube.com/watch?v=6swmTBVI83k

O clip no canal oficial do cantor já tinha sido visualizado mais de 43 milhões de vezes no momento desse post sem contar os vídeos espalhados pela rede. 


Florianópolis: Memórias e patrimônios LGBT no Museu Victor Meirelles

´
LOCAL: Rua Victor Meirelles, 59
Centro - Florianópolis - SC

Inscrições gratuitas aqui:
http://www.even3.com.br/politicadeacervo4


Memórias e Patrimônios LGBT
no Museu Victor Meirelles


Considerando a discriminação e a violência física e simbólica que sofrem historicamente a comunidade de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais e sua irrisória representatividade no patrimônio preservado pelos museus, o “IV Seminário de Política de Acervos – Memórias e Patrimônios LGBT” propõe a reflexão sobre identidades e expressões de gênero e sexualidades não normativas que possam ser suscitadas a partir da pesquisa realizada com acervos culturais, no patrimônio de museus, arquivos e bibliotecas.



Via Boletim Memórias LGBT
http://www.memorialgbt.org/

Teatro Dulcina, Rio de Janeiro: “Eu Sempre Soube”



Inspirado em relatos de mães de LGBTs, a peça “Eu Sempre Soube” está em cartaz no teatro Dulcina no Centro do Rio de Janeiro. A peça é de autoria de Márcio Azevedo, que também assina a direção.

“Eu Sempre Soube…” conta a história do lançamento do livro da jornalista Majô Gonçalo (Rosane Gofman), que é baseado em relatos mães que tiveram que lidar com filho LGBT e juntos acabaram batalhando pelo preconceito. São todas histórias reais, baseadas no relato de cerca de 92 mães que o autor entrevistou.



A peça fica em cartaz no Rio até o dia 30 de julho.

Serviço:

“Eu Sempre Soube”…

Teatro Dulcina – Endereço: R. Alcindo Guanabara, 17 – Centro, Rio de Janeiro – RJ

Valor: R$30



Teatro Dulcina
Rua Alcindo Guanabara, 17 - Centro
(Metrô - Estação Cinelândia)
Rio de Janeiro - RJ
Tel: (21) 2240-4879
teatro@funarte.gov.br
www.funarte.gov.br

NETFLIX: Super Drags - lançamento em 09 de novembro

SUPER DRAGS, série da Netflix,
começa na sexta-feira, dia 09 de novembro.


Por Sergio Viula


Vi a propaganda no topo da página do YouTube semana passada e imediatamente dei 'play'. Tratava-se de um trailer, isto é, uma chamada, para o lançamento da série SUPER DRAGS, uma produção original da Netflix em animação, cuja trilha sonora é assinada por Pabblo Vittar, que também dubla uma das drags. Nem preciso dizer que fiquei encantado com a iniciativa.

Não esqueça: Começa na sexta-feira, dia 09 de novembro.


Claro que não demorou para que os mesmos idiotas de sempre vomitassem seus preconceitos contra a produtora - o que já se vê em comentários abaixo do trailer da série na página da Netflix no próprio YouTube. Além disso, um deputado, que deve andar bastante desocupado para ficar sabendo de novos entretenimentos com temática LGBT antes mesmo deste blogueiro, iniciou uma campanha de difamação contra a série e a produtora. A Netflix não o deixou sem resposta.

O registro da polêmica, com a brilhante resposta da Netflix, foi feito pelo Huffington Post. O pretexto dos preconceituosos, especialmente dos fundamentalistas, como é o caso do deputado federal Alan Rick (DEM-AC), não é nada original.

A Netflix fez muito bem em não ceder um milímetro às sandices de patifes como esse. Veja matéria completa aqui: 
https://www.huffpostbrasil.com/2018/11/03/deputado-repudia-animacao-super-drags-e-netflix-responde_a_23579721/

Netflix responde

Com classificação indicativa de 16 anos, Super Drags é uma criação de Anderson Mahanski, Fernando Mendonça e Paulo Lescaut, com produção do Combo Estúdio. A primeira temporada terá 5 episódios e contará com as vozes de três drag queens famosas no cenário brasileiro: Pabllo Vittar, Silvetty Montilla e Suzy Brasil.

Esta não é a primeira vez que a atração, ainda inédita, vira alvo de pedidos alteração. Em julho passado, pouco depois da divulgação da novidade no catálogo do serviço de streaming, a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) divulgou uma nota pedindo o cancelamento da série.

No texto, o grupo sinalizava os "riscos de se utilizar uma linguagem eminentemente infantil para discutir tópicos próprios do mundo adulto".



Em resposta, o serviço de streaming divulgou nota informando:

Fonte: https://noticias.bol.uol.com.br/ultimas-noticias/entretenimento/2018/07/19/pediatras-pedem-cancelamento-de-animacao-para-adultos-sobre-drag-queens.htm

"A Netflix oferece uma grande variedade de conteúdos para todos os gostos e preferências. 'Super Drags' é uma série de animação para uma audiência adulta e não estará disponível na plataforma infantil."
Também neste sábado, o serviço de streaming compartilhou nas redes sociais um tutorial chamado Como ativar o controle de pais na Netflix. Veja abaixo:

Nem tudo é pra todo mundo e quem controla é você. Pode mandar essa no zap.

Vale a pena ler a matéria publicada pela Folha de São Paulo sobre a nova série. Ela traz vários detalhes super interessantes. Confira aqui: https://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/2018/10/drag-queens-com-superpoderes-defendem-o-mundo-gay-em-serie-da-netflix.shtml

O blog Fora do Armário parabeniza a Netflix pela iniciativa e deseja que a série seja um sucesso e que outros produtos semelhantes sejam lançados tanto pela Netflix como por outras produtoras de conteúdo.
Às amigas e aos amigos que leem o Fora do Armário, um pedido: Vão lá nos comentários do vídeo e demonstrem seu apoio a essa iniciativa da Netflix. Ah, claro, e não deixem de assistir a série.
Outra coisa importante: compartilhem esse post para que mais pessoas tomem conhecimento dessa divertidíssima série em animação. Super Drags!!!!

E aos retrógrados LGBTfóbicos, um recado: Vai ter muito amor, muita alegria e muito orgulho LGBT em toda parte, porque não precisamos (e não pediremos) licença a vocês para existirmos, para amarmos e para nos divertimos. O preconceito de vocês fede e deve ser enfrentado como quem se livra daquela sacola de lixo cheia de chorume que aguarda a coleta de lixo durante a semana.

Uma sociedade que reproduz preconceitos como o desse deputado fundamentalista age exatamente como quem guarda o chorume do preconceito embaixo do próprio travesseiro em vez de se livrar dele.
Mas relaxem crianças, as Super Drags vêm aí para ajudar a combater a ignorância da qual esses patifes se alimentam. E refiro-me a crianças de 16 a 100 anos!



4ª Conferência Internacional [SSEX BBOX]: 20 a 23 de setembro


DIÁLOGOS RELACIONAIS DÃO FORMA A CONFERÊNCIA QUE REÚNE PENSADORES EM TORNO DE QUESTÕES DE DIVERSIDADE E LGBTQIA+ EM SÃO PAULO


4ª Conferência Internacional [SSEX BBOX] inova ao provocar o diálogo acerca do papel e da identidade das pessoas cisgêneras, heterossexuais, brancas e monogâmicas como parte implicada e produtora das estruturas vigentes.

De 20 a 23 de setembro, grandes nomes nacionais e internacionais, jovens ativistas,pesquisadores, artistas, comunicadores sociais e público em geral se reúnem em torno do tema em uma série de palestras, workshops e atividades gratuitas.

PROGRAMAÇÃO COMPLETA AQUI:
https://ssexbbox.us10.list-manage.com/track/click?u=5ae7ced5c0b461a21d07bad5f&id=e570957ccb&e=0b958a7b0c








WORKSHOP “LIVRES E IGUAIS”: 5 PADRÕES DE CONDUTA PARA EMPRESAS NO ENFRENTAMENTO AO PRECONCEITO COM PESSOAS LGBTI 


ONU | DIVERSITY BBOX
https://ssexbbox.us10.list-manage.com/track/click?u=5ae7ced5c0b461a21d07bad5f&id=6d0176140d&e=0b958a7b0c

GALERIA TRANSITÓRIA 
EXPOSIÇÃO DE FOTOS

20 a 23 de setembro - 11H00 – 22H00
CORPO: ARTIGO INDEFINIDO 

Rio Festival de Gênero & Sexualidade no Cinema 2018



VINHETA
Rio Festival de Gênero & Sexualidade no Cinema 2018

Rio Festival de Gênero & Sexualidade no Cinema
https://www.facebook.com/RioFGC/

Vinheta Rio Festival de Gênero & Sexualidade no Cinema 2018.

Oitavo ano do festival internacional de filmes LGBTQI+ de ficção, documentário, animação e experimental, em longa, média e curta metragens, do Rio de Janeiro.


5 A 11 DE JULHO DE 2018


Cine Odeon Net Claro - Centro Cultural Luiz Severiano Ribeiro
CineStar Special Laura Alvim
Cine Arte UFF
Cinemaison
Estação NET de Cinema
Instituto Cervantes Río de Janeiro

LINKS
www.riofgc.com
www.facebook.com/riofgc
www.instagram.com/riofgc
Evento: https://goo.gl/GWSjiF

The Cinematic Orchestra.




Morango & Chocolate: Espetáculo no Teatro Dulcina - 10 a 26 de junho de 2016

Morango & Chocolate - teatro


O espetáculo teatral Morango & Chocolate – Querido Diego, estreia no dia 10 de junho (sexta-feira) no Teatro Dulcina, no Centro. A peça é uma adaptação inédita para os palcos brasileiros do premiado filme escrito por Senel Paz "Fresa y Chocolate", primeiro filme de temática gay e da liberdade de direitos realizado em Cuba e primeiro a concorrer ao Oscar na categoria “Filme estrangeiro”. Na história, David, um estudante universitário comunista, conhece Diego, um artista gay descontente com a atitude do regime de Fidel Castro para com a comunidade LGBT e com a censura cultural. Ganhou o prêmio Teddy Award, dedicado a obras voltadas para o público LGBT. O espetáculo tem adaptação e direção de Antonio Carlos Bernardes e no elenco Marcio Nascimento (Diego), Vitor Peres (David) e André Brilhante (Miguel).


SERVIÇO  

Estreia: 10 de junho de 2016 às 21h. Temporada: até 26 de junho, de 5ª. a domingo, sempre às 19h
 
Teatro Dulcina: Rua Alcindo Guanabara 17 - Centro, Rio de Janeiro – RJ. Telefone: (21) 2240-4879
 
Bilheteria: terça a domingo das 14h30 às 19h. Lotação: 429 pessoas
 
Ingressos: R$ 40,00 (inteira) e R$ 20,00 (meia entrada)
 
Classificação etária: 14 anos

CORAL GAY DE CURITIBA - conheça e participe

http://www.coralgaydecuritiba.mus.br/


Bem-vindos ao site do Coral Gay de Curitiba!

Esperamos reunir em nossa página informações para aqueles interessados em participar deste projeto.


O coral é aberto e gratuito. Os ensaios acontecem aos sábados das 10h30 às 12h30. Para informações sobre o local, acesse aqui: 
http://www.coralgaydecuritiba.mus.br/p/ensaios.html



Rede LGBT de Memória e Museologia Social: Edital para o Prêmio Pontos de Memória.




Rede LGBT de Memória e Museologia Social
https://www.facebook.com/redememorialgbt/

Amigxs,


Como sabem no dia 20 de novembro encerra o edital Prêmio Pontos de Memória. O Programa Pontos de Memória é um programa que atende os diferentes grupos sociais do Brasil que não têm oportunidade de narrar e expor suas próprias histórias, memórias e patrimônios nos museus.” (IBRAM) Este prêmio visa premiar e estimular iniciativas em memória e museologia social de comunidades e seu patrimônio comunitário. Destaca-se nós, lésbicas, gays, bissexuais, transexuais e travestis e nossas memórias que podem ser premiadas. Pensando nisso, a Rede LGBT de Memória e Museologia Social preparou um material de apoio para o prêmio pontos de memória e convidamos a participar no dia 16 de novembro ( domingo) da oficina para o edital prêmio pontos de memória 2014, aos interessados devem encaminhar um e-mail para redememorialgbt@gmail.com.


Link do Material de Apoio para o edital:
http://www.memorialgbt.com/noticias/formacao-edital-premio-pontos-de-memoria/

Link para o Edital:
https://www.gov.br/museus/editais-microprojetos-e-pontos-de-memoria-2014-recebem-inscricoes/

Oficina para o Prêmio Pontos de Memória

Dia 16 de novembro de 2014
Local: Sala de videoconferência a ser disponibilizada com uma hora de antecedência

Hora: 14 às 18 horas ( horário de Brasília)

Abraços e estamos a disposição

Cinema em Outras Cores - Canal Brasil - Apresentação Jean Wyllys



A partir do dia 13 de novembro de 2014, às 23:30, o Canal Brasil apresentará o programa "Cinema em Outras Cores", com a apresentação e curadoria de Jean Wyllys, deputado reeleito para mandato a começar em 2015. serão exibidos 13 curtas-metragens retratando as dores, os amores, as lutas e as esperanças da população de gays, lésbicas, bissexuais, transexuais e travestis (LGBT). A atração aborda ainda temas polêmicos, dentre eles a legalização da maconha.

Manifestações contrárias já foram feitas por pessoas homofóbicas ou desafetas de Jean Wyllys, mas o Canal Brasil confirma que a série de programas será apresentada como planejado. O próprio deputado e apresentador também já publicou nota sobre o assunto.

Veja mais detalhes aqui nessa matéria do site da Agência Aids:
http://agenciaaids.com.br/noticias/interna.php?id=22802

E NÃO PERCA A ESTREIA!

Jean Wyllys, você me representa!
Blog Fora do Armário.

VEJA A CONSTRUÇÃO DO PROGRAMA - BASTIDORES E ENTREVISTA COM JEAN WYLLYS SOBRE O MAKING OF DO PROGRAMA:

http://globotv.globo.com/canal-brasil/em-construcao/v/jean-wyllys-no-programa-cinema-em-outras-cores/3726922/

GLOBO NEWS (NAVEGADOR): BURACO DA LACRAIA


Buraco da Lacraia
Rua André Cavalcânti, 58 - Centro
Rio de Janeiro - RJ, 20231-050


O programa Navegador, apresentado pela Globo News, falou lindamente sobre o Buraco da Lacraia, uma das boates mais trash e mais divertidas da cena gay boêmia do Rio de Janeiro.


ASSISTA AQUI NO YOUTUBE:
https://www.youtube.com/watch?v=lJeW0nKIqFU

Já viu cinema por 4 reais (inteira) e 2 reais (meia)?

COMPETIÇÃO INTERNACIONAL DE LONGA-METRAGEM 


Rio Festival Gay de Cinema 2014

3 a 13 julho 2014 na Caixa Cultural e outros cinemas.

Rio de Janeiro - Brasil

Trailer de muDanças
Um dos loga-metragens do festival



Já viu cinema por 4 reais (inteira) e 2 reais (meia)?

ENTÃO, apareça no Rio Festival Gay de Cinema

Caixa Econômica 
(prédio da Avenida Almirante Barroso - sobreloja).

Sou Mulher, sou Brasileira, sou Lésbica - ASSISTAM.



Data: Quarta, 18 de junho, às 20:00

Local: Museu da Imagem e do Som (MIS) de Campinas

Rua Regente Feijó, 859 - Centro - Palácio dos Azulejos, Campinas

Pela primeira vez em Campinas, o documentário "Sou Mulher, sou Brasileira, sou Lésbica" do cineasta Vagner de Almeida. Após a sessão será realizado um debate com o diretor do filme.

O documentário trata da vida de mulheres brasileiras e seus enfrentamentos na sociedade lesbofóbica e racista. Mulheres essas que ainda vivem a margem da sociedade e necessitam, com muita força e coragem, desvendar-se todos os dias.

A força desse filme está nas falas, nas vozes dessas mulheres - lindas, fortes, poderosas, honestas, guerreiras, mães, filhas, tias, avós, amantes, parceiras...

Elas mostram para todos nós, o que é ser lésbica no Brasil.

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COMENTÁRIO DESTE BLOGUEIRO

Já participei de projeção e debate de filme produzido por Vagner de Almeida e posso garantir que o conteúdo é de alto nível. Quem comparecer verá que é tempo de alta qualidade.

Aproveitem, amigas e amigos de São Paulo.

LAMPIÃO DA ESQUINA - por Vinícius Coelho



Fiquei feliz em ver que Vinícius Coelho, um jovem estudante e militante da causa LGBT, decidiu se debruçar sobre o jornal Lampião da Esquina e escrever a respeito da história desse periódico que foi um divisor de águas na história da sexualidade no Brasil, especialmente a sexodiversidade e a transgeneridade. Considero a leitura útil, especialmente para aqueles que não conhecem esse histórico.

Só lamento que a editora Multifoco não tenha sido tão cuidadosa com a correção ortográfica quanto foi com a diagramação e a criação de capa. Sobre esse tipo de falha, já escrevi um post que você poderá acessar aqui:https://www.xn--foradoarmrio-kbb.com/2013/09/um-alerta-para-escritores-e-editoras-do.html

De qualquer modo, fica a dica: caso haja reimpressão, Vinícius, fique de olho, seja exigente com isso, e peça a ajuda de algum amigo que possa fazer a revisão da revisão só para garantir.


Quem quiser adquirir o livro poderá encontrá-lo aqui: http://www.editoramultifoco.com.br/literatura-loja-detalhe.php?idLivro=1652&idProduto=1684


De novo, parabéns, Vinícius Coelho, por ajudar a manter viva a memória de Lampião da Esquina.

Encontrando com amigos e amigas em Niterói - Feira LGBT

Nos postes de Niterói, uma chamada a celebrar a diversidade. 
Iniciativa da Prefeitura de Niterói, do GDN e da ABGLT.

Espaço de Convivência da Diversidade no Gragoatá

Kátia Viula (irmã desse blogueiro)

Sergio Viula

TV G fazendo matéria com o escritor Roberto Muniz, 
autor de Urânios





Léa e Lídia: fofíssimas irmãs. 
Lea trabalha com a Ed. Metanoia.


Roberto escrevendo dedicatória 
e autografando para mim. :)

Roda de conversa.


Julio Moreira, presidente do arco-íris na roda de conversa.




Célio Golin, um dos autores de Homossexualidade e Direitos Sexuais: 
Reflexões a partir da decisão do STF. Comprei um exemplar. :)



Vinícius Coelho, autor de Lampião da Esquina: 
Porta voz dos homossexuais (1978-1981). Comprei! :)



Kátia e eu assistindo. 


O dia não poderia ter sido melhor! Depois de visitar o Encontro Nacional de Arte e Cultura LGBT, onde recebi meu exemplar de Urânios das mãos da Editora Metanoia, na pessoa da minha querida Lea, garanti dedicatória e autógrafo do queridíssimo Roberto Muniz, autor da obra.

Foi uma grata surpresa poder dar uma entrevista para o Canal G, falando sobre Urânios. Roberto deu-me o privilégio de escrever a orelha do livro. Por isso, o jornalista e cinegrafista decidiram incluir um bate-papo comigo na entrevista com o escritor Roberto Muniz.

Enquanto isso, minha irmã Kátia adquiria dois títulos da Metanoia: Quando Florescem as Orquídeas, de Elaine Guimarães, e Elas Contam, de Lúcia Facco. 

Nasce mais uma leitora assídua das letrinhas coloridas. hehehe

Em seguida, ouvimos alguns representantes de ONGs LGBT ou atuantes no campo da Cultura LGBT. Tratava-se uma roda de conversas. De repente, avistei uma outra mesa com livros. Aproximei-me. Não aguentei e comprei dois exemplares: Lampião da Esqina: Porta voz dos homossexuais, de Vinícius Coelho, e Homossexualidade e Direitos Sexuais, reflexões a partir da decisão do STF, de Roger Raupp Rios, Clélio Golin e Paulo Roberto Gilberto Cogo Leivas. Consegui dedicatórias e autógrafos e descobri que Vinícius Coelho costuma ler este blog (www.foradoarmário.com), além de fazer parte do GDN (Grupo Diversidade de Niterói) e já ter assistido palestra minha. Nossa, como o mundo gira! ^^

Fiquei feliz em ver que muita gente tem produzido material superinteressante dentro da temática LGBT.

O evento continua até dia 08 de junho, domingo. O endereço é: Espaço de Convivência da Diversidade - Centro Petrobrás de Cinema - Rua Visconde do Rio Branco, S/N - Gragoatá - Niterói.

Eu te desafio a me amar - eu fui à exposição. ;)







As fotos desse post foram tiradas por mim (Sergio Viula) durante a à exposição, a partir do meu celular. É só para dar uma ideia do que a fotógrafa Diana Blok está apresentando. Ela é uruguaia-holandesa e fez um belo trabalho a partir de conhecidos e anônimos, principalmente moradores de comunidades carentes, mas nem todos. 


Pessoas clicadas por Diana Blok e apresentadas nessa exposição:

Rafucko, performer, Rio de Janeiro.

Elle Oleria e Poliana (casadas), Brasília.

Jean Wyllys, deputado federal.

Tatiana Lionço, psicóloga, performer e professora da UNB, Brasília.

Ney Matogrosso, cantor.

Thalia, Mãe de Santo, travesti e ativista social.

Dominique , intersexual, cabeleireira, Brasília.

João W. Nery, transhomem, psicólogo e autor, Niterói.

Cris, Alexandra (casadas) e Rafael (filho) - Cris é taxista, Rio de Janeiro.

Jéssica, Complexo da Maré.

Paulo e Paulo (pai e filho), Rio de Janeiro.

Marcelo Caetano, transhomem, estudante de ciências políticas e poeta, Brasília.

Ricardo, Comunidade Palmares, Santa Cruz, Rio de Janeiro.

Diego, Comunidade Palmares, Santa Cruz, Rio de Janeiro.

Alcione Star, travesti e ativista social.

Morena, travesti, Rio de Janeiro.

Ricco, dança contemporânea, Rio de Janeiro.

Ágatha, travesti, Complexo da Maré.

O beijo de Camila e Bruna, Brasília.


Para ver TODAS as fotos e em detalhe, visite a exposição EU TE DESAFIO A ME AMAR - Observatório de Favelas, Rua Teixeira de Ribeiro, 535, bem ao lado de uma lotérica, à esquerda de quem entra na comunidade, ao lado da passarela 09 da Avenida Brasil. Tem um ponto de moto táxi logo em frente.


25/4: Abertura da exposição de fotografias “Eu te desafio a me amar”, de Diana Blok, às 18h.

26/4 a 9/5: Exposição aberta ao público.

26/4: Oficina de fotografia com a artista visual Diana Blok.




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