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Islândia acrescenta a opção "terceiro gênero"


Islândia acrescenta a opção "terceiro gênero" e fortalece os direitos trans em votação unânime


Com informações do Portal Pink News
https://www.pinknews.co.uk/2019/06/25/iceland-third-gender-trans-rights/
Traduzido e adaptado por Sergio Viula


Parlamento islandês



Parlamentares islandeses



(Photo by imavgjoe/Instagram)


O parlamento islandês votou unanimemente pela aprovação de uma nova lei relacionada a gênero. A lei expande os direitos das pessoas transgêneras e reconhece legalmente as pessoas não-binárias.

Infelizmente, proteções para crianças intersexuais - que eram originalmente parte do projeto de lei - foram derrubadas.

A legislação foi introduzida no parlamento islandês pelo gabinete do Primeiro Ministro e foi unanimemente aprovada pelo parlamento em 18 de junho, com 45 votos a favor e nenhum contra, havendo três abstenções. (https://grapevine.is/news/2019/06/19/iceland-passes-major-gender-identity-law-the-fight-is-far-from-over/)

A lei determina que pessoas trans na Islândia não mais terão que passar por processos médicos longos e invasivos para obterem o direito de alterar seu gênero em documentos oficiais e ter acesso a tratamentos específicos pelo sistema de saúde.

Também significa que pessoas não-binárias poderão mudar seu gênero em documentos oficiais junto ao registro nacional usando a nova nomenclatura para o terceiro gênero, "X".

As proteções para intersexuais pretendiam proibir a prática de realizar cirurgias desnecessárias em crianças nascidas com traços intersexuais. Mas, em vez disso, a lei diz que um novo comitê especial terá 12 meses para estudar uma nova lei especificamente desenhada para crianças e adultos intersexuais.




A Islândia está à frente do Reino Unido no que tange aos direitos trans. (MARIANA SUAREZ/AFP/Getty Images)


Owl Fisher, uma ativista transgênera e diretora do Trans Iceland que ajudou a escrever a legislação, disse numa nota para o The Guardian que a nova lei "tem o potencial de tornar a Islândia a líder mundial no que concerne aos direitos LGBTI.”

“A Islândia acaba de aprovar uma das mais progressistas leis sobre trans e intersexuais sem qualquer conflito público,” disse ela.

Jón Gnarr - prefeito de Reykjavik - em declaração exclusiva para o Fora do Armário

Na quinta-feira, dia 08/08/13, o Blog Fora do Armário entrou em contato com o prefeito de Reykjavik, Jón Gnarr. O objetivo era solicitar mais informações sobre o rompimento do tratado de irmandade entre a capital da Islândia e Moscou, conforme proposto por ele.

Informei que as declarações seriam publicadas no Fora do Armário.

Nesta sexta, 09/08/13, Jón Gnarr, enviou-me a seguinte resposta de próprio punho:



Jón Gnarr, prefeito de Reykjavik, 
fala ao blog Fora do Armário (Veja abaixo)



Oi, Sergio.

Espero que essa mensagem responda sua pergunta:

Por muitas décadas, Reykjavik e Moscou mantiveram um relacionamento de cidades-irmãs.

Em 2007, a Cidade de Reykjavik e Moscou assinaram um acordo de cooperação que cobre projetos os mais diversos, incluindo colaboração a respeito de adolescentes e assuntos familiares. Porém, devido a mudanças recentes em Moscou, inclunido violações dos direitos humanos - especialmente em relação às pessoas LGBT - acredito que precisemos rever essa cooperação em colaboração com "Samtökin 78" (A Organização Queer da Islândia) e o Ministério de Assuntos Exteriores.

A proposta ao City Council (N.T.: semelhante à Câmara dos Vereadores no Brasil) sugere que o acordo de cooperação seja revisado ou encerrado.

Qual é o propósito dessa proposta?


A proposta trata de respeito aos direitos humanos.

A Cidade de Reykjavik não apoia projetos que não atendam às exigências da política de Direitos Humanos de Reykjavik. Então, por que não faríamos as mesmas exigências com relação a parceiros estrangeiros? Não podemos apenas falar sobre direitos humanos - há que haver ação - e é disso que trata a proposta. Esperamos, é claro, que outros sigam nossas pegadas.

Quais são os próximos passos?


A proposta foi submetida ao City Council, mas ainda não foi processada. Todavia, já tem sido debatida, discutida, na mídia. E isso é um bom começo.

Sabemos que a maioria do City Council apoia a proposta, mas o ideal - e o que desejamos - é que ela seja aceita por todos os membros do City Council.

A proposta está prevista para ser discutida numa reunião do City Council em meados de agosto.

Se a proposta for aprovada, revisaremos o contrato em cooperação com "Samtökin 78" (a Organização Queer da Islândia) e o Ministério das Relações Exteriores e - assim esperamos - encerra-la.

Não sabemos qual será o resultado, mas minha vontade está clara. :)

Jón Gnarr - Prefeito de Reykjavik - falando ao Blog Fora do Armário em declaração concedida a Sergio Viula em 09/08/13.


Veja o post que gerou o contato com Jón Gnarr: https://www.xn--foradoarmrio-kbb.com/2013/08/islandia-rompe-relacoes-com-russia-por.html


Leia também:
https://www.amazon.com.br/Busca-Mim-Mesmo-Sergio-Viula-ebook/dp/B00ATT2VRM
☝☝☝

Capital da Islândia rompe relacões com a capital da Rússia por causa de leis contra gays

Reykjavik (Islândia) rompe relacões com Moscou (Rússia) por causa de leis contra gays


Da Redação de SDPNOTICIAS.COM

por Johanna Sigurdardottir e
Jón Gnarr Kristinsson

Tradução portuguesa: Sergio Viula


Jón Gnarr, prefeito de Reykjavik, vestido de Drag Queen 
durante a Parada do Orgulho Gay


Reykjavik, capital da Islândia rompe sua "irmandade" com a cidade de Moscou, em protesto contra a legislação contra a Comunidade LGBT na Rússia.Islândia.

Logo que as recentes legislações que enfraqueceram os direitos da Comunidade LGBT (lésbica, gay, bissexual, trans), não só na Rússia, mas também de forma internacional, com a proibição da "propaganda de relações sexuais não tradicionais" e a adoção de crianças por casais homossexuais estrangeiros, a cidade de Reykjavik, capital da Islândia, decidiu romper sua irmandade com Moscou.

"À luz dos acontecimentos que têm tomado lugar na Rússia nos últimos meses em relação aos assuntos gays, bissexuais e transexuais, a Promotoria distrital, o Gabinete de Direitos Humanos e o prefeito de Reikiavik com seu gabinete propõem emendar ou reiscindir, conjuntamente como o Ministério de Assuntos Exteriores, o acordo de cooperação entre Reykjavik e Moscou", disse um comunicado da prefeiturada capital da Islândia.

É que as cidades capitais de Reykjavik, Islândia, e Moscou, Rússia, firmaram um acordo de "irmandade" em 2007.

A Islândia se caracteriza por aceitar amplamente sua Comunidade LGBT, e de fato elegeu a primeira presidenta lésbica no mundo (ao menos assumidamente), que se chama Johanna Sigurdardotti e é uma estrategista política de sucesso, cujo mandato à frente da Islândia terminou no ano passado.

De sua parte e em franco apoio à Comunidade LGBT de sua cidade, Jón Gnarr Kristinsson, assistiu a Parada do Orgulho Gay em Reykjavik vestido como Drag Queen, algo que já se tornou uma tradição.


Com Info Gay Star News
Fonte: http://www.sdpnoticias.com/gay/2013/07/15/islandia-rompe-relaciones-con-rusia-por-leyes-contra-los-gays


VEJA DECLARAÇÃO DO PREFEITO DE REYKJAVIK PARA O BLOG FORA DO ARMÁRIO, LOGO DEPOIS DESSE POST:


AQUI:
https://www.xn--foradoarmrio-kbb.com/2010/08/prefeito-da-capital-da-islandia-se.html


ISLÂNDIA - um país gay-friendly

Islândia LGBT

Por Sergio Viula
Com informações de Barbara Sunshine


Vista panorâmica Reykjavík - Islândia





A Islândia é um destino maravilhoso para viajantes LGBT. Pessoas gays são iguais aos olhos da lei e desfrutam de direitos ao casamento, inclusive em igrejas desde o ano de 2010. A Islândia tem orgulho de ser o primeiro país a ter uma Primeira Ministra assumidamente lésbica do mundo e de demonstrar apoio com ações afirmativas. Um terço da população comparece ao Orgulho Gay em Reykjavík.


Orgulho Gay em Reykjavík.


A cena gay e a sociedade na Islândia são pequenas, mas ativas e assumidas. Elas estão mais presentes na capital Reykjavik, mas o existe um ramo norte em Akureyri que está se fortalecendo a cada ano. A Islândia é um destino gay friendly que tem recebido várias recomendações, figurando em diversas listas das 10 mais e obteve 5 estrelas rosas pela Diva magazine. Com sua atmosfera amigável, a Islândia avançou muito desde que sua associação pelos direitos gays, Samtökin'78, foi fundada em 1978 por poucas, mas corajosas pessoas. Agora no ano 2012, somos iguais às pessoas heterossexuais aos olhos da lei. O Orgulho Gay de Reykjavík tornou-se uma das maiores celebrações da nação com 100.000 pessoas comparecendo à parada e às festividades no centro da cidade. O preconceito contra pessoas LGBT está recuando. Pergunte a alguém na Islândia: Você conhece alguma pessoa gay? Podemos praticamente garantir que a resposta será positiva. Isso tem ajudado no avanço dos direitos gays na Islândia. Assim que alguém que você conhece e ama sai do armário, direitos gays também são direitos que você vai querer proteger, porque eles protegem alguém que você ama.

Casamento entre homens no estilo Viking


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Descontração, gastronomia e elegância no Rainbow Festival de Reykjavík


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