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Dia das Consciência Negra - uma reflexão para negros e não-negros

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Por Sergio Viula Muitas pessoas se perguntam por que temos um dia chamado "Dia da Consciência Negra". Para muitos, esse dia significa feriado - privilégio de algumas cidades e de algumas pessoas nessas cidades, não de todas. Para outros, é um dia para jogar a velha cortina de fumaça sobre uma luta legítima, dizendo coisas como "todas as vidas importam". Esse tipo de subterfúgio não passa de uma manobra discursiva para dizer que vidas negras não merecem qualquer atenção especial, mesmo quando o racismo estrutural que as massacra segue sem trégua. A verdade é que o Dia da Consciência Negra, celebrado em 20 de novembro, destaca a importância da reflexão sobre a história e cultura afro-brasileira. O dia marca a morte de Zumbi dos Palmares, líder quilombola, e foi escolhido para promover o debate e outras ações em prol da igualdade racial e do combate ao racismo estrutural. Trata-se de uma oportunidade de nos debruçarmos sobre o tema da diversidade racial, reconhecendo a

Islândia acrescenta a opção "terceiro gênero"


Islândia acrescenta a opção "terceiro gênero" e fortalece os direitos trans em votação unânime


Com informações do Portal Pink News
Traduzido e adaptado por Sergio Viula


Parlamento islandês



Parlamentares islandeses



(Photo by imavgjoe/Instagram)


O parlamento islandês votou unanimemente pela aprovação de uma nova lei relacionada a gênero. A lei expande os direitos das pessoas transgêneras e reconhece legalmente as pessoas não-binárias.

Infelizmente, proteções para crianças intersexuais - que eram originalmente parte do projeto de lei - foram derrubadas.

A legislação foi introduzida no parlamento islandês pelo gabinete do Primeiro Ministro e foi unanimemente aprovada pelo parlamento em 18 de junho, com 45 votos a favor e nenhum contra, havendo três abstenções.

A lei determina que pessoas trans na Islândia não mais terão que passar por processos médicos longos e invasivos para obterem o direito de alterar seu gênero em documentos oficiais e ter acesso a tratamentos específicos pelo sistema de saúde.

Também significa que pessoas não-binárias poderão mudar seu gênero em documentos oficiais junto ao registro nacional usando a nova nomenclatura para o terceiro gênero, "X".

As proteções para intersexuais pretendiam proibir a prática de realizar cirurgias desnecessárias em crianças nascidas com traços intersexuais. Mas, em vez disso, a lei diz que um novo comitê especial terá 12 meses para estudar uma nova lei especificamente desenhada para crianças e adultos intersexuais.




A Islândia está à frente do Reino Unido no que tange aos direitos trans. (MARIANA SUAREZ/AFP/Getty Images)


Owl Fisher, uma ativista transgênera e diretora do Trans Iceland que ajudou a escrever a legislação, disse numa nota para o The Guardian que a nova lei "tem o potencial de tornar a Islândia a líder mundial no que concerne aos direitos LGBTI.”

“A Islândia acaba de aprovar uma das mais progressistas leis sobre trans e intersexuais sem qualquer conflito público,” disse ela.

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