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Nepal se abre para turistas gays 💗



O Everest na cor do arco-íris?


15 de março de 2010


Incrível o que está acontecendo no Nepal neste exato momento — e quase inacreditável, considerando o passado recente do país. Estamos falando de um dos saltos mais radicais e simbólicos em direção à inclusão LGBTQIA+ no continente asiático, e, pasme: o Monte Everest pode virar o cenário do casamento gay mais alto do mundo! 🌈🏔️

Sim, você leu certo.

O governo do Nepal — país de maioria hindu, tradicionalmente conservador — está planejando transformar o Himalaia em um destino de turismo queer, mirando especificamente no mercado bilionário do turismo LGBTQIA+ global. Eles estão apostando alto: trilhas para casais gays em lua-de-mel, cerimônias de casamento no topo do mundo, experiências personalizadas para pessoas LGBTQIA+… tudo isso sob a bandeira do progresso social e, claro, do desenvolvimento econômico.

E olha que reviravolta: cinco anos atrás, gays, lésbicas e pessoas trans eram alvo de batidas policiais, violência e prisões arbitrárias. Hoje, com o apoio do primeiro governo democraticamente eleito após a guerra civil, direitos LGBTQIA+ estão sendo legalmente reconhecidos e incorporados às políticas de turismo e cidadania.

Um dos principais motores dessa transformação é Sunil Babu Pant, primeiro parlamentar abertamente gay do Nepal, ativista e fundador do Blue Diamond Society, que tem sido peça-chave nessa mudança histórica.

O Nepal quer — e está conseguindo — se reposicionar no mapa global como um país progressista e acolhedor, mesmo com todas as tensões religiosas e sociais ainda em jogo. É um movimento ousado, inspirador, e que mostra que sim: mudanças estruturais profundas são possíveis, mesmo nos lugares mais improváveis.

Se a ideia de pintar o Everest de rosa é só uma metáfora ousada ou um plano real, ainda não se sabe com certeza. Mas uma coisa é clara: o Nepal está subindo a montanha da igualdade a passos largos — e quem sabe em breve a gente veja mesmo um beijo de casamento gay com o Himalaia ao fundo. 💒💗

Descriminalização da homossexualidade em Nova Delhi (Índia)

 
Assumidos e orgulhosos

Um Passo em Nova Délhi, Um Salto para a Índia?

Um tribunal indiano autorizou, nesta quinta-feira, a descriminalização da homossexualidade em Nova Délhi — e apenas em Nova Délhi. A decisão histórica reconhece que criminalizar relações entre pessoas do mesmo sexo viola os direitos fundamentais garantidos pela constituição da Índia. É um passo importante, mas ainda longe do fim da caminhada.

O veredicto veio oito anos após Anjali Gopalan, fundadora da Naz Foundation (Índia) Trust — uma organização de saúde sexual — dar início ao processo. Ao jornal The Guardian, Anjali comemorou: “Finalmente entramos no século XXI.” E não é pra menos. No entanto, a batalha jurídica está longe de terminar. A Suprema Corte da Índia ainda pode derrubar a decisão e manter o status de crime em todo o país.

Por enquanto, fora da capital, a realidade continua sombria: o sexo entre gays ainda é considerado crime, com penas que podem chegar a até 10 anos de prisão. Isso tudo por conta de uma legislação herdada do período colonial britânico, baseada em uma visão moralista e distorcida do século XIX, que classifica atos homossexuais como “contra a ordem da natureza”.

A permanência dessa proibição não só legitima a homofobia e a violência institucionalizada, como também dificulta políticas públicas fundamentais para a saúde, como o incentivo ao sexo seguro e o combate à disseminação do HIV.

Não é exagero dizer que a Índia vive um momento decisivo. A decisão de Nova Délhi pode abrir caminho para transformações profundas — ou ser sufocada pela máquina conservadora do Estado. O que está em jogo não é apenas a liberdade sexual, mas o reconhecimento da dignidade humana para milhões de cidadãos.

Ficamos na torcida para que o exemplo de Nova Délhi se espalhe por toda a Índia — e que o século XXI não fique restrito a uma única cidade.

Presidente Obama fracassa em satisfazer o clamor gay


Obama, DOMA e o desgosto da comunidade LGBT: promessas não pagam benefícios

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, anunciou recentemente uma medida que deveria soar como avanço para a comunidade LGBT: a concessão de benefícios limitados a parceiros do mesmo sexo de funcionários federais. No entanto, o gesto teve o efeito oposto. A comunidade reagiu com frustração e raiva. E com razão.

Entre os benefícios anunciados estão o direito à licença médica para cuidar do parceiro e planos de assistência de longo prazo. Mas ficaram de fora justamente os benefícios mais valiosos, como plano de saúde e fundos de pensão — os mesmos já concedidos a funcionários heterossexuais casados.

A justificativa de Obama? O DOMA (Defense of Marriage Act), uma lei de 1996 que define o casamento apenas como a união entre um homem e uma mulher e impede o reconhecimento federal das uniões homoafetivas.

🗣️ “Eles estão brincando conosco? Parceria doméstica SEM plano de saúde por causa do DOMA?” — protestou o ativista David Mixner.

Apesar de afirmar que considera o DOMA "discriminatório" e que pretende derrubá-lo, Obama continua evitando confrontos diretos com o Congresso e mantendo uma postura considerada tímida demais por grande parte da militância.

Enquanto isso, cresce a indignação também pela falta de ação em relação à política militar do “Don’t Ask, Don’t Tell”, que ainda proíbe pessoas abertamente LGBT de servirem nas Forças Armadas. O Departamento de Justiça, por sua vez, defendeu em documentos legais o DOMA e a política militar, usando argumentos comparativos a incesto e relações com menores de idade — o que só fez aumentar o mal-estar.

🗣️ “Existe mais raiva palpável por parte da comunidade LGBT pela inação da administração Obama do que com qualquer outra anterior. As expectativas eram altas. As respostas, até agora, muito baixas.” — declarou Richard Osburn, ativista norte-americano.

Mesmo com promessas de que “este é um primeiro passo, não o último”, como disse John Berry (funcionário abertamente gay da administração), o recado dado pela Casa Branca soa como um ensaio morno para uma plateia que já perdeu a paciência.

Membros da comunidade LGBT nos EUA já cogitam boicotar eventos de arrecadação do Partido Democrata, sinalizando que, sem ação concreta, também não haverá mais apoio incondicional.

📌 Enquanto isso, seguimos acompanhando. Direitos parciais não são suficientes. Reconhecimento parcial não é justiça. E promessas vazias não enchem os formulários de plano de saúde.

✊🏽🌈 #DOMAÉDiscriminação #DireitosIguaisJá #ForaDoArmário

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