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Gays e Lésbicas já se podem casar em Inglaterra e País de Gales

A bandeira do orgulho gay junto à Coluna de Nélson, em Londres AFP/BEN STANSALL 



A partir da meia-noite deste sábado os casais homossexuais já se podem casar em Inglaterra e no País de Gales.

A lei foi aprovada no ano passado e, oficialmente, a partir de 29 de Março deste ano os casais homossexuais podem se casar oficialmente em ambos os países. Apesar da aprovação da lei e de políticos de diferentes partidos apoiarem a mudança, ainda há, segundo a BBC, resistências da parte de alguns grupos religiosos.

A Escócia também aprovou uma lei semelhante em Fevereiro e, neste caso, os primeiros casais homossexuais esperam casar-se em Outubro. A BBC ressalva, porém, que a Irlanda do Norte não tem intenção de seguir o exemplo.

Em Maio do ano passado, a Câmara dos Comuns aprovou, em votação final, o casamento entre pessoas do mesmo sexo (366 votos a favor e 161 contra). O diploma, que foi contestado pela ala mais à direita dos conservadores, seguiu depois para a Câmara dos Lordes e foi também aprovado. O processo implicou que regressasse novamente à Câmara dos Comuns, tendo o consentimento final sido dado em Julho do ano passado, pela rainha, enquanto chefe de Estado.

O processo que levou à aprovação da lei não foi isento de polêmica. Quando o Parlamento aprovou o diploma que autorizava o casamento entre pessoas do mesmo sexo, o antigo presidente do partido conservador Norman Tebbit fez questão de frisar que tal tornará possível que o Reino Unido tenha, no futuro, “uma rainha lésbica, que decida casar-se com outra mulher, e um herdeiro fruto de uma inseminação artificial”.

Fonte: http://www.publico.pt/mundo/noticia/gays-ja-se-podem-casar-em-inglaterra-e-pais-de-gales-1630212

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COMENTÁRIO DESTE BLOGUEIRO

Engraçado como a falta de argumentação racional fica patente no comentário desesperado do Conservador Norman Tebbit, no último parágrafo. Então, vamos impedir que milhões de pessoas possam se casar se desejarem, porque o trono da Inglaterra pode ter uma rainha atípica um dia? E isso dito sobre um trono que já teve um rei assassino de sua esposa para poder casar de novo, já que o Papa não autorizava seu divórcio, uma rainha supostamente celibatária, reis que se revezaram em extravagâncias e injustiças de todos os tipos, inclusive em terras há pouquíssimo tempo tornadas independentes deveria temer uma rainha lésbica? Porque ele não falou num rei gay? Poderia ofender os filhos de Elizabeth??? Hum, seimmm.

Parabéns aos ingleses, inclusive a rainha Elizabeth, que há alguns meses falou tão belamente sobre o casamento entre pessoas dos mesmo sexo. 

Stephen Fry: A Igreja Católica não é uma Força para o Bem

O brilhante Stephen Fry: ator, autor, 
produtor de cinema, comunicador
 

Neste dia 17/07/13, a Rainha Elizabeth concedeu sua aprovação ao casamento igualitário na Inglaterra e no País de Gales. A lei passou por todo o processo legislativo na Casa dos Comuns e na Câmara dos Lords. Pensando nisso e pensando na visita do Papa Francisco ao Brasil por ocasião da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), decidi tomar o tempo necessário para traduzir e legendar esse vídeo de 2009, no qual Stephen Fry fala diante de clérigos e leigos sobre por que a Igreja Católica não é uma força para o Bem.

Como você verá, há um momento no vídeo em que ele fala sobre a homossexualidade de modo tocante e belo. Você certamente verá por que me refiro à vitória da igualdade na Inglaterra hoje e à expectativa da visita do chefe máximo do Vaticano.

Assista com atenção até o final. Vale cada minuto.

VIDEO AQUI:

https://youtu.be/kDOGMM9IaT0

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Veja uma transcrição em português e em inglês abaixo:


Português

Contextualizção:


Este discurso foi proferido por Stephen Fry, ator, escritor e intelectual britânico, durante um debate realizado em 2009 na Universidade de Oxford, promovido pela organização Intelligence Squared. O tema debatido era: "A Igreja Católica é uma força para o bem no mundo?". Ao lado de Fry, o jornalista e crítico Christopher Hitchens também argumentou contra a moção, enquanto Ann Widdecombe e John Onaiyekan, arcebispo católico, defenderam a posição pró-Católica. Esse evento foi marcado por um debate caloroso sobre a influência histórica, social e política da Igreja Católica, abordando temas como abuso de poder, controle sobre questões morais e sexuais, e o impacto de suas doutrinas na vida de pessoas ao redor do mundo.


Por favor, leia o discurso abaixo:

Existem ocasiões, como Gwendolyn observou em A Importância de Ser Prudente, em que se torna mais do que um dever moral expressar o que pensamos; torna-se um prazer. E esta é uma dessas ocasiões, com meu confiável parceiro ao meu lado. Estou muito orgulhoso de estar aqui, mas também muito nervoso, muito preocupado. Estive nervoso o dia todo, e a razão disso é bastante simples: esta moção é importante para mim. Ela importa profundamente. Não é uma piada, não é um jogo, não é apenas um debate. Eu genuinamente acredito que a Igreja Católica não é, para dizer o mínimo, uma força para o bem no mundo. E, portanto, é importante para mim tentar organizar meus argumentos da melhor maneira possível para explicar por que penso assim.

Mas quero, antes de tudo, dizer que não tenho nenhuma desavença, nenhum argumento, e não desejo expressar nenhum desprezo por membros devotos e piedosos dessa Igreja. Eles têm direito a seus sacramentos, às suas relíquias e à sua Bem-Aventurada Virgem Maria. Eles têm direito à sua fé, à importância que atribuem a ela, ao conforto e à alegria que recebem dela. Tudo isso é absolutamente aceitável para mim. Seria impertinente e errado expressar qualquer antagonismo contra qualquer indivíduo que deseje encontrar salvação na forma que escolher. Isso, para mim, é tão sagrado quanto qualquer artigo de fé é sagrado para qualquer pessoa de qualquer igreja ou crença no mundo. Isso é muito importante.

Também é muito importante para mim, como acontece, que eu tenha minhas próprias crenças. Elas estão enraizadas no Iluminismo. São uma crença na eterna aventura de tentar descobrir a verdade moral no mundo. Descobrir. É uma palavra terrivelmente importante à qual podemos retornar. É uma luta. É uma luta empírica. É uma luta que começou no meio do último milênio. Recebeu o nome de Iluminismo. E não há nada, infelizmente, que a Igreja Católica e seus hierarcas gostem mais de fazer do que atacar o Iluminismo. Fizeram isso na época. Foi mencionada a referência a Galileu e ao fato de que ele foi torturado por tentar explicar a teoria copernicana do universo.

A história, como nos lembrou Ann Widdicombe, é irrelevante. Não é importante. Tudo o que importa agora é que bilhões de libras saem desta extraordinária instituição para aliviar os pobres ao redor do mundo e tornar o mundo um lugar melhor. A história não tem importância alguma. Bem, eu discordo. A história ressoa e vibra em todos nós nesta sala, neste quilômetro quadrado. Vamos pensar sobre este quilômetro quadrado. Voltarei a isso em um momento.

Mas primeiro, Christopher mencionou o limbo. Parece tão tedioso e tão bobo, um daqueles pequenos jogos casuísticos que tomistas e outros jogam. Tomás de Aquino e Agostinho de Hipona propuseram essa ideia extraordinária de que bebês que não eram batizados não conheceriam o céu. Também propuseram a ideia do purgatório, que não existe na Bíblia. Não há absolutamente nenhuma evidência para isso. No entanto, que golpe extraordinário e brilhante imaginar algo como o purgatório, que uma alma precisa de orações para ir ao céu, para virar à esquerda ao entrar no avião do céu e conseguir um assento na primeira classe. Que precisa ser rezado por ela e... durante muitos séculos, de fato mais de mil anos, você ficaria surpreso com as condições generosas dessas orações. Às vezes, apenas dois terços do salário de um ano podiam garantir que um ente querido morto iria para o céu. E o dinheiro podia garantir que seu bebê, seu filho morto, seu tio morto, sua mãe morta pudessem ir para o céu. E se você fosse rico o suficiente, poderia construir uma capela e monges cantariam orações permanentemente para que aquela existência no céu subisse, subisse, até que estivessem à mesa do Senhor.

Agora, tudo isso está no passado e é irrelevante. Concedo a Ann Widdicombe o quão irrelevante isso é, exceto por uma coisa. Esta igreja é fundada no princípio da intercessão. Somente através da sucessão apostólica, somente pela imposição das mãos daquele carpinteiro galileu, a quem todos podemos admirar, pela imposição das mãos em seus apóstolos, em São Pedro, nos outros bispos, até todos os consagrados nesta sala, qualquer um ordenado aqui sabe que tem esse poder extraordinário de transformar as moléculas do vinho em sangue, literalmente, de transformar as moléculas do pão em carne, literalmente, e de perdoar os pecados dos camponeses e pobres que eles rotineiramente exploram ao redor do planeta.

Somente esta igreja tem esse extraordinário princípio de que é por meio desses padres homens, e apenas homens, que isso é concedido. Isso é um fato doutrinário. É mais do que um fato doutrinário. É um dogma. Extra Ecclesiam Nulla Salus. Fora da igreja, não há salvação. Este é um dogma da igreja que tem sido usado para justificar todo o zelo missionário, todo o estupro e tortura dos astecas e incas, todos os horrores da América do Sul, África, Filipinas e o restante do mundo, aos quais outras igrejas e culturas também têm suas culpas a admitir. Não é exclusivo da Igreja Católica, e nunca disse que era, e a moção não diz que era, ou pelo menos a oposição à moção não atribui exclusivamente à Igreja Católica este pecado.

No entanto, a natureza particular da exploração dos pobres, dos vulneráveis e dos jovens. Se eu fosse falar com um padre agora, acredite, esse padre seria o mais mundano, encantador, autodepreciativo e esnobe, no estilo de Ronald Knox ou Alfred Gilbey. Ele seria adorável. Fumaria, veja só, que ousado. Seria um tipo de "ha-ha-ha, que maravilha", e a superstição e os absurdos que lemos sobre a igreja seriam completamente minimizados. Não dê atenção, diriam. Apenas se junte à Farm Street ou à Brompton Oratory e tenha um tempo maravilhoso como católico, e tudo será encantador e esplêndido. Mas seja pobre e ignorante... Ah, meu Deus, aí cada detalhe de condenação, pecado original e qualquer possibilidade de pensar por conta própria será incansavelmente imposto sobre você.

Disse para pensarmos neste quilômetro quadrado. Imagine quantas pessoas foram queimadas por lerem a Bíblia em inglês. E um dos principais responsáveis por queimar e torturar aqueles que tentaram ler a Bíblia em inglês aqui em Londres foi Thomas More. Talvez você saiba, se leu o romance Wolf Hall, vencedor do Man Booker Prize recentemente. Isso foi há muito tempo e, segundo alguns, não é relevante. Exceto que foi apenas no último século que Thomas More foi declarado santo, e somente no ano 2000 o último papa, João Paulo II, o proclamou padroeiro dos políticos.

Este é um homem que colocou pessoas no cavalete de tortura por ousarem possuir uma Bíblia em inglês. Ele as torturou por terem uma Bíblia em sua própria língua. A ideia de que a Igreja Católica existe para disseminar a palavra do Senhor é um absurdo. Ela se apresenta como a única detentora da verdade para os bilhões que gosta de ostentar. E esses bilhões são, em sua maioria, pessoas sem educação e pobres, como a própria Igreja gosta de apontar. Mas são eles que a Igreja pode intimidar, dominar e controlar.

E aí chegamos às crianças. Bem, é fácil dizer que o mundo não sabia melhor, que não tinha conhecimento do perigo que o abuso infantil representava. Quero ler algumas palavras de Ratzinger, o atual papa. É impressionante admitir que ele é chefe de estado de um país. A propósito, Ann Widdicombe disse que a Igreja não tem o poder de um estado-nação. Sim, tem. Vocês são um estado-nação. Sim, anotei. Você mencionou isso.

Fiz três documentários sobre a AIDS na África. Meu amor especial é o Uganda, um dos países que mais amo no mundo. Estive lá muitas vezes. Entrevistei Joseph Kony, Museveni e sua esposa, Janet, antes de ela, infelizmente, "ver Deus". Houve um período em que Uganda tinha a maior incidência de HIV/AIDS do mundo. Fui a Rakai, a vila onde a doença foi identificada pela primeira vez. Mas, através de uma iniciativa incrível chamada ABC — Abstinência, Fidelidade e Uso Correto de Preservativos —, essas três abordagens tiveram um impacto significativo. Não nego que a abstinência seja um método eficaz de evitar a AIDS. Realmente é. Funciona. Assim como a fidelidade. Mas os preservativos também funcionam. E não se deve negar isso.

Este papa, este papa... não satisfeito em dizer que os preservativos são contrários à sua religião, espalha a mentira de que os preservativos aumentam a incidência de AIDS. Ele garante que a ajuda seja condicionada à rejeição dos preservativos. Estive em um hospital em Bwindi, no oeste de Uganda, onde faço bastante trabalho. É inacreditável a dor e o sofrimento que se vê lá. Sim, é verdade: a abstinência pode prevenir. Mas o estranho desta igreja é que ela é obcecada por sexo. Absolutamente obcecada. Eles dirão que nós, com nossa sociedade permissiva e piadas atrevidas, somos obcecados. Não, temos uma atitude saudável. Gostamos de sexo. É divertido. É alegre porque é um impulso primário. Pode ser perigoso, sombrio e complicado. É um pouco como comida nesse sentido, embora mais emocionante. As únicas pessoas obcecadas por comida são os anoréxicos e os obesos mórbidos. E isso, em termos eróticos, é a Igreja Católica em poucas palavras.

Tudo o que quero dizer é que estamos aqui no Methodist Hall. Não estou tentando argumentar contra a religião nesta ocasião. Entendo o desejo de qualquer pessoa de buscar recompensas espirituais em um mundo complexo e difícil de entender. Não sabemos por que estamos aqui ou para onde estamos indo. Queremos respostas. Adoramos a ideia de respostas. Como seria maravilhoso! Mas existem outras escolhas. Existem os Quakers. Quem poderia discutir com um Quaker? Com seu pacifismo, sua abertura, sua simplicidade, sua recusa em impor dogmas? Até mesmo com os Metodistas. Não estou dizendo que o Protestantismo seja a resposta contra o Catolicismo. Estou apenas dizendo que há várias maneiras de buscarmos a verdade. Você não precisa dessa panóplia imperial de mármore e ouro.

Você sabe quem seria a última pessoa aceita como príncipe da igreja? O carpinteiro galileu, aquele judeu. Eles o expulsariam antes mesmo que ele tentasse atravessar a porta. Ele se sentiria tão desconfortável na igreja. Esse homem simples e notável — se realmente disse as coisas que lhe atribuem — o que pensaria? O que pensaria de São Pedro? O que pensaria da riqueza, do poder, da autolegitimação e das desculpas evasivas? O que pensaria de um homem que se chama de "pai", um celibatário que ousa pregar sobre valores familiares? O que pensaria de tudo isso? Ele ficaria horrorizado.

Mas há uma solução. Há uma resposta. Há redenção disponível para todos nós e para cada um de nós. E para a Igreja Católica, curiosamente, acho que é algo como o que Maurice West sugeriu em um romance: o Papa poderia decidir que todo esse poder, toda essa riqueza, essa hierarquia de príncipes, bispos, arcebispos, padres, monges e freiras poderia ser enviada ao mundo, com dinheiro e tesouros de arte devolvidos aos países que outrora foram saqueados e violados, cujos sistemas originais de crença e simplicidade foram condenados como caminhos diretos para o inferno. Eles poderiam doar esse dinheiro e concentrar-se na essência aparente de sua crença.

E então, eu me levantaria aqui e diria que a Igreja Católica pode ser, de fato, uma força para o bem no mundo. Mas até esse dia chegar, ela não é.


English:


Contextualization:

This speech was delivered by Stephen Fry, a British actor, writer, and intellectual, during a 2009 debate at the University of Oxford, organized by Intelligence Squared. The debate's motion was: "The Catholic Church is a force for good in the world?" Fry, alongside journalist and critic Christopher Hitchens, argued against the motion, while Ann Widdecombe and Catholic Archbishop John Onaiyekan defended the pro-Catholic stance. The event became a heated discussion on the historical, social, and political influence of the Catholic Church, touching on topics such as abuse of power, moral and sexual doctrines, and the Church's impact on people’s lives globally.


Please find the speech below:


There are occasions, as Gwendolyn remarked in The Importance of Being Earnest, when it becomes more than a moral duty to speak one's mind; it becomes a pleasure. And this is one such occasion with my trusty hitch by my side. I am very proud to be here, but also very nervous, very worried. I've been nervous all day, and the reason I've been nervous is quite simple, and that is that this motion matters to me. It matters to me greatly. It's not a joke, it's not a game, it's not just a debate. I genuinely believe that the Catholic Church is not, to put it at its mildest, a force for good in the world. And therefore, it is important for me to try and marshal my facts as well as I can to explain why I think that.

But I want first of all to say that I have no quarrel, no argument, and I wish to express no contempt for individual devout and pious members of that Church. They are welcome to their sacraments, to their reliquaries, and to their Blessed Virgin Mary. They're welcome to their faith, to the importance they place in it, to the comfort and the joy that they receive from it. All of that is absolutely fine by me. It would be impertinent and wrong of me to express any antagonism towards any individual who wishes to find salvation in whatever form they wish to express it. That to me is sacrosanct as much as any article of faith is sacrosanct to anyone of any church or any faith in the world. It's very important.

It's also very important to me, as it happens, that I have my own beliefs. They are a belief in the Enlightenment. They are a belief in the eternal adventure of trying to discover moral truth in the world. Discover. It's a terribly important word to which we might return. It's a fight. It's an empirical fight. It's one that was begun in the middle of the last millennium. It's given the name the Enlightenment. And there is nothing, sadly, that the Catholic Church and its hierarchs like to do more than to attack the Enlightenment. It did so at the time. Reference was made to Galileo and the fact that he was tortured for trying to explain the Copernican theory of the universe.

History, as Miss Widdicombe has reminded us, is irrelevant. It's not important. All that matters now is that billions of pounds go out of this extraordinary institution to relieve the poor around the world and make the world a better place. History is of no importance whatsoever. Well, I beg to differ. History whinnies and quivers and vibrates in all of us in this hall, in this square mile. Let's think about this square mile. I'll come back to it in a moment.

But first, Christopher made mention of limbo. It seems so tedious and so silly, one of those little casuistic games that Thomists and others play. Aquinas and Augustine of Hippo both proposed this extraordinary idea that babies who were unbaptized would not know heaven. They also proposed the idea of purgatory, which doesn't exist in the Bible. There's absolutely no evidence for it. However, what an extraordinary, brilliant coup to imagine such a thing as purgatory, that a soul needs to be prayed for in order to go to heaven, in order to turn left when he enters the aeroplane of heaven and get a first-class seat. That he needs to be prayed for, and... for many hundreds, indeed over a thousand years, you'd be amazed what generous terms those prayers came at. Sometimes as little as two-thirds of a year's salary could ensure that a dead loved one would go to heaven. And money could ensure that your baby, your dead child, your dead uncle, your dead mother, could go to heaven. And if you were rich enough, you could have a chantry built, and monks would permanently sing prayers so that that existence in heaven for the child would go up and up and up until they were at the table of the Lord themselves.

Now all this is in the past and is irrelevant. I accede to Ann Widdicombe how irrelevant it is, except in one thing. This church is founded on the principle of intercession. Only through the apostolic succession, only through the laying on of hands from this Galilean carpenter, whom we can all admire, only from the laying on of hands to his apostles, to St. Peter, to the other bishops, all the way down to everyone consecrated in this room, anyone ordained here will know they have this extraordinary power to change the molecules of wine into blood, literally, to change the molecules of paste bread into flesh, literally, and to forgive the sins of the peasants and the poor whom they routinely exploit around the planet.

Only this church has this extraordinary principle that it is through these male priests, and only male priests, that this is given. It is a doctrinal fact. It is more than a doctrinal fact. It is a dogma. Extra ecclesiae nulla salus. Outside the church, there is no salvation. That is a dogma of the church that has been used to excuse all the missionary zeal, all the rape and torture of the Aztecs and the Incas, all the horrors of South America and Africa and the Philippines and the rest of the world, to which other churches and other cultures have also their guilt to admit. It's not unique to the Catholic Church, and I never said it was, and the motion doesn't say it was, or at least the opposition of the motion does not arrogate to the Catholic Church uniquely this sin.

However, the particular nature of the exploitation of the poor, the vulnerable, and the young. If I were to talk to a priest now, believe me, that priest would be the most worldly, charming, self-deprecating, snobbish, snobbish in a Ronald Knox, Alfred Gilbey sort of way. He would be lovely. He would smoke. Gosh, how daring. He would be a sort of ha-ha-ha priest, and the superstition and the nonsense that we read about of the church, it's absolute. Don't pay any attention, Stephen. Just join Farm Street or the Brompton Oratory and have a marvellous time as a Catholic, and everything is lovely and splendid. But be poor and ignorant... My goodness me, every single detail of damnation and original sin and of any possibility of your complaining or asking to think for yourself.

I said, let's think of this square mile. Just imagine in this square mile. How many people were burned for reading the Bible in English. And one of the principal burners and torturers of those who tried to read the Bible in English here in London was Thomas More. You may know if you've read the novel Wolf Hall, which won the Man Booker Prize just the other day. Now, that's a long time ago, it's not relevant, except that it was only last century that Thomas More was made a saint, and it was only in the year 2000 that the last pope, the Pole, he made Thomas More the patron saint of politicians.

This is a man who put people on the rack for daring to own a Bible in English. He tortured them for owning a Bible in their own language. The idea that the Catholic Church exists to disseminate the word of the Lord is nonsense. It is the only owner of the truth for the billions that it likes to boast about. Because those billions are uneducated and poor, as again it likes to boast about. But they are the ones it can tell and bully and domineer. And then we come to children. Well, it's all very well to say the world didn't know better. The world had no knowledge of how dangerous a crime child abuse was. I want to read you some of the words of Ratzinger, the current pope. It staggers me to admit that he is the head of state of a country. Incidentally, Anne Widdicombe said, we don't have the power of a nation state. Yes, you do. You are a nation state. Yes, I wrote it down. You mentioned that. You are a nation state.

I’ve made three documentary films on the subject of AIDS in Africa. My particular love is the country of Uganda. It’s one of the countries I love most in the world. I’ve been there many times. I’ve interviewed Joseph Togirwiri Museveni and his wife Janet before, unfortunately. She suddenly saw God. There was a period when Uganda had the worst incidence of HIV-AIDS in the world. I went to Rakai, the village where it was first spotted. But through an amazing initiative called ABC—abstinence, be faithful, correct use of condoms—those three approaches made a significant impact. I’m not denying that abstinence is a very good way of not getting AIDS. It really is. It works. So does being faithful. But so do condoms. And do not deny it.

This Pope, this Pope... not satisfied with saying condoms are against our religion, spreads the lie that condoms actually increase the incidence of AIDS. He makes sure that aid is conditional on saying no to condoms. I have been to a hospital in Bwindi, in the west of Uganda, where I do quite a lot of work. It is unbelievable, the pain and suffering you see there. Now, yes, it is true—abstinence will stop it. It’s the strange thing about this church: it is obsessed with sex. Absolutely obsessed. They will say that we, with our permissive society and our rude jokes, are obsessed. No, we have a healthy attitude. We like it. It’s fun. It’s jolly because it’s a primary impulse. It can be dangerous, dark, and difficult. It’s a bit like food in that respect, though even more exciting. The only people who are obsessed with food are the anorexic and the morbidly obese. And that, in erotic terms, is the Catholic Church in a nutshell.

All I want to say, really, is that we’re here in the Methodist Hall. I’m not trying to argue against religion on this occasion. I understand the desire of anybody to seek spiritual rewards in a complex and difficult-to-understand world. We don’t know why we’re here or where we’re going. We want answers. We love the idea of answers. How marvelous it would be. But there are other choices. There are Quakers. Who could possibly quarrel with a Quaker? With their pacifism, their openness, their ease, their simplicity, their refusal to tell anybody what is dogma and what isn’t? Even with Methodists, also. I’m not saying Protestantism is the answer against Catholicism. I am merely saying there are all kinds of ways we can search for the truth. You do not need this imperial panoply of marble and gold.

Do you know who would be the last person ever to be accepted as a prince of the church? The Galilean carpenter, that Jew. They would kick him out before he tried to cross the threshold. He would be so ill at ease in the church. That simple and remarkable man—if he said the things that he was said to have said—what would he think? What would he think of St. Peter’s? What would he think of the wealth and the power, the self-justification, and the wheedling apologies? What would he think of a man who calls himself the father, a celibate who dares to lecture people on what family values are? What would he think of any of that? He would be horrified.

But there is a solution. There is an answer. There is redemption available for all of us and any one of us. And for the Catholic Church, funnily enough, I think it’s a novel by Maurice West. The Pope could decide that all this power, all this wealth, this hierarchy of princes and bishops and archbishops and priests and monks and nuns could be sent out into the world with money and art treasures to return to the countries that they once raped and violated, whose original systems of animism and belief and simplicity they condemned as leading straight to hell. They could give that money away and concentrate on the apparent essence of their belief.

And then I would stand here and say the Catholic Church may well be a force for good in the world. But until that day, it is not.

Rainha Elizabeth dá aprovação final à lei do casamento homossexual

Foto: Internet



Rainha britânica dá aprovação final à lei do casamento homossexual


Via  AFP
17/07/2013 - 15h44


O Reino Unido aprovou oficialmente nesta quarta-feira (17) o casamento homossexual depois que a rainha da Inglaterra sancionou a lei aprovada anteriormente pela Câmara dos Lordes, informou o ministério da Cultura.

"É um momento histórico, que repercutirá na vida de muitas pessoas. Estou muito orgulhosa que o tenhamos tornado possível", afirmou a ministra da Cultura, Maria Miller, cuja pasta elaborou o texto.

Os primeiros casamentos só poderão ser realizados a partir do próximo ano porque o governo tem de resolver algumas questões administrativas, como o efeito sobre as pensões.

O texto, aprovado na terça-feira pelos deputados, foi impulsionado pelo primeiro-ministro britânico David Cameron, apesar da oposição dentro de seu próprio campo.

Os deputados decidiram não obstar uma série de emendas menores ao projeto de lei propostas pela Câmara dos Lordes, deixando livre, assim, o caminho para a regulamentação do casamento gay na Inglaterra e em Gales.

O texto quase não provocou debate na opinião pública, majoritariamente favorável, mas continua dividindo o Partido Conservador.

Para os britânicos, a mudança é principalmente simbólica, porque os casais gays têm os mesmos direitos de paternidade que os heterossexuais.

Eles também podem adotar crianças recorrendo à procriação medicamente assistida e a uma mãe de aluguel, desde que ela não seja remunerada.

Desde 2005 também existe a união civil entre pessoas do mesmo sexo.



Fonte: Folha de São Paulo.
https://www1.folha.uol.com.br/mundo/2013/07/1312420-rainha-britanica-da-aprovacao-final-a-lei-do-casamento-homossexual.shtml

Reino Unido: Casa dos Lords acaba de dar aprovação final ao casamento igualitário - veja o que vem agora.

Protesto em Londres em Junho/2013



Tradução de parte do artigo publicado
pelo The Advocate  por Sergio Viula.
https://www.advocate.com/politics/marriage-equality/2013/07/15/uk-house-lords-give-final-approval-marriage-equality



A Casa dos Lords, a câmara superior e não eleita do Parlamento do Reino Unido, ofereceu sua aprovação final à igualdade na legislação sobre o casamento nesta segunda-feira, de acordo com o Bloomberg. Apesar dos Lords não terem registrado o voto hoje, a câmara havia previamente aprovado a legislação por uma esmagadora maioria: 390 a 148.

A legislação, capitaneada pelo Primeiro Ministro David Cameron, agora retorna para a Casa dos Comuns, onde os membros votarão nas emendas propostas pelos Lords. Se a Casa dos Comuns aceitar as emendas, o projeto de lei seguirá para a Rainha Elizabeth, que assinará seguindo um procedimento conhecido como Assentimento Real (Royal Assent).

Assim que a lei passar a vigorar, a Inglaterra e Gales se tornarão a décima jurisdição europeia a abraçar a igualdade no casamento, de acordo com a International Lesbian, Gay, Bisexual, Transgender and Intersex Association — Europe. A Holanda, a Bélgica, a Espanha, a Noruega, a Suécia, a Dinamarca, Portugal e a Islândia estabeleceram o casamento igualitário anteriormente, e a França aprovou o casamento entre pessoas do mesmo sexo esse ano. Isso significa que 30% dos europeus vivem agora em nações que apoiam a liberdade para casar, relata a ILGA-Europe.

Governo britânico quer legalizar casamento gay

Primeiro Ministro Britânico David Cameron



O governo britânico quer legalizar casamento gay, mas o projeto não exige que clérigos da Igreja Anglicana realizem as cerimônias

O governo britânico apresentou nesta sexta-feira (25/01/13) projeto que permite o casamente entre pessoas do mesmo sexo. O projeto será votado no Parlamento no mês que vem.

O casamento diz respeito à esfera civil, ficando desobrigados os clérigos anglicanos de realizar cerimônias.

O projeto tem o apoio do primeiro-ministro, David Cameron, e da maioria dos legisladores do Partido Democrata. Apesar disso, a norma deve provocar forte discussão na Câmara dos Comuns, a Câmara Baixa do Parlamento, onde um número significativo de deputados conservadores se opõem ao casamento gay. A primeira discussão e votação está prevista para 5 de fevereiro.

A secretária de Cultura, Maria Miller, afirmou em entrevista à BBC (rádio) que a norma visa a garantir tratamento “igual e justo” aos casais homossexuais, ao mesmo tempo que garante autonomia para as instituições religiosas que não queiram realizar as cerimônias em suas instalações.

- Nós sentimos que o casamento é uma coisa boa e devemos incentivar mais pessoas a se casar. É exatamente o que as propostas que estão sendo apresentadas hoje irão fazer - afirmou. - Mas queremos assegurar que iremos não só reconhecer os direitos dos casais do mesmo sexo na vida civil, mas também garantir que igrejas não sejam obrigadas a realizar as cerimônias.

Já foram realizadas 106 mil uniões civis entre pessoas do mesmo sexo desde que a união gay foi regulamentada no Reino Unido - número dez vez maior do que o esperado pelas autoridades. Os casais que já contam com o status de união civil poderão convertê-la em casamento, caso a reforma for aprovada.

Com informações do Jornal O Globo
https://oglobo.globo.com/mundo/governo-britanico-apresenta-projeto-de-lei-que-permite-casamento-gay-7393396

David Cameron empenhado em reconhecer o casamento igualitário na Inglaterra

David Cameron


O primeiro-ministro britânico, David Cameron, recomendou que organizações religiosas do país não repitam erros cometidos no passado sobre o casamento homossexual.

Primeiro-ministro britânico mostrou novamente o seu apoio para o reconhecimento do casamento entre pessoas do mesmo sexo, incentivando as organizações religiosas para "tomar cuidado" para evitar a repetição do erro cometido pelos conservadores.

Cameron se referiu à oposição inicial que mostrou o Partido Conservador em direção aoreconhecimento do casamento homo, pedindo igrejas para apoiar tais uniões para evitar a repetição de um erro que já foi demonstrado.

O político britânico revelou que está "absolutamente determinado" sobre a questão do casamento gay, prometendo que os casais gays podem começar a se casar no país antes de 2015.

O primeiro-ministro britânico reconheceu que o grupo político conservador a que pertence esteve "do lado errado da questão" no início, mas, finalmente, graças ao forte apoiopara a igualdade de casamento de Cameron, o partido percebeu que deve apoiar o respeitopelos direitos humanos de todos os cidadãos, inclusive homossexual.

"Eu sei que isso é muito complicado e difícil para todas as igrejas, mas acredito fortemente que as instituições devem redescobrir a questão da igualdade e as igrejas não devem ser oposição a pessoas que são gays, bissexuais ou transgêneros, que também podem ser membros plenosdas igrejas, assim como muitas pessoas com visões cristãs profundamente enraizadas são homossexual ", lembrou Cameron.

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LIBERTOS Comunicação, Saúde e Cidadania

Reino Unido suspende proibição de Casamentos Gays na Igreja


🚨 Vitória histórica no Reino Unido: casamentos gays nas igrejas agora são permitidos! 🌈🙏


Hoje é dia de celebrar com glitter, hinos e sinos: uma revolução silenciosa (e poderosa!) acaba de acontecer no coração da Inglaterra. A Câmara dos Lordes aprovou, com o peso que a história exige, uma emenda ao Projeto de Lei da Igualdade que autoriza casais do mesmo sexo a realizarem parcerias civis dentro de templos religiosos — algo que, até agora, era proibido pela lei britânica.

Mas calma: essa mudança não obriga nenhuma igreja ou templo a realizar as cerimônias — o que acontece agora é que aquelas denominações que querem, podem. Ou seja, é liberdade religiosa de verdade: para amar, abençoar e celebrar com quem quiser. 💒👬👭

E não foi qualquer pessoa que propôs isso: a emenda foi articulada por ninguém menos que Lorde Waheed Alli, muçulmano e gay assumido, que vem sendo uma voz firme e corajosa em favor da igualdade no Parlamento britânico. E adivinha? Ele não estava sozinho — bispos anglicanos proeminentes também deram apoio à medida. Sim, os sinos da mudança estão ecoando até nos púlpitos!

Denominações que apoiam? Temos!

A lista dos que já se pronunciaram favoravelmente inclui:

  • Quakers

  • Judaísmo Liberal

  • Assembleia Geral das Igrejas Unitárias e Cristãs Livres

Ou seja, tem fé de todo tipo abrindo os braços e dizendo: "Sejam bem-vindos, casais LGBTQIA+!"

E a Igreja da Inglaterra?

Bom, aí a coisa ainda é um pouco mais travada. Apesar do apoio de alguns de seus clérigos, a lei canônica da Igreja Anglicana ainda proíbe formalmente esse tipo de cerimônia. Mas os ventos estão soprando — e com força. 🌬️

Mas e se a outra Câmara vetar?

Difícil. A expectativa é que a Câmara dos Comuns aprove a proposta sem grandes obstáculos, dada a força do apoio já demonstrado. Inclusive, o posicionamento do então primeiro-ministro Gordon Brown, como já comentamos aqui no blog em post anterior, parece ter ajudado bastante a pavimentar esse caminho de respeito e reconhecimento.

Por que isso importa tanto?

Porque até hoje, mesmo que as parcerias civis entre pessoas do mesmo sexo fossem legais no Reino Unido, realizá-las em templos religiosos era proibido por lei — mesmo se a religião e o casal quisessem! Agora, essa limitação caiu.

Uma vitória com significado profundo

Essa não é só uma vitória legal ou simbólica. É o tipo de avanço que mexe com os alicerces da exclusão religiosa, que durante séculos usou Deus como desculpa para discriminar. Agora, ao menos em parte, essa história começa a mudar.

Se os conservadores achavam que iríamos recuar, hoje a resposta veio em alto e bom tom — e com bênção divina: o amor venceu, no altar e na lei.

Parabéns aos ingleses com bom senso, coragem e compaixão! Que esse exemplo sirva para os templos e os parlamentos do mundo inteiro.

Primeira união 'gay' no Parlamento britânico

Chris Bryant (esquerda) e Jared Cranney firmaram a primeira união gay no Parlamento Britânico



Primeira união 'gay' no Parlamento britânico

Os heterossexuais já não têm o privilégio de serem os únicos a poderem casar-se no Palácio de Westminster



Chris Bryant, deputado trabalhista e secretário de Estado para os Assuntos Europeus, e o seu companheiro, Jared Cranney, celebraram, sábado, a sua união civil. Tratou-se da primeira cerimónia do género a realizar-se na Câmara dos Comuns, instalada no Palácio de Westminster, e que, assim, pôs termo a um privilégio que apenas pertencia aos deputados heterossexuais.

"É incrível como mudaram as coisas", afirmaram Bryant e Cranney depois da cerimónia que contou com a presença do chefe da diplomacia britânica, David Miliband, do presidente da Câmara dos Comuns, John Bercow, e da número dois do Partido Trabalhista, Harriet Harman.

Bryant e Cranney, recordando que ainda não há muito tempo estava vedado aos homossexuais não só o casamento mas também a adopção de crianças, afirmaram estar "satisfeitos, felizes mesmo, com o facto de agora todos poderem partilhar no Reino Unido de um privilégio que só estava ao alcance dos heterossexuais". E agradeceram a Bercow por tê-los ajudado a tornar possível este "dia tão especial. Nunca pensámos que chegaria - e nunca pensámos que um dia teríamos de nos preocupar com flores e bolos".

Mas Chris Bryant, oriundo de Cardiff, onde nasceu há 48 anos, e Jared Cranney - que se conheceram em Abril de 2009 quando o primeiro fazia campanha para as eleições locais -, não puderam utilizar a Capela de Santa Maria, do século XIII, no recinto do Parlamento. É que os templos continuam vedados às uniões homossexuais. No Reino Unido como na maior parte dos países.

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