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Jogador de Basquete explica por que saiu do armário depois de ser violentado

O astro do esporte também discutiu sua batalha contra a depressão e sua quase tentativa de suicídio.


A notícia foi publicada por Joe Williams
no portal Pink News em 1 de abril de 2016
https://www.thepinknews.com/2016/04/01/basketball-player-explains-why-he-came-out-after-being-raped/

Traduzido por Sergio Viula para o Blog Fora do Armário



Nathan quase perdeu a vida enquanto batalhava contra a depressão



Nathan Fort disse que decidiu sair do armário depois de sobreviver a uma tentativa de suicídio quase fatal e à superação de violência sexual.
 
O jogador de basquete universitário admitiu que antes de se resolver quanto à sua sexualidade, ele havia sido homofóbico e "odiado" pessoas LGBT.

Ele disse inclusive que "gays não tinham qualquer propósito no mundo", porém acrescentou que sabia que, no fundo, estava apenas tentando esconder seus verdadeiros sentimentos.

Depois de lutar para superar seus verdadeiros sentimentos, Fort considerou tirar a própria vida pulando num precipício. Numa reviravolta cruel, ele caminhou para longe da beirada do precipício, escorregou e caiu em segurança.

Apesar de sua experiência de quase morte, Fort diz que sentiu-se mais forte e corajoso o suficiente para ter seu primeiro encontro gay.

Porém, o encontro não foi como o planejado. Os acontecimentos tomaram um rumo sinistro.

“Deixamos o clube juntos, meu coração batia rápido, excitado e nervoso sobre o que a noite poderia trazer" - escreveu Fort no Outsports: 
https://www.outsports.com/2016/3/30/11326634/gay-basketball-arkansas-nathan-fort/

“Ele dirigiu e conversamos. Parecia que seria a primeira vez perfeita com outro cara."

“Não foi. Ele me jogou fora do carro. Abusou de mim sexualmente. Ele me drogou. Ele me violentou.".

“Ele mudou minha vida. É uma luta apenas escrever algumas linhas sobre isso, mas é parte de quem sou agora.”

“É importante para mim compartilhar isso agora, porque eu sei que muitos outros caras já estiveram em situações semelhantes" - explicou ele.

O astro do esporte diz que o incidente "forçou-o de volta ao armário" e ele levou um ano inteiro para se resolver sobre o que havia acontecido.

Apesar dos traumas que ele experimentou, Fort diz que finalmente ganhou coragem para se assumir para seus colegas de time, amigos e familiares.

Ele diz que está compartilhando sua história para encorajar outros que possam estar lutando para se resolverem quanto à própria sexualidade.

“Não desperdice sua vida vivendo deprimido como eu vivi, ao ponto daquela depressão quase tirar minha vida."

“Não deixe que ninguém o impeça de fazer o que você deseja na vida, porque é a sua vida, não a deles.”

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COMENTÁRIO DESTE BLOGUEIRO


A experiência de sofrer abuso sexual contada por Nathan Fort ilustra o fato de que homens também estão sujeitos ao 'estupro'. E, pasmem as senhoras e os senhores, mas só recentemente o estupro deixou de ser considerado apenas a penetração da vagina contra a vontade da mulher, sendo a aplicação do termos estendida a qualquer violência desse tipo, independentemente do gênero da vítima.

Não é incrível a capacidade humana para transformar a tragédia em força? A vida de Nathan estava provavelmente acima da média geral em termos de vantagens, mas ele só conseguia ver o que não existia: erro em ser gay. Focado no imaginário produzido pelos discursos circundantes e internalizados, ele criou uma realidade paralela, como a maioria dos auto-homofóbicos faz, e vivia como se não fosse gay, mesmo sabendo que era. Quando ele finalmente decide agir de acordo com os seus sentimentos, dá o azar de sair com o tipo errado de cara. Mas, ele pega essa tragédia, transforma em força e expande seu ser para além de qualquer outra medida que já tivesse experimentado antes. Vontade de potência! Vida que vibra em busca de mais, de ser mais, de ser maior e melhor!

Ele mesmo já deu o recado no final: Viva sua vida como você deseja, porque ela é sua, não dos outros.

Eu deixo outro recado aqui: Seja criterioso na escolha da pessoa com quem você vai se relacionar e o do lugar onde isso vai acontecer. Tem muita gente maravilhosa por aí, mas também tem uns crápulas capazes de sorrisos lindos e vestidos com roupas perfumadas.

Ah, mas nunca deixe de viver por causa do medo. Seja apenas prudente dentro do que se pode ser prudente.

Outras coisa: sempre transe com camisinha, seja qual for o seu estado sorológico (positivo ou negativo para HIV e outras DSTs).

No mais, que tudo seja gostoso e deixe vontade de 'quero mais'.

Keegan Hirst, astro do rugby, é o primeiro jogador britânico a sair do armário

Keegan Hirst, astro do rugby, é o primeiro jogador britânico a sair do armário

Respeitado Keegan, 27 anos, revela seu tormento secreto ao lidar com sua sexualidade antes enquanto construía uma carreira em um dos esportes mais masculinos do mundo


Andy Stenning
Keegan Hirst: astro do rugby, agora fora dor armário


Publicado pelo Sunday Mirror
Traduzido por Sergio Viula com pequenas adaptações


Finalmente livre, o jogador Keegan Hirst da Liga de Rugby de Batley diz que se sente como se estivesse respirando profundamente

Falando exclusivamente ao Sunday Mirror, o jogador, pai de dois filhos, revela conta como foi o momento em que ele finalmente encontrou as palavras para explicar a sua esposa a razão pela qual não poderiam ficar mais juntos.

E ele fala emotivamente sobre o apoio que recebeu, não apenas dela, mas também de seus colegas de equipe.

O capitão do Batley Buldog no lado oeste de ­Yorkshire, com seus 1,85 m de altura, disse: “No começo, eu nem conseguida dizer ‘eu sou gay’ na minha cabeça, mesmo sozinho.”

“Agora eu sinto vontade de dar uma boa respirada retida por muito tempo.”

Falando pela primeira vez sobre resolver-se com o fato de ser gay, Keegan acrescenta: “Eu tinha uma esposa e dois filhos. Fui construtor, porteiro, trabalhei em fábricas – eu jogo rugby.”

"Eu tico cada quadrado de machão. Como eu poderia ser gay? Eu sou de Batley, pelo amor de Deus. Ninguém é gay em Batley.”

E revela: “A única vez que eu me senti livre do tormento foi quando eu pisei na quadra de rugby. Agora eu me sinto livre.”

Keegan espera que sua decisão de se assumir ajude outros no esporte que possam estar lutando com sentimentos semelhantes.

Sabendo que sua esposa acreditava que a culpa pelo fim do casamento era dela, ele entendia que tinha que ser honesto com ela sobre o fato de ser gay.

Ele disse: “Finalmente, há algumas semanas, disse a minha esposa que eu sou gay.”

"Ela se culpava quando nos separamos, mas eu sabia que ela não havia feito nada de errado. Eu não podia mais aguentar, a culpa por tudo isso, dela não saber porque eu sai. Isso estava me devorando.”


Andy Stenning
Keegan Hirst: astro do rugby, agora fora dor armário


Keegan Hirst disse a sua esposa qeu era gay algumas semanas atrás

“Eu fui até ela e perguntei se podíamos conversar. Havia um nó no meu estômago. Nos sentamos à mesa da cozinha: ‘Tem uma coisa que eu quero lhe dizer’.”

“Eu não conseguia colocar as palavras para fora, eu achava que ia ficar doente. Mas consegui dizer.”

“Ela não disse nada no ínicio. Eu expliquei porque e como me sentia, isso foi bem emocionante. Nós dois choramos.”

“Ela não fez muitas perguntas, mas me deu suporte. Ela estava completamente no escuro. Ela não tinha ideia.”

“Foi incrivelmente difícil, mas para mim foi uma situação estranha, porque também era liberadora.”

Por enquanto, diz ele, tudo o que eles disseram aos filhos, com idades de sete e dois anos, é que eles se separaram.

Ele disse: “Não contamos às crianças ainda, eles são novos demais para entender. Não sei bem como explicar isso a eles.”

Keegan diz que percebeu que podia ser gay quando era adolescente. Ele diz: “Eu tinha namoradas e tal, mas por volta dos 15, comecei a me sentir atraído por outros caras também.”

“Eu estava tendo sentimentos conflitantes, mas foi uma coisa que eu suprimi. Admitir não era a coisa a se fazer.”

Andy Stenning
Keegan Hirst: astro do rugby, agora fora dor armário


Os filhos de Keegan Hirst só sabem que seus pais se separaram

Ele disse: “Por volta dos 18, eu estava em completa negação, esperando que sumisse. Era inconcebível contar a alguém o que eu estava sentindo.”

"Eu não conseguia resolver isso na minha cabeça, então como eu poderia contar a alguém?”

“A sociedade dita quando você é um cara de 16 anos que você tem que ter uma namorada, você dorme com ela e é assim que as coisas são.”

“Especialmente, um jogador de rugby e um cara que cresceu num council estate (espécie de conjunto habitacional inglês). Você sai, bebe, segue em frente – isso é o que você faz. Eu convenci a mim mesmo que não havia jeito de eu ser gay, era inconcebível.”

Ele trabalhava como porteiro (N.T.: de bar/boate) quando conheceu a garota com quem casaria mais tarde, que trabalhava no bar.

Eles começaram a namorar quando ele tinha 19 anos, um ano mais tarde tiveram uma filha. Casaram-se em Wakefield em novembro de 2011, e seu filho nasceu em 2012.


Andy Stenning
Keegan Hirst: astro do rugby, agora fora dor armário


Cara durão, Keegan Hirst diz que teve apoio de seus colegas de equipe no rugby.

Keegan diz: “No dia em que me casei com ela, eu pensava que ficaria com ela pelo resto da minha vida. Eu a amava e estava feliz por casar com ela.” Mas seu tormento estava jogando com sua vida doméstica.

Ele disse: “Eu estava jogando partidas no domingo e depois saía e ficava num estado ridículo. Eu bebia tudo e qualquer coisa, canecas, doses.”

“Eu bebia 20 canecas por vez. Eu chegava em casa às 5:30 numa segunda-feira e tinha que estar de pé para o trabalho às 6:00.”

“Minha esposa me perguntava por que eu ficava fora por tantas horas, com quem eu estava, o que eu estava fazendo, onde eu havia estado.”

"Às vezes, eu não podia responder, porque simplesmente não podia lembrar – mas eu sei que sempre fui fiel, eu nunca a traí.”

“Não era que eu não fosse feliz com ela, era que eu não era feliz comigo mesmo.”

Ele acrescenta: “eu me sinto mal pelo que a fiz passar, mas espero que seja um caso de antes tarde do que nunca.”

“Ela tem a chance agora de seguir com sua vida, de encontrar alguém novo com quem ser feliz. Ela merece isso.”

Nos momentos mais difíceis, Keegan diz que considerou tirar sua própria vida. “Nos piores dias, eu pensava ‘não posso fazer isso, prefiro estar morto a deixar que tudo isso venha à tona.”

Keegan Hirst: Ele finalmente está fazendo as pazes com seus sentimentos

Depois de alguns anos lutarndo contra seus sentimentos, Keegan finalmente começou a fazer as pazes com sua sexualidade esse ano.

Ele diz: “Um dia, alguns meses atrás, eu simplesmente pensei: “Quer saber? Na verdade, esse sou eu. Eu sou gay. Eu senti que eu podia ser fnalmente honesto comigo mesmo.”

Keegan jogou 199 partidas profissionais pelo Batley, pelo Featherstone e pelo Dewsbury, incluindo duas Grande Finais.


Andy Stenning
Keegan Hirst: astro do rugby, agora fora dor armário


Bravo: Keegan Hirst do Batley Rugby League sabe que poderá ser alvo de insultos da parte de fãs e outros jogadores

Ele disse: “Estou confortável em minha própria pela, talvez pela primeira vez na vida.”

“Não estou retendo nada e não há aquela sensação de medo. Eu suponho que o estereótipo do jogador de rugby é o de que você deve ser durão, você deve ser machão.”

"Eu achava que seria desprezado pelos amigos e pela família, mas não fui.”

“As pessoas continuam dizendo que eu sou corajoso – eu não me sinto corajoso. Estou apenas falando sobre mim.”

“Talvez haja outros jogadores na mesma posição que eu estava. Se houver, eu diria a eles que sejam simplesmente honestos consigo mesmos.”

“O apoio dos meus colegas de equipe e de jogadores de outras ligas realmente me surpreendeu, tem sido muito positivo.”

O rugby ainda quase não tem profissionais gays assumidos. O astro do Welsh Rugby Union (União Galesa de Rugby) Gareth Thomas saiu do armário em dezembro de 2009, aos 35 anos. Ele foi para a Rugby League (a Liga de Rugby) no ano seguinte.

Em 1995, o jogador Ian Roberts da Australian Rugby League (Liga Australiana de Rugby), então com 30 anos, tornou-se o primeiro jogador de primeira linha a publicamente revelar-se gay.

Enquanto isso, Michael Sam, atacante de futebol americano – o primeiro jogador gay a ganhar uma vaga no NFL depois de sair do armário em 2014 – disse ontem que está deixando o esporte por causa do “ano difícil”.

Em fevereiro de 2013, o ex-jogador de futebol do Leeds United, Robbie Rogers, anunciou que era gay – e ele continua a ser o único gay profissional jogando.

Um ano mais tarde, o ex-jogador do Germany international, Thomas Hitzlsperger, tornou-se o primeiro jogador da Premier League a se revelar gay. Ele esperou até sua aposentadoria, alegando que teria sido impossível sair do armário enquanto estava jogando.

Mas o recente aumento no número de esportistas saindo do armário sugere que o tabu está gradualmente sendo quebrado – e a honestidade de Keegan é outro passo nessa jornada.

Keegan Hirst, astro britâncio do rugby, sai do armário

Keegan Hirst, astro do rugby, é o primeiro jogador britânico a sair do armário

Respeitado Keegan, 27 anos, revela seu tormento secreto ao lidar com sua sexualidade antes enquanto construía uma carreira em um dos esportes mais masculinos do mundo


Finalmente livre, o jogador Keegan Hirst da Liga de Rugby de Batley 
diz que se sente como se estivesse respirando profundamente


NOTA DESTE BLOGUEIRO:

Transferi a matéria que estava nesse link para outro, porque cometi um erro no título e não podia simplesmente excluir esse post, já que havia sido muito acessado e compartilhado. Então, peço que meu querido leitor e minha querida leitora, clique no link atualizado abaixo e acesse a matéria ina íntegra. Inspire-se.

O CORRETO ESTÁ AQUI:
https://www.xn--foradoarmrio-kbb.com/2015/08/keegan-hirst-astro-do-rugby-e-o.html

☝☝☝☝☝☝
VALE MUITO A PENA LER. ;)

ATHOS: Luxemburgo defende gays e fala do goleiro que assumiu

Vanderlei Luxemburgo - Foto: Internet


Claro que tem (gay no futebol).


O atual técnico do Flamengo, Vanderlei Luxembrugo, deixou claro que preconceito é bola fora em entrevista para o "Extra Online" onde defendeu homossexuais jogando futebol e disse já ter jogado com atleta gay. O repórter quis saber se tem muitos gays no futebol. A reação do técnico foi logo de risos. "Muitos, né? Claro que tem. E não só no futebol, mas em tudo que é lugar. No futebol, na imprensa, o que não falta é homossexual". E voltou a rir.

Luxembrugo revelou que já jogou com atletas homossexuais. "Claro que já. Mas nunca vou dizer o nome. Jamais. Xiii, essa resposta vai fazer nego aqui dentro pegar no meu pé até eu contar quem era, como era... "

Sobre ter treinado um atleta gay, o técnico citou o ex-goleiro do Flamengo Emerson que só assumiu anos depois de sair do clube. "Teve o Emerson que foi meu goleiro aqui no Flamento (1995).

Já sobre admitir a contratação de um homossexual, ele explicou: "Claro. Não vejo problema algum". E se o Flamengo contratasse, perguntou o repórter. "Se o Flamengo contratasse o... ah, vou pular essa" disse.Luxemburgo também defendeu o jogador Michael do Vôlei Futuro. "Acho que ele fez certo (em ter assumido). Ninguém tem nada a ver com a opção sexual do cara".

OBS.: Nos reservamos o direito de deletar toda e qualquer mensagem contendo palavões, baixarias ou até mesmo termos homofóbicos. Favor respeitar as devidas fontes de cada matéria.

Jogador de futebol sai do armário!!!

Anton Hysén


Um jogador de futebol da Suécia disse publicamente que é gay e se tornou o primeiro jogador do país a assumir que é homossexual. Em entrevista concedida à revista “Offside”, Anton Hysén, de 20 anos, disse também que a revelação deverá trazer problemas em sua carreira, mas espera que a atitude sirva de exemplo para que outros atletas façam o mesmo.

Fonte: G-online

Alemão aconselha jogadores gays a assumirem sua sexualidade

Mario Gómez defendeu os jogadores LGBTQIA+



Homofobia no Futebol: O Desafio de Jogar "Fora do Armário"

(post atualizado em 30/03/2025)


O futebol é um dos esportes mais populares do mundo, mas também carrega uma cultura marcada pelo machismo e pela homofobia. Em meio a esse cenário, algumas vozes corajosas se levantam para discutir a aceitação de jogadores LGBTQIA+ no esporte. Um desses momentos ocorreu quando Mario Gómez, atacante hispânico-alemão do Bayern de Munique e da seleção alemã, declarou em entrevista que jogadores homossexuais deveriam se assumir para que pudessem jogar "libertos". Mas será que essa é a realidade do futebol?

Quando Mario Gómez Defendeu Jogadores LGBTQIA+

Em entrevista à revista Bunte, Gómez afirmou que a homossexualidade "já não era um tabu" na Alemanha, citando figuras públicas assumidamente gays, como Guido Westerwelle (então Ministro das Relações Exteriores da Alemanha) e Klaus Wowereit (ex-prefeito de Berlim). Para ele, jogadores deveriam se sentir seguros para sair do armário e deixar o peso do segredo para trás.

Entretanto, a realidade no futebol profissional era (e ainda é) outra. Até aquele momento, nenhum jogador em atividade na elite do futebol alemão havia se assumido publicamente. O único caso conhecido era o de Marcus Urban, um talento das categorias de base da Alemanha Oriental que abandonou o futebol no início dos anos 90 justamente por não suportar o ambiente homofóbico. Ele só veio a revelar sua orientação em 2007, muitos anos depois de deixar os gramados.

O Futebol Ainda É um Espaço Hostil para Jogadores Gays

A fala de Gómez trouxe otimismo, mas o futebol profissional ainda é um ambiente hostil para jogadores LGBTQIA+. O medo da rejeição por parte de torcedores, colegas de equipe, dirigentes e patrocinadores impede que muitos atletas se assumam. Insultos homofóbicos são comuns nos estádios e redes sociais, e clubes e federações ainda falham em combater essa cultura discriminatória de forma eficaz.

Casos como o do britânico Justin Fashanu, o primeiro jogador profissional a se assumir gay em 1990, mostram o peso dessa opressão. Ele enfrentou perseguição midiática, foi rejeitado por clubes e torcedores e acabou cometendo suicídio em 1998, evidenciando o quão cruel pode ser o tratamento dispensado a atletas LGBTQIA+.

Mudanças e Pequenos Avanços

Nos últimos anos, alguns jogadores começaram a se assumir publicamente. O australiano Josh Cavallo e o britânico Jake Daniels são exemplos de atletas que tomaram essa decisão. Campanhas como a Rainbow Laces na Premier League e a adesão de clubes a iniciativas contra a homofobia também sinalizam uma tentativa de transformação no futebol.

Apesar disso, o número de jogadores assumidamente gays no futebol profissional ainda é baixíssimo. O silêncio continua sendo a escolha mais segura para muitos, o que prova que a homofobia ainda está longe de ser superada.

Futebol Para Todos: O Que Ainda Precisa Mudar?

A fala de Mario Gómez foi um passo importante, mas palavras não são suficientes para mudar a realidade do futebol. Para que jogadores LGBTQIA+ possam jogar "libertos", como ele sugeriu, é preciso:

🏳️‍🌈 Combater a homofobia de forma ativa nos estádios, na imprensa e nos vestiários.

🏳️‍🌈 Garantir suporte a jogadores que se assumem, incluindo acompanhamento psicológico e apoio institucional.

🏳️‍🌈 Promover mais representatividade e campanhas efetivas dentro dos clubes e federações.

O futebol deveria ser para todos, mas ainda falta muito para que jogadores LGBTQIA+ possam entrar em campo sem medo. Enquanto isso não acontece, é papel de todos nós continuar cobrando por mudanças reais.

E você, o que acha sobre o tema? Deixe seu comentário e participe da conversa! ⚽🏳️‍🌈

Jogador galês de Rugby assume homossexualidade


Gareth Thomas: quando a coragem veste a camisa 1 e quebra o placar do preconceito 🏉🌈

Publicado em 22/12/2009

Em um gesto histórico que atravessa os muros dos estádios e chega aos corações de milhares de jovens ao redor do mundo, o jogador de rúgbi Gareth Thomas, um dos maiores nomes do esporte no Reino Unido, revelou publicamente que é gay.

A entrevista foi publicada no jornal Daily Mail no último fim de semana, e desde então vem repercutindo fortemente dentro e fora dos campos. Capitão da seleção galesa e da equipe britânica Lions, Gareth Thomas quebrou um dos últimos tabus do mundo esportivo: a masculinidade tóxica que insiste em dizer que não há espaço para gays em esportes “de homem”.

“Não quero ser conhecido como um jogador de rúgbi gay. Sou primeiro — e antes de mais nada — um jogador de rúgbi. Sou um homem.”

Aos 35 anos, atuando pelo Cardiff Blues, Gareth falou sobre o medo que carregou por décadas e a luta constante para esconder sua sexualidade num ambiente extremamente machista. Ele chegou a se casar com sua namorada de adolescência, a quem afirma ter amado profundamente, mas a verdade insistia em vir à tona — e finalmente, ele escolheu a liberdade.

“A maior dificuldade é o medo. Dá medo ser o primeiro a romper com o estereótipo.”


✒️ Comentário deste blogueiro

Gareth Thomas não marcou apenas pontos no campo — marcou história.

Num universo em que muitos ainda acreditam que “homem de verdade” não pode ser sensível, não pode chorar e, principalmente, não pode ser gay, Gareth chutou pra longe esse estereótipo e gritou para o mundo: “Eu sou gay, eu sou atleta, eu sou homem.”

A importância desse gesto vai muito além do esporte. Ela alcança todos os garotos de 16, 17 anos que já pensaram em abandonar o sonho de serem jogadores, dançarinos, engenheiros ou qualquer coisa… simplesmente por serem gays.

“Espero que no futuro, alguém que pendurou as chuteiras por medo, possa tirá-las do armário e voltar a jogar.”

Nós também esperamos, Gareth. E mais do que isso: lutamos por esse futuro.

Hoje, sua coragem inspira. E amanhã, ela vai ecoar em cada jovem que ousar escolher a verdade — mesmo em campos ainda marcados pelo preconceito.


🏳️‍🌈 Fora do Armário segue ao lado de cada pessoa que tem a coragem de ser quem é.
Quebrar tabus é mais difícil do que quebrar recordes.
Mas é só assim que a gente muda o jogo.

Jogador de futebol Richarlyson, gay ou não?

 
Richarlyson - Foto: Daniel Augusto Jr/AE

Richarlyson e os jogadores que marcaram um golaço contra a homofobia

A homofobia ainda tenta marcar presença no esporte, mas já perdeu de goleada. Prova disso é a trajetória de atletas que, com coragem e autenticidade, enfrentaram o preconceito e ajudaram a mudar o jogo – dentro e fora de campo.

Um dos nomes mais simbólicos dessa resistência é Richarlyson, ex-jogador do São Paulo. Em 2007, ele foi alvo de especulações sobre sua sexualidade e de declarações homofóbicas por parte de um dirigente e de um juiz de direito, que chegou a dizer que homossexuais não têm lugar no "viril futebol brasileiro". Mesmo afirmando não ser gay na época, Richarlyson reagiu com firmeza ao preconceito e seguiu sua carreira com dignidade. Em 2022, já aposentado, ele finalmente revelou sua bissexualidade publicamente – tornando-se o primeiro jogador com passagem pela Seleção Brasileira a sair do armário. Um gesto histórico.



Keegan Hirst


Keegan Hirst, jogador de rugby britânico, foi o primeiro atleta do esporte a declarar-se gay enquanto ainda estava em atividade. Sua entrevista de 2015 ao Sunday Mirror teve enorme repercussão. Keegan falou sobre como o medo e a vergonha o corroeram por anos, e como a aceitação o libertou para ser um melhor pai, atleta e ser humano.


Gareth Thomas


Gareth Thomas, outro astro do rugby galês, também foi pioneiro ao assumir sua homossexualidade em 2009. Ele jogava em alto nível e foi capitão da seleção galesa. Sua revelação ajudou a derrubar estereótipos sobre masculinidade no esporte e o transformou em um importante ativista LGBTQIA+ no Reino Unido.


Ian Roberts (jovem e maduro)


Ian Roberts
, ex-jogador de rugby australiano, foi ainda mais pioneiro: assumiu-se gay em 1995, quando o assunto era quase tabu em qualquer modalidade esportiva. Ele foi o primeiro jogador de um esporte coletivo a sair do armário ainda em atividade e enfrentou reações duras da imprensa e do público – mas também abriu caminho para gerações futuras.


Jason Ball

Jason Ball, jogador de futebol australiano (AFL), saiu do armário em 2012 e liderou campanhas contra a homofobia no esporte. Seu ativismo ajudou a criar um ambiente mais acolhedor na liga e inspirou ações como a “Rodada pela Inclusão”, uma celebração da diversidade sexual e de gênero no futebol australiano.

Cada um desses atletas ajudou a provar que esporte não tem sexualidade – tem talento, garra, paixão e respeito. Que venham muitos outros nomes para a nossa seleção da diversidade!  🏳️‍🌈💪


Suposto relacionamento entre um jogador do CSKA e outro do Dinamo está causando na Rússia.

Alexander Kokorin e Pavel Mamaev: entre escândalos e especulações


Alexander Kokorin

Pavell Mamaev


Alexander Kokorin e Pavel Mamaev são dois nomes conhecidos do futebol russo, tanto pelos seus talentos em campo quanto pelas polêmicas que colecionam fora dele. Em 2016, logo após a eliminação da Rússia na Eurocopa, os dois foram acusados de participar de uma festa extravagante em Mônaco, onde teriam gasto 250 mil euros em champanhe. O dono da boate negou o exagero e disse que os jogadores estavam acompanhados de suas esposas — e que sequer beberam álcool. Ainda assim, seus clubes não gostaram da repercussão: ambos foram multados e rebaixados para os times reservas.

Dois anos depois, a situação foi ainda mais séria: Kokorin e Mamaev se envolveram em agressões físicas contra um motorista e um funcionário público em Moscou, o que lhes rendeu condenações por vandalismo e agressão. Os dois passaram mais de um ano presos. Com esse histórico, não é de se estranhar que qualquer movimento deles acabe ganhando os holofotes — inclusive as especulações sobre um possível relacionamento entre eles. Vale dizer, no entanto, que apesar dos rumores, não há confirmação pública ou evidência concreta sobre isso. Mas o simples fato de essa possibilidade ser levantada já diz muito sobre como o futebol — especialmente o russo — ainda lida com questões de masculinidade, afeto entre homens e diversidade. Seja amizade ou algo mais, torcemos para que qualquer demonstração de carinho entre atletas não seja mais tratada como escândalo.

Jogadores gays evitam sair do armário na Rússia principalmente por causa do ambiente altamente homofóbico que ainda prevalece no país, tanto na sociedade quanto dentro do próprio esporte. A legislação russa proíbe a chamada “propaganda de relações sexuais não tradicionais”, o que criminaliza qualquer manifestação pública positiva sobre a homossexualidade, dificultando inclusive que atletas expressem livremente sua identidade. Além disso, o futebol russo é dominado por uma cultura machista, onde qualquer sinal de diversidade sexual é frequentemente alvo de chacota, discriminação ou até violência. Diante disso, muitos jogadores preferem manter sua orientação em segredo para preservar suas carreiras, segurança e bem-estar emocional.

O Blog Fora do Armário sempre gosta de lembrar que...

Ser gay e jogar bola não é contradição — é resistência, é orgulho, é gol de placa contra a homofobia! 🏳️‍🌈⚽💥

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