
Richarlyson e os jogadores que marcaram um golaço contra a homofobia
A homofobia ainda tenta marcar presença no esporte, mas já perdeu de goleada. Prova disso é a trajetória de atletas que, com coragem e autenticidade, enfrentaram o preconceito e ajudaram a mudar o jogo – dentro e fora de campo.
Um dos nomes mais simbólicos dessa resistência é Richarlyson, ex-jogador do São Paulo. Em 2007, ele foi alvo de especulações sobre sua sexualidade e de declarações homofóbicas por parte de um dirigente e de um juiz de direito, que chegou a dizer que homossexuais não têm lugar no "viril futebol brasileiro". Mesmo afirmando não ser gay na época, Richarlyson reagiu com firmeza ao preconceito e seguiu sua carreira com dignidade. Em 2022, já aposentado, ele finalmente revelou sua bissexualidade publicamente – tornando-se o primeiro jogador com passagem pela Seleção Brasileira a sair do armário. Um gesto histórico.

Keegan Hirst, jogador de rugby britânico, foi o primeiro atleta do esporte a declarar-se gay enquanto ainda estava em atividade. Sua entrevista de 2015 ao Sunday Mirror teve enorme repercussão. Keegan falou sobre como o medo e a vergonha o corroeram por anos, e como a aceitação o libertou para ser um melhor pai, atleta e ser humano.

Gareth Thomas, outro astro do rugby galês, também foi pioneiro ao assumir sua homossexualidade em 2009. Ele jogava em alto nível e foi capitão da seleção galesa. Sua revelação ajudou a derrubar estereótipos sobre masculinidade no esporte e o transformou em um importante ativista LGBTQIA+ no Reino Unido.


Jason Ball, jogador de futebol australiano (AFL), saiu do armário em 2012 e liderou campanhas contra a homofobia no esporte. Seu ativismo ajudou a criar um ambiente mais acolhedor na liga e inspirou ações como a “Rodada pela Inclusão”, uma celebração da diversidade sexual e de gênero no futebol australiano.
Cada um desses atletas ajudou a provar que esporte não tem sexualidade – tem talento, garra, paixão e respeito. Que venham muitos outros nomes para a nossa seleção da diversidade! 🏳️🌈💪


Alexander Kokorin e Pavel Mamaev são dois nomes conhecidos do futebol russo, tanto pelos seus talentos em campo quanto pelas polêmicas que colecionam fora dele. Em 2016, logo após a eliminação da Rússia na Eurocopa, os dois foram acusados de participar de uma festa extravagante em Mônaco, onde teriam gasto 250 mil euros em champanhe. O dono da boate negou o exagero e disse que os jogadores estavam acompanhados de suas esposas — e que sequer beberam álcool. Ainda assim, seus clubes não gostaram da repercussão: ambos foram multados e rebaixados para os times reservas.
Dois anos depois, a situação foi ainda mais séria: Kokorin e Mamaev se envolveram em agressões físicas contra um motorista e um funcionário público em Moscou, o que lhes rendeu condenações por vandalismo e agressão. Os dois passaram mais de um ano presos. Com esse histórico, não é de se estranhar que qualquer movimento deles acabe ganhando os holofotes — inclusive as especulações sobre um possível relacionamento entre eles. Vale dizer, no entanto, que apesar dos rumores, não há confirmação pública ou evidência concreta sobre isso. Mas o simples fato de essa possibilidade ser levantada já diz muito sobre como o futebol — especialmente o russo — ainda lida com questões de masculinidade, afeto entre homens e diversidade. Seja amizade ou algo mais, torcemos para que qualquer demonstração de carinho entre atletas não seja mais tratada como escândalo.
Cara por favor me passa um contato real com Richardson. orkut ou facebook ok adoro ele o maximo...
ResponderExcluirmeus orkut e facebook estao ai valeu.
http://www.facebook.com/profile.php?id=100000565346498
http://www.orkut.com.br/Main#Profile?uid=14032779292090946791
Well, eu não tenho a mínima ideia de quais sejam os contatos dele. Faça uma pesquisa aí pelo Google. De repente, aparece um caminho pra chegar até ele, mas acho difícil.
ResponderExcluirBoa sorte!
Abraço,
Sergio Viula