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ATENTADO À BOMBA NO SHOW DE LADY GAGA É DESARTICULADO

Plano para atentado a bomba no show de Lady Gaga expõe o ódio contra a população LGBTQIA+


Gaga discursou várias vezes, mas aqui houve até tradução.




Por Sergio Viula


Ontem, 3 de maio, milhares de fãs lotaram a Praia de Copacabana para celebrar o retorno de Lady Gaga ao Brasil. O que muitos não sabiam é que, por trás da festa, um plano criminoso estava em curso: um grupo pretendia detonar explosivos e lançar coquetéis molotov contra o público, com alvos claros — crianças, adolescentes e pessoas LGBTQIA+.

A operação “Fake Monster”, coordenada pela Polícia Civil do Rio de Janeiro com apoio do Ministério da Justiça, evitou o pior. O grupo radical recrutava até menores de idade para participar do ataque, tratado como um "desafio coletivo" para viralizar nas redes. Foram cumpridos mandados de busca e apreensão em quatro estados, e ao menos dois suspeitos foram detidos — um por porte ilegal de armas e outro por armazenamento de pornografia infantil.

A investigação sobre o plano de ataque ao show de Lady Gaga revelou detalhes preocupantes sobre a atuação de grupos de ódio no Brasil. Esses grupos utilizam plataformas digitais para disseminar discursos extremistas e recrutar novos membros, inclusive adolescentes, para ações violentas.

Durante a operação "Fake Monster", as autoridades identificaram que os envolvidos promoviam a radicalização de jovens por meio de conteúdos que incentivavam crimes de ódio, automutilação, pedofilia e violência como forma de pertencimento e desafio entre os participantes. O plano de ataque ao show era tratado como um "desafio coletivo", com o objetivo de obter notoriedade nas redes sociais.

Foram cumpridos 15 mandados de busca e apreensão em municípios dos estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Rio Grande do Sul e Mato Grosso. Nos endereços dos alvos, foram arrecadados dispositivos eletrônicos e outros materiais que serão analisados para aprofundar as investigações e identificar outros possíveis envolvidos.

A operação contou com a participação da Delegacia da Criança e do Adolescente Vítima (DCAV), da Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI), da 19ª DP (Tijuca), do Laboratório de Operações Cibernéticas (Ciberlab) do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) e da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core). O alerta inicial partiu da Subsecretaria de Inteligência (Ssinte) da Polícia Civil, que motivou a elaboração de um relatório técnico pelo Ciberlab da Diretoria de Operações Integradas e de Inteligência (Diopi) da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp) do MJSP.

Esses acontecimentos ressaltam a importância de monitorar e combater a disseminação de discursos de ódio e a radicalização de jovens em ambientes virtuais. A atuação conjunta das autoridades foi fundamental para impedir uma tragédia e proteger a vida de milhares de pessoas.

Essas ações não são “brincadeiras de internet” nem “atos isolados”. São sintomas de uma cultura de ódio que se fortalece em ambientes virtuais e transborda para a vida real. É a LGBTfobia se armando — literalmente — para tentar calar nossas vozes e interromper nossos passos. Todos os envolvidos devem ser severamente punidos dentro da lei.

Mas nós seguimos. Seguimos dançando, resistindo e dizendo: não voltarão a nos encolher pelo medo.

É urgente que escolas, famílias, redes sociais e governos levem a sério o discurso de ódio. Que políticas públicas de prevenção e acolhimento sejam fortalecidas. Que a internet deixe de ser território livre para quem planeja a morte de crianças e gays.

Parabéns às forças de segurança e de inteligência do Estado do Rio de Janeiro e da Prefeitura do Rio.

O Fora do Armário se solidariza com todas as pessoas ameaçadas e celebra a ação que impediu essa tragédia. Seguimos atentos, ativos e orgulhosos. Porque amar não é crime — odiar, sim.



Lady Gaga: Eu farei tudo que puder para defender o progresso LGBT sob o governo Trump

(Foto por Pascal Le Segretain/Getty Images para Victoria's Secret - fonte: Pink News)

Com informações do Pink News
http://www.pinknews.co.uk/2016/12/02/lady-gaga-i-will-do-everything-i-can-to-defend-lgbt-progress-under-trump/

Traduzido e adaptado por Sergio Viula


Eu farei tudo que puder para defender o progresso LGBT 
sob o governo Trump


Lady Gaga prometeu defender o progresso dos direitos LGBT sob a administração Trump.

Ícone gay internacionalmente conhecida, Lady Gaga apoiou Hillary Clinton, oponente de Trump nas eleições deste ano.

Gaga demonstrou preocupação com os poucos registros sobre direitos LGBT nos discursos de Trump durante e depois das eleições. Além disso, uma série de vozes extremistas anti-gays estão sendo apontadas para o gabinete dele.

Falando ao show da Victoria Derbyshire, Gaga disse o seguinte:

"O que é muito importante para mim é que a comunidade LGBTQ na América saiba que eu mesma e todo mundo mais que a ama vamos fazer tudo o que pudermos para proteger o progresso social que fizemos nos últimos oito anos."

"A verdade é que o progresso político não pode acontecer a menos que exista progresso social... as coisas não podem funcionar a menos que as pessoas gostem umas das outras, a menos que as pessoas sejam gentis umas com as outras."

"Estou aqui para ser, de todos os modos que eu puder, uma pessoa que lembre a todos que acima de qualquer coisa está a gentileza."

Perguntada sobre sua nova imagem, ela disse: "... A verdade é que quando eu era mais jovem... eu não entendia bem a quantidade de atenção que eu recebia [ou] a quantidade de pessoas que me ouviam... Sou uma pessoa mais velha agora e estou ciente da minha voz no mundo e quero ser um exemplo tanto quanto eu possa ser." 


------------ COMENTÁRIO DESTE BLOGUEIRO ---------------

Cá entre nós, meus leitores brasileiros, precisamos abrir o olho. Não podemos ignorar os tempos tenebrosos que estamos vivendo, tempos de conservadorismo e fundamentalismo cínicos e segregadores que usam jargões úteis à manipulação de mentes ignorantes e acríticas, enquanto ganham terreno no cenário político e enchem seus bolsos com dinheiro de corrupção e de manipulação de incontáveis 'rebanhos' ignorantes o suficiente para caírem na conversa fiada desses pilantras. 


DIGA NÃO AOS FUNDAMENTALISTAS E CONSERVADORES.

Lady Gaga moves people in Rio and get moved by fans

Lady Gaga moves people in Rio
and get moved by fans


By Sergio Viula


Lady Gaga moves people in Rio and get moved by fans


I must confess that I am not speaking from my own experience as I couldn’t make it to Lady Gaga’s show yesterday. Nothing new to it, though, as I didn’t go to Madonna’s show either. Neither did I go to Rock ‘n Rio or any other in the wonderful city of Rio de Janeiro, despite living here since I was born. The reason is quite simple: I don’t fancy struggling to enter a show and then keep struggling to find a place or to buy drinks or to find my way to the bathroom, etc. I reckon that’s too high a cost for too little benefit. I prefer watching the DVDs in the comfort of my home, but I understand the energy that the audience seeks in live shows. That’s why I sponsored my children to Rock ‘n Rio without any reluctance while I myself didn’t go.

However, speaking of Lady Gaga’s show, a dear friend of mine attended and stayed in one of the best areas, the same one that cost 700 reais (about 350 dollars)!!! Don’t worry, there were 90-real tickets too (about 45 dollars) and those who had the right to half-priced tickets were granted the benefit whatever the area chosen.

What puzzles me is why Brazilian media created a storm in a teacup out of the fact that the tickets weren’t immediately sold out. I recognize that Madonna’s last show sold out in a very short time, but the question still remains: Why? After all, Lady Gaga is undoubtedly a world sales phenomenon.

One of the reasons put forth by the media was the price, since Gaga’s Brazilian fan club, however immense, is mostly made of teens and youngsters who do not have personal income. There are older fans too. I myself like her a lot, principally her political engagement and her humanism.

According to my friend Jean Moreira (Gaga’s newest little monster), the show yesterday was incomparable! The Pop Star simply rocked the place to the ground, both singing and performing, always surrounded by breath-taking dancers, on a stage that was a gothic-psychedelic combination. He confessed to be specially well-impressed by the way she treated her fans and the way she referred to Brazil and Rio, including mentions to the work that has been done to pacify Rio’s shantytowns – the famous UPPs –, which she visited as soon as she arrived in Rio.

During the show, one of the top moments was featured by a teenage-boy fan who cried non-stop when Lady Gaga invited him onto stage. His overwhelming emotion took over Lady Gaga as well and she cried along. Besides my friend, the Brazilian media also broadcast that moment.

The unavoidable question remains: Why did the tickets seem so expensive to Lady Gaga’s public?

To my mind, there are at least two reasons:

1. Gaga’s public in Brazil is mostly teen and young. Most of them have no personal income. It becomes a family issue to have parents sponsor a ticket like this;

2. Brazil has projected the false image that Brazilian people’s wallets are stuffed with money but that is not really true. Although misery has retreated in Brazil (after so much federal charity), Brazilians are heavily in debt. As I see it, the winner took it all. What I mean is that the first singers and performers who came to Brazil last year and this year had a head start. A lot of people must have bought Madonna’s tickets, Paul McCartney’s, Rock ‘n Rio’s and others’ by credit card and now the snow ball only gets larger and larger. Many people may not have managed to include new debts and then - shazan! – Lady Gaga became a distant dream. Maybe next time.

All in all, the media and social network users who seem to have teamed up in order to cruelly criticize Lady Gaga by saying her tickets were unsold should have wondered why citizens of other countries can afford show after show of their divas’, travel after them and still live much more comfortably than us while we can hardly afford to buy a ticket to see Lady Gaga's splendid performance in our own city? Isn’t Brazil the SIXTH GREATEST ECONOMY in the world? That’s what economists say. I wonder if our government and bourgeoisie will ever be able to solve such an enigma – the sixth greatest economy cannot afford a ticket to see Lady Gaga?

Lady Gaga’s producers and sponsors may have fallen into the same trap – the one that makes believe Brazilians are rolling on money.

No need to be a prophet to foresee that Brazilian citizens will go through similar shame in the next World Cup and Olympic Games, with one difference, however: There will be loads of foreigners looking forward to watching the games coming from all continents to join Brazilian bourgeoisie in the VIP areas and luxury suites. I certainly do not fit in any of those categories. You might not either. Neither did Lady Gaga’s teenage and young fans. That’s for sure.

By the way, over 30.000 fans attended her show in Rio! ;)

There are two more shows to go in Brazil: One in São Paulo and another one in Porto Alegre. They are absolutely worth seeing.

My warmest greetings to Lady Gaga and her team! Proud of you all!

Sergio Viula
Rio de Janeiro, Brazil

www.foradoarmário.com

sviula@gmail.com

Show de Lady Gaga emociona fãs no Rio de Janeiro

Show de Lady Gaga emociona fãs no Rio de Janeiro






Lady Gaga emociona e se emociona em show no Rio de Janeiro



Como diz o ditado pouplar, "não posso falar de cadeira," porque não fui ao show da Lady Gaga. Nada novo nisso, porque, apesar de morar no Rio, não fui ao show da Madonna, nem ao Rock 'n Rio ou qualquer outro nessas paragens cariocas. O motivo é simples: não gosto das dificuldades que se enfrentam para entrar, achar lugar, ir ao banheiro, comer ou beber, sair e voltar para casa. Acho trabalho demais e pouco benefício. ^^ Prefiro ver os DVDs no conforto de casa. No entanto, mandei meus filhos ao último Rock 'n Rio sem chorar ao desembolsar os ingressos e outros custos para que eles curtissem os espetáculos na Cidade do Rock.

Contudo, falemos do show de Lady Gaga. Um querido amigo meu e colega de trabalho compareceu e ficou numa das melhores áreas - aquela que custava 700 reais!!! Calma, havia ingressos de 90 reais também e todos os que tinham direito à meia-entrada puderam usufruir da mesma em todas as faixas de preço.

O que me intriga é por que a mídia gongou tanto o show às vésperas de sua realização? Tudo bem que os ingressos não esgotaram tão rapidamente quanto os de Madonna, mas a pergunta é: por quê? Lady Gaga é indiscutivelmente um fenômeno internacional de vendas. Uma das razões apresentadas foi o preço, uma vez que o fã clube é imenso e lotaria qualquer estádio. Eu mesmo gosto muito dela, especialmente de seu engajamento político e de seu humanismo. No entanto, não basta ser fã, tem que poder bancar a entrada. ;)

De acordo com meu amigo Jean Moreira (o mais novo mostrinho de Lady Gaga), o show foi incomparável. A Pop Star simplesmente arrasou cantando ao vivo, performando maravilhosamente, cercada de bailarinos deslumbrantes, num palco ao mesmo tempo gótico e psicodélico. Ele me disse que ficou especialmente bem impressionado com o carinho que ela dispensou aos fãs, ao Rio de Janeiro, ao Brasil, chegando mesmo a mencionar o projeto das UPPs mirins que está em funcionamento no Rio e que ela fez questão de visitar.

Uma cena especial foi a de um fã adolescente que chorava incontrolavelmente quando ela convidou-o para o palco. A emoção dele foi tanta que a própria Lady Gaga foi contagiada e chorou também. Além do meu amigo, a própria imprensa registrou isso.

A pergunta que não quer calar? Por que é que os ingressos pareceram tão caros ao público de Gaga?

A meu ver existem pelo menos dois motivos:

1. O público de Lady Gaga no Brasil é majoritariamente jovem e adolescente, portanto gente geralmente sem renda própria. Fica bem difícil conseguir dinheiro dos pais para bancar um ingresso desses;

2. O Brasil tem projetado a falsa imagem de que os brasileiros estão cheios da grana. Isso é a maior mentira da paróquia! Mesmo que a miséria tenha recuado no Brasil (tem bolsa de tudo que é tipo para mascarar a realidade), os brasileiros estão bastante endividados. Por isso, não consigo deixar de pensar que provavelmente quem chegou primeiro levou a melhor. Quero dizer o seguinte: Muita gente deve ter comprado ingressos de Madonna no cartão, Rock 'n Rio no cartão, Paul McCartney no cartão, etc. Agora, o problema é pagar o cartão... E se a bola de neve do endividamento já está rolando, não dá para colocar mais nada. Os que conseguiram colocar só fizeram aumentar a bola. ;)

Por isso, a imprensa e os usuários das redes sociais que fizeram o time do contra deveriam ter sido menos cruéis com Lady Gaga, dizendo que os ingressos encalharam. Deveriam, na verdade, é fazer as perguntas certas: por que é que cidadãos de outros países pagam para ver show após show, vivem em condições melhores e ainda viajam internacionalmente para ver suas divas, enquanto nós sequer conseguimos pagar ingressos para ver a Senhora Gaga em nossa própria cidade? Não somos a SEXTA MAIOR ECONOMIA do mundo? Será que nosso governantes, empresários, banqueiros e empregadores poderiam resolver esse enigma?

Talvez os produtores e empresários do show de Lady Gaga tenham caído exatamente nessa armadilha: a de que os brasileiros estão cheios da grana.

Os brasileiros deverão passar por constrangimento semelhante na Copa do Mundo e nas Olimpíadas. Não faltarão, porém, estrangeiros ávidos por futebol e endinheirados da Europa, América do Norte, Oriente Médio, Ásia, África, Austrália e a burguesia brasileira que vivem nas áreas VIPs e camarotes dos maiores eventos nacionais. Esse não é o meu caso. Talvez não seja o seu. E certamente não era o caso do público adolescente e jovem de Lady Gaga.

A propósito, mais de 30 mil pessoas compareceram ao show no Rio.

Quem quer Gaga vai a Roma...

Centenas de pessoas participam do Europride,
 a Parada do Orgulho Gay, em frente ao Coliseu, em Roma, Itália


Parada Gay em Roma critica Berlusconi e idolatra Lady Gaga



(AFP) 
ROMA



Centenas de milhares de pessoas marcharam neste sábado em Roma durante a Parada Gay, chamada EuroPride, na qual criticaram o premiê Silvio Berlusconi por não conceder direitos a casais do mesmo sexo. A cantora americana Lady Gaga encerrou o evento, e pediu a "revolução do amor".

"Quero dizer ao mundo, à Europa, e sobretudo à Itália, que é um pouco fechada, que temos o direito de sermos tratados como seres humanos", disse Nikita, 22 anos, vestido com um terno prateado, usando plumas e salto alto.

Em um ambiente festivo, no qual abundavam bandeiras com arco-íris, podiam ser lidos slogans como "Pessoas diferentes, mesmos direitos" ou "Igualdade e direitos humanos para todos". Os participantes acompanhavam quarenta carros, entre eles o das "famílias arco-íris", com pais gays e suas crianças.

Em um tom mais provocativo, um homem disfarçado de bispo carregava palavras como "pedofilia" e "abusos sexuais" grudadas em sua vestimenta.

Segundo os organizadores, 1 milhão de pessoas participaram do evento."A Itália é o único país que não reconhece o direito das lésbicas, dos gays, bissexuais e transexuais", disse Franco Grillini, membro do partido opositor Itália dos Valores e conhecido ativista. "A Itália deveria adaptar-se ao resto do mundo ocidental", completou.

A estrela pop Lady Gaga convidou os participantes a fazer "a revolução do amor" e defendeu a causa dos homossexuais no fechamento da parada, diante de centenas de milhares de pessoas.

"Devemos fazer a revolução do amor", "devemos ir adiante na defesa do amor", repetiu a artista americana em um discurso improvisado de quase meia hora no palco instalado no Circo Máximo, junto ao Coliseu e perto do Vaticano.

Vestida de forma comedida com um elegante terno preto e branco, da última coleção do estilista Gianni Versace, segundo indicou ela mesma, e com uma peruca verde, Lady Gaga não fez nenhum comentário provocador em relação ao governo de Silvio Berlusconi nem à Igreja, como temiam alguns políticos italianos.

"Sou cidadã do mundo e peço aos governos que facilitem nosso sonho de igualdade", completou a jovem de 25 anos, que lembrou suas origens italianas e seu verdadeiro nome, Stefani Germanotta.

A Itália é um dos poucos Estados europeus que não tem uma legislação específica contra a violência homofóbica, e que não contempla uniões civis, nem para os homossexuais nem para os heterossexuais.Vladimir Luxuria, transexual e ex-deputado que criou em 1994 o primeiro festival gay da Itália, lidera a marcha, adornada com plumas.

Segundo ela, "o Parlamento é homofóbico, dos pés à cabeça, e temos um primeiro-ministro hostil aos gays".

No ano passado, ao ser questionado sobre seus escândalos sexuais, surpreendeu a todos com sua resposta: "melhor amar as menininhas do que ser homossexual".

O que deu lugar a outro slogan, rapidamente impresso em cartazes e camisetas: "melhor ser gay do que ser Berlusconi".

O prefeito de Roma, Gianni Alemanno (direita), dirigiu uma mensagem de vídeo aos participantes, na qual diz: "nossa cidade é hospitaleira e aberta a todo o mundo".

Para a ocasião, foi mobilizado um importante dispositivo de segurança em Roma.

Um grupo religioso, "a milícia de Cristo", previa protestar contra o desfile, e diversas personalidades políticas católicas convidaram a cantora americana pop Lady Gaga a não provocar o Papa.

"O mundo gay não se sente representado por alguém que faz vídeos que ofendem Jesus", disse Rocco Buttiglione, vice-presidente da Câmara Baixa do Parlamento.

Lady Gaga cancela importante contrato para defender os LGBT

Lady Gaga com os designers Nicola Formichetti e Sebastien Teigné em Paris. 
Foto: Francois Mori/AP


Lady Gaga cancelou um acordo importante com um varejista americano chamado Target. Segundo ela, isso foi devido ao parco apoio da companhia aos direitos gays. Target, que distribuiria uma versão exclusiva ainda a ser lançado, tem sido criticada por doações a grupos políticos vistos como anti-gay.

"Através de todo o processo, [Gaga] permaneceu fiel ao seu público. Eu acho que ela é uma pessoa de grande integridade, e penso que as pessoas reconhecerão isso." - disse o publicitário Bob Witeck.

A empresa Target é famosa por ter doado 150 mil dólares (92.587 libras inglesas) ao grupo MN Forward, um grupo de lobby que apoiou Tom Emmer em sua campanha para governador de Minnesota em 2010. Emmer, que perdeu a eleição, era um assumido opositor ao casamento gay.

"Parte do meu acordo com a Target é que ela tem que começar a se filiar a grupos de caridade LGBT," disse Lady Gaga ao Billboard na época de seu pronunciamento sobre o cancelamento."Nosso relacionamento está condicionado à reforma da companhia para apoiar a comunidade gay e para redimir os erros que eles cometeram apoiando aqueles grupos."

Mas, apesar da Target ter feito contribuições para organizações como o Project 515, que defende o casamento entre pessoas do mesmo sexo, um porta-voz não pôde garantir que o varejista não continuaria apoiando candidatos com histórico de votos anti-gay.

O terceiro álbum de Lady Gaga, Born This Way, está previsto para 23 May. Elton John descreveu seu single titular como "o novo hino gay".


Fonte: https://www.theguardian.com/music/2011/mar/10/lady-gaga-cancels-target-deal
Tradução e adaptação para este blog: Sergio Viula

Lady Gaga comanda exército gay em clipe de 'Alejandro'


"Alejandro": o ex que a gente nunca teve, mas insiste em sofrer por ele mesmo assim 💔💃🏼⚔️


Se você nunca olhou pro nada com cara de quem tá lembrando de um boy que provavelmente nunca existiu enquanto ouvia Alejandro, será que você já viveu de verdade?

Vamos começar do começo: Lady Gaga. Rainha do drama performático, padroeira dos gays de alma barroca e sacerdotisa oficial dos clipes que misturam moda, sexualidade, religião e uma pitada de "será que eu entendi ou só tô deslumbrado com os dançarinos de salto alto?". (Spoiler: as duas coisas.)

Em Alejandro, Gaga não entrega só um hit. Ela entrega um exército de dor fashionista, um velório conceitual, um romance impossível com três latinos fictícios, e uma freira de PVC que parece ter saído direto de um delírio erótico-teológico. Tudo isso embalado numa batida que faria até Madre Teresa bater o pezinho.


Mas o que tem nesse Alejandro, minha gente?


Alejandro (Evandro Soldati)

Tem Fernando, Roberto… e aquele ranço delicioso por homens que a gente ama, mas que não nos pertencem. Spoiler: geralmente são gays, héteros emocionalmente indisponíveis ou italianos que somem sem dar bom dia. (Alejandro, você me paga.)

Gaga nos dá uma aula de militância estética. Ela representa gays reprimidos, desejo interditado, religião sufocante — tudo enquanto simula sexo com soldados e recita "Stop, please, just let me go" com o drama de quem teve o coração arrancado e jogado num altar iluminado por holofotes.

Tem gente que diz: “Mas não faz sentido!”. Amore, se você tá procurando sentido num clipe em que dançarinos de sunga fazem marcha fúnebre enquanto Gaga engole um terço… você não entendeu nada. O clipe é um estado de espírito. Um lamento pop. Um grito fashion pela liberdade — sexual, afetiva e criativa.

E cá entre nós: quem nunca teve um Alejandro na vida? Aquele que mexeu com a nossa cabeça, mas não retribuiu com a mesma intensidade. Aquele que a gente jura que superou, mas basta tocar os primeiros acordes pra descer uma lágrima glamourosa com glitter preto.

Alejandro é sobre amar o inatingível. É sobre querer o que não se pode ter. É sobre transformar o próprio drama em performance e sair por cima — de salto, claro.

Então da próxima vez que bater aquela saudade do que não foi, coloca o clipe, aumenta o volume e grita junto:


"I’m not your babe, I’m not your babe, Fernando!"

Vai ver o verdadeiro empoderamento pop é esse: saber quando deixar o Alejandro ir… com trilha sonora, coreografia e peito estufado de orgulho.

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