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ATHOS: Luxemburgo defende gays e fala do goleiro que assumiu

Vanderlei Luxemburgo - Foto: Internet


Claro que tem (gay no futebol).


O atual técnico do Flamengo, Vanderlei Luxembrugo, deixou claro que preconceito é bola fora em entrevista para o "Extra Online" onde defendeu homossexuais jogando futebol e disse já ter jogado com atleta gay. O repórter quis saber se tem muitos gays no futebol. A reação do técnico foi logo de risos. "Muitos, né? Claro que tem. E não só no futebol, mas em tudo que é lugar. No futebol, na imprensa, o que não falta é homossexual". E voltou a rir.

Luxembrugo revelou que já jogou com atletas homossexuais. "Claro que já. Mas nunca vou dizer o nome. Jamais. Xiii, essa resposta vai fazer nego aqui dentro pegar no meu pé até eu contar quem era, como era... "

Sobre ter treinado um atleta gay, o técnico citou o ex-goleiro do Flamengo Emerson que só assumiu anos depois de sair do clube. "Teve o Emerson que foi meu goleiro aqui no Flamento (1995).

Já sobre admitir a contratação de um homossexual, ele explicou: "Claro. Não vejo problema algum". E se o Flamengo contratasse, perguntou o repórter. "Se o Flamengo contratasse o... ah, vou pular essa" disse.Luxemburgo também defendeu o jogador Michael do Vôlei Futuro. "Acho que ele fez certo (em ter assumido). Ninguém tem nada a ver com a opção sexual do cara".

OBS.: Nos reservamos o direito de deletar toda e qualquer mensagem contendo palavões, baixarias ou até mesmo termos homofóbicos. Favor respeitar as devidas fontes de cada matéria.

Jogador de futebol sai do armário!!!

Anton Hysén


Um jogador de futebol da Suécia disse publicamente que é gay e se tornou o primeiro jogador do país a assumir que é homossexual. Em entrevista concedida à revista “Offside”, Anton Hysén, de 20 anos, disse também que a revelação deverá trazer problemas em sua carreira, mas espera que a atitude sirva de exemplo para que outros atletas façam o mesmo.

Fonte: G-online

Alemão aconselha jogadores gays a assumirem sua sexualidade

Mario Gómez defendeu os jogadores LGBTQIA+



Homofobia no Futebol: O Desafio de Jogar "Fora do Armário"

(post atualizado em 30/03/2025)


O futebol é um dos esportes mais populares do mundo, mas também carrega uma cultura marcada pelo machismo e pela homofobia. Em meio a esse cenário, algumas vozes corajosas se levantam para discutir a aceitação de jogadores LGBTQIA+ no esporte. Um desses momentos ocorreu quando Mario Gómez, atacante hispânico-alemão do Bayern de Munique e da seleção alemã, declarou em entrevista que jogadores homossexuais deveriam se assumir para que pudessem jogar "libertos". Mas será que essa é a realidade do futebol?

Quando Mario Gómez Defendeu Jogadores LGBTQIA+

Em entrevista à revista Bunte, Gómez afirmou que a homossexualidade "já não era um tabu" na Alemanha, citando figuras públicas assumidamente gays, como Guido Westerwelle (então Ministro das Relações Exteriores da Alemanha) e Klaus Wowereit (ex-prefeito de Berlim). Para ele, jogadores deveriam se sentir seguros para sair do armário e deixar o peso do segredo para trás.

Entretanto, a realidade no futebol profissional era (e ainda é) outra. Até aquele momento, nenhum jogador em atividade na elite do futebol alemão havia se assumido publicamente. O único caso conhecido era o de Marcus Urban, um talento das categorias de base da Alemanha Oriental que abandonou o futebol no início dos anos 90 justamente por não suportar o ambiente homofóbico. Ele só veio a revelar sua orientação em 2007, muitos anos depois de deixar os gramados.

O Futebol Ainda É um Espaço Hostil para Jogadores Gays

A fala de Gómez trouxe otimismo, mas o futebol profissional ainda é um ambiente hostil para jogadores LGBTQIA+. O medo da rejeição por parte de torcedores, colegas de equipe, dirigentes e patrocinadores impede que muitos atletas se assumam. Insultos homofóbicos são comuns nos estádios e redes sociais, e clubes e federações ainda falham em combater essa cultura discriminatória de forma eficaz.

Casos como o do britânico Justin Fashanu, o primeiro jogador profissional a se assumir gay em 1990, mostram o peso dessa opressão. Ele enfrentou perseguição midiática, foi rejeitado por clubes e torcedores e acabou cometendo suicídio em 1998, evidenciando o quão cruel pode ser o tratamento dispensado a atletas LGBTQIA+.

Mudanças e Pequenos Avanços

Nos últimos anos, alguns jogadores começaram a se assumir publicamente. O australiano Josh Cavallo e o britânico Jake Daniels são exemplos de atletas que tomaram essa decisão. Campanhas como a Rainbow Laces na Premier League e a adesão de clubes a iniciativas contra a homofobia também sinalizam uma tentativa de transformação no futebol.

Apesar disso, o número de jogadores assumidamente gays no futebol profissional ainda é baixíssimo. O silêncio continua sendo a escolha mais segura para muitos, o que prova que a homofobia ainda está longe de ser superada.

Futebol Para Todos: O Que Ainda Precisa Mudar?

A fala de Mario Gómez foi um passo importante, mas palavras não são suficientes para mudar a realidade do futebol. Para que jogadores LGBTQIA+ possam jogar "libertos", como ele sugeriu, é preciso:

🏳️‍🌈 Combater a homofobia de forma ativa nos estádios, na imprensa e nos vestiários.

🏳️‍🌈 Garantir suporte a jogadores que se assumem, incluindo acompanhamento psicológico e apoio institucional.

🏳️‍🌈 Promover mais representatividade e campanhas efetivas dentro dos clubes e federações.

O futebol deveria ser para todos, mas ainda falta muito para que jogadores LGBTQIA+ possam entrar em campo sem medo. Enquanto isso não acontece, é papel de todos nós continuar cobrando por mudanças reais.

E você, o que acha sobre o tema? Deixe seu comentário e participe da conversa! ⚽🏳️‍🌈

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