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Minc realiza reunião pública sobre agressão a homossexuais nesta quinta-feira (25-11)



Minc realiza reunião pública sobre agressão a homossexuais nesta quinta-feira (25-11)


Detalhes do evento


Horário: 25 novembro 2010 de 14:00 às 16:00
Local: Alerj
Rua: Primeiro de Março, s/nº, sala 311
(sala das Comissões)
Cidade: Rio de Janeiro
Tipo de evento: reunião, pública
Organizado por: Carlos Minc


Descrição do evento


O caso do estudante gay, Douglas, de 19 anos, agredido por um militar após a Parada do Orgulho LGBT do Rio, no domingo 14 de novembro, será debatido pela Comissão Especial de Combate à Impunidade e para Averiguar o Cumprimento das Leis da Alerj.

O deputado estadual Carlos Minc, que preside esta comissão e é autor da Lei 3.406/00, primeira da América Latina a combater a discriminação aos homossexuais, organizou esta reunião pública com o objetivo de acompanhar as investigações do caso.

O delegado Fernando Veloso, da 14ª DP (Leblon), onde o caso foi registrado, declarou que militar que atirou no estudante admitiu o crime e contou os detalhes sobre sua ótica: "Não há dúvidas quanto à atitude homofóbica desses militares".

Segundo Veloso, eles teriam dito que saíram do Forte à revelia dos seus superiores com o objetivo de fazer com que as pessoas que estavam no Parque Garota de Ipanema, no Arpoador, deixassem o local.

Foram convidados para a reunião pública o estudante agredido e seus familiares, o secretário de Assistência Social e Direitos Humano, Ricardo Henriques; a subsecretária de Segurança Pública, Jéssica Almeida; o superintendente de Direitos Individuais Coletivos e Difusos, Cláudio Nascimento; representantes do Fórum LGBT, do Centro Metropolitano de Referência e de grupos do movimento LGBT.

O delegado Geraldo Assed Estefan, da 72ª DP (São Gonçalo), que comandou as investigações sobre o assassinato de um jovem homossexual durante a última Copa do Mundo, e o delegado Fernando Veloso, da 14ª DP (Leblon), também estarão presentes.

Caminhada pela Paz, contra a Homofobia e pela aprovação do PLC 122/06



Organizações que fazem parte do Fórum de Grupos LGBT do Estado do Rio de Janeiro, em sessão ordinária, no último dia 17/11/2010, decidiram convocar toda a sociedade civil, poder público, parlamentares e outr@s aliad@s para estarem conosco neste


DOMINGO - 21 de novembro
Concentração - 14 horas
Av. Vieira Souto (esquina com a rua Farme de Amoedo) - Praia de Ipanema

Caminharemos todos com camisetas brancas até o Parque Garota de Ipanema

O Fórum de Grupos LGBT do Estado do Rio de Janeiro vem expressar sua indignação pelo ato de homofobia ocorrido neste domingo, 14 de Novembro, no Parque Garota de Ipanema, na cidade do Rio de Janeiro.

O jovem Douglas, de 19 anos, após ter sido interceptado por militares, sofrer tortura física e psicológica, foi alvejado por um tiro na barriga.

Douglas é mais uma vítima da homofobia em nosso Estado, somando-se aos casos de repercussão como do jovem Ferruccio, agredido em Niterói em 2007; da travesti Tayra Muniz morta a pauladas e carbonizada em maio deste ano; do adolescente Alexandre Ivo, de apenas 14 anos, brutalmente assassinado em São Gonçalo no mês de junho; e da lésbica Cristiane de Medeiros Brígido, espancada e morta com um taco de sinuca em Teresópolis; entre tantos outros casos.

Desde julho deste ano, foram registradas 1.572 denúncias de homofobia através do Disque Cidadania LGBT, serviço oferecido pelo Governo do Estado. Isso demonstra a necessidade de uma lei, que puna mais rigorosamente crimes de caráter homofóbico, tornando-os visíveis e contribuindo para a não perpetuação de um ciclo de impunidade.

Desde 2006 tramita no Senado Federal o Projeto de Lei da Câmara (PLC) 122/2006, que define os crimes resultantes de discriminação ou preconceito de gênero, sexo, orientação sexual e identidade de gênero. Em agosto de 2005, a Comissão de Constituição e Justiça e Cidadania da Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei 2773/00, que exclui a referência no Código Penal Militar que discrimina legalmente a homossexualidade. No ano seguinte foi apresentado o Projeto de Lei 6871/06, similar a este em conteúdo.

A aprovação destes projetos de lei encontra resistência em setores conservadores da sociedade, que contribuem para o extermínio da nossa comunidade. Estes setores trocam vidas humanas por dogmas. Ferem os princípios fundamentais que alicerça a maioria das religiões: o amor incondicional e o livre arbítrio. E abalam um princípio inalienável de um Estado democrático de direito: a laicidade. A separação fundamental entre Estado e religião.

Por isso, vamos cobrar das autoridades a apuração e punição exemplar deste crime homofóbico; e do Congresso Nacional a mudança no artigo 235, do Código Civil Militar; e a aprovação do PLC 122/2006. E cobrar da presidente da República a sua sanção.

Não a discriminação!

A homofobia mata e a impunidade re-mata.

Fórum de Grupo LGBT do Estado do Rio de Janeiro


Fonte do texto: Blog do Cláudio Nascimento

Soldados que balearam jovem depois da parada de copacabana são presos

Militares que atiraram em jovem após Parada Gay confessam crime e são presos


Pouco depois de ter sido atingido, jovem mostrou abdômen com curativo
Foto: Severino Silva / Agência O Dia


Por Israel Boechat



Rio - Dois militares do Exército confessaram ter participado das agressões e do tiro que feriu um rapaz, de 19 anos, após Parada Gay de Copacabana, no último domingo. Os militares foram presos administrativamente no Forte Copacabana. Os acusados alegaram que teriam sido "desafiados" pelo estudante.

A tenente do Exército, que conduziu o caso, confirmou que o atirador possui uma peculiaridade na fala e que foi comprovado vestígio de pólvora nas mãos dele, após exame. Os dois militares foram identificados como Ivanildo Ulisses Gervasio e Jonathan Fernandes da Silva e ambos são 3º sargento do Exército.

O delegado Fernando Veloso informou que o motivo do ataque foi homofobia e que um dos militares disse que o disparo foi acidental. Ainda segundo o delegado, a vítima disse que a cor da farda dos militares não era azul, e, sim, verde.

Nesta tarde, o jovem de 19 anos e outras quatro testemunhas estão na delegacia e mais tarde farão reconhecimento oficial dos acusados. O delegado titular da 14ª DP (Leblon) levou uma farda verde usada pelos militares para que o rapaz possa reconhecê-la como a mesma usada pelos militares no dia do atentado.

Na noite de terça-feira, mais uma testemunha, que não será identificada por motivos de segurança, se apresentou espontaneamente e afirmou que a farda utilizada pelos suspeitos era do Exército. E frisou: o militar que deu o tiro “tinha voz muito rouca, marcante”. Em seu depoimento, D. afirma que o militar que fez o disparo tinha a língua presa.

Em nota oficial, o Comando Militar do Leste (CML) informou que "as investigações realizadas pelo encarregado do Inquérito Policial Militar (IPM), na forma do que está previsto no ordenamento jurídico vigente, para averiguar as
circunstâncias em que o fato ocorreu, identificou os possíveis responsáveis pela agressão.

Ainda no comunicado, o CML diz que "por meio das medidas investigatórias preliminares, adotadas em 15 de novembro, e dos exames periciais realizados, apurou-se, inicialmente, o envolvimento de dois militares: 3º Sargento Ivanildo Ulises Gervásio, e o 3º Sgt Jonathan Fernandes da Silva, que se encontravam de serviço no Forte de Copacabana, em 14 de novembro, tendo o encarregado do IPM considerado necessária a prisão preventiva desses militares. O Exército Brasileiro reafirma o seu firme compromisso de não admitir, em hipótese alguma, que desvios de conduta de quaisquer dos seus integrantes fiquem impunes".

O dia do crime


No último domingo, a mãe de Douglas, a estudante de direito Viviane, de 37 anos, disse que o filho, que é estudante do 3º ano do ensino Médio, tinha saído da Parada Gay e seguido para as pedras do Arpoador com um grupo de amigos. O local é conhecido como ponto de encontro de homossexuais e estava lotado. Três militares fardados, do Forte de Copacabana, que fica ao lado, chegaram ao local pressionando os frequentadores a sair. Douglas acabou sendo seguro por eles.

Ainda segundo Viviane, o filho contou que os militares pediram a identidade dele e o telefone da família. Após cumprir as exigências, ele disse que os militares argumentaram se seus pais sabiam de sua presença no local e que seria homossexual. O estudante teria respondido que a mãe sabia de sua condição de gay, o que teria irritado os militares. Em seguida, o jovem teria sido agredido com um soco no rosto por um deles e depois atingido com um tiro de pistola na barriga.

"O meu sentimento é de indignação com esse preconceito idiota. Sou estudante de Direito e para mim esse tipo de coisa é difícil de aceitar", protestou Viviane. Ela afirmou ainda que vai levar o caso à diante. O Exército ainda não se pronunciou.

Douglas foi levado por policiais do 23º BPM (Leblon) para o Hospital Miguel Couto (HMC), na Gávea. O tiro perfurou lateralmente o abdômen do jovem. O estado de saúde dele foi considerado regular.

Reação do Exército


O Comando Militar do Leste (CML) negou, nesta segunda-feira, em nota oficial, qualquer envolvimento no caso do rapaz. O Exército disse ainda que não teria acontecido registro de disparos de armas de fogo por miliatres de serviço no Forte de Copacabana no domingo e que o local da ocorrência não está sob administração do Forte. A nota do CML informa, ainda, que não foi feito nenhum tipo de patrulhamento externo por militares.

Também nesta segunda-feira, a Polícia Civil solicitou ao Comando Militar do Leste a presença do oficial do dia do Exército para prestar depoimento. O objetivo é identificar quem baleou o estudante.


Fonte: Jornal O Dia.

Sobre o jovem baleado depois da parada de Copacabana


NOTA OFICIAL


O Grupo Arco-Íris de Cidadania LGBT reivindica investigação rigorosa do caso do menino Douglas, 19 anos, que foi baleado na barriga após a 15ª Parada do Orgulho LGBT-Rio, ocorrida no último dia 14, que reuniu 1,2 milhão de pessoas na orla de Copacabana. Caso fique provado que o disparo realmente foi feito por militares que faziam a ronda no local, como relatam familiares da vítima, o Grupo Arco-Íris cobra punição exemplar ao homofóbico.

Cabe lembrar que as Forças Armadas e todos os operadores de segurança de nosso estado e do país têm por obrigação garantir a segurança e a proteção de tod@s cidadãos(ãs), independentemente de credo, cor, orientação sexual e identidade de gênero. A Organização também salienta a importância de as Forças Armadas reverem seus códigos militares, que carrega em seus escritos as tintas de um militarismo intolerante e violento aos LGBT.

Este é apenas um caso entre milhares de outros. A cada dois dias, um homossexual é assassinado em virtude de sua orientação sexual. A homofobia é uma questão real; é uma chaga social que precisa ser sanada. Necessitamos o quanto antes que o PLC 122/06, que criminaliza a homofobia no país, seja aprovado pelo Senado Federal. Precisamos de políticas públicas que fomentem a cidadania de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais e combatam à homofobia, principalmente no âmbito da educação, a fim de que novas gerações mais plurais e respeitosas nasçam com novas perspectivas em relação à diferença.



Julio Moreira

Presidente do Grupo Arco-Íris de Cidadania LGBT

Polêmica em torno da Parada Gay de São Paulo

Vereador quer barrar Parada Gay na Avenida Paulista


📣 Tentativa de Vetar a Parada Gay na Paulista Exibe o Preconceito de Sempre

Vereador Carlos Apolinário (DEM) propõe projeto para tirar da Av. Paulista um dos eventos mais importantes da luta LGBT+ no Brasil. Prefeitura confirma realização do evento no local.


🗞️ Notícia – AE | Agência Estado – 24 de março de 2010

O vereador Carlos Apolinário (DEM) apresentou ontem um projeto de lei para vetar a realização da 14ª Parada do Orgulho Gay de São Paulo na Avenida Paulista, marcada para o dia 6 de junho. A iniciativa já conta com o apoio antecipado das principais lideranças da Câmara Municipal.

Em duas semanas, é a segunda vez que Apolinário, do mesmo partido do prefeito Gilberto Kassab (DEM), afronta o Executivo. O projeto foi apresentado um dia após Kassab confirmar a parada deste ano na principal avenida da cidade. Membro da Assembleia de Deus e dono de uma rádio evangélica, Apolinário conseguiu, há duas semanas, ao articular a derrubada de um veto do prefeito, reduzir as normas de fiscalização da lei do silêncio.

“Se a Marcha Para Jesus e a festa do Dia 1º de Maio já ocorrem no Campo de Marte (na zona norte da capital), a parada também pode ocorrer no mesmo local, sem prejuízo à rede hoteleira da cidade”, argumenta Apolinário. O vereador aposta novamente na insatisfação dos colegas do PR, PV, PTB, PP e PMDB, que formam o centrão, para barrar o evento LGBTQIA+ na Paulista e emplacar mais uma lei que agrada a seu reduto eleitoral.

O projeto, que pode vetar a parada, deve entrar em tramitação como prioridade a partir de amanhã. “No ano passado, tivemos mais de 30 pessoas feridas no evento, bombas. Três milhões de pessoas numa avenida cheia de leitos hospitalares não é de bom senso”, afirma.

A Prefeitura, por sua vez, informa que a realização da Parada cumpre as exigências previstas em um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), assinado com o Ministério Público Estadual. Kassab nomeou uma comissão para “tomar as medidas pertinentes” em relação ao evento. Nos próximos dias, o prefeito deve articular sua base para barrar o projeto.


📌 Atualização: Prefeitura confirma Parada na Paulista

A Prefeitura de São Paulo confirmou oficialmente a realização da Parada do Orgulho Gay deste ano na Avenida Paulista. A decisão foi publicada no Diário Oficial da Cidade no sábado anterior à proposta de Apolinário.

Apesar de incidentes no ano anterior – incluindo uma morte e cerca de 30 feridos por uma bomba – a prefeitura entendeu que o evento é legítimo, seguro e necessário. Além disso, a Parada Gay é um dos eventos mais lucrativos para o turismo da cidade, com público estimado de mais de 3 milhões de pessoas.


✍️ COMENTÁRIO DESTE BLOGUEIRO

Vejam só... Agora vem esse vereador fazer esse showzinho pessoal querendo impedir uma manifestação livre, democrática e totalmente realizada em perfeito diálogo com a prefeitura. Será que não tem nenhum hospital precisando de recursos? Nenhuma escola municipal aguardando verbas? Nenhuma CPI para executar?

O ataque à Parada Gay da Paulista é, mais uma vez, um reflexo do preconceito que se esconde por trás de argumentos “logísticos”. Os mesmos que se calam diante da Marcha Para Jesus e de tantos outros eventos com multidões, gritam quando o povo LGBT+ ocupa as ruas com orgulho e visibilidade.

A violência da oposição e o oportunismo de certos homofóbicos devem ser combatidos com a força policial e a execução das leis vigentes. Isso só demonstra, mais uma vez, a urgência da aprovação de legislações rigorosas contra crimes de homofobia.

A Parada do Orgulho Gay segue sendo um poderoso instrumento de afirmação da nossa comunidade. Ela incomoda exatamente porque é símbolo de resistência, visibilidade e conquista de direitos civis. Por isso, devemos defendê-la com firmeza.


🌈 A Parada É Nossa! A Paulista Também!

É preciso criminalizar a homofobia



Você ainda tem dúvida de que a homofobia precisa ser criminalizada?


Você ainda acha que a aprovação da PL 122 pode esperar?

Quantas vidas mais precisam ser brutalmente interrompidas para que o Brasil leve a sério os crimes de ódio contra a população LGBTQIA+?

No último domingo, após a 13ª Parada do Orgulho LGBTQIA+ em São Paulo, o cozinheiro Marcelo Campos Barros, de 35 anos, foi agredido na Praça da República e teve morte cerebral confirmada nesta quarta-feira pela Santa Casa de Misericórdia. Marcelo não havia participado da Parada. Estava apenas passando pelo local, segundo amigos.

Enquanto a festa ocorria pacificamente, grupos de intolerância agiram nas ruas do centro de São Paulo. Pelo menos 44 pessoas foram atendidas na Santa Casa com ferimentos. Um adolescente de 17 anos teve politraumatismo na face. Duas horas após o fim da Parada, uma bomba caseira explodiu na Rua Vieira de Carvalho, reduto LGBTQIA+ na cidade. Vinte e uma pessoas ficaram feridas.

A polícia havia montado uma operação contra grupos neonazistas e homofóbicos, mas os ataques não foram evitados. Nenhum criminoso foi preso até o momento.

Casos como o de Gregor Erwan Landouar, turista francês morto a facadas após a Parada de 2007, mostram que essa violência não é nova. Gregor também foi vítima de ódio. O assassino, integrante de uma gangue, afirmou que "deu azar" porque o crime teve repercussão na mídia.

Você ainda acha que dá para esperar?

A homofobia MATA.
A omissão também.

📢 Assine urgentemente o abaixo-assinado a favor da aprovação da PL 122.

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