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Assista a beijaço em Londres contra expulsão de casal gay de pub

Beijaço em Londres




Por Fabio Angeli
em 18/04/2011


Cerca de 300 pessoas promoveram um beijaço em Londres na última sexta (15) para protestar contra a expulsão de um casal gay do pub John Snow. Jonathan Williams e seu namorado James Bull tiveram que deixar o local após trocarem um beijo.

O protesto foi realizado em frente ao bar, que fica localizado no bairro do Soho, tradicional reduto gay da cidade. Entre os manifestantes estavam presentes o casal gay que foi expulso e Peter Tatchell, importante ativista dos direitos gays da Inglaterra. O beijo coletivo foi organizado na quinta (14), via Facebook, um dia depois do incidente no pub. Grande parte da imprensa inglesa estava presente para cobrir o protesto, como a rede de televisão "BBC".

O pub se manteve fechado durante toda a manifestação, que teve início às sete da noite. Um dos manifestantes tentou pendurar uma bandeira gay na porta do bar. "Tem alguma coisa muito errada se um pub tolera pessoas de diferentes sexos se beijando e do mesmo sexo não", declarou Michael Peacock, um dos manifestantes, ao jornal inglês "The Guardian".

Manifestante Gay protesta diante de Ahmadinejad

Pela vida dos gays: o protesto que encarou a homofobia de Ahmadinejad


 
Ahmadinejad: manifestante gay consegue driblar segurança

Enquanto o então presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, cumpria agenda oficial em Brasília, um ato solitário rompeu o silêncio e chamou atenção para uma das maiores atrocidades ainda praticadas no século XXI: a perseguição, prisão, tortura e execução de pessoas LGBTQIA+ no Irã.

Júlio Cardia, 25 anos, funcionário de uma empresa de serviços, faltou ao trabalho naquele 23 de novembro para protestar. Sozinho, infiltrado entre jornalistas e autoridades, ele conseguiu se sentar no fundo da sala onde Ahmadinejad concedia uma entrevista coletiva. Quando a coletiva se aproximava do fim, ergueu um cartaz com os dizeres: “Pela vida dos gays, contra Ahmadinejad” — imediatamente arrancado por seguranças iranianos. Em seguida, ele desfraldou uma bandeira do arco-íris antes de ser retirado do local.

Do lado de fora, afirmou com firmeza:

“Não aceitamos que pessoas como nós, gays, estejam sendo esquartejadas no Irã.”

Júlio não agiu sozinho. Ele participou da articulação de protestos junto a representantes das comunidades judaica e baha’i. Cerca de 200 pessoas se mobilizaram na capital federal para denunciar a visita de Ahmadinejad, que representa um regime abertamente opressor com relação aos direitos humanos — especialmente contra mulheres, minorias religiosas e pessoas LGBTQIA+.

Na ocasião, estava previsto um encontro entre Ahmadinejad e estudantes de uma faculdade particular, que acabou sendo cancelado após alerta de risco por parte das autoridades brasileiras — um indicativo de que o protesto estava surtindo efeito.

Quando questionado por um jornalista sobre os protestos LGBTQIA+ no Brasil, Ahmadinejad tergiversou:

“Achamos que as pessoas estão livres para expressar suas ideias. No Brasil existe essa liberdade, e no Irã também.”

Uma resposta cínica, vinda de um regime conhecido por executar homossexuais com base em leis arcaicas e interpretações radicais da religião. O Irã é um dos poucos países onde ser gay pode levar legalmente à pena de morte.

Durante a visita, Ahmadinejad ainda tentou desviar o foco ao tratar de outros temas: defendeu o programa nuclear iraniano, se eximiu de responsabilidade pela prisão de três americanos por "espionagem", e reafirmou sua postura contra Israel e em favor da unificação palestina sob mediação do Irã.

Mas nada disso encobriu a força simbólica de uma única voz levantando um cartaz e uma bandeira. O ato de Júlio Cardia não foi apenas um protesto — foi um grito de resistência em meio à complacência diplomática. Uma lembrança de que a dignidade humana está acima de acordos comerciais, discursos evasivos e alianças políticas.


📝 Fora do Armário reforça: não há negociação possível quando vidas estão em jogo. O silêncio diante da homofobia institucionalizada é cumplicidade.

🏳️‍🌈 Que o ato de Júlio inspire muitos a não se calarem.

#DireitosHumanos #LGBTQIA #IranNão #ForaAhmadinejad #ResistênciaQueer #ForaDoArmário

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