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Modelo Renato Seabra, acusado de ter assassinado o jornalista Carlos Castro

O modelo Renato Seabra, acusado de homicídio em segundo grau pela morte jornalista português Carlos Castro, poderá pegar pena de 20 anos a perpétua.


Carlos Castro (à direita, assassinado) e Renato Seabra (réu confesso)


O jovem de 21 anos continua internado na ala psiquiátrica do Hospital de Bellevue aguardando alta médica para ser ouvido pelo tribunal, mas está impedido de receber visitas. Chegada a Nova Iorque ontem à tarde, Odília Pereirinha, a mãe do modelo, não foi autorizada a visitá-lo. De acordo com a família, a mãe do modelo vai tentar estar com Renato esta tarde. Desde que chegou a Nova Iorque, Odília Pereirinha tem-se desdobrado em contatos para chegar ao filho, tendo sido recebida no consulado português.

A castração é "uma mensagem", diz especialista Carlos Poiares.

Já existe uma confissão feita por Renato Seabra. O relatório da perícia concluiu que o colunista morreu por estrangulamento e agressões violentas. O jovem foi esta segunda-feira formalmente acusado de homicídio em segundo grau e as descrições do ato de brutalidade já fizeram eco na imprensa nova-iorquina, onde fontes policiais revelam que Carlos Castro terá sido mutilado com recurso a um saca-rolhas e violentamente agredido durante cerca de uma hora.

A polícia de Nova Iorque não revelou ainda a hora da morte do colunista português, nem a que horas foi feita a castração, informações que podem mudar o rumo da investigação.

Crimes contra homossexuais são "mais violentos".

O modelo é acusado de homicídio em segundo grau porque a mutilação teria acontecido quando o jornalista já estaria morto. Ou seja, não houve premeditação no crime.

Em Portugal, o crime continua a chocar amigos do colunista e também do modelo, como Isa Costa, uma amiga íntima do jovem de Cantanhede, que garante que este não é homossexual.

Família pretende espalhar cinzas em Nova Iorque


As duas irmãs do jornalista, Amélia e Fernanda Castro, e um amigo, Cláudio Montez, partiram na manhã desta terça-feira para a cidade norte-americana. Estavam visivelmente transtornadas. Na bagagem levaram o livro biográfico - «Solidão Povoada» - onde Carlos Castro manifestou o desejo das suas cinzas serem espalhadas em Nova Iorque.

«Quando morrer quero ser cremado, as minhas cinzas atiradas pelas ruas da Broadway, em Nova Iorque.» A família do cronista social irá alegar a passagem do livro onde consta este desejo a fim de conseguir autorização para realizar aquele que foi um dos desejos de Castro.

O vice-cônsul português em Nova Iorque, António Pinheiro, garante que ainda não recebeu nenhum pedido de apoio da família de Carlos Castro e confirma que o corpo já pode ser entregue aos familiares.

Fonte: IOL Diário

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