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Feliz Dia dos Professores, colegas de classe. ^^

Tradução: De volta à escola


Professor é fundamental para a formação de uma sociedade plural, equilibrada e bem relacionada.

Bom momento para ouvir esses profissionais falando de sua própria experiência com a diversidade sexual no ambiente escolar. Escola não é só prédio. Pensar escola é pensar gente, e gente é variada, diversificada, diferente.

Infelizmente, muitos dos políticos eleitos nunca assistiram essa aula... Mas, nós podemos e devemos fazer nosso trabalho com excelência e paixão, apesar da ignorância que reina até nas esferas mais altas do poder.



Diversidade Sexual e de Gênero: Dicas para Educadores



Pessoal, criei uma página independente aqui no blog com links super úteis para educadores interessados em abordar questões relacionadas à diversidade sexual e de gênero em sala de aula. São textos para professores, bem como planos de aula sugeridos por diversos mestres e que constam do portal do educador, mantido pelo MEC. Tudo o que fiz foi coletar o mais interessante para essa temática e colocar prontinho ali para quem ainda não souber exatamente que atividades desenvolver e como abordar os temas.

A página estará permanentemente listada entre outras que eu já criei. No momento, elas ficam logo abaixo das postagens, depois da propaganda do livro.

Basta clicar lá em
Diversidade para Educadores (links para aulas)

Abraço a todos e todas que trabalham por um Brasil melhor a partir da sala de aula!

Sergio Viula

Cartilha sobre Diversidade Sexual



Baixe aqui a cartilha sobre Diversidade Sexual e conheça seu conteúdo. Saber, sim. Acreditar em calúnias de gente mal-intencionada, não!

PARA VER A CARTILHA EM ADOBE ACROBAT, ACESSE: 

Como esses deputados evangélicos amam a opressão!

Deputados vão pedir detalhes ao MEC sobre kit contra homofobia



A homofobia entre estudantes é geradora de bullying e sofrimento

O Ministério da Educação vai receber dois pedidos de informação encaminhados pela Câmara dos Deputados sobre o polêmico material didático, ainda em elaboração pela pasta, que aborda a discriminação contra homossexuais, conhecido por "kit contra homofobia".

O referido material é um conjunto de vídeos que seriam distribuídos a 6.000 escolas do ensino médio e abordam questões como o o preconceito contra travestis e o relacionamento afetivo entre garotas.

Os pedidos de informação partiram de dois deputados evangélicos e foram ratificados na manhã desta quarta-feira, pela Mesa da Câmara. Um deles questiona o governo sobre os critérios de elaboração e distribuição do material; o outro quer detalhes do convênio firmado entre o ministério e a ONG responsável pela produção do kit e ainda quer cópia do material.

Na justificativa de um dos requerimentos, o deputado João Campos (PSDB-GO) diz ter recebido informações de que o vídeo "Encontrando Bianca" estimula que as crianças assumam sua "identidade homossexual", o que seria apontado aos professores como uma 'atitude correta a ser tomada dentro da sala de aula'.

O Ministério da Educação afirma não ter recebido os requerimentos e diz que o material didático ainda está em fase de análise.

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COMENTÁRIO DESTE BLOGUEIRO


Se nós não aprendermos a conviver pacifica e construtivamente com as diferenças em casa e na sala de aula, vamos aprender onde? Tomara que o MEC não se curve diante da sede de poder desses deputados evangélicos reprodutores de neuroses geradas a partir de seus dogmas ultrapassados e - há muito - motivadores de discriminação de todos os tipos.

Os caras odeiam tudo o que é diferente. Eles perseguem os adeptos de outras religiões, os ateus, os gays, as lésbicas, os bissexuais, os transexuais, os travestis, os transgênero, os que defendem a liberdade sexual e o uso de preservativo, desprezam as mulheres em muitos aspectos, demonizam os movimentos punk, rock, hippie, os carnavalescos... até papai noel é alvo de ataque dos caras.

Se o Brasil estivesse sob o controle absoluto deles, a ditadura militar pareceria horário de recreio no jardim de infância. E olha que não faltaram porões de tortura naquele período.

A Câmara, o Senado e o Executivo não podem se curvar diante da insanidade dos fanáticos homofóbicos. Que o Judiciário continue de olhos bem abertos, porque a justiça é cega para as diferenças incidentais entre as pessoas (classe, gênero, etnia), não para a agressão à dignidade destas.

Outra coisa! Professores, educadores em geral e pais de alunos, com ou sem kit, eduquem para a diversidade. Ninguém poderá impedi-los de conduzir discussões criativas, construtivas e decentes sobre esta e outras questões consideradas "humanidades" em sala de aula ou em casa.

Uma tese interessante sobre Diversidade Sexual por André Heloy Avila




O resumo que você vai ver abaixo faz parte da tese de Doutorado de ANDRÉ HELOY AVILA intitulada PROFESSORES(AS), SUAS SIGNIFICAÇÕES E POSTURAS NO CONTEXTO DA EDUCAÇÃO SEXUAL: DAS (IM)POSSIBILIDADES DO TRABALHO COM A DIVERSIDADE SEXUAL TESE DE DOUTORADO. Quem desejar ler a tese na íntegra pode acessá-la aqui: https://www.cepac.org.br/blog/wp-content/uploads/2012/03/cp147876.pdf


RESUMO


AVILA, André Heloy. Professores(as), suas significações e posturas no contexto da educação sexual: das (im)possibilidades do trabalho com a diversidade sexual. 2010. 159 f. Tese (Doutorado em Psicologia)

Curso de Pós-Graduação em Psicologia, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2010.

Orientadora: Dra. Maria Juracy Filgueiras Toneli.
Co-orientadora: Dra. Carmen Sílvia de Arruda Andaló.

Segundo diretrizes governamentais, a atuação educacional profissional na área da sexualidade pauta-se em conhecimentos científicos, em práticas didático-pedagógicas e, principalmente, na reflexão ética acerca da vivência da sexualidade, como plural e como parte dos Direitos de Humanos. Contudo, o sistema público e seus professores/as, a despeito dos esforços despendidos na capacitação docente, não se mostram preparados para tal. Esta investigação, privilegiando uma abordagem sócio-histórica e cultural, pretendeu analisar e discutir as posturas dos/as educadores/as frente à educação sexual escolar. A abordagem considerou a gênese e trajetória destas como processos semióticos de constituição do humano mantendo foco na formação profissional e no ‘preparo pessoal’. Observou-se, a partir da realização de várias entrevistas recorrentes, que a produção das posturas docentes diante da sexualidade e dos gêneros não passava somente pelo crivo dos conteúdos escolares, das técnicas pedagógicas e das prescrições oficiais. As três professoras e o professor ‘sentiam necessidade’ de ter sob controle os contextos de significação do tema, junto aos alunos, e se viam compelidos a buscar ‘segurança’ para (não) ‘falar de sexo’ nos sentidos/significados que regiam seu próprio reconhecimento como sujeitos. Isto condicionava suas possibilidades de atuação em educação sexual escolar. Foi possível compreender como e porquê as significações profissionais se infiltravam por dilemas singulares, entre o (i)moral e a ética, o pedagógico e o pessoal, o currículo e a religião.

Professor/a, educação sexual, diversidade sexual.

Defesa: 17/09/2010.

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