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SP: Lançamento de "Uma questão de jeito", livro de Roberto Muniz

Roberto Muniz convida para o lançamento d
e seu novo livro - "Uma questão de jeito".



* * Uma questão de jeito * *

O livro publicado pela Editora Patuá será lançado na Livraria & Bar Patuscada.

Então te espero lá para beber "uns bom drinks" e conferir meu livro, que acompanha a história do Professor Luiz e da Clara na trajetória da construção da identidade trans desta aluna e das lutas enfrentadas dentro e fora dos muros de uma escola.



Roberto Muniz conta como foi a realização desse projeto para o livro:


"Em 11 de janeiro de 2016, iniciamos em parceria com o Ministério da Cultura o projeto: Literatura e diversidade sexual, que, em resumo, pretendia fomentar a leitura e a discussão sobre diversidade sexual e de gênero em seis capitais brasileiras. Como resultado, apresentamos este livro que conta o processo de construção da identidade de gênero de uma aluna; ao mesmo tempo em que um Professor tenta lidar com os problemas do cotidiano escolar, especialmente desta aluna em questão. Uma questão de jeito é um libelo contra a Escola sem partido e a proibição destas discussões em sala da aula."


O Blog Fora do Armário deseja muito sucesso nessa caminhada e promete ler essa obra com muito carinho. Amoooooo seu trabalho, Roberto Muniz.

Maio, no Parque das Ruínas: As divinas mãos de Adam

Por Sergio Viula





Fui convidado pelo meu querido amigo e escritor, Roberto Muniz, para assistir uma peça cujo texto é de sua autoria - As divinas mãos de Adam. A peça está sendo apresentada no Parque das Ruínas, Santa Teresa, um dos mais bucólicos bairros do Rio de Janeiro, durante todo o mês de maio, sempre às 16h.

Hoje foi o primeiro dia de apresentação no aconchegante teatro do Parque das Ruínas. Porém, a peça já foi apresentada em Botafogo, em sua estréia e primeira temporada; depois, São Paulo; em seguida, Teresina, capital do Piauí; e agora voltou ao Rio, onde tudo começou.

O enredo desafia o público a fazer profundas reflexões sobre os corpos e seus afetos, e sobre a vida com suas potências e limites.

O drama é apresentado em dois extremos:



Stephen e Adam (foto: Dulce Siqueira)


De um lado Stephen, um homem cego, praticamente imóvel e lamentando não ter se permitido inocentes prazeres que poderiam ter sido proporcionados pelo corpo de outro homem.

Do outro lado, Adam, um jovem de 20 anos que tenta se estabelecer numa cidade diferente, sem ter a menor ideia de como vai lidar com essa nova situação.

O diálogo que se desenrola desde o começo é singelo, provocador e inspirador.

Adam, Stephen e Rita (foto: Dulce Siqueira)

Mas Rita, a irmã de Stephen, que se acha muito bondosa por "apoiar" o irmão em sua "invalidez", revela-se extremamente mesquinha, reprimida e incapaz de respeitar o ser humano indobrável que jaz diante dela.

Os embates discursivos que se desenrolam entre os três dão o que pensar.

A peça dura uma hora e não apresenta nenhum final mirabolante, mas traz lágrimas aos olhos, especialmente quando Adam pronuncia suas últimas palavras antes de se acenderem as luzes da plateia.

Trata-se de um espetáculo belo, emocionante e necessário em tempos nos quais a empatia anda escassa e a repressão ultrapassa qualquer limite racional. E me refiro especialmente àquele tipo de repressão que nasce de neuroses negadoras do corpo e dos afetos.





Não deixe de assistir esse lindo trabalho. O ingresso inteiro custa apenas 30 reais, que podem ser pagos na bilheteria do teatro.

Final do espetáculo, plateia aplaudindo de pé - foto: Dulce Siqueira

Dica para chegar:

De carro (Uber ou táxi), são uns 15 minutos do centro, no máximo. E para quem for de ônibus, tem o 007 (Central - Silvestre), 006 (Castelo - Silvestre, ponto final bem em frente à ABI, na rua Araújo Porto Alegre).




Roberto Muniz, autor do texto "As divinas mãos de Adam" (Facebook)


Emer Lavinni, diretor do espetáculo (ao centro), Sergio Viula e Andre Dias.
Foto: Dulce Siqueira


Da esquerda para a direita: Andre Dias, Dulce Siqueira, Ana Carolina Rainha, Mário Cardona, Sergio Viula e Héctor Medina



*******************************



“AS DIVINAS MÃOS DE ADAM”, a primeira montagem de um texto do piauiense  e escritor Roberto Muniz Dias e direção de Emer Lavinni reestreia no Parque das Ruínas no dia 06 de maio (domingo).


Após sucesso de público na Casa Rio,em Botafogo, o drama premiado em 2015 como melhor texto teatral pelo Prêmio Dalcídio Jurandir, "As Divinas Mãos de Adam”, do escritor e dramaturgo Roberto Muniz Dias, se apresentará noParque das Ruínas nos dias 06, 13, 20 e 27 de maio, com sessões sempre aos domingos, às 16h.

A peça leva o público a questionar pensamentos e crenças com temas sensíveis, como desejo na velhice, solidão, homoafetividade, homofobia, religião, compaixão, preconceitos e deficiência física. 

Dirigida por Emer Lavinni e realizado pela Cia Popular Versátil, o drama que é dividido em dois atos, narra a história de Adam (Héctor Medina) um jovem imigrante, que passa dificuldades em um país distante e Stephen (Mario Cardona), um paraplégico que ainda acredita em alguma humanidade com a possibilidade de sentir prazer. E Rita (Ana Carolina Rainha), frustrada e rancorosa, responsabiliza o irmão, Stephen, pela sua falta de conquistas. Unidos por sentimentos de raiva, tristeza, incapacidade e desejos reprimidos, eles entram em confronto por algum fato que pode ter acontecido.  

O drama é dividido em dois atos. No primeiro temos Adam – um jovem imigrante, morando num país distante de sua terra natal. Saiu de casa para novas oportunidades numa cidade grande. Sem emprego, morando num albergue, sem o apoio da família, nem amigos. A beira do desespero, tentando se manter numa cidade prestes a engoli-lo vivo, procura por emprego nos classificados do jornal impresso de maior circulação. Aceitou uma oportunidade de emprego um tanto quanto estranha. A caminho da provável entrevista de emprego, Adam repensa arrisca-se nesta inusitada forma de ganhar dinheiro.

Nos classificados lia-se: “Paga-se bem para desempenhar serviços sexuais [masturbação] a um homem cego e que não tem controle completo das mãos. Ambos os sexos”. Este homem do anúncio é Stephen, paraplégico, sem os devidos movimentos das pernas e das mãos. Mas que ainda acreditava em alguma masculinidade e humanidade, expressas pela possibilidade de ainda sentir prazer. Medo, confusão, tensão e empatia, neste primeiro ato, dão lugar a uma inusitada amizade. No segundo ato, temos a presença de Rita, que cuida do irmão e aparece, de repente, no quarto, deparando-se com uma cena inesperada. Então, começa a fazer suposições que afetam as individualidades dos dois homens, confrontados pela mentira, o onírico e o divino. Mas o que de fato aconteceu? Que transformações se operaram naquelas três pessoas tão diferentes? No final, somos defrontados com nossos próprios desejos, pensamentos e crenças.

Para o autor: romancista, dramaturgo e mestre em Literatura pela UNB, transpor para o palco questões  presentes na sociedade moderna como afetividade, respeito à diversidade, bem como assuntos relacionados às pessoas com deficiência física são temas importantes para trazer à comunidade a conscientização sobre diferentes formas de afetividade e inclusão social. A peça gira em torno de áreas como Psicologia e Sociologia pela abordagem de temas sensíveis como homoafetividade, deficiência física, homofobia e sexualidades.


SOBRE O AUTOR:

Roberto Muniz Dias é piauiense radicado em Brasília há 10 anos, é romancista, contista, poeta, artista plástico e mestre em Literatura pela UNB (Universidade de Brasília). Também formado em Direito, integra a Comissão de Tolerância e Diversidade Sexual da 93ª Subseção de Pinheiros da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional São Paulo. Foi premiado pela Fundação Monsenhor Chaves com menção honrosa pela obra “Adeus Aleto”. Publicou ainda “Um Buquê Improvisado”, “O Príncipe - O Mocinho ou o Herói podem ser Gays”; Errorragia: contos, crônicas e inseguranças; Urânios; A teia de Germano; Uma cama quebrada (peça de teatro); Trilogia do desejo (coletânea de romances) e recentemente foi premiado pela FCP (Fundação cultural do Pará com o texto teatral 2015 AS DIVINAS MÃOS DE ADAM) como melhor texto teatral. Lançou recentemente o livro EXPERIENTIA, coletânea de suas primeiras peças de teatro.


SOBRE O DIRETOR:
Emer Lavinni,recentemente finalizou as novelas "Eta Mundo Bom" e "Pega Pega" na TV Globo e no momento se prepara para encabeçar também a equipe de direção junto ao diretor Jorge Fernando na próxima novela das 19h, Verão 90 graus.


FICHA TÉCNICA
Elenco: Ana Carolina Rainha, Héctor Medina e Mario Cardona
Texto: Roberto Muniz Dias
Direção Artística: Emer Lavinni
Iluminação: Anauã Vilhena
Cenário e Figurino: Nina Nabuco
Trilha Sonora Original: Lucas Simonetti
Fotografia: Helton Santos
Fonoaudióloga: Leila Mendes
Assessoria Imprensa: Dulce Siqueira /Komulinka Comunicação.
Realização: Cia Popular Versátil

SERVIÇO:
Espetáculo:   As Divinas Mãos de Adam
Temporada: Dias 06 -13 -20 e 27 de maio de 2018
Horário: Domingos, às 16h.
Local: Centro Cultural Parque das Ruínas
Endereço: Rua Murtinho Nobre, 169, Santa Teresa –RJ.
Ingressos: R$30,00 (inteira), R$20,00 (meia)
Informações: 2215-0621
Capacidade: 80 lugares
Gênero: Drama
Duração: 60 min.
Classificação etária: 14 anos

CENTRAL G: POLIAMOR - Entrevista com Roberto Muniz (autor), Lea Carvalho (editora) e Sergio Viula

Central G - POLIAMOR

Você já ouviu falar em Poliamor?





Programa especial sobre o livro URÂNIOS do escritor Roberto Muniz Dias, orelha escrita por Sergio Viula e contracapa do jornalista Neto Lucon. 

Adquira aqui: https://loja.metanoiaeditora.com/index.php?route=product/product&product_id=117



Published on Jul 30, 2014

Central G - voltado ao público gay esse programa em particular é um especial sobre o livro URÂNIOS do escritor Roberto Muniz Dias.


CENTRAL G:

Roteiro e direção: Alex Tietre
Imagens e edição: Anderson Coutinho
Apresentação: Alex Tietre
Produção: Alex e Anderson
Música gentilmente cedida pela Banda Tereza
Apoio cultural: Faculdade Pinheiro Guimarães
Site de veiculação: www.centralg.com.br

Encontrando com amigos e amigas em Niterói - Feira LGBT

Nos postes de Niterói, uma chamada a celebrar a diversidade. 
Iniciativa da Prefeitura de Niterói, do GDN e da ABGLT.

Espaço de Convivência da Diversidade no Gragoatá

Kátia Viula (irmã desse blogueiro)

Sergio Viula

TV G fazendo matéria com o escritor Roberto Muniz, 
autor de Urânios





Léa e Lídia: fofíssimas irmãs. 
Lea trabalha com a Ed. Metanoia.


Roberto escrevendo dedicatória 
e autografando para mim. :)

Roda de conversa.


Julio Moreira, presidente do arco-íris na roda de conversa.




Célio Golin, um dos autores de Homossexualidade e Direitos Sexuais: 
Reflexões a partir da decisão do STF. Comprei um exemplar. :)



Vinícius Coelho, autor de Lampião da Esquina: 
Porta voz dos homossexuais (1978-1981). Comprei! :)



Kátia e eu assistindo. 


O dia não poderia ter sido melhor! Depois de visitar o Encontro Nacional de Arte e Cultura LGBT, onde recebi meu exemplar de Urânios das mãos da Editora Metanoia, na pessoa da minha querida Lea, garanti dedicatória e autógrafo do queridíssimo Roberto Muniz, autor da obra.

Foi uma grata surpresa poder dar uma entrevista para o Canal G, falando sobre Urânios. Roberto deu-me o privilégio de escrever a orelha do livro. Por isso, o jornalista e cinegrafista decidiram incluir um bate-papo comigo na entrevista com o escritor Roberto Muniz.

Enquanto isso, minha irmã Kátia adquiria dois títulos da Metanoia: Quando Florescem as Orquídeas, de Elaine Guimarães, e Elas Contam, de Lúcia Facco. 

Nasce mais uma leitora assídua das letrinhas coloridas. hehehe

Em seguida, ouvimos alguns representantes de ONGs LGBT ou atuantes no campo da Cultura LGBT. Tratava-se uma roda de conversas. De repente, avistei uma outra mesa com livros. Aproximei-me. Não aguentei e comprei dois exemplares: Lampião da Esqina: Porta voz dos homossexuais, de Vinícius Coelho, e Homossexualidade e Direitos Sexuais, reflexões a partir da decisão do STF, de Roger Raupp Rios, Clélio Golin e Paulo Roberto Gilberto Cogo Leivas. Consegui dedicatórias e autógrafos e descobri que Vinícius Coelho costuma ler este blog (www.foradoarmário.com), além de fazer parte do GDN (Grupo Diversidade de Niterói) e já ter assistido palestra minha. Nossa, como o mundo gira! ^^

Fiquei feliz em ver que muita gente tem produzido material superinteressante dentro da temática LGBT.

O evento continua até dia 08 de junho, domingo. O endereço é: Espaço de Convivência da Diversidade - Centro Petrobrás de Cinema - Rua Visconde do Rio Branco, S/N - Gragoatá - Niterói.

LANÇAMENTO DE FICÇÃO GAY E LÉSBICA NO RIO E EM SÃO PAULO NESSA SEXTA, 02 DE MAIO!!!

HOJE, 02 de maio de 2014, tem Karina Dias no Rio de Janeiro (Livraria Cultura da Senador Dantas) e Roberto Muniz Dias em São Paulo (Livraria Blooks). 

Compareçam e prestigiem. 

Passarei na Cultura para garantir o meu exemplar e abraçar essa linda. 

Quem for de São Paulo, aproveite para abraçar esse gato que é o Roberto, e garantir um exemplar de Urânios.

Vamos sacudir essas livrarias, sisters!!!!





Lançamento de Urânios, de Roberto Muniz. Em Breve

Novo livro do escritor Roberto Muniz Dias relata um relacionamento a três.


Segundo a wikipédia:" Ménage à trois, ou simplesmente ménage, é uma expressão de origem francesa cujo significado originalmente denominava um domicílio habitado por três pessoas em vez de um casal. Sua tradução literal é "moradia a três". Atualmente é utilizada para designar os relacionamentos sexuais entre três pessoas."


Um homem relata suas memórias de um amor nada convencional. Entre o presente e o passado, um quadro de um galo colorido o remete sempre a esta paixão inusitada. O amor entre estes três homens se intensifica à medida que não descobrem o quê fazer com ele. No final, as identidades são esfaceladas pela lembrança, pelos medos, ciúmes e a morte das coisas vivas.

Roberto Muniz Dias é romancista, contista, poeta, artista plástico e mestre em Literatura pela UNB (Universidade de Brasília). Os textos desse escritor piauiense, de Teresina, são intensos, dramáticos e cheios de vaivens atemporais. De uma tal profundidade de sentimentos que arrebatam o leitor já nas primeiras linhas.

Também formado em Direito, integra a Comissão de Tolerância e Diversidade Sexual da 93ª Subseção de Pinheiros da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional São Paulo. Foi premiado pela Fundação Monsenhor Chaves com menção honrosa pela obra “Adeus Aleto”. Publicou ainda “Um Buquê Improvisado”, “O Príncipe - O Mocinho ou o Herói podem ser Gays” e recentemente lançou seu livro de contos: Errorragia: contos, crônicas e inseguranças.

Roberto Muniz Dias
Mestrando em Literatura pela UnB (Universidade de Brasília)

Um comentário não publicado no Mix vira post no Fora do Armário

Roberto Muniz Dias é esse lindo da foto que, entre outras coisas,
escreve para o famoso portal Mix.


Meu comentário sobre o texto dele (por alguma razão, não publicado):

Querido, Roberto, teu texto fértil faz fecundar muitas ideias nessa minha cabecinha inquieta. :) Vamos lá, então.


Roberto Muniz diz:

"Se cada um de nós fizesse uma propaganda daquilo que lemos e gostamos, mais nosso trabalho atingiria um público maior e sofreria as devidas avaliações e sugestões. Porque, no fundo, é um produto, um produto cultural. Mas como saber se o que fazemos é de qualidade se não somos nem lidos?"
Eu concordo e explico:

Penso exatamente assim, Roberto. Por isso, apesar de ter livro publicado e fazer propaganda dele regularmente, sempre compro livros de outros autores (preferencialmente, mas não exclusivamente, gays). Sempre que leio uma obra com temática LGBT (e gosto), espalho a 'boa nova'.

Geralmente, uso o poder de alcance do Blog Fora do Armário, bem como das minhas redes sociais (Facebook, Twitter, listas de discussão), para divulgar outros queridos guerreiros das letras coloridas (alguns são gays, outros não, mas todos eles têm uma coisa em comum: estão enriquecendo a cultura LGBT com sua produção literária).

Infelizmente, não vejo muita gente fazendo a mesma coisa por aí - o que não me impede de citar algumas deliciosas exceções. Por exemplo:

Você e Gisele Jacques, da Editora Escândalo, já recomendaram meu livro várias vezes, apesar deste não ser vendido pela editora. Isso me consola, porque demonstra que não estou sozinho nessa empreitada permanente de divulgação da literatura com temática LGBT, não só minha, mas da nossa comunidade em geral, independente de ganhos imediatos.

Poderia citar aqui também o querido e entusiasta Juão Tavares, escritor de "Mutação e Criação - Além do Arco-íris", que sempre recomenda meu livro, e cujo livro eu li, amei e também já recomendei várias vezes.

Poderia citar o Rev. Márcio Retamero, autor de vários livros pela Editora Metanoia, que sempre demonstra um carinho imenso por mim, inclusive me levando à Comunidade Betel para palestras e venda de livros.

Poderia citar o Davy Rodrigues, autor de "Proibido Amor", cujo blog já fez várias recomendações ao meu "Em Busca de Mim Mesmo". Valendo o mesmo ao contrário.

Também posso citar o extremamente bem relacionado Felipe Dias, autor de "O Livro de Hélio", que já fez entrevista comigo e divulgou meu livro em blog homônimo.

Rose Madeo, escritora e imortal na Academia de Letras de Niterói, sempre elogia meu livro, apesar de ter muito mais reconhecimento no mundo literário do que eu.

Esses e alguns outros autores entusiastas, altruístas, e apaixonados pela causa são responsáveis por cada centímetro de avanço no campo da literatura com temática LGBT.

É óbvio que subsiste o desejo de vender e de ser lido, e este desejo é absolutamente legítimo, mas esses guerreiros das letras coloridas têm demonstrado uma fidelidade à causa que me inspira a continuar lutando todos os dias para abrir picada nesse matagal de preconceito ou indiferença que também caracteriza as editoras e livrarias brasileiras em alguma medida.

Tomara que muitos outros escritores da literatura com temática LGBT sejam despertados para a necessidade de arregaçar as mangas e estabelecer parcerias, pois o mundo da literatura brasileira, com sua heteronormatividade latente e pulsante, não vai abrir-nos as portas com tapete vermelho e champanhe a troco de nada. Precisaremos nos impor. E não há maneira melhor de conseguirmos isso do que tornando-nos incontornáveis, ou seja, tornando impossível que nos ignorem.

É fundamental que compreendamos que a variedade de títulos, os números em vendas, a popularidade através de comentários, resenhas e recomendações constituem língua franca no mercado literário. Essa é a língua que todo empresário do setor entende. E isso nós da comunidade LGBT podemos fazer. Podemos escrever literatura com temática LGBT, compra-la, vendê-la, comenta-la, recomenda-la, torna-la visível, acessível. Ninguém poderá ignorar isso.

Sejamos, portanto, solidários uns com os outros, seguindo à risca o lema dos Três Mosqueteiros - o histórico romance de autoria do francês Alexandre Dumas: "Um por todos e todos por um!"

Lembrando sempre que se o leitor é por nós, quem será contra nós? ;)

Abraço a todos os autores do Brasil, especialmente aqueles que valorizam o amor e a cultura da comunidade LGBT.

Sergio Viula
Autor de "Em Busca de Mim Mesmo"
Contato: sviula@gmail.com

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