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Último dia da Mostra Regional de Práticas em Psicologia: 05 de julho

Por Sergio Viula

Maiara Fafini, Amana Matos, Dário Córdoba e Héder Bello. 
Mesa das 11:00 - dia 04 de julho, quinta-feira 


Durante essa semana, um evento de altíssima relevância na área da filosofia foi realizado na Universidade Veiga de Almeida, no Maracanã, Rio de Janeiro.

A 13a. Mostra Regional de Práticas em Psicologia contou com várias apresentações de trabalhos em diversas salas diferentes,além de duas rodas de conversas no auditório (manhã e tarde). 

Tive o prazer de estar com esses profissionais engajados e extremamente competentes nesta quinta. O convite partiu do meu querido Héder Bello, psicólogo e psicanalista, que atua no Conselho de Direitos Humanos do Conselho Federal de Psicologia.

Assisti a roda de conversas agendada para as 11:00, com mesa coordenada por Maiara Fafini e composta por Amana Matos, Dário Córdoba e pelo próprio Héder Bello. 

Em momento oportuno, tecerei comentários sobre as apresentações, mas devido à urgência, já que o evento se encerrará nesta sexta-feira, 05 de julho, gostaria de incentivar o comparecimento de todas e todos os que puderem, especialmente psicólogos, psicanalistas, médicos, enfermeiros, professores, profissionais do serviço social, mas também outros interessados nos temas do evento. Veja mais informações abaixo:


Dia 05 de julho (sexta-feira)

8h30min | Credenciamento (evento gratuito)

9h às 16h | Apresentação de pôsteres (clique aqui)



9h às 11h | Apresentação de Trabalhos (clique aqui)


9h às 11h | Roda de Conversa: Práticas de Psicólogas/os em Políticas Públicas de Atenção à mulher em situação de violência

Facilitadora: Mônica Valéria Affonso Sampaio (CRP 05/44523) – Psicóloga de atendimento a Mulheres em Situação de Violências, Pós-Graduada em Psicologia Social, técnica de Referência no CRAS de Mesquita e conselheira do CRP-RJ
11h | Mesa de Debates – Ética na palavra escrita: a produção de documentos em diferentes campos da Psicologia

– Zarlete Faria (CRP 05/15377): Psicóloga e supervisora da Comissão de Orientação e Fiscalização do CRP-RJ

– Juraci Brito da Silva (CRP 05/28409) – Psicólogo do DEGASE, doutorando em Psicologia Social e conselheiro do CRP-RJ

– Priscila Costa Correa (CRP 05/36006): Psicóloga clínica, perita judicial, assistente técnica, mestre em Psicologia clínica pela PUC-Rio, especialista em Psicologia Jurídica pela UERJ e professora do Capacitar Psi – Cursos e Consultorias

– Angélica Shader Dimitriou (CRP 05/50037): Psicóloga, especialista em Avaliação Psicológica, mestranda em Psicologia pela Universidade Católica de Petrópolis, atuou no Centro de Referência e Atendimento à Mulher (CRAM) – Tia Alice entre 2015 e 2016

Mediação – Analícia Martins de Souza (CRP 05/31168): Doutora em Psicologia Social pela UERJ, pós-doutora em Comunicação e Cultura pela ECO-UFRJ, psicóloga e docente no curso de Psicologia da UVA


14h às 16h | Apresentação de Trabalhos (clique aqui)

14h às 16h | Roda de Conversa: Práticas de Psicólogas/os em Políticas Públicas envolvendo questões da terra

16h às 18h | Apresentação de Trabalhos (clique aqui)

Facilitadora: Evelyn Rebouças de Gouvêa (CRP 05/41205) – Psicóloga atuando no CREAS III de Campos dos Goytacazes, mestre em Políticas Sociais – pesquisando sobre a questão fundiária de família quilombola -, ex militante do Movimento dos Sem Terra e conselheira do CRP-RJ


FONTE: SITE DO CFP 
http://www.crprj.org.br/mostra/programacao.html


Livro do CFP para baixar: Tentativas de Aniquilamento de Subjetividades LGBTIs





Tentativas de Aniquilamento 
de Subjetividades LGBTIs





Autor: Conselho Federal de Psicologia e Conselhos Regionais de Psicologia - Edição: 1 


O livro “Tentativas de Aniquilamento de Subjetividades LGBTIs”, organizado pelo Conselho Federal de Psicologia, por meio de sua Comissão de Direitos Humanos, apresenta um mosaico de histórias de pessoas lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais e intersexuais (LGBTIs) que retratam os intensos sofrimentos ético-políticos e os processos de resistência decorrentes de diversas formas de violências, preconceitos, injustiças e exclusão.

De acordo com Héder Bello, que atua no Conselho Federal de Psicologia (CFP), e que além de psicólogo, é psicanalista, este livro publiciza as histórias e narrativas de 33 pessoas LGBTIs que passaram por tentativas, das mais sutis até as elaboradas em programas e procedimentos baseados na lógica compulsória de que suas sexualidades ou identidades e expressões de gênero fossem formatadas à heterocisnormatividade. Acreditamos que este é um livro para combater preconceitos, opressões e procedimentos de "cura" gay e "cura" trans no Brasil e revelá-los como nunca antes.

BAIXE O LIVRO GRATUITAMENTE AQUI:
(Autorizado pelo próprio CFP)


https://site.cfp.org.br/wp-content/uploads/2019/06/livro_cfp_TentativasdeAniquilamentodeSubjetividadesLGBTIs.pdf


⬆⬆⬆

Jornal O Globo revela os traumas da "cura gay"

Acesse:
https://oglobo.globo.com/celina/experiencias-com-cura-gay-revelam-historias-de-dor-sofrimento-da-comunidade-lgbt-23622628

Na mesma semana em que a Ministra Carmen Lúcia suspendeu a liminar do juiz Waldemar de Carvalho que permitia que psicólogos realizassem as fraudulentas terapias de "conversão" ou de "cura gay", o jornal O Globo reuniu diversas pessoas vinculadas a esse tema de alguma maneira.

A matéria é, na minha opinião, a melhor já realizada por um jornal ou qualquer outro veículo de informação.

Recomendo que meus leitores façam uso do texto e do vídeo. Leiam e assistam, pois eles se complementam.

Compartilhem o link do jornal aos quatro ventos!

Obrigado ao jornalista Victor Carvalho, que me entrevistou, e sua assistente Maria Eduarda, que me localizou e convidou para participar desse excelente trabalho. Parabéns ao jornal O Globo por abrir espaço para essa discussão que tem absoluta relevância para a construção de uma sociedade mais justa, igualitária e feliz.


Acesse:

Experiências com 'cura gay' revelam histórias de dor e sofrimento da comunidade LGBT+

https://oglobo.globo.com/celina/experiencias-com-cura-gay-revelam-historias-de-dor-sofrimento-da-comunidade-lgbt-23622628

Ministra Carmem Lúcia suspende decisão que permitia terapia de "cura gay"

CURA GAY, NÃO!



Por Sergio Viula

Com informações do jornalista
Victor Farias para o jornal O Globo
em 24 de abril de 2019.
https://oglobo.globo.com/sociedade/ministra-do-stf-suspende-decisao-que-permitia-terapia-da-cura-gay-23618721



O Supremo Tribunal Federal ( STF ) concedeu uma liminar cassando a decisão que permitia a prática de "reversão sexual", também conhecida como "cura gay ". A decisão é do dia 9 de abril, mas só foi publicada nesta quarta-feira.

Com a decisão da ministra Carmem Lúcia, responsável pelo caso no STF, continua valendo a Resolução 001/99 do Conselho Federal de Psicologia (CFP) que PROÍBE os psicólogos de oferecerem qualquer 'suposto' tratamento para a homossexualidade. Conheça a resolução do CFP aqui: https://site.cfp.org.br/wp-content/uploads/1999/03/resolucao1999_1.pdf

A ministra Carmen Lúcia, responsável pelo caso, considerou a decisão do juiz federal Waldemar Claudio de Carvalho, da 14ª Vara Federal no Distrito Federal, que permitia as "terapias" de "cura gay" no fim do ano passado, como inválida por usurpação de competência, visto que tal julgamento cabe única e exclusivamente ao STF.

O Conselho Federal de Psicologia comemorou a decisão.

- Sem duvida nenhuma essa é uma grande vitória para a psicologia brasileira. Ela suspende uma possível violação grave dos direitos humanos - afirmou o conselheiro Pedro Paulo Bical
ho.

Sergio Viula comenta Rozângela Justino - Revista Veja

Rozangela Justino


Sergio Viula
17 de outubro, 2017


Comentários de Sergio Viula sobre a entrevista da psicóloga da "cura gay", Rozângela Justino, para a revista Veja:

Fonte: http://origin.veja.abril.com.br/120809/homossexuais-podem-mudar-p-015.shtml


Em 2004, fui o primeiro líder de organização desse tipo a denunciar as práticas desse movimento. João Luiz Santolin, Liane França e eu havíamos fundado o Moses em 1997, ano em que fizemos nossa primeira atividade de abordagem aos participantes da Parada do Orgulho em Copacabana. 

Isso foi bem antes dos líderes da Exodus e do Love in Action virem a público para se desculparem pelo mal causado por suas respectivas organizações - o que resultou numa matéria produzida pela The Advocate alguns anos depois da minha saída do armário, na qual eles citavam meu caso também: https://www.advocate.com/news/daily-news/2011/11/04/exgay-movement-weaker-minute

Confira também: De onde vem o ódio de cristãos fundamentalistas contra os homossexuais e outros indivíduos que escapam à heteronormatividade? - Respondendo uma pergunta no Facebook.
Aqui: https://www.xn--foradoarmrio-kbb.com/2014/11/de-onde-vem-o-odio-de-cristaos.html

Leia: Em Busca de Mim Mesmo:

Copie e cole esse link no seu navegador para acessar o livro no Amazon:

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MARCHA CONTRA A "CURA" GAY DA ALERJ ATÉ A CINELÂNDIA

Andre Dias e Sergio Viula
Início da concentração,às 17h do dia 22/09/17, em frente à ALERJ
Sob a cobertura da bandeira do arco-íris, marchamos.


Andre e eu na ALERJ contra a "cura" gay
enquanto caminhávamos pela Av. 1º de Março

Contra a #curagay


Veja muitas outras fotos nessa publicação do Vereador David Miranda: 
https://m.facebook.com/story.php?story_fbid=1931582453523870&id=1101124169903040



Veja abaixo as fotos publicadas 

por Alexander Nabor em seu Instagram:















UOL - LADO BI - Entrevista com Dr Luiz Saraiva do CRP (SP) e Sergio Viula sobre 'Cura Gay'



O Lado Bi publicuo uma entrevista com Sergio Viula e com o Dr. Luiz Saraiva do Conselho Regional de Psicologia. Produção e apresentação de Marcio Caparica e James Cimino.

Nesta edição, o criador da primeira entidade para cura de gays no Brasil, o ex-pastor e ex-ex-gay Sergio Viula diz, entre outras cosias, que igrejas usam clínicas para drogados para "tratar" homossexuais.

"Eu era uma zebra pintada de branco". Sergio Viula conta que essa era a ideia que tinha de si mesmo enquanto era casado com uma mulher, pastor de uma igreja e "gay curado". Há dez anos fora do armário, Viula foi um dos idealizadores de uma instituição americana que se propunha a curar homossexuais no Brasil. Ele conta que muitas igrejas usam clínicas de recuperação de drogados para "resgatar" gays de sua homossexualidade e que o interesse dos pastores em curar gays é obter mais fieis e, com isso, mais dízimo. Também no estúdio, o diretor do CRP-SP (Conselho Regional de Psicologia) Luis Saraiva rebate os argumentos de Feliciano e detalha o que há por trás da lei criada pelo deputado João Campos.

Produção e apresentação de Marcio Caparica e James Cimino

Alan Chambers, presidente da Exodus: Sinto muito

Sinto muito
Exodus Blog / I Am Sorry

JUNE 19, 2013 BY ALAN CHAMBERS

ALAN CHAMBERS


Três anos atrás, Leslie e eu começamos uma conversa bem pública com Lisa Ling do Our America, da Oprah Winfrey Network (OWN), a respeito de alguns das nossas crenças mais profundas sobre o Cristianismo e a comunidade LGBT.  Hoje, decidimos levar essa conversa pública ainda mais longe. Ao mesmo tempo em que essa conversa pode ter – e continuar tendo – respostas diferentes da parte de nossos apoiadores e críticos, é nosso desejo seguir com essas discussões honestas, na esperança de chegar a um lugar de paz.

Vários meses atrás, essa conversa me levou a telefonar para Lisa Ling a fim de dar outro passo nessa jornada tumultuada.  Eu perguntei se ela, novamente, nos ajudaria a acrescentar à história que se desenrolava, fazendo a cobertura do meu pedido de desculpas às pessoas que foram machucadas pela Exodus International.  Nosso ministério tem sido público e, portanto, qualquer reconhecimento de erro também tem que ser público.  Não fui sempre o líder da Exodus, mas sou agora e alguém tem que finalmente assumir e reconhecer as feridas dos outros. Faço isso com ansiedade, mas voluntariamente.

É estranho ser alguém que foi ferido pelo tratamento da igreja à comunidade LGBT, e também ser alguém que precisa se desculpar por ser parte do mesmo sistema de ignorância que perpetuou aquele sofrimento. Hoje, é como se eu tivesse acabado de acordar para um grande senso de quão doloroso é ser um pecador nas mãos de uma igreja com raiva.

Também é estranho ser, em grande medida, um sem-casta tanto em relação à comunidade gay quanto à comunidade cristã. Uma vez que eu não concordo completamente com as vozes da maioria em ambos os grupos, estou criando um novo lugar de serviço em paz e através de ambas, eu provavelmente continuarei como um forasteiro em alguma medida. Imagino que isso seja muito parecido com um homem a quem ouvi recentemente falando numa conferência da qual participei, o Padre Elias Chacour, Arcebispo da Igreja Católica Melquita de IsraelEle é um cristão árabe, palestino por nascimento, e cidadão de Israel – para falar de uma contradição ambulante.  Quando eu penso na tensão da minha situação, eu me sinto confortado pela lembrança dele.

Meu desejo é alinhar-me completamente com Cristo, suas Boas Novas para todos, e sua oferta de paz no meio das tempestades da vida, minha esposa Leslie e minhas crenças centrais a respeito da graça, da obra consumada de Cristo na cruz e de sua oferta de relacionamento eterno com toda e qualquer pessoa que crer. Nossas crenças não se centram sobre o “pecado,” porque o “pecado” não está no centro de nossa fé. Nossa jornada não diz respeito a negar o poder de Cristo para fazer qualquer coisa – obviamente, ele é Deus e pode fazer qualquer coisa.

Com isso, aqui está uma versão expandida do pedido de desculpas que eu apresentei durante minha recente entrevista com Lisa Ling às pessoas dentro da comunidade LGBTQ, as quais têm sido machucadas pela Igreja, pela Exodus International, e por mim.  Imagino que alguns dentro das comunidades às quais peço perdão dirão que eu não tenho o direito, como homem, de fazer isso em nome delas. Mas se a Igreja é um corpo, com muitos membros conectados ao todo, então eu creio que o que um de nós faz certo, todos fazem certo, e o que um de nós faz errado, todos nós fazemos errado. Erramos, e eu me junto a muitos outros que agora reconhecem a necessidade de um pedido de perdão e de consertar as coisas.  Eu acredito que esse pedido de desculpas – ainda que imperfeito – é o que Deus, o Pai, quer que eu faça.

Aos Membros da Comunidade LGBTQ:

Em 1993 eu causei o engavetamento de quarto carros. Na pressa para chegar à casa de um amigo, eu estava dirigindo quando uma abelha começou a zumbir do lado de dentro do meu para-brisa. Eu bati na abelha e ela caiu sobre o painel. Um minuto depois, ela começou a zumbir de novo furiosamente. Tentando acerta-la de novo, eu deixei de ver que um ônibus urbano havia parado três carros à minha frente.  Eu também deixei de ver aqueles três carros parando. Dirigindo a 65 km por hora, eu bati contra o carro à frente, causando uma reação em cadeia. Eu me machuquei e várias outras pessoas também.  Eu nunca pretendi que o acidente acontecesse. Eu nunca teria machucado ninguém, conscientemente, mas machuquei. E a culpa foi minha. Na minha pressa para chegar ao meu destino, medo de ser ferroado por uma estúpida abelha, e distração egoísta, eu feri outros.

Não tenho a menor ideia se alguma daquelas pessoas feridas naquele acidente sofreu efeitos em longo prazo. Apesar de não querer machucar ninguém, eu o fiz. O fato de meu coração não ter sido malicioso não diminui a dor delas ou seu sofrimento. Sinto muito por ter escolhido me distrair naquela tarde de outono, e ter causado tanto dano às pessoas e à propriedade privada. Se eu pudesse fazer tudo retroceder, eu o faria, mas não posso. Oro para que todos os envolvidos na batida tenham sido restaurados em sua saúde.

Recentemente, eu comecei a pensar de novo sobre como me desculpar com as pessoas que foram feridas pela Exodus International através de alguma experiência ou por alguma mensagem. Ouvi muitas histórias em primeira mão de pessoas chamadas sobreviventes ex-gays. Histórias de pessoas que foram aos ministérios afiliados à Exodus ou ministérios de ajuda, mas que só experimentaram mais traumas. Ouvi histórias de vergonha, má conduta sexual, e falsa esperança. Em cada caso que foi trazido à minha atenção, houve ação rápida para a remoção desses líderes e/ou organizações. Mas, raramente, um pedido de desculpas ou reconhecimento público da minha parte. 

E então há o trauma que eu causei. Foram vários anos em que eu convenientemente me omiti a respeito da minha constante atração pelo mesmo sexo. Eu tinha medo de compartilhar isso tão pronta e facilmente como o faço hoje. Isso me trouxe tremenda vergonha, e eu escondi tudo isso na esperança de que um dia essa atração fosse embora. Olhando para trás, parece tão estranho que eu tenha pensado que pudesse fazer algo para detê-la. Hoje, porém, eu aceito esses sentimentos como parte da minha vida, os quais provavelmente estarão sempre lá. Os dias de sentimentos de vergonha por ser humano dessa maneira não existem mais, e eu sinto-me livre, simplesmente aceitando-me assim como o fazem minha esposa e família. Como meus amigos o fazem. Como Deus o faz.

Nunca em um milhão de anos, eu machucaria alguém intencionalmente. Todavia, aqui me encontro tendo machucado tantos por falhar em reconhecer a dor que alguns afiliados à Exodus Internacional causaram, e por falhar em compartilhar a verdade completa sobre minha própria história. Minhas boas intenções importam muito pouco e não reduzem a dor e a mágoa que outros experimentaram me observando. O bem que fizemos na Exodus é ofuscado por tudo isso.

Amigos e críticos igualmente têm dito que não é suficiente simplesmente mudar nossa mensagem no website. Concordo. Eu não posso simplesmente seguir adiante e fingir que sempre fui amigo que anseio em ser um dia. Eu entendo por que sou desacreditado e por que a Exodus é odiada. 

Por favor, saibam que sinto profundamente. Sinto muito pela dor e mágoa que alguns de vocês experimentaram. Sinto muito que alguns de vocês tenham gastado anos trabalhando entre a vergonha e a culpa que sentiam quando a atração não mudava. Sinto muito que tenhamos promovido esforços para mudança de orientação sexual e teorias reparativas que estigmatizaram pais. Sinto muito que tenha havido momentos em que eu não me opus publicamente às pessoas “do meu lado,” as quais chamavam vocês por nomes como sodomitas – ou pior. Sinto muito que eu, conhecendo alguns de vocês tão bem, tenha falhado em compartilhar publicamente que as pessoas gays e lésbicas que eu conheço eram tão capazes de serem pais quanto às pessoas heterossexuais que eu conheço. Sinto muito que quando eu celebrava a vinda de uma pessoa a Cristo e a rendição de sua sexualidade, eu estivesse celebrando insensivelmente o final de relacionamentos que arrasariam seu coração. Sinto muito que eu tenha comunicado que vocês e suas famílias sejam menos do que eu e a minha. 

Mais do que tudo, sinto muito que eu tenha interpretado essa rejeição religiosa da parte de cristãos como uma rejeição da parte de Deus. Sinto profundamente que muitos tenham se afastado da fé e que alguns tenham escolhido pôr fim às suas vidas. Pelo resto da minha vida, eu não proclamarei nada menos que a verdade integral do Evangelho, o da graça, misericórdia e convite aberto a todos para que entrem num relacionamento inseparável com o Deus todo-poderoso.
Não posso me desculpar por minhas crenças bíblicas mais internalizadas sobre os limites que eu vejo na escritura a respeito do sexo, mas exercerei minhas crenças com grande cuidado e respeito por aqueles que não as compartilham. Não posso me desculpar por minhas crenças sobre o casamento, mas não há qualquer desejo de lutar contra vocês em suas crenças ou contra os direitos que buscam. Minhas crenças sobre essas coisas nunca interferirão na ordem de Deus para amar meu próximo como amo a mim mesmo.   

Vocês nunca foram meus inimigos. Sinto muito ter sido inimigo de vocês. Espero que mudanças na minha própria vida, assim como aquelas que anunciamos essa noite a respeito da Exodus International, tragam resolução, e mostrem que falo sério tanto sobre meu arrependimento como sobre minha oferta de amizade. Prometo que esforços futuros serão focados na paz e no bem comum.

Avançando, serviremos em nossa cultura pluralista, abrigando conversas cheias de consideração e segurança sobre gênero e sexualidade, enquanto mantemos parcerias com outros para reduzir o medo, inspirar esperança, e cultivar a prosperidade humana.


http://exodusinternational.org/2013/06/i-am-sorry/
(online on 21 June, 2013)

Uma semana especialmente feliz (19-25 de abril de 2013)



FAÇA UM LEVANTAMENTO DAS SUAS ALEGRIAS.
VOCÊ DEVE SER MAIS FELIZ DO QUE IMAGINA.


Uma semana (19-25 de abril/13) em que a felicidade ganhou novos contornos:

1. O Estado do Rio de Janeiro passa a fazer casamentos entre pessoas do mesmo sexo sem a necessidade comprovar união civil primeiro.

2. Casamento entre pessoas do mesmo sexo aprovado na França. Veja todos os países que já contam com o casamento igualitário.

3. Eu e Emanuel completamos mais um ano de relacionamento. Agora são seis anos! E no mesmo dia em que a França aprovou o casamento igualitário. Memorável. Uhu!

4. O CFP emitiu um parecer final sobre desconforto causado pelo Deputado evangélico João Campos em sua PDC 234/11. O livro Em Busca de Mim Mesmo e este blog foram citados. Veja o trecho e o link para o documento todo aqui: https://site.cfp.org.br/wp-content/uploads/2013/04/Parecer-PDC-234-final.pdf

5. O site oficial do IDAHO (Dia Mundial de Combate à homofobia) publicou foto minha com Luana Piovani numa marcha contra Feliciano em Copacabana. Ela me concedeu uma entrevista na ocasião. Colocaram até a citação de uma fala dela na entrevista em inglês. 

6. A pesquisa The “Ex-Gay” Movement in Latin America: Therapy and Ministry in the Exodus Network, cujo relatório fala da Exodus cita o trecho de um vídeo que eu fiz, chamado "As Falácias da Reversão Sexual" (em sua versão inglesa).

7. Tudo certo para a publicação de um conto meu na coletâna "Loveless" da Editora Escândalo. Já recebi até a página diagramada para dar OK. É uma honra poder estar entre gente tão boa e competente. Lançamento em breve.

Sete dias, sete alegrias. A média está boa! Tomara que continue assim. Existem, porém, outras tantas alegrias ligadas à família, amigos, trabalho, etc. A vida pode ser terrivelmente dura em alguns momentos, mas pode ser realmente doce em outros. Vamos viver para transformar os momentos mais difíceis em dias muito melhores. Faça a sua parte. Defenda sempre aquilo que fortalece a liberdade e aumenta a felicidade.

Como dizia um dos maiores gênios da música mundial, "heal the world, make it a better place for you and for me and the entire human race."*

*Cure o mundo, torne-o um lugar melhor para você, para mim e para toda a raça humana.

"Cura Gay" - Cadê as Evidências? - por Thales Coutinho

Thales Coutinho fala em dois vídeos sobre a falácia da cura gay.


SOBRE A RESPOSTA DE MALAFAIA À NOTA DE REPÚDIO DO CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA:


"CURA GAY": CADÊ AS EVIDÊNCIAS?


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EM BUSCA DE MIM MESMO, 
escrito por Sergio Viula.

Aqui é fácil. Você pode optar por usar cartão, parcelar, fazer transferência online, etc. Basta seguir as instruções. Seu livro será enviado no mesmo dia em que for confirmada a compra.

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E DESCUBRA POR QUÊ TANTA GENTE TEM CURTIDO ESSA LEITURA.

Meus tweets no twittaço contra a cura gay (com vídeo) - 03/11/13



TODOS ESSES TWEETS FORAM ESCRITOS POR SERGIO VIULA DURANTE O TWITTAÇO CONTRA A PDC DA CURA GAY DO DEPUTADO JOÃO CAMPOS NA CÂMARA DOS DEPUTADOS - 03/01/13.


Obrigado a todos os que retwittaram e a todos os que participaram. Eu cheguei atrasado porque estava assistindo a peça Ópera, mas marquei presença. ;)


Pensar que deus é homem, branco e heterossexual? Cura gay? #CuraDoFanatismoReligioso

Comparar casamento gay com sexo com cabras (VEJA)? Cura gay? #CuraDoFanatismoReligioso

Renegar pai, mãe, avô, avó, tio, tia, etc. porque ele/ela saiu do armário? Cura gay? #CuraDoFanatismoReligioso

Humilhar um filho ou filha por causa de orientação sexual ou identidade de gênero? Cura gay? #CuraDoFanatismoReligioso

Agressão verbal ou física por causa de orientação sexual ou identidade de gênero? Cura gay? #CuraDoFanatismoReligioso

Bullying escolar contra LGBT? Cura gay? #CuraDoFanatismoReligioso

Discriminação por causa de orientação sexual ou identidade de gênero? Cura gay? #CuraDoFanatismoReligioso

Expulsar filho(a) de casa porque é gay, lésbica, transexual, travesti ou bissexual? Cura gay? #CuraDoFanatismoReligioso

Insistir em tratar travestis e transmulheres no masculino e transhomens no feminino é preconceito. Cura gay? #CuraDoFanatismoReligioso

Lésbicas violadas por homens machistas. Cura gay? #CuraDoFanatismoReligioso

Transexuais e travestis sem emprego por causa de sua identidade de gênero. Cura gay? #CuraDoFanatismoReligioso

Forçar a psicologia a reconhecer o embuste da cura gay é como obrigar o médico a receitar água benta. Cura gay? #CuraDoFanatismoReligioso

Cerca de 300 LGBT assassinados em 2012. Cura gay? Cura da homofobia já! #CuraDoFanatismoReligioso

EU TREPO, TU TREPAS, ELE TREPA, NÓS TREPAMOS, VÓS TREPAIS, ELES TREPAM. Cura gay? #CuraDoFanatismoReligioso

LGBTIQ que dá ouvido a pastor homofóbico é como judeu concorda com o Inquisidor. Cura gay? #CuraDoFanatismoReligioso

‏Ana Carolina, Zélia Duncan, Maria Betânia, Ângela Ro-rô - Cura gay? #CuraDoFanatismoReligioso

Homem ocupado com a b-ceta amada não fica pensando onde p-ca dos outros goza ou deixa de gozar. Cura gay? #CuraDoFanatismoReligioso

Padres, pastores, rabinos, pais-de-santo, ímãs, gurus e outros sacerdotes trepam com outros homens. Cura gay? #CuraDoFanatismoReligioso

Tem bombeiros, policiais, mecânicos, lutadores e outros ícones viris que trepam com homens. Cura gay? #CuraDoFanatismoReligiosooReligioso

Inúmeros artistas, cientistas, médicos, professores, soldados, estadistas trepam c/ gente do mesmo sexo. Cura gay? #CuraDoFanatismoReligioso

A maior festa a céu aberto do mundo conta com um exército de gente que trepa com gente do mesmo sexo. Cura gay? #CuraDoFanatismoReligioso

Alguns dos maiores gênios do mundo treparam com seus discípulos. Cura gay? #CuraDoFanatismoReligioso

Um leão trepa com outro. Cura gay? #CuraDoFanatismoReligioso

Duas macacas se masturbam mutuamente num canto, enquanto dois macacos fazem o mesmo no outro. Cura gay? #CuraDoFanatismoReligioso

Dois pinguins machos não se separam e chocam um pedra como se fosse ovo. Cura gay? #CuraDoFanatismoReligioso

Um golfinho trepou com outro. Cura gay? #CuraDoFanatismoReligioso

Meu gato trepou com outro. Cura gay? #CuraDoFanatismoReligioso

Meu cachorro trepou com outro. Cura gay? #CuraDoFanatismoReligioso

A psiquiatria já torturou os gays em seus primórdios. Tem deputado com saudade disso agora? #CuraDoFanatismoReligioso

A cura gay é a falácia que eles propõem enquanto não puderem ligar a câmara de gás. #CuraDoFanatismoReligioso

Cura gay é geralmente oferecida por gente que adoraria acreditar nela por razões mais pessoais do que admitem. #CuraDoFanatismoReligioso

Quanta homofobia pode ser destilada com palavras suaves. A PDC da cura gay é prova disso. Suavemente venenosas. #CuraDoFanatismoReligioso

Deputados, digam não ao PDC da cura gay. O Brasil não pode ser levado a sério com um atestado de ignorância desses #CuraDoFanatismoReligioso

Cura gay já é um absurdo na boca de um pastor, imagine na boca de um psicólogo? #CuraDoFanatismoReligioso

O máximo que se consegue obter da "cura gay" é uma pessoa mentindo para a outra e a outra fingindo que acredita. #CuraDoFanatismoReligioso

Cura gay? Que remédio? Que tratamento? Que procedimento? Tudo isso é placebo existencial. #CuraDoFanatismoReligioso

Cura gay vai ser coisa enfiada goela abaixo de gente ignorante e pobre. Mais uma forma de opressão social. #CuraDoFanatismoReligioso

O que é a cura gay? Colocar o cara na cama com uma mulher? Estive lá 14 anos e nunca deixei de ser gay. #CuraDoFanatismoReligioso

Em que estudo CIENTÍFICO se baseia a cura gay? Nenhum. Em que evangelho se baseia a cura gay? Nenhum. #CuraDoFanatismoReligioso

Você consegue imaginar Cambridge, Oxford, Harvard, Michigan, etc ensinando psicólogos a curar gays? #CuraDoFanatismoReligioso

Em qual dos quatro evangelhos canônicos se diz que Jesus cura gays? #CuraDoFanatismoReligioso

Fazem os gays sofrerem com pregações de ódio (inclusive a si mesmos) e depois dizem que eles precisam de cura gay? #CuraDoFanatismoReligioso

Propõe cura gay e diz que é heterossexual? Como pode ele/ela saber- mais que os gays o que é melhor para eles? #CuraDoFanatismoReligioso

Heterossexual bem resolvido não vive pensando em como vituperar os homossexuais com cura gay e outras coisas. #CuraDoFanatismoReligioso

Parlamento sério não vota em PDC da cura gay; vota em lei anti-homofobia e casamento igualitário. #CuraDoFanatismoReligioso

Cura gay é mais uma tentativa de fiscalização da afetividade humana e normatização do desejo. #CuraDoFanatismoReligioso

Um heterossexual com baixa auto-estima não vai ser transformado em gay para "curar-se." Por que o contrário? #CuraDoFanatismoReligioso

Cura gay não é tratamento, é trapaça. Gays com problema de auto-estima devem ser ajudados a se amarem como são. #CuraDoFanatismoReligioso

A PDC da cura gay é um atestado de incompetência divina, porque se Jesus cura, por que atormentar o CFP? #CuraDoFanatismoReligioso

Cura gay é pretexto para igrejas homofóbicas faturarem às custas do preconceito que elas mesmas propagam. #CuraDoFanatismoReligioso

Cura gay é um vilipêndio à natureza que apresenta relações homoeróticas dentro e fora da espécie humana. #CuraDoFanatismoReligioso

Cura gay é impossível, mas matar a fome e reduzir as injustiças sociais é absolutamente viável. Então? #CuraDoFanatismoReligioso

Cura gay é algo tão anti-científico/desumano/politicamente incorreto que nem devia ser ventilada no parlamento. #CuraDoFanatismoReligioso

Cura gay é aquilo que 2 pessoas que não lidam bem com suas próprias sexualidades tentam obter quando se encontram. #CuraDoFanatismoReligioso

Cura gay é algo horripilante. Pensar que minha sexualidade poderá ser vasculhada/manipulada por gente tão doente. #CuraDoFanatismoReligioso

Cura gay é aquilo que um gay iludido com alguma pregação homofóbica vai buscar das mãos do próprio opressor. #CuraDoFanatismoReligioso

Cura gay é o que propõe um homofóbico ao perceber que os gays são quando se livraram da homofobia internalizada. #CuraDoFanatismoReligioso

Cura gay é reedição psicologizada de barbaridades contra os homossexuais nos séculos 18-19. #CuraDoFanatismoReligioso

Cura gay está para os homossexuais como o batismo forçado para os judeus da Idade Média. #CuraDoFanatismoReligioso

Cura gay está para os homossexuais como as perseguição evangélica está para os religiosos de matriz africana. #CuraDoFanatismoReligioso

Cura gay está para os homossexuais como a opressão machista para as mulheres. #CuraDoFanatismoReligioso

Cura gay está para os homossexuais como clareamento da pele está para os negros. #CuraDoFanatismoReligioso

Cura gay é pretexto para pastores transformarem consultórios psicológicos em filiais da igreja. #CuraDoFanatismoReligioso

Prometer cura gay é enganar famílias inteiras e reforçar o estigma à pessoa LGBT dentro da própria casa. #CuraDoFanatismoReligioso

Cura gay é vender uma coisa que não podem entregar. #CuraDoFanatismoReligioso

Cura gay é colocar o Brasil na contra-mão da ciência e do direito. #CuraDoFanatismoReligioso

Cura gay é fundamentalista querendo usar a psicologia a favor do dogma religioso. #CuraDoFanatismoReligioso

Cura gay é picaretagem de deputado fanático. #CuraDoFanatismoReligioso

Dê RT contra o projeto de "cura gay" do Deputado João Campos



Hoje pela manhã, o meu querido Willian Santos enviou pelo Facebook os endereços dos deputados federais que tem perfil no twitter para que pressionássemos os excelentíssimos parlamentares a votarem contra o infame projeto popularmente conhecido como "Projeto de Cura Gay". Tecnicamente, ele se chamada PDC 234/11 e quer modificar a resolução do Conselho Federal de Psicologia que proíbe que se trate a homossexualidade como doença - o que está em conformidade com a OMS e outras organizações internacionais de saúde.

Decidi fazer o seguinte: enviei um tweet para cada um dos endereços. Deu bastante trabalho, porque fiz isso um a um. Porém, tornei a tarefa mais fácil para os amigos que queiram apoiar. É simples e rápido. Veja como fazer:

1. Acesse meu perfil no twitter @SergioViula;

2. Role os tweets até o primeiro da lista de deputados. O primeiro deles é o seguinte:

Sergio Viula ‏@SergioViula
@waltertostamg Rejeite o PDC 234/11. O Brasil não pode se submeter ao dogma homofóbico e ir na contra-mão da racionalidade. #CuraGayNAO

3. Dê RT. Simples assim.Cada vez que há uma menção com o nome do deputado, ele fica sabendo;

4. Faça isso com cada um da lista. Deve levar dois minutos, no máximo, dependendo da velocidade da sua conexão. Pronto! Você já colaborou com essa luta - que é de todos nós - contra o preconceito.

Agradeço desde já a todos o que apoiarem. Muita gente já fez isso e compartilhou pelo Facebook também. Se você puder divulgar esse link no Facebook depois de retwittar, será muito proveitoso.


Abração,
Sergio Viula

Califórnia proíbe terapia de 'conversão' para jovens gays - por Roberto Warken

Califórnia proíbe terapia de 'conversão' para jovens gays

Medida foi saudada por militantes gays na Califórnia






1 de outubro, 2012


O governador do Estado americano da Califórnia, Jerry Brown, assinou uma lei que proíbe uma terapia polêmica que tenta 'converter' jovens gays em heterossexuais.

Com a medida, a Califórnia passa a ser o primeiro Estado americano a banir a prática que, segundo críticos, oferece danos psicológicos aos menores que são submetidos a ela.

A medida foi saudada por defensores dos direitos de gays que afirmam que as chamadas ''terapias reparadoras'' não possuem base científica e põem jovens em risco.

Em uma mensagem no Twitter, o governador californiano, Jerry Brown, disse apoiar a lei porque ela proíbe '''terapias' não-científicas que levaram jovens à depressão e ao suicídio''.

A lei proíbe menores de 18 anos de passar por terapias de mudança de orientação sexual.

O projeto também contou com a aprovação da Associação Psicológica da Califórnia.

Exemplo californiano

O senador estadual Ted Lieu, um democrata, afirmou que a lei, que entra em vigor a partir de janeiro de 2013, serve como um tributo à memória de um jovem que cometeu suicídio após ter se submetido ao tratamento.

O senador conclamou outros Estados americanos a seguir o exemplo californiano. Lieu afirmou que, mesmo o psiquiatra que introduziu o tratamento, Robert Spitzer, se arrependeu e renunciou à prática.

''Se alguém tem quaisquer dúvidas de que tais terapias são malignas, eles precisam apenas escutar relatos de vítimas que passaram por essas práticas abusivas'', afirmou Lieu.

Grupos religiosos e políticos republicanos de direita argumentam que banir a terapia infringe os direitos de pais de oferecer auxílio psicológico a crianças que estão passando por confusões quanto à sua preferência sexual.

Terminando, reitero - apoie o Manifesto do Conselho Federal de Psicologia em http://site.cfp.org.br/manifesto-2/

Roberto Warken

Audiência Pública sobre "Cura Gay" (sic) - Convocação da Deputada Erika Kokay a que todos, especialmente os psicólogos protestem contra o PDL 234/11

LGBT

Comissão promove audiência para discutir a orientação sexual e o exercício profissional do psicólogo


Crédito : Alexandra Martins/ Agência Câmara



A deputada federal Erika Kokay (PT-DF) convida todos e todas, especialmente os psicólogos e psicólogas, para protestarem contra o Projeto de Decreto Legislativo (PDL) nº 234/11, que será discutido em audiência pública da Comissão de Seguridade Social e Família (CSSF) na próxima terça-feira (27), a partir das 14h30, no plenário 7 da Câmara Federal. Caso seja aprovado, o PL terá como objetivo a sustação de dispositivos da Resolução nº 1/99 do Conselho Federal de Psicologia (CFP), que estabelece normas para a atuação de psicólogos com relação à questão da orientação sexual. O debate foi proposto pelo presidente da CSSF, deputado Mandetta (DEM-MS).

Foram convidados para a audiência pública o pastor líder da Igreja Assembleia de Deus Vitória em Cristo, Silas Malafaia, o presidente do Conselho Federal de Psicologia, Humberto Verona, a escritora e psicóloga com especialização em Psicologia da Sexualidade, Marisa Lobo, e o presidente da Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transsexuais, Toni Reis.

Anteriormente, a comissão se reuniu duas vezes. O primeiro encontro, que ocorreu no dia do Orgulho LGBT, em junho deste ano, foi proposto pelos deputados Roberto de Lucena (PV-SP) e Pastor Marco Feliciano (PSC-SP). Entretanto, apenas dois palestrantes dos cinco convidados participaram do debate e o CFP emitiu nota de repúdio à discussão, considerando ‘lamentável’ o uso de dispositivos democráticos para elaboração de propostas como o PDL nº 234/11.

À época, a deputada Erika Kokay criticou a discussão unilateral. “O que eu ouvi aqui hoje (na audiência do dia 28 de junho) não constrange só a mim, mas a democracia, a condição da pessoa humana. Não podemos permitir que haja uma sociedade que negue a homofeatividade”, disse a parlamentar.
 
Para Erika, a reunião não contemplou todos os pontos de vista e, por isso, afoi solicitada uma nova audiência para convidar representantes da área da saúde e da comunidade LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transsexuais).

Esta audiência pública, de proposição da parlamentar, ocorreu no último dia 6 (terça-feira) e contou com a presença de representantes da comunidade LGBT e da Organização Panamericana de Saúde (Opas).

Durante a audiência, a parlamentar se manifestou dizendo que não é possível tratar algo que, de acordo com as resoluções mundiais, foi retirado há mais de 20 anos da lista de doenças mentais.

“Sou totalmente a favor de que os profissionais da psicologia atendam todos que queiram se tratar de sofrimentos de ordem psíquica. Mas, ao mesmo tempo, sou radicalmente contra a autorização para qualquer tipo de tratamento que prometa a ‘cura’ daquilo que não é doença”, defendeu a parlamentar.


Samantha Fukuyoshi
Assessoria de Imprensa

PROJETO ANTI-GAY É CONTRA A RESOLUÇÃO 001/99 DO CFP






PARA SABER MAIS SOBRE O LIVRO, COPIE E COLE ESSE LINK:

https://www.amazon.com.br/Busca-Mim-Mesmo-Sergio-Viula-ebook/dp/B00ATT2VRM

SUA INSTITUIÇÃO OU ONG PODE APOIAR O CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA: Assine o manifesto da resolução CFP 001/99




Do Site do Conselho Federal de Psicologia:
https://site.cfp.org.br/manifesto-2/




Nota de apoio
Assine o manifesto da resolução CFP 001/99


Estamos colhendo adesões para o manifesto abaixo, interessados em assinar enviar email para livia.davanzo@cfp.org.br

Nós abaixo-assinados vimos a público manifestar apoio à Resolução CFP nº 001/99 e demonstrar indignação ao texto do PDC n° 234/2011 do deputado João Campos (PSDB-GO) que visa sustar artigos da norma e esclarecer o que segue:

1. Cabe destacar que a Resolução do CFP 001/99 é um marco internacional na defesa dos direitos humanos. Ainda no ano de 1970, a American Psychological Association retirou do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM) a homossexualidade do rol de transtornos psicológicos. No Brasil, em 1985, o Conselho Federal de Medicina reafirma essa decisão. Seguindo este posicionamento, dentre as organizações internacionais, em 1993, a Organização Mundial de Saúde excluiu a homossexualidade da Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas relacionados com a Saúde (CID 10). Inclusive, o psiquiatra Robert Spitzer, considerado o pai da Psiquiatria Moderna e conhecido pelo apoio ao uso da chamada terapia reparativa para “cura” da homossexualidade, após 11 anos, veio a público pedir desculpas às pessoas LGBT. Entretanto, alguns grupos insistem em tratá-la como patologia propondo formas de cura;

2. A Resolução, editada em 1999, estabelece normas de atuação para os psicólogos em relação à questão da orientação sexual, e foi construída no âmbito da regulamentação da Psicologia  (https://site.cfp.org.br/manifesto-2/#) e rapidamente tornou-se referência dos poderes Legislativo, Judiciário e Executivo, sendo citada como dispositivo orientador exemplar de garantia de direitos, servindo de referência para outras profissões, para instituições de ensino superior e de pesquisa.

3. Ao tempo em que manifestamos repúdio ao referido PDC, alertamos para a inconstitucionalidade do mesmo, visto que o artigo 49, inciso V, da Constituição Federal autoriza o Poder Legislativo a sustar os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder regulamentar ou dos limites de delegação legislativa. Nesse sentido, esclarecemos que, como conselho profissional, este não integra o Poder Executivo nem mesmo a administração pública federal, conforme recente decisão do STF (Mandato de Segurança n° 26.150-1). Fica claro, portanto, que o PDC não tem legitimidade para sustar uma resolução do Conselho Federal de Psicologia.

4. Cabe à sociedade brasileira manifestar seu estranhamento ao retrocesso das conquistas sociais expressas neste PDC que, a título de defender o livre exercício profissional, propõe, na verdade, irresponsavelmente, a adoção das supostas terapias de reversão que, além de não possuírem nenhuma base científica, são eticamente inaceitáveis e amplificam o preconceito e a homofobia.

Veja a nota técnica da Organização Panamericana de Saúde (Opas) “Curas para uma doença que não existe”: 
https://site.cfp.org.br/wp-content/uploads/2012/11/OPS-TR.pdf

Audiência pública na Câmara dos Deputados para dicutir a Resolução 001/99 do CFP

'Prometer cura para homossexualidade é charlatanismo', diz ativista
 
Toni Reis, presidente da Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais, reagiu a discussão na Câmara; alguns psicólogos defendem o direito de 'curar'

 
Por: Redação da Rede Brasil Atual



Resolução de 1999 do Conselho Federal de Psicologia, 
que proíbe o tratamento, alimenta polêmica na própria categoria 
(Foto: Alexandra Martins/Agência Câmara)



São Paulo – A Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara realizou na tarde de hoje (6) audiência pública para debater a Resolução 001/99, do Conselho Federal de Psicologia (CFP), que proíbe os profissionais de proporem tratamento para “curar” a homossexualidade. A norma é de 1999, mas até hoje provoca polêmica dentro da própria categoria. De acordo com o conselho, um pequeno grupo de psicólogos é contrário à norma devido a um viés religioso.
 
Atualmente, tramita na Câmara o Projeto de Decreto Legislativo 234/11, do deputado João Campos (PSDB-GO), que susta a vigência da resolução do CFP. Se aprovada a proposta, os profissionais da psicologia poderão voltar a participar de eventos e serviços que proponham tratamentos ou curas para a homoafetividade.
 
O representante da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas) Francisco Cordeiro lembrou que, desde 1990, a homossexualidade não consta da classificação de doenças adotada pela entidade. Segundo ele, as mudanças na classificação são feitas a partir de um trabalho criterioso de especialistas e pesquisadores que se reúnem para discutir o que pode e o que não pode ser considerado doença.
 
Cordeiro explicou também que a lista é ratificada pelos países signatários da ONU. “Temos exemplos de vários avanços no Brasil, como as decisões do Supremo Tribunal Federal (STF), que reconheceu a união de pessoas do mesmo sexo e permitiu a adoção de crianças por casais do mesmo sexo, mas precisamos ainda garantir o direito de acesso aos serviços públicos, especialmente aos de saúde, independentemente da opção sexual”, afirmou.
 
"Prometer cura para o que não é doença, no caso para a homossexualidade, é charlatanismo", disse o presidente da Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABLGBT), Toni Reis. Ele detalhou como é o tratamento dado aos homossexuais em diferentes países. “Em sete países do mundo, existe pena de morte para homossexuais, em outros 75 há pena de prisão. Por outro lado, 58 já aprovaram a criminalização da homofobia e 34 países reconhecem a união de pessoas do mesmo sexo, entre eles o Brasil”, listou.
 
Pessoas contra e a favor a resolução do CFP se manifestaram por meio de cartazes e faixas. Entre os cartazes, um dizia: "Movimento de apoio aos que voluntariamente desejam deixar a atração pelo mesmo sexo", enquanto outro afirmava “propor cura gay é reiterar homofobia e homofobia tem cura”.
 
Os deputados Pastor Eurico (PSB-PE) e Pastor Feliciano (PSC-SP) criticaram a ausência, na audiência pública, de expositores favoráveis a terapias e tratamentos que prometam “curar” a homossexualidade. “É preciso pensar no direito de quem quer deixar o homossexualismo”, afirmou Eurico, reclamando que os parlamentares não aceitam ser taxados de homofóbicos por defender esse direito.
 
Feliciano acrescentou que no dia 20 de novembro será realizada outra audiência pública sobre o assunto. “Índio nasce índio, não tem como mudar; negro nasce negro não tem como mudar; mas quem nasce homossexual pode mudar. Até a palavra homossexual deveria ser abolida do dicionário, já que se nasce homem ou mulher”, afirmou o deputado.
 
Como resposta ao pastores, a deputada Érika Kokay (PT-DF) disse que o encontro desta terça-feira é um contraditório a outra reunião, essa já realizada, em que foi dado espaço exatamente para os que acreditam que é possível “curar” a homossexualidade.
 
A representante do CFP, Ana Paula Uziel, afirmou que o sofrimento dos homossexuais é provocado pelo preconceito. “O homossexualismo não pode ser considerado doença, por isso não faz sentido se falar em tratamento, muito menos em cura”, afirmou.
 
Ana Paula explicou que a resolução do conselho veda que os psicólogos prestem seus serviços de modo a tratar ou prometer a cura da homossexualidade. “Fica preservada a liberdade de atuação profissional, mas essa liberdade tem limite”, ressaltou.
 
A declaração foi feita em resposta à psicóloga Rozângela Justino, que acusa o conselho de perseguição e discriminação. Desde 2009, ela foi proibida de atender a pessoas com, segundo ela, desejo de deixar a atração pelo mesmo sexo. Rozângela atuou na área durante 27 anos, mas depois de ser punida pelo conselho com uma censura pública, deixou de exercer a profissão. “Sou discriminada por ser evangélica”, disse.

Truth Wins Out parabeniza Gov. Jerry Brown por assinar lei que bane Terapia "Ex-Gay" para crianças

Truth Wins Out parabeniza Gov. Jerry Brown por assinar lei que bane Terapia "Ex-Gay" para crianças

Gov. Jerry Brown


Lei é um passo histórico para conter abuso infantil disfarçado de terapia, diz Truth Wins Out



Burlington, Vt. -- Truth Wins Out parabenizou o Governador da Califória Jerry Brown hoje por sancionar a lei que proíbe que menores sejam submetidos a uma forma abusiva de tratamento conhecida como "terapia reparativa". A lei entra em vigor a partir de 1 de Janeiro de 2013.


Senador Ted Lieu


O projeto de lei do Senado número 1172 foi de autoria do Senador Ted Lieu e patrocinado pelo National Center for Lesbian Rights, Equality California, Gaylesta, Courage Campaign, Lambda Legal, e Mental Health America of Northern California, e apoiado por dezenas de organizações, incluindo Truth Wins Out.

"O Governador Brown hoje reafirmou o que as organizações médicas e de saúde mental têm deixado claro: Esforços para mudar a orientação sexual de menores de idade não são terapia, elas são resquícios de preconceito e abuso que têm infligido prejuízos sem ingal sobre jovens californianos lésbicas, gays, bissexuais e transgêneros," disse Clarissa Filgioun, presidente do Equality California. "Agradecemos ao Senador Ted Lieu e ao Governador Brown por seus esforços em tornar a Califórnia num líder em banir essa prática prejudicial e preconceituosa."

Truth Wins Out (TWO) é uma organização não-governamental que luta contra os extremismos anti-LGBT. TWO especializa-se em transformar informação em ação através da organização, advocacia e luta pela igualdade LGBT.

(Traduzido com reduções por Sergio Viula)


Post Office Box 96
Burlington, VT 05402



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