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Globo News Mundo S/A: Perfil de renda e consumo LGBT

Renda e consumo LGBT



A Globo News, em seu programa Mundo S/A, exibido no dia 15/08/15, por volta das 18:30, deu um show ao abordar as novas tendências de consumo impulsionadas pelo consumo dos indivíduos, casais e famílias homoafetivos. Falaram sobre Stonewall, as Paradas do Orgulho LGBT, o casamento homoafetivo, as famílias homoparentais, e por aí vai.

Apesar do programa ser sobre consumo e marketing, a pauta foi ampla, enfocando diversos aspectos da comunidade LGBT.

O G1 dá uma "palhinha" sobre o programa, que é maior do que o mostrado nesse vídeo, é claro.

ASSISTA O TRAILER: https://globoplay.globo.com/v/4383828/


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COMENTÁRIO DESTE BLOGUEIRO

Claro que está cheio de LGBT pobre por aí, inclusive desabrigado. O topo da pirâmide não anula a base e nem vice-versa. Cada coisa é uma coisa. Celebremos uma e pensemos em como resolver a outra.

Prefeitura apresenta pesquisa sobre impacto econômico do turista LGBT no carnaval carioca



Prefeitura apresenta pesquisa sobre impacto econômico do turista LGBT no carnaval carioca

11h - A Prefeitura do Rio apresenta nesta quarta-feira (02.04) pesquisa realizada durante o Carnaval 2014 pelo Observatório de Turismo da Universidade Federal Fluminense intitulada "O perfil e o impacto econômico do turista LGBT no carnaval do Rio de Janeiro" em parceria com a Coordenadoria Especial da Diversidade Sexual e a Secretaria Especial de Turismo.
O turismo LGBT no mundo hoje figura entre os de maior poder aquisitivo para qualquer destino, reconhecido pelo forte impacto econômico e consequente geração de empregos para qualquer cidade. O Rio é naturalmente uma cidade escolhida por esse recorte há anos entre os principais destinos desse setor. Essa pesquisa mostra o retrato desse turista.
Local: 
Palácio da Cidade 
Rua São Clemente, 360, Botafogo
Telefone: 21.2976-9138

Lobista de Washington perde patrocínio por querer banir gays do futebol americano

Fonte da foto: NY Daily News


Parcialmente traduzido e levemente adaptado por Sergio Viula para o Blog Fora do Armário.

Jack Burkman, o lobista de Washington que anunciou que na segunda-feira pressionará por um projeto de lei que proíba gays de jogarem na Liga Nacional de Futebol Americano (National Football League) porque “estamos perdendo nossa decência como nação”, perdeu um de seus clientes pagantes por causa desse esforço.

A companhia DC Solar Solution (Califórnia), que pagou a ele 30 mil dólares no quarto trimestre de 2013, disse à revista TIME na terça-feira que estava cortando relações. “A DC solar não aceita ou apoia as visões homofóbicas do Sr.  Burkman, e desde que soubemos de seus esforços equivocados para produzir legislação excluindo atletas gays do NFL, terminamos nossa parceria com ele”, escreveram os executivos da DC Solar, Jeffery Carpoff e Paulette Carpoff  num pronunciamento. “A DC Solar valoriza a diversidade dentro de nossa empresa e nas comunidades, e não toleramos discriminação de qualquer espécie. Como uma empresa trabalhando para abordar temas sobre o futuro do país, não temos intenção de trabalhar com aqueles presos no passado.”

Diante do impacto comercial, Burkman disse que não recuaria de sua busca por manter homens gays fora do futebol Americano profissional.

Enquanto isso, o maior crítico de Burkman é seu irmão assumidamente gay, o anestesista de Seattle, Dr. James Burkman, que twittou uma pérola da ironia na terça feira para seu irmão [homofóbico] o seguinte: “Having your head up your ass is quite gay. No?” Essa frase é um trocadilho que significa agir como babaca, mas traduzido literalmente seria como: “Manter a sua cabeça no seu cu me parece bem gay. Não?” (grifo meu)

Matéria completa em inglês aqui: Jack Burkman Lobbyist Looking To Ban Gay Pro-Football Players Loses Client | TIME.com http://swampland.time.com/2014/02/26/lobbyist-trying-to-ban-gays-from-the-nfl-loses-client/#ixzz2wKBWc84x

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COMENTÁRIO DESTE BLOGUEIRO

Mais uma vez, uma empresa consciente da sexodiversidade  que compõe a sociedade humana está agindo com absoluta propriedade. Nada disso, porém, teria sido possível sem o trabalho de várias organizações voltadas para a inclusão LGBT no mercado de trabalho e a reforma das políticas internas dessas empresas para um ambiente mais saudável e seguro para todos, principalmente as pessoas LGBT que durante tanto tempo foram discriminadas por sua orientação sexual ou transgeneridade.

Isso também tem a ver com um consumidor LGBT consciente, que sabe o poder que tem  seu dinheiro na movimentação do mercado – movimento que claramente se manifestou em San Francisco, principalmente na era Milk. Sugiro que assistam Milk – a Voz da Igualdade.

Parabéns às empresas que se colocam francamente contra qualquer tipo de discriminação, inclusive a homofobia e a transfobia. Isso é sinal de evolução como civilização.

O Mercado GLS - por Franco Reinaudo e Laura Bacellar



Depois de terminar a leitura de um romance hoje, pensei: o que ler agora? Dei de cara com O Mercado GLS, livro co-autorado por Franco Reinaudo e Laura Bacellar, publicado pela editora Ideia & Ação, e adquirido numa promoção feita pela Editora Malagueta no final de 2013.

Sair de Águas Turvas para mergulhar em O Mercado GLS foi como deixar um jantar em família para tomar um café com consultores de marketing capazes de transmitir conceitos complexos de forma simplérrima, mas nada superficial.

Só para dar uma ideia da capacidade desse livro em reter a atenção do leitor, preciso dizer que li-o todo num só dia - o dia de hoje. Se era minha folga? Não. Nada de folga. O segredo foi aproveitar cada minuto livre. Além disso, minha decisão de reduzir meu tempo online nas redes sociais colaborou para ampliar meu tempo de leitura. ;)

Mas, vamos ao que interessa...

O Mercado GLS começa com uma breve história da homossexualidade (masculina e feminina) e vai tecendo um mosaico de características comportamentais, de potencial financeiro, e de padrões de consumo, inerentes às comunidades gay e lésbica, ressaltando a diversidade encontrada nos sub-grupos que compõem o amplo leque de interesses das pessoas denominadas GLS (gays, lésbicas e simpatizantes).

O livro é um pequeno, mas essencial, manual de boas políticas a serem adotadas por empresários que ofereçam ou pretendam oferecer serviços e produtos voltados para o segmento GLS.

Outra coisa que torna a leitura ainda mais interessante é a apresentação de diversos casos de sucesso e de fracasso de campanhas ou iniciativas pretensamente voltadas para GLS. A análise dos autores facilita a compreensão sobre os fatores que tornaram tais ações bem-sucedidas ou não.

Acredito sinceramente que O Mercado GLS seja um obra útil para quem pretende compreender e atender com excelência o segmento caracterizado por lésbicas, gays e simpatizantes. Também é interessante para os consumidores GLS, uma vez que poderá despertar um senso crítico ainda mais apurado na hora de escolher o melhor fornecedor de um determinado serviço ou produto.

Parabéns a Laura e ao Franco pelo belíssimo trabalho. Vocês escreveram como consultores, mas acabaram produzindo também uma pequena história do homossexualidade no Ocidente, com especial enfoque sobre o Brasil. E aqueles anexos! Gente, extremamente didático, mesmo que a sigla GLBT já tenha sido mudada para LGBT, continua super atual!

É leitura para inspirar e enriquecer os leitores, especialmente aqueles que colocarem em prática os princípios apresentados nessas páginas. ;)

Leitor, você vai se surpreender com o preço desse livro. Muito em conta. Confira aqui: http://editoramalagueta.com.br/livraria/o-mercado-gls.html

Época Negócios: MARCAS SE DÃO BEM COM AÇÕES PARA O PÚBLICO GAY

MARCAS SE DÃO BEM COM AÇÕES PARA O PÚBLICO GAY

Conheça as ações criadas por diferentes marcas para conquistar esse consumidor, responsável por movimentar 150 bilhões de reais por ano no Brasil.


 
Fonte: Época Negócios
https://epocanegocios.globo.com/Inspiracao/Vida/noticia/2012/08/marcas-se-dao-bem-com-acoes-para-o-publico-gay.html


PARADA LGBT de São Paulo

 
Responsáveis por movimentar R$ 150 bilhões por ano só no Brasil, o público LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgêneros) tem se tornado cada vez mais importante para a economia. Donos de bom poder aquisitivo, fiéis às suas marcas preferidas e muito interessados em inovação, gastam até 30% mais em bens de consumo, 43% mais com lazer e 64% a mais com cosméticos dos que os heterossexuais, segundo pesquisa da consultoria InSearch.

Também são conhecidos por investir mais na própria educação e ter mais disponibilidade para se dedicar a carreira. Potencial que se explica principalmente pela diferença no estilo de vida - como a maior parte deles não tem filhos, sobra mais dinheiro para viagens, roupas, lazer e investimento no desenvolvimento pessoal.
 
No Rio de Janeiro, considerado hoje um dos principais destinos no mundo para o público LGBT, o impacto desse público na economia é evidente. Segundo dados divulgados pela Embratur, em 2010, 890 mil pessoas participaram da Parada Gay realizada na cidade, o que corresponde a 20% do total de visitantes ao Rio no ano. O mesmo levantamento indica que os homossexuais gastam três vezes mais e permanecem 2,5 vezes mais tempo na cidade do que heterossexuais.
 
As marcas já se conscientizaram da necessidade de criar ações focadas nos homossexuais porque não querem perder a chance de vender para um contingente estimado em 18 milhões de pessoas. O desafio é justamente como estabelecer essa comunicação e agregar ao negócio valores que se identifiquem com os desse público.
 
A cidade do Rio de Janeiro, por exemplo, criou uma Coordenadoria Especial da Diversidade Sexual no ano passado, que promove cursos de capacitação para empresários e funcionários de estabelecimentos comerciais. Um dos principais pontos abordados é a importância de tratar bem todo turista independentemente da sua opção sexual, já que é nas sutilezas e no tratamento igualitário que uma empresa consegue encantar esse consumidor.
 
Esqueça campanhas mirabolantes. Dados do mercado e a experiência de quem sabe como lidar com esse consumidor mostram que o investimento financeiro é melhor aproveitado se utilizado em qualidade e inovação - duas características das quais os homossexuais não abrem mão. "As empresas precisam tratar esse público de forma mais natural, sem se preocupar com constrangimento. Quanto mais aberta for a cultura, menos ela será constrangedora.", diz Luiz Redeschi, organizador da Expo Business LGBT, evento criado no ano passado para para incentivar o mercado voltado para o público LGBT e promover a troca de experiências entre empresas interessadas nesse consumidor.
 
O resultado do evento no ano passado foi tão positivo que a segunda edição ganhou mais um dia - acontece entre os dias 10 e 11 de agosto - no Centro Fecomércio de Eventos, em São Paulo. Segundo Redeschi, o público do evento se divide entre empresas que querem se mostrar abertas a esse público e não sabem como e outras que criam políticas para funcionários do mesmo sexo. "Existe uma falta de preparo geral. Para um casal homossexual é constrangedor chegar a um hotel e a atendente não oferecer a opção de uma cama de casal, por exemplo. São ações simples que fazem diferença, mas que algumas empresas não percebem", afirma.
 
Para conhecer algumas ações que deram certo e colher dicas de como uma empresa pode ter mais sucesso na relação com a comunidade LGBT, Época NEGÓCIOSconversou com algumas companhias que criaram ações de sucesso. Confira:
American Airlines

 
LAYOUT DO SITE RAINBOW, DA AMERICAN AIRLINES, 
FOCADO NO PÚBLICO HOMOSSEXUAL (FOTO: REPRODUÇÃO)

 
Em 2006, a American Airlines lançou o site Rainbow, uma página com conteúdo e promoções específicas para o público LGBT. Em abril deste ano, a empresa lançou também versões em português e espanhol. "Nós fomos a primeira empresa a garantir que os casais homossexuais que fossem agendar uma viagem de lua de mel, por exemplo, pudessem se registrar como casais do mesmo sexo ao fazer uma reserva", afirma o diretor de vendas para o Brasil, Dilson Vercosa.

Embora a empresa não divulgue o impacto financeiro de ações como essas, Vercosa afirma que a experiência ao longo dos anos mostrou que os consumidores gays estão entre os mais leais e entusiasmados. "Eles expressam sua lealdade de forma intensa, repetida e promovem a marca entre amigos e a família", diz. "Por que qualquer empresa iria esquecer seus consumidores, principalmente os que valorizam a sua marca?", diz.
 
Para Vercosa, as marcas precisam ser autênticas e sensíveis para escutar os desejos e necessidades dos seus consumidores e oferecer a mesma qualidade de atendimento para todos. "A comunidade LGBT que viaja pela American Airlines não quer ser tratada de forma diferente. Eles querem ser reconhecidos e tratados de forma justa e igualitária, o que é uma boa lição para todos os publicitários", diz.
 
Mas para dar certo, essas ações precisam estar ligadas à cultura da empresa, alerta o executivo. Segundo ele, não adianta criar políticas de atendimento para homossexuais se existe discriminação dentro da própria empresa. "Nós lançamos o site Rainbow, 20 anos depois de criar práticas que tratam os homossexuais de forma igualitária dentro da American Airlines", afirma.

A American Airlines mantém dentro da empresa um grupo chamado Gleam, responsável por criar programas e políticas específicas para os funcionários homossexuais. "Uma boa forma de se aproximar desse público é apoiando ONGs, causas do movimento LGBT e criando ações pelas redes sociais", sugere Vercosa, que destaca ainda que a equipe de vendas também deve ser bem treinada para não cometer gafes no atendimento

 
Tel Aviv, Israel

O PORTA-VOZ DA PREFEITURA DE TEL AVIV, ADIR STEINER, DURANTE A CAMPANHA TEL-AVIV GAY VIBE (FOTO: DIVULGAÇÃO)
 
Até 2009, a cidade de Tel Aviv, em Israel, recebia poucos turistas gays. O motivo? "As pessoas do mundo todo achavam que a cidade era um lugar totalmente diferente do que ela realmente é", diz o porta-voz da prefeitura de Tel Aviv e responsável pelo Departamento de Liberdade da Informação da cidade, Adir Steiner. Para mudar esse cenário, Steiner e outros ativistas lançaram em 2009, com apoio do escritório de turismo local e da prefeitura da cidade, a marca Tel-Aviv Gay Vibe. Foi o suficiente para em 3 anos a cidade ser eleita o "melhor destino gay do mundo" na eleição anual realizada pelo site de turismo Gay Cities em parceria com a American Airlines.
 
Entre as ações da campanha estavam a participação em diferentes feiras de turismo internacional, a divulgação das atrações da cidade com foco no público LGBT para jornalistas e publicações especializadas do mundo todo e um intenso trabalho de comunicação nas redes sociais. "Nós descobrimos que é muito importante para o turista homossexual ter informações sobre onde sair enquanto estiver de férias", diz Steiner.
 
Ele também criou um trabalho com os comerciantes locais ensinando algumas regras básicas para melhor recepcionar a comunidade LGBT, especialmente durante da parada gay local, que é uma das maiores do mundo. "Nós demos bandeiras do arco-íris para eles pendurarem na entrada dos estabelecimentos e mostrar que estamos orgulhosos de receber esse público na nossa cidade", explica.
 
Depois de ser eleita o melhor destino gay em 2011, a Parada Gay de Tel Aviv se tornou uma das maiores do mundo, com 150 mil participantes por ano. Desse total, 20 mil são turistas. Os comerciantes locais sentiram o impacto positivo da eleição no caixa. "Os homossexuais gastam 30% a mais quando viajam", diz.Steiner. Para ele, não são necessárias estratégias mirabolantes para conquistar esse consumidor. "A verdade é que nem todo turista gay quer consumir produtos ou serviços específicos para gays. O que ele quer é não ser excluído de nenhum negócio", diz.



Dell


 
FUNCIONÁRIOS DA DELL CONSEGUIRAM INCLUIR OS CÔNJUGES DO MESMO SEXO NO PLANO DE SAÚDE OFERECIDO PELA EMPRESA (FOTO: INTERNET/REPRODUÇÃO)


A fabricante de computadores Dell criou dentro dos escritórios da empresa em todo o mundo, a partir de 2006, grupos de funcionários que pudessem debater políticas e ações para fortalecer diferentes minorias, como mulheres, portadores de deficiência e homossexuais. O que começou de forma tímida, ganhou corpo dentro da empresa. O grupo Pride, que representa a comunidade LGBT, tem hoje 200 participantes e comemora como principal conquista a inclusão de cônjuges do mesmo sexo no plano de saúde oferecido pela empresa.
 
Nas reuniões quinzenais, tambem são discutidas políticas e ações para promover a inclusão e a diversidade dentro da companhia, que podem resultar em cartazes informativos, palestras ou eventos para abordar diferentes questões da temática homossexual com os demais funcionários. "O grupo permite que as pessoas trabalhem mais à vontade, sem precisar esconder suas preferências, o que torna o ambiente de trabalho melhor", diz o diretor financeiro da Dell e responsável pelo Pride no Brasil, Cláudio Mello.
 
Isso não significa, porém, que não exista resistência. A diretora de RH da Dell Brasil, Luciana Madrid, diz que entre os profissionais que trabalham na fábrica, por exemplo, a aceitação é um pouco mais difícil. No entanto, ela afirma que uma pesquisa de clima revelou que a comunidade LGBT sente um clima amigável dentro da empresa. "O grupo reúne profissionais de áreas muito diferentes, o que promove um intercâmbio que não aconteceria naturalmente", diz. "Hoje os profissionais se sentem à vontade para levar os parceiros do mesmo sexo a um happy hour ou para convidá-los a participar de uma ação do dia das mães ou dos pais", diz.
 
Embora não tenha produtos focados especificamente no público gay, a Dell chamou a atenção com suas ações para esse público. Após a marca divulgar suas ações na Expo Business LGBT do ano passado, Redeschi, coordenador do evento, diz ter recebido uma série de contatos de homossexuais interessados em se candidatar a uma vaga na empresa.



Tecnisa

 
CAMPANHA DA TECNISA PARA O PÚBLICO HOMOSSEXUAL (FOTO: REPRODUÇÃO)


Em 2003, a construtora Tecnisa começou a publicar anúncios em sites da comunidade gay e obteve excelente retorno, o que incentivou a companhia a aumentar o investimento nesse público.

Além de oferecer treinamento específico sobre o assunto para os funcionários, a empresa começou a prestar atenção nas preferências desse público na hora de comprar um apartamento. A empresa percebeu que uma das tendências mais adotadas pelo público gay era a customização dos apartamentos. Eles também gostam de cozinha americana, banheira de hidromassagem, ducha higiênica, closet, salas espaçosas, espaço gourmet, academia e piscina com raia. A partir dessa percepção a empresa pode planejar melhor novos lançamento e direcionar melhor as vendas para esses clientes.
 
O ponto alto foi uma campanha de divulgação de um empreendimento focada nesse público em 2009. A propaganda mostrava duas cuecas penduradas em um varal com a frase "Mais cedo ou mais tarde, vocês vão morar juntos". A repercussão positiva fez com que a empresa fosse reconhecida como gay friendly e se tornasse referência entre o público LGBT.


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COMENTÁRIO DESTE BLOGUEIRO


Serviços e negócios voltados para o público LGBT são fundamentais para o fomento da cultura LGBT. Em contrapartida, o Pink Money é muito bem-vindo aos cofres das empresas e das prefeituras e governos estaduais. Porém, nada é mais urgente do que a garantia dos direitos das pessoas LGBT. As duas coisas estão em esferas diferentes: a primeira, na esfera econômica. A segunda, na esfera política e jurídica. Mas, é surpreendente que a cidade que hospeda a maior parada gay do Brasil (já foi considerada a maior do mundo, talvez ainda seja), e realiza alguns dos maiores negócios voltados para esse público, só agora tenha realizado seu primeiro casamento civil entre dois homens. Está de parabéns a juíza com parecer favorável do Ministério Público, a juíza Adriana Nolasco da Silva, da 1° vara do Fóro Distrital de Cajamar, autoriza a celebração de casamento civil direto entre casal homossexual no Estado de São Paulo. Veja mais: http://www.ethosonline.com.br/?pg=noticias_cont&id=2049

Sigamos em frente com Pink Money, mas também com um arco-íris de direitos civis!

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