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Fomos detidos assim que tentamos entregar 400 mil assinaturas apoiando os homens gays na Chechênia

Fomos detidos assim que tentamos entregar 400 mil assinaturas apoiando os homens gays na Chechênia

ATUALIZAÇÃO DO ABAIXO-ASSINADO


Игорь Я.



11 de maio de
 2017

Queridos Amigos,

Temos notícias urgentes e importantes! Hoje, estávamos para entregar todas as quase 400 mil assinaturas que coletamos ao Gabinete do Promotor Geral em Moscou. Pretendíamos demandar uma investigação completa dos casos de tortura e assassinatos de pessoas LGBT na Chechênia. A entrega estava agendada para ser feita às 11 horas da manhã e foi organizada em parceria com a Russian LGBT Network.

Infelizmente, assim que saímos do carro com as caixas, fomos detidos pela polícia!

Estamos escerevendo essa atualização para vocês de dentro de um carro da polícia onde fomos mantidos. Eles estão planejando nos levar para a delegacia de Tverskoy. Essa foto foi tirada dentro do carro da polícia russa, que é usado para transportar prisioneiros.

Queridos amigos, somos imensamente gratos por seu apoio e nós os manteremos informados. Agora, pedimos que você espalhe a informação sobre nossa detenção tanto quanto puder! Por favor, use suas redes sociais ou comunique essa informação a jornalistas que você conheça. É MUITO IMPORTANTE.

Somos quase 400 mil — esse é um grande poder com o qual ser reconhecido! Vamos mostra do ele é capaz!

Muito obrigado, do fundo dos nossos corações;

Nikita Safronov, Alexandra Alekseyeva, Marina Dedales, Yury Guaiana e Valentina Dekhtyarenko


ASSINE A PETIÇÃO TAMBÉM:

https://www.change.org/p/russia-prosecutor-general-investigate-mass-murder-and-torture-of-lgbt-people-in-chechnya?recruiter=708548447&utm_source=share_petition&utm_medium=copylink

O SSEX BBOX lançou uma campanha de visibilidade chamada beijaço LGBTQ online por direitos na Rússia. A hashtag é #kiss4LGBTQrights e está sendo executada no Instagram. Você só precisa publicar uma foto de beijo com qualquer pessoa, colocar a hashtag na legenda da foto e geolocalizar a foto em Moscou, Kremlin.

Assim, o SSEX BBOX tem enchido o Kremlin com fotos de beijos, pressionando o governo de lá, uma vez que todo mundo que visita o Kremlin online acaba vendo as publicações. Eu, por minha conta, acrescentei mais hashtags para que as fotos apareçam em mais lugares.

Chechênia: Mobilização nas últimas horas e o que você pode fazer contra a prisão e tortura de gays em campo de concentração

Por Sergio Viula
Com informação de sites internacionais




Centenas protestaram em frente à Embaixada da Rússia 
em Londres ontem (12/04/17).
Fonte: Evening Standard.
http://www.standard.co.uk/news/london/hundreds-protest-against-gay-concentration-camps-in-chechnya-outside-londons-russian-embassy-a3514026.html



Durante uma manifestação que reuniu centenas de pessoas em frente à embaixada da Rússia em Londres ontem (quarta-feira, 12/04), Michael Salter-Church, co-diretor do Pride in London disse o seguinte: "Dá um frio na espinha ouvir sobre campos de concentração em 2017."

Ele acrescentou: "Os abusos da Rússia não podem ser ignorados."

O grupo enviou carta à Primeira Ministra Theresa May e ao Secretário de Assuntos Estrangeiros Boris Johnson instando os dois a que se encontrem com Embaixador da Federação Russa para o Reino Unido. Até o momento, o governo russo não comentou publicamente o episódio.




O site da revista OUT recorda que a primeira notícia sobre a prisão sistemática de homens gays na Chechênia foi publicada pelo Novaya Gazeta, um jornal russo de oposição. A Chechênia, que é uma república independente e controlada por muçulmanos, faz parte da Federação Rusa. Seu líder nega as prisões e o estabelecimento de um campo de concentração para gays, mas cai em contradição semelhante à de Mahmoud Ahmadinejad, ex-presidente do Irã, que alegou não existirem gays no Irã (2007), enquanto execuções oficiais eram praticadas em praça pública e documentadas por observadores.


Ramzan Kadyrov, líder da república chechena


Falando ao New York Times, o líder checheno Ramzan Kadyrov negou que existam pessoas gays na região. "Você não pode prender ou reprimir pessoas que simplesmente não existem em nossa república", disse ele. "Se tais pessoas existissem na Chechênia, a lei não teria que se preocupar com elas porque seus próprios parentes as enviariam para um lugar de onde nunca mais poderiam retornar".

Com isso, Kadyrov não apenas respondeu cinicamente e revelou sua própria homofobia, coisa inaceitável para um líder nacional, mas também reconheceu que pessoas gays estariam em constante perigo de morte naquela república e sem qualquer proteção do Estado contra seus possíveis agressores. A fala de Kadyrov carrega o tom de quem se orgulha de práticas de extermínio, inclusive aquele que possa ocorrer dentro da própria casa/família do indivíduo - prática recorrente entre muçulmanos radicais em países que não reprimem esse tipo de violência.

Na verdade, as prisões de homens gays entre 16 e 50 anos começaram imediatamente depois que um grupo de defesa dos direitos gays, o GayRussia.ru, solicitou autorização para celebrar uma Parada do Orgulho LGBT. A solicitação foi negada e sucedida por essa perseguição implacável contra os cidadãos gays da Chechênia.

A presidente do GLAAD (Gay and Lesbian Alliance Against Defamation), Sarah Kate Ellis, solicitou que a Embaixadora americana das Nações Unidas, Nikki Haley, condene os ataques na Chechênia e exija ação para detê-los.



Sarah Kate Ellis - CEO do GLAAD - Foto pelo Dreamforce Vídeo


Se você sabe escrever em inglês, junte-se a esse clamor contatando a Embaixadora Haley diretamente por aqui: https://usun.state.gov/contact


Igor Yassin, ativista russo. Foto pelo Queer Russia


Uma petição da Change.org criada pelo ativista russo Igor Yasin demanda que o Promotor Geral da Rússia investigue os ataques imediatamente. Até há pouco, mais de 31.000 assinaturas já haviam sido coletadas. Assine essa petição também: https://www.change.org/p/russia-prosecutor-general-investigate-mass-murder-and-torture-of-lgbt-people-in-chechnya

Outra petição, só que da Anistia Internacional, já coletou mais de 65.000 assinaturas. Assine essa também: https://www.amnesty.org.uk/actions/stop-abducting-and-killing-gay-men-chechnya

O cantor Elton John, através de seu perfil no Twitter, endossou a petição da Anistia Internacional e pediu que seus fãs assinem o documento.



Você também pode enviar um e-mail para a embaixada russa (em inglês) usando esse formulário de contato: http://www.russianembassy.net/

Para escrever em PORTUGUÊS diretamente para a representação russa (embaixada e consulados) aqui do Brasil, envie sua mensagem para os seguintes e-mails:

Embaixada da Rússia em Brasíla:
embaixada.russia@gmail.com
embassy.brasil@mid.ru

Consulado Geral da Rússia no Rio de Janeiro:
consulado.russia@radnet.com.br

Consulado Geral da Rússia em São Paulo:
consrus_sp@mail.ru


Não deixe essa atrocidade ficar sem resposta. Compartilhe esse post nas suas redes sociais e faça essas informações chegarem ao maior número possível de pessoas.

"100 presos, 3 mortos" enquanto autoridade chechenas promovem aterrorizante expurgo gay

A detenção em massa de homens gays está acontecendo na chechena, de acordo com denúncias.


COM INFORMAÇÕES DE WILL STROUDE

REVISTA ATTITUDE - APRIL 2, 2017
http://attitude.co.uk/100-arrested-3-dead-as-chechen-authorities-launch-terrifying-antigay-purge/

TRADUZIDO POR SERGIO VIULA



O líder Checheno apoiado pela Rússia, Ramzan Kadyrov.


Homens gays estão sendo presos e mortos num terrível expurgo anti-gay na Chechênia, de acordo com denúncias.

O jornal de oposição russa Novaya Gazeta diz que mais de 100 homens, com idades entre 16 e 50 anos, foram presos por autoridades locais no caucasiano russo nas últimas semanas.

Fonte: https://en.crimerussia.com/gromkie-dela/sweeping-purge-against-gays-in-chechnya-people-killed/

Sabe-se que três homens foram mortos, apesar dos jornais estimarem que o número real seja bem maior.

A repressão parece ter começado depois que um grupo russo de defesa dos direitos gays solicitou permissão para realizar paradas gays na região norte caucasiana, da qual a Chechenia é uma parte.




Autoridades são acusadas de estarem usando as mídias sociais para localizar e caçar as vítimas, que provavelmente não são assumidas numa região onde homossexuais são confrontados com perseguição e violência são amplamente difundidos.

Homens já presos podem incluir figuras religiosas importantes como duas populares personalidades da TV chechena.

O status legal da homossexualidade na região predominantemente muçulmana da Chechênia é indefinida, mas as autoridades tem fingido não ver a violência e os assassinatos contra gays, enquanto o líder checheno Ramzan Kadyrov, apoiado pela Rússia de Putin, disse anteriormente que aprova o assassinato em nome da honra.


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O G1 também publicou notícia sobre essa perseguição anti-gay na Chechênia.
O GLOBO: http://g1.globo.com/mundo/noticia/chechenia-detem-100-gays-e-mata-tres-deles-diz-jornal-russo.ghtml

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