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Igreja Batista Ordena Homem Assumidamente Gay

História: Igreja Batista Ordena Homem Assumidamente Gay
 
Esse post vem da Coordenadora de Programa de Fé e Religião do Human Rights Campaign Joanna Blotner

 


Notícias históricas em Kentucky esse mês: Maurice "Bojangles" Blanchard será ordenado em 27 de maio de 2012. Geralmente, não blogamos sobre ordenações por aqui, mas esta não é uma ocasião de ordenação típica. Bojangles foi chamado para o ministério pela Igreja Batista Highland de Louisvillee será ordenado como homem gay, assumido e casado - uma evolução emocionante, por assim dizer, para Batistas e pessoas de fé em todo lugar.


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Pastor defende adolescente homossexual e é demitido da igreja



Pastor denuncia homofobia contra adolescente em igreja na BA


Do site Terra - 10 de janeiro de 2012 



Uma denúncia de homofobia contra um adolescente de 16 anos, supostamente praticada por membros do conselho administrativo e frequentadores da Igreja Batista da Graça, em Vitória da Conquista, a 509 km de Salvador, virou caso de polícia, com abertura de inquérito e desdobramentos na Justiça. A queixa foi prestada à delegada Karla Rodrigues de Souza, no Distrito Integrado de Segurança Pública (Disep), no final da tarde desta terça-feira, pelo pai do adolescente, Carlos André da Silva, 44 anos, acompanhado pelo denunciante, o próprio pastor da congregação, Sérgio Emílio Meira Santos.

De acordo com Santos, que há 18 meses ministra cultos na igreja, o rapaz passou a ser constrangido pela direção e alguns membros em função de sua orientação sexual. A iniciativa, ainda segundo ele, teria gerado desconforto entre os membros do conselho, que decidiram pelo seu afastamento da condição de pastor. Santos declarou que foi informado da sua demissão por meio de uma carta, encaminhada pelo conselho, alegando que ele não estaria cumpria a contento suas atribuições de pastor, ausentando-se de cultos e das visitas domiciliares.

O advogado Raimundo Alves da Cunha falou em nome da igreja e contestou as denúncias. "Nada do que ele fala é verdadeiro. Quem conhece o conselho sabe que ele sempre pregou apoio aos homossexuais, sem distinção a ninguém. Isso é um álibi que ele usa em sua defesa, mas as provas que temos mostrarão o contrário. Procurem levantar os nomes dos membros do conselho e saberão quem está com a verdade. Os fatos estão comprovados e descritos na petição. A Justiça é quem irá decidir", sustentou.

"Essas alegações foram apenas uma nuvem de fumaça para encobrir os reais motivos da minha demissão. O motivo foi uma reunião na casa de um dos membros do conselho, onde foi declinado o nome do rapaz, falando sobre a sua orientação sexual e que eu o havia apoiado, permitindo que o mesmo ensaiasse no grupo musical da igreja. De forma alguma a palavra de Deus nos orienta a ficar na porta da igreja questionando as pessoas sobre a orientação sexual delas", disse, justificando sua atitude. "Toda nossa formação é orientada para que possamos incluir as pessoas. O próprio nome graça tem 25 significados e um deles é acolhimento", argumentou Santos, que continua no mesmo cargo, aguardando decisão judicial sobre o processo movido contra ele pelo conselho. "O silêncio é que gera a intolerância", arrematou.

O jovem, que frequenta a congregação há um ano e meio no bairro Alto Maron, confirma as denúncias. "Sempre houve afastamento, exclusão por parte de alguns membros devido à minha orientação, e isso num local que deveria dar apoio às pessoas", desabafou. O pai, a mãe, irmãos e outros seis membros da família frequentam a mesma igreja. Ao comparecer à delegacia para prestar queixa, o pai disse ter tido a convicção de que o filho, de fato, havia sofrido discriminação por conta de sua homossexualidade. "Quero continuar frequentando a igreja, quero que meu filho seja ganho para Cristo, seja ganho para o Senhor. Não quero que ele seja um jogado aí na rua, desprezado pelo fato de ser um homossexual", afirmou.

A coordenação do Grupo Safo, entidade que defende os direitos do público LGBT, também prestou queixa na delegacia. "Não como homofobia, porque não é crime, mas por discriminação por orientação sexual. Vamos ingressar com processo e também acionar o Conselho Tutelar e os organismos de direitos humanos", anunciou a coordenadora do grupo, Rosilene Santana.



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Convenção Batista do Sul dos EUA opõe-se à suspensão da norma "Não Pergunte, Não Diga"

Pastor Richard Land


Cala a boca, Batista!


🗓 17 de junho de 2010
📍 Orlando, Flórida

Durante o encontro anual da Convenção Batista do Sul, o chefe de Política Pública da denominação, pastor Richard Land, resolveu destilar mais um pouco de preconceito e desinformação. Em um discurso inflamado, Land disse que as Forças Armadas dos EUA seriam destruídas se a política do "Don’t Ask, Don’t Tell" (Não Pergunte, Não Diga) fosse suspensa, permitindo que gays servissem assumidamente no exército.

Segundo ele, haveria uma debandada em massa, discórdia entre os militares e um verdadeiro colapso nas tropas. Como se a simples existência de pessoas LGBT+ assumidas fosse o fim da disciplina militar. Só faltou dizer que os tanques de guerra se transformariam em carros alegóricos.

Ah, e claro, como bom guardião da moral alheia, o mesmo pastor também reafirmou que a denominação está contra qualquer tentativa de legalização do casamento entre pessoas do mesmo sexo na Califórnia. Porque, afinal, nada mais ameaça a civilização do que dois homens se amando com aliança no dedo.


COMENTÁRIO DESTE BLOGUEIRO

Lembro com carinho da frase ácida do Jô Soares: "Cala a boca, Batista!" — e ela nunca foi tão adequada quanto agora. O problema é que, infelizmente, não há nada de engraçado nesse ódio disfarçado de fé.

É surreal pensar que, em pleno século 21, líderes religiosos ainda consigam convencer parte da população de que um soldado gay é uma ameaça à segurança nacional. Sendo que esse mesmo soldado já está lá, servindo, arriscando a vida, e muitas vezes é conhecido e respeitado por seus colegas de farda.

A verdade é que a igreja ama a hipocrisia. Ela vive do fingimento. Como levar a sério um pastor que chora no púlpito enquanto, nos bastidores, lucra com o medo e a culpa dos fiéis? Lágrimas de crocodilo que amolecem bolsos, não corações.

Quando saí da igreja batista, deixei para trás mais do que uma teologia. Deixei um sistema doutrinário doente, herdeiro direto da mentalidade racista e escravocrata da Convenção Batista do Sul dos EUA — que só reconheceu sua cumplicidade com o racismo em 1995, com séculos de atraso e depois de muita pressão.

Agora, eles repetem a história: trocam os negros pelos gays como alvo de sua cruzada "santa". Será que essa gente não aprende nada com a História, nem mesmo com a própria?

A sociedade e os governos não podem mais dar ouvidos a esses pregadores extremistas, fundamentalistas, irracionais e preconceituosos. O que precisa ser ouvido — e aplicado — é o que diz a Declaração Universal dos Direitos Humanos.
Simples assim.


Só pra não perder o hábito:

CALA A BOCA, BATISTA!








Diz a crente: “Minha igreja pode curar gays?”

Responde o casal homossexual: “E quanto à ignorância?”




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