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Erika Hilton: Trajetória, Conquistas e Visibilidade Trans na Política Brasileira

Erika Hilton 

Erika Hilton: Trajetória, Conquistas e Visibilidade Trans na Política Brasileira

Erika Hilton é um dos maiores nomes da política brasileira atual. Sua trajetória, marcada por desafios e conquistas, simboliza a luta pela visibilidade e pelos direitos da população trans no Brasil. Desde sua infância até sua ascensão ao Congresso Nacional, Erika se tornou um ícone de resistência e representatividade.

Infância e primeiros desafios

Erika Santos Silva, conhecida como Erika Hilton, nasceu em 9 de dezembro de 1992, em Franco da Rocha, São Paulo. Criada em uma família evangélica conservadora, enfrentou violência e rejeição devido à sua identidade de gênero. Aos 15 anos, foi expulsa de casa e viveu em situação de rua, recorrendo ao trabalho sexual para sobreviver.

Após anos de dificuldades, Erika conseguiu retomar os estudos e ingressou na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), onde estudou pedagogia e gerontologia. Sua trajetória acadêmica, apesar de não concluída, foi um marco na sua militância pelos direitos da população LGBTQIA+.

Ativismo e entrada na política

Em 2015, Erika ganhou notoriedade ao lançar uma petição online exigindo o direito de pessoas trans utilizarem seus nomes sociais. A iniciativa teve grande repercussão e gerou mudanças na legislação local.

Seu ativismo chamou a atenção do Partido Socialismo e Liberdade (PSOL), que a convidou para ingressar na política. Em 2016, ela se candidatou a vereadora em Itu, mas não foi eleita. No entanto, em 2018, fez parte da Bancada Ativista, um mandato coletivo na Assembleia Legislativa de São Paulo.

Primeira vereadora trans de São Paulo

Nas eleições de 2020, Erika Hilton fez história ao se tornar a primeira mulher trans eleita vereadora de São Paulo e a mais votada do país naquele pleito, com 50.508 votos. Durante seu mandato, atuou em comissões importantes e apresentou projetos voltados para os direitos humanos, segurança alimentar e combate à desigualdade.

Deputada Federal e visibilidade trans no Congresso

Em 2022, Erika foi eleita deputada federal por São Paulo, com 256.903 votos. No Congresso Nacional, tornou-se vice-presidente da Comissão de Direitos Humanos, Minorias e Igualdade Racial e lançou a Frente Parlamentar em Defesa da Cidadania e dos Direitos da Comunidade LGBTI+, reunindo apoio de mais de 200 parlamentares.

Para além da política: Erika Hilton e a moda

Além de sua atuação política, Erika também entrou no mundo da moda. Em 2023, passou a integrar a agência Joy Model Management, buscando ampliar a representatividade trans na indústria fashion. Para ela, a moda é uma forma de expressão política e de reafirmação da sua identidade.

Vida pessoal: amor e resistência

A vida amorosa de Erika Hilton também reflete sua luta por visibilidade e afeto dentro da comunidade trans. Atualmente, ela namora Daniel Zezza, fotógrafo e videomaker transgênero. O casal compartilha momentos de carinho nas redes sociais, mostrando que a representatividade vai além da política e precisa estar presente em todas as esferas da vida.

Antes de Daniel, Erika teve um relacionamento com Gabriel Lodi, ator e dublador transgênero, com quem viveu uma relação de apoio e superação.

Erika Hilton: um símbolo de resistência

A trajetória de Erika Hilton é um testemunho da força e da resiliência da população trans no Brasil. Sua presença na política, na moda e na mídia contribui para a construção de um país mais inclusivo e igualitário.

Quer continuar acompanhando a luta por direitos LGBTQIA+ no Brasil? Fique ligado no Fora do Armário e compartilhe essa história inspiradora!

Quem boicota a campanha de Jean Wyllys: Relato de Bruno Bimbi

https://especiais.gazetadopovo.com.br/eleicoes/2018/candidatos/rj/deputado-federal/jean-wyllys-5005/


Bruno Bimbi
23/09/18 - via FB.
https://www.facebook.com/bruno.bimbi

Vocês acham que o maior boicote contra a campanha de Jean Wyllys vem dos seguidores de Bolsonaro ou dos pastores fundamentalistas? Não, o principal boicote, infelizmente, vem do PSOL. 

Vem, por exemplo, da galera do “fora todos”, que ainda diz que não foi golpe e que a prisão de Lula é justa, e que acusa o Jean de “petista” por ter se posicionado claramente em defesa da presidenta Dilma e ter denunciado a prisão arbitrária de Lula. 

Vem da esquerda antissemita, que não perdoa ao Jean sua posição equilibrada e em favor do diálogo com as esquerdas israelense e palestina, e que não perdoa, sobretudo, que ele tenha acolhido no PSOL muita militância da esquerda sionista. 

Vem dos sectários que consideram que o PT - e não Temer ou Bolsonaro - é seu pior inimigo, e querem levar o Chico Alencar a uma derrota absurda, rejeitando o segundo voto dos eleitores de Lindbergh em nome de uma coligação que foi pensada com o único objetivo de boicotar a unidade eleitoral da esquerda, numa eleição para o Senado onde podemos terminar elegendo o filho do fascista. 

Vem dos oportunistas sem história e sem ideias (mas com muita grana) que acham que, desconstruindo o Jean com calúnias e fake news, podem conquistar parte dos seus eleitores na comunidade LGBT. 

Vem do candidato que, no segundo turno da eleição para a prefeitura, proibiu que Jean aparecesse no programa de TV, para não perder “o voto evangélico”, e que agora faz de tudo para prejudicar a campanha dele. Hoje, Jean foi recebido com aplausos e centenas de declarações de voto num encontro lotadíssimo do povo de santo, num terreiro da zona oeste da capital, lá onde a esquerda sempre teve tanta dificuldade para chegar. Depois, fez um comício domiciliar, também lotado, em Bangu, onde foi puro amor e reconhecimento. Mais tarde, foi hostilizado, depois de discursar, por um grupelho de sectários, numa plenária da campanha de Boulos. 

O divórcio entre a burocracia e a rua é gritante. Na rua, as pessoas pedem para tirar foto com ele; no partido, ele é tratado como inimigo. Por isso, desesperados, agora até orientam a militância nas banquinhas para pedir aos eleitores que não votem nele, usando todo tipo de argumentos difamatórios. E querem até tirar o Jean do horário eleitoral. 

Diante disso tudo, o Jean precisa não apenas dos votos, mas também de ajuda para enfrentar o boicote. Precisa mesmo de muita ajuda, nessas últimas duas semanas, de todos os que acreditam que o mandato dele é fundamental para enfrentar o fascismo e o fundamentalismo, defender os direitos humanos e as liberdades individuais e ajudar a construir uma esquerda do século XXI, que não abra mão das pautas que poucos têm coragem para defender, como os direitos LGBT, a legalização do aborto e das drogas, os direitos dos povos indígenas, a luta contra o racismo religioso que oprime o povo de terreiro, o reconhecimento dos direitos das prostitutas, a educação sexual inclusiva, a defesa do meio ambiente, etc. 

Se você acredita que é preciso um mandato que defenda tudo isso e que dê voz à comunidade LGBT no Congresso Nacional, não acredite naqueles que dizem que “Jean já está eleito” para convencer os eleitores de não votar nele. Há muita gente trabalhando para impedir que ele seja reeleito, inclusive (talvez, sobretudo) no próprio PSOL. Fale com seus amigos e familiares antes das eleições. Façamos uma corrente contra o ódio, o sectarismo e a homofobia. Precisamos responder a todos esses canalhas nas urnas, com muitos, muitos votos. O número do Jean é 5005.


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Dica do Blog Fora do Armário:
Leia os livros de Bruno Bimbi.

Casamento Igualitário no Amazon
https://www.amazon.com.br/Casamento-Igualit%C3%A1rio-Bruno-Bimbi/dp/8576173042

O Fim do Armário no Amazon
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JEAN WYLLYS explica a demagogia de MARINA SILVA com a união civil


Por Jean Wyllys


Disse Marina Silva: "A união civil entre pessoas do mesmo sexo já está assegurada na Justiça por uma decisão do Supremo. Tem muita gente que faz a confusão entre união estável e união civil. A união civil assegura todos os direitos para os casais que têm a união no mesmo sexo. O casamento é estabelecido entre pessoas de sexo diferente. É isso que está assegurado na Constituição, na legislação brasileira, mas os direitos são iguais".

Ela tem razão em uma coisa: tem muita gente que faz a confusão entre união estável e união civil. Só faltou ela acrescentar: "Eu sou uma dessas pessoas que confunde".

Vamos ser claros: 

1) de acordo com a Constituição Federal, o casamento é civil

2) não existe nenhum país do mundo em que o movimento LGBT reivindique uma lei para que os casais homossexuais possam se casar na Igreja

3) quando falamos em "casamento igualitário" nos referimos ao casamento CIVIL, o mesmo que a Constituição menciona

4) a união estável e o casamento civil entre pessoas do mesmo sexo já são possíveis em qualquer cartório do Brasil, graças a uma decisão do Conselho Nacional da Justiça, provocada por uma ação do PSOL que foi impulsionada por meu mandato

5) o projeto de lei de minha autoria, que apresentei junto com a deputada Érika Kokay, propõe garantir esse direito (o casamento civil) por lei do Congresso, para sempre

6) a "união civil" não existe na legislação brasileira — repito: não existe

7) a expressão "união civil" é usada no mundo inteiro pelos inimigos dos direitos da população LGBT para tentar rebaixar o direito ao casamento, criando uma instituição paralela, exclusiva para homossexuais, como na época das escolas para brancos e escolas para negros

8) ser contra o casamento civil igualitário é ser contra os direitos civis dos casais do mesmo sexo, portanto, é ser contra a igualdade e a favor da discriminação.

Entendeu, ou quer que eu desenhe?


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COMENTÁRIO DESTE BLOGUEIRO

Nas urnas, vamos dar o troco a quem nos ignorou ou perseguiu nos últimos quatro anos.

VOTE:


LUCIANA GENRO (50) para presidente. Todos os brasileiros podem votar nela.

JEAN WYLLYS (5005) para Deputado Federal pelo RJ. Todos os fluminenses podem votar nele.

IVONE PITA (50.005) para Deputada Estadual na ALERJ. Todos os cariocas podem votar nela.

No seu estado e cidade, veja quem está à altura desses candidatos no Rio de Janeiro e vote neles.

Vamos acabar com o circo de horrores desses fundamentalistas e conservadores que infernizam a nossa vida todos os dias, misturando sua esquizofrenia com a política.





LUCIANA GENRO - CANDIDATA À PRESIDÊNCIA PELO PSOL - ESCOVA PASTOR E CANDIDATA-AINDA-PRESIDENTA DE UMA VEZ SÓ

Luciana Genro número 50


Visite o site dela:  https://lucianagenro.com.br/


ADOREI O QUE ELA DISSE! 

E o pastoreco só confirmou que ela estava certa, quando, ao final do debate, destilou seu veneno homofóbico, dizendo que 'casamento é somente homem com mulher'.

Vejam a escovada que ela deu nele e em Dilma lá pelo meio do debate. 


TODO APOIO À IVONE PITA (RJ) E AO JEAN WYLLYS (FEDERAL)

IVONE PITA PARA DEPUTADA ESTADUAL
NO RIO DE JANEIRO.


JEAN WYLLYS PARA SEGUNDO MANDATO
COMO DEPUTADO FEDERAL


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