Quem boicota a campanha de Jean Wyllys: Relato de Bruno Bimbi
https://especiais.gazetadopovo.com.br/eleicoes/2018/candidatos/rj/deputado-federal/jean-wyllys-5005/
Bruno Bimbi
23/09/18 - via FB.
https://www.facebook.com/bruno.bimbi
Vocês acham que o maior boicote contra a campanha de Jean Wyllys vem dos seguidores de Bolsonaro ou dos pastores fundamentalistas? Não, o principal boicote, infelizmente, vem do PSOL.
Vem, por exemplo, da galera do “fora todos”, que ainda diz que não foi golpe e que a prisão de Lula é justa, e que acusa o Jean de “petista” por ter se posicionado claramente em defesa da presidenta Dilma e ter denunciado a prisão arbitrária de Lula.
Vem da esquerda antissemita, que não perdoa ao Jean sua posição equilibrada e em favor do diálogo com as esquerdas israelense e palestina, e que não perdoa, sobretudo, que ele tenha acolhido no PSOL muita militância da esquerda sionista.
Vem dos sectários que consideram que o PT - e não Temer ou Bolsonaro - é seu pior inimigo, e querem levar o Chico Alencar a uma derrota absurda, rejeitando o segundo voto dos eleitores de Lindbergh em nome de uma coligação que foi pensada com o único objetivo de boicotar a unidade eleitoral da esquerda, numa eleição para o Senado onde podemos terminar elegendo o filho do fascista.
Vem dos oportunistas sem história e sem ideias (mas com muita grana) que acham que, desconstruindo o Jean com calúnias e fake news, podem conquistar parte dos seus eleitores na comunidade LGBT.
Vem do candidato que, no segundo turno da eleição para a prefeitura, proibiu que Jean aparecesse no programa de TV, para não perder “o voto evangélico”, e que agora faz de tudo para prejudicar a campanha dele. Hoje, Jean foi recebido com aplausos e centenas de declarações de voto num encontro lotadíssimo do povo de santo, num terreiro da zona oeste da capital, lá onde a esquerda sempre teve tanta dificuldade para chegar. Depois, fez um comício domiciliar, também lotado, em Bangu, onde foi puro amor e reconhecimento. Mais tarde, foi hostilizado, depois de discursar, por um grupelho de sectários, numa plenária da campanha de Boulos.
O divórcio entre a burocracia e a rua é gritante. Na rua, as pessoas pedem para tirar foto com ele; no partido, ele é tratado como inimigo. Por isso, desesperados, agora até orientam a militância nas banquinhas para pedir aos eleitores que não votem nele, usando todo tipo de argumentos difamatórios. E querem até tirar o Jean do horário eleitoral.
Diante disso tudo, o Jean precisa não apenas dos votos, mas também de ajuda para enfrentar o boicote. Precisa mesmo de muita ajuda, nessas últimas duas semanas, de todos os que acreditam que o mandato dele é fundamental para enfrentar o fascismo e o fundamentalismo, defender os direitos humanos e as liberdades individuais e ajudar a construir uma esquerda do século XXI, que não abra mão das pautas que poucos têm coragem para defender, como os direitos LGBT, a legalização do aborto e das drogas, os direitos dos povos indígenas, a luta contra o racismo religioso que oprime o povo de terreiro, o reconhecimento dos direitos das prostitutas, a educação sexual inclusiva, a defesa do meio ambiente, etc.
Se você acredita que é preciso um mandato que defenda tudo isso e que dê voz à comunidade LGBT no Congresso Nacional, não acredite naqueles que dizem que “Jean já está eleito” para convencer os eleitores de não votar nele. Há muita gente trabalhando para impedir que ele seja reeleito, inclusive (talvez, sobretudo) no próprio PSOL. Fale com seus amigos e familiares antes das eleições. Façamos uma corrente contra o ódio, o sectarismo e a homofobia. Precisamos responder a todos esses canalhas nas urnas, com muitos, muitos votos. O número do Jean é 5005.
Vocês acham que o maior boicote contra a campanha de Jean Wyllys vem dos seguidores de Bolsonaro ou dos pastores fundamentalistas? Não, o principal boicote, infelizmente, vem do PSOL.
Vem, por exemplo, da galera do “fora todos”, que ainda diz que não foi golpe e que a prisão de Lula é justa, e que acusa o Jean de “petista” por ter se posicionado claramente em defesa da presidenta Dilma e ter denunciado a prisão arbitrária de Lula.
Vem da esquerda antissemita, que não perdoa ao Jean sua posição equilibrada e em favor do diálogo com as esquerdas israelense e palestina, e que não perdoa, sobretudo, que ele tenha acolhido no PSOL muita militância da esquerda sionista.
Vem dos sectários que consideram que o PT - e não Temer ou Bolsonaro - é seu pior inimigo, e querem levar o Chico Alencar a uma derrota absurda, rejeitando o segundo voto dos eleitores de Lindbergh em nome de uma coligação que foi pensada com o único objetivo de boicotar a unidade eleitoral da esquerda, numa eleição para o Senado onde podemos terminar elegendo o filho do fascista.
Vem dos oportunistas sem história e sem ideias (mas com muita grana) que acham que, desconstruindo o Jean com calúnias e fake news, podem conquistar parte dos seus eleitores na comunidade LGBT.
Vem do candidato que, no segundo turno da eleição para a prefeitura, proibiu que Jean aparecesse no programa de TV, para não perder “o voto evangélico”, e que agora faz de tudo para prejudicar a campanha dele. Hoje, Jean foi recebido com aplausos e centenas de declarações de voto num encontro lotadíssimo do povo de santo, num terreiro da zona oeste da capital, lá onde a esquerda sempre teve tanta dificuldade para chegar. Depois, fez um comício domiciliar, também lotado, em Bangu, onde foi puro amor e reconhecimento. Mais tarde, foi hostilizado, depois de discursar, por um grupelho de sectários, numa plenária da campanha de Boulos.
O divórcio entre a burocracia e a rua é gritante. Na rua, as pessoas pedem para tirar foto com ele; no partido, ele é tratado como inimigo. Por isso, desesperados, agora até orientam a militância nas banquinhas para pedir aos eleitores que não votem nele, usando todo tipo de argumentos difamatórios. E querem até tirar o Jean do horário eleitoral.
Diante disso tudo, o Jean precisa não apenas dos votos, mas também de ajuda para enfrentar o boicote. Precisa mesmo de muita ajuda, nessas últimas duas semanas, de todos os que acreditam que o mandato dele é fundamental para enfrentar o fascismo e o fundamentalismo, defender os direitos humanos e as liberdades individuais e ajudar a construir uma esquerda do século XXI, que não abra mão das pautas que poucos têm coragem para defender, como os direitos LGBT, a legalização do aborto e das drogas, os direitos dos povos indígenas, a luta contra o racismo religioso que oprime o povo de terreiro, o reconhecimento dos direitos das prostitutas, a educação sexual inclusiva, a defesa do meio ambiente, etc.
Se você acredita que é preciso um mandato que defenda tudo isso e que dê voz à comunidade LGBT no Congresso Nacional, não acredite naqueles que dizem que “Jean já está eleito” para convencer os eleitores de não votar nele. Há muita gente trabalhando para impedir que ele seja reeleito, inclusive (talvez, sobretudo) no próprio PSOL. Fale com seus amigos e familiares antes das eleições. Façamos uma corrente contra o ódio, o sectarismo e a homofobia. Precisamos responder a todos esses canalhas nas urnas, com muitos, muitos votos. O número do Jean é 5005.
--------------------------------------------------------
Dica do Blog Fora do Armário:
Leia os livros de Bruno Bimbi.
Casamento Igualitário no Amazon
https://www.amazon.com.br/Casamento-Igualit%C3%A1rio-Bruno-Bimbi/dp/8576173042
O Fim do Armário no Amazon
https://www.amazon.com.br/Arm%C3%A1rio-L%C3%A9sbicas-Bissexuais-Trans-S%C3%A9culo/dp/8576174561
Comentários
Postar um comentário
Deixe suas impressões sobre este post aqui. Fique à vontade para dizer o que pensar. Todos os comentários serão lidos, respondidos e publicados, exceto quando estimularem preconceito ou fizerem pouco caso do sofrimento humano.