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E já é 2022 em todo o mundo!

Andre e eu - 31/12/21

 


Por Sergio Viula


Um novo ano começa, mas dessa vez, ele traz um quê de esperança e de ansiedade ao mesmo tempo. Em outubro, teremos a chance de acabar com esse ciclo de fascismo fundamentalista miliciano institucionalizado durante a administração do #EleNão. 

Pena que ainda tenhamos que amargar mais um ano sob o comando dessa besta apocalíptica. Mas, agora falta menos do que antes. A meta é definir o resultado das eleições presidenciais já no primeiro turno. E para que isso aconteça, sem dar a esse genocida e seus congêneres, alguma chance de rebote, não divida seu voto. Aperte 13 na urna e confirme. Depois, é cobrar as pautas que tanto Lula como o PT juram defender. Tem que entrar para recuperar o país e transformar essa desgraça na qual fomos lançados por mais de 50 milhões de descabeçados em 2018.

Mas, falando sobre nossa virada de ano, podemos dizer que foi tudo paz e amor. Ficamos em casa mesmo - só nós dois, meus pais, meu filho e um amigo dele, que já convive com a gente desde bem garotinho. Ele e a família dele são pessoas muito amigas.





Minha filha e o marido passaram a noite com um casal de amigos em Portugal, onde moram. Enquanto isso, minha neta ficou com os avós paternos. Foi a primeira vez que os pais passaram algumas horas longe dela desde o nascimento. Achei o máximo! Ela teve seu primeiro ano novo toda descoladinha, mas cercada de amor por todos os lados. E pelo visto, ela super curtiu a paparicação e os mimos na casa dos avós, com os tios, tias, primos e primas, porque não chorou com saudade dos pais ou coisa assim. 

Clara na casa dos avós paternos para o réveillon.


Sobre nossa família, é maravilhoso ver que todos atravessaram essa pandemia sem baixas, tanto lá como cá. Aliás, todos os familiares que se reuniram na casa dos avós paternos fizeram teste para Covid antes da reunião familiar. E todos os testes deram negativo. Segurança é fundamental e o pessoal lá tem sido muito cuidadoso.

Infelizmente, outras famílias não podem dizer o mesmo. Muita gente perdeu parentes queridos. Fico muito tocado quando penso em Paulo Gustavo. Meu coração chega a doer de tristeza por ele, pelo marido, pelos filhos, pela mãe e pelo pai dele, e por tanta gente que convivia com ele e o amava. Assim como ele, tantas outras pessoas estão passando pela tristeza de ter uma ou mais cadeiras vazias ao redor da mesa sempre que a família se reúne. Essa dor poderia ter sido evitada em grande medida se o governo desse genocida tivesse agido com rapidez e sem mensagens contraditórias e baseadas em ideias negacionistas e antivacinas. Foram 619 mil mortos até o dia de hoje, e a vacina reduziu o número de mortos de 79,298 mortos só no mês de março de 2020 para menos de 19 mil em dezembro de 2021. A vacina funciona. Todavia, é preciso seguir os protocolos de segurança, especialmente em face da nova variante (ômicron).


Bem assim, tá meu bem? 😆😆😆


Mas parece que o pessoal repete esse mantra dos protocolos de segurança sem praticar o que diz. Basta ver que o réveillon em Copacabana reuniu uma multidão sem máscaras, enquanto as pessoas que se reuniram em Tóquio estavam todas devidamente "mascaradas". Já sabemos o que esperar disso por aqui.

Esse não foi o único problema com o réveillon do Rio. Houve arrastão e até esfaqueamentos na orla (https://g1.globo.com/rj/rio-de-janeiro/noticia/2022/01/01/homem-e-esfaqueado-em-arrastao-durante-queima-de-fogos-em-copacabana.ghtml).  E, apesar disso, as pessoas ainda querem se autoiludir com a ideia de que o Rio é um excelente destino turístico. Na realidade, uma simples caminhada pelas ruas do Rio pode ser o atalho mais curto para o necrotério, sem qualquer exagero. Isso para não falar na sujeira, na quantidade de gente abandonada pelas calçadas, praças e até nas portas de lojas. A cidade está um lixo sob todos os pontos de vista. 

Mas, o que é uma gilete escondida num brownie, não é mesmo? O brownie continua delicioso. Essa é exatamente a realidade do Rio - uma cidade que parece ser uma delícia, mas só até a primeira mordida. Não recomendo isso aqui para ninguém. E não vejo o menor sinal de melhora no horizonte pelos próximos 10 anos - isso para ser modesto.

Voltando aos nossos familiares, faz dois anos que não vemos o lado da família que mora em Minas Gerais. Esperamos que esse ano possamos ver essas pessoas amadas. Felizmente, eles não estão nas áreas afetadas pelas inundações. Mais de 120 cidades mineiras foram atingidas por essa catástrofe (https://www.agenciaminas.mg.gov.br/noticia/estado-decreta-situacao-de-emergencia-em-mais-27-municipios-afetados-por-chuvas), assim como diversas outras na Bahia (http://www.bahia.ba.gov.br/2021/12/noticias/governo/governo-do-estado-decreta-situacao-de-emergencia-para-mais-47-municipios-atingidos-pelas-enchentes/), mas o despresidente não deu a mínima para nada disso.

Falando sobre minha maior alegria em 2021, o nome dela é Clara. O nascimento da minha neta iluminou o ano que ficou para trás na noite passada. Esse ano, esperamos por quatro alegrias. São elas: 

1. Rever nossa família em Minas Gerais;

2. Receber a visita de Larissa, Vitor e Clara em outubro.

3. Ver meu filho se colocando no mercado de trabalho com o curso que ele vai terminar no primeiro semestre desse ano. Se tudo correr bem, ele vai trabalhar como técnico em radiologia. Depois que ele conseguir sua primeira oportunidade, tenho certeza que muitas outras portas se abrirão. 

4. Ver Andre conseguir uma nova colocação. Ele está empregado, mas já está querendo fazer uma mudança nessa área faz tempo.

E vocês, o que esperam de 2022? Deixem nos comentários. ^^

Desejo a todos vocês um ano repleto de boas realizações. Cuidem-se bem. 

2021: O pesadelo não acabou, mas já podemos sonhar



2021: O pesadelo não acabou,

mas já podemos sonhar



Por Sergio Viula



Já são praticamente três anos redondos usando máscaras, álcool gel e, finalmente, tomando as duas doses da vacina - tudo isso enquanto contamos os mortos e torcemos para esse pesadelo acabar.

A esperança, no tocante à vacina, se concretizou: Ela teve sua eficácia comprovada na prática. Basta verificar a vertiginosa queda no número de mortes - de 79.298 óbitos em março de 2021 (o pior mês até agora) para 6.894 em novembro de 2021, que foi o mês com menos óbitos desde abril de 2020 até o momento desse post.

Vale ressaltar que a maioria esmagadora das mortes que ainda estão sendo contabilizadas é de pessoas não vacinadas. Em 05 de dezembro, a CNN destacou que 8 em cada 10 mortos por Covid no Brasil não estavam vacinados. Ou seja, se estivessem vacinados, poderíamos ter reduzido o número de mortos para 20% do total.

Negar a eficácia da vacina e recusar-se a tomá-la é o maior atestado de burrice que alguém pode conferir a si mesmo. Na verdade, este pode ser apenas mais um passo para o atestado definitivo - o de óbito.


A fossa onde estamos mergulhados

Em meio a esse turbilhão, perdemos muitos e perdemos muito. Além dos CPFs cancelados, como disse o genocida com a faixa presidencial, tivemos muitos CNPJs cancelados também. Até julho de 2020, 716 mil empresas haviam fechado suas portas no Brasil por causa da pandemia. 

Se tomarmos somente estabelecimentos comercias com vínculo empregatício (somente lojas regulamentadas), os números são alarmantes. Os estados mais impactados foram São Paulo (20,30 mil lojas), Minas Gerais (9,55 mil) e Rio de Janeiro (6,04 mil).

Pessoalmente falando, nunca vi o Rio de Janeiro tão abandonado: lixo, violência, ruas inteiras que parecem ruas fantasmas - uma verdadeira vala a céu aberto - nem shopping center escapa.


Veja abaixo alguns dos casos recentes de assaltos e tiroteios dentro de shopping centers em todas as regiões da cidade. Para assistir a matéria, você precisa ter Globoplay.




Maior shopping do Rio (Barra Shopping)
https://globoplay.globo.com/v/5895707/?s=0s


Shopping na Zona Sul (Rio Sul)
https://globoplay.globo.com/v/4950096/?s=0s


Shopping da Zona Norte (Nova América)
https://globoplay.globo.com/v/6846610/


Shopping na Zona Oeste
https://globoplay.globo.com/v/4529119/?s=0s



Esses não foram os únicos casos. Houve assaltos em outros shopping centers também. Entre eles, o Fashion Mall em São Conrado e o Via Parque na Barra. Todavia, esses são absolutamente suficientes para ilustrar o que digo quando chamo isso aqui de Rio de Nojeira.



Neonazistas do Rio tinham usina nuclear como alvo

E quando você acha que o Rio de Janeiro já chegou no fundo da fossa, eis que surge mais bosta...


Informação publicada por Eduardo Michels e compartilhada na minha timeline no Facebook.



E nós aqui?

Felizmente, aqui em casa, ninguém foi atingido pela Covid. Nosso cuidado foi extremo, principalmente antes das vacinas chegarem até nós.

Meus pais, meu filho, meu marido e eu estamos todos vacinados. Minha filha, que está fora do Brasil, também foi vacinada, junto com o marido dela, e ambos me deram o prazer de ser avô de uma das coisinhas mais lindas que já pisaram nesse planeta - a Clara. Ela iluminou o nosso monótono 2021 no dia 22 de outubro.

Clara completa dois meses de vida hoje, mas ontem fez sua segunda visita mensal ao pediatra. Resultado: Ms Sunshine está 4kg e 630gr, medindo 56 centímetros, e com ótima saúde! Também está cada dia mais lindinha - e beleza nunca é demais. ^^

Outra coisa importante é que tanto Andre como eu conseguimos manter nossos empregos. Eu trabalhei a maior parte do tempo na modalidade do ensino remoto, exceção para esse semestre (já com a vacina), quando tive um grupo presencial. Andre trabalhou presencialmente e com alto nível de risco por contato, mas se cuidou muito bem e não pegou nada até agora. Que continue assim.

Se por um lado conseguimos nos manter livres de Covid esse tempo todo, por outro, pegamos a nova cepa do vírus Influenza A - essa que é chamada de Darwin (H3N2). Quando digo "pegamos", eu me refiro a mim mesmo, meu pai e meu filho. Felizmente, tivemos sintomas leves, apesar de termos passado algumas horas de cama ao longo de dois ou três dias de sintomas mais intensos, mas nada grave. Outras pessoas não tiveram a mesma sorte: Elas foram internadas ou vieram a óbito.

Minha mãe e Andre não pegaram essa gripe até o momento desse post, mas é desalentador pensar que 2021 tenha que computar mais essa desgraça, como se não nos bastasse o governo genocida que suportamos há três anos agora.



Família em BH

Ao longo desse tempo todo, ficamos sem poder ver a família do Andre em Belo Horizonte, inclusive tendo que cancelar uma viagem que faríamos para lá com meus pais. Teria sido um momento muito especial testemunhar o encontro de todos, mas não foi possível.

Com o surgimento da variante Ômicron, infelizmente, não faremos viagem para lá por um tempo ainda.

Aliás, ninguém deveria viajar para festas de natal, réveillon ou carnaval enquanto não for realmente seguro. Portugal e Alemanha já decidiram impor restrições às festas desse final de ano.

Claro que mesmo sabendo que é preciso se isolar o quanto possível, não dá para evitar a tristeza de saber que cada dia que se vai é um dia que não volta, e que as pessoas que amamos não são eternas, assim como nós também não somos. Quando será que estaremos finalmente livres dessa pandemia, Santa Cher?



Ciência e tecnologia

De qualquer modo, as tecnologias de comunicação têm nos valido nesse longo período. Tendo em vista que reuniões marcadas por beijos e abraços estão vetadas, os comunicadores das redes sociais, as transmissões públicas ao vivo, as videoconferências privadas e outras formas de contato têm sido fundamentais. Não é exagero dizer que em tempos de pandemia, no tocante à comunicação, só a Internet salva.

Assim como as ciências da vida estão derrotando o vírus pouco a pouco, as ciências da computação e das telecomunicações estão reduzindo as distâncias entre aqueles que não podem se encontrar presencialmente e garantindo tanto a subsistência de que quem depende de um emprego formal como de quem depende de trabalho informal.



2022 vem aí!

O que esperar de 2022? 

Mais do que qualquer outra coisa, viver para acabar com o pesadelo de termos um genocida no poder, cercado por promotores da morte, e da mentira, e do caos. 

Que esse período de densas trevas seja finalmente estancado pela realização do sonho de termos um governo que trabalhe para promover ações concretas que façam avançar a justiça social, a preservação ambiental, os direitos da pessoa humana e de outros animais, o avanço científico-tecnológico sustentável e uma economia que possa bancar o crescimento do país tanto no nível humano como no nível institucional.

A esperança vencerá a morte e o atraso nas urnas. Argentina e Chile já o fizeram. Nós também o faremos. Talvez ainda tenhamos o mesmo zé povinho atrasado espalhado por esse país falando merda aqui e ali, mas não necessariamente dando as cartas nos grandes centros de poder e nem atrofiando as instituições democráticas desse país.

Viva para fazer parte dessa virada!

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